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Cuidados iniciais com os recem nascidos aula 3

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CUIDADOS INICIAIS COM OS LEITÕES RECÉM-NASCIDOS 
Doutoranda: Juliana Stocco Martins
Docente: Paulo Cesar Pozza
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA 
Adoção de Manejos
1 – manejos não invasivos, ver o histórico de NT da porca, auxiliar a expulsão dos fetos
2 – para fazer a manutenção e auxiliar na redução da temp corporal
3- porta aberta para infeções, (amarração corte e desinfeção)
4- orientar para reduzir o intervalo entre o nascimento e a primeira mamada, estimular o animal a consumir o colostro
5 – fazer o rodizio conforme a ordem de nascimento
2
Atendimento ao parto
Secagem dos leitões
Corte e desinfecção do umbigo
Orientação das primeiras mamadas
Rodízio dos leitões
Fornecimento de colostro
15 a 20ml por leitão  3 a 4 vezes/dia.
Dependentes e perderem o interesse pelo aparelho mamário
Administração rápida e introduzido diretamente no estômago
15 a 20ml por leitão  3 a 4 vezes/dia.
Dependentes e perderem o interesse pelo aparelho mamário
uniformização e transferência de leitões
Processo →Leitões são transferidos entre leitegadas
Uniformizar o tamanho da leitegada ou formá-la com leitões de peso similar ao do nascimento 
Uniformização ou Equalização 
20%
 Protocolo padrão 
Uniformização e transferência dos leitões deve ser realizados das 6-24 horas
Transferência passiva de imunidade celular via colostro
Receber proteção contra os patógenos presentes no meio.
Perdas de mamadas; 
Lacerações e/ou úlceras na pele
Disputas + intensas  
Após a determinação do teto mamário;
 24 horas
Nascimento
18 h
Maior disputa 
Chegam a mamar 3 – 4 tetos ≠ 
24 h
36 h
Maioria dos leitões definem seu teto e vão se alimentar dele ate o final da lactação
06 h
Após a uniformização → Disputas por tetos entre os leitões; 
Uniformização de leitões pequenos
Recomendação:
Linhas de tetos com melhor disposição;
Tetos finos;
Fêmeas de 2º parto.
Uniformização em primíparas
RECOMENDAÇÃO: Formar leitegadas com leitões de menor peso ao nascimento (1,0-1,4kg), minimizando, assim, as perdas corporais
Mães de leite
Apenas há a troca de alguns leitões entre matrizes;
Adoção de recém-nascidos (de caráter preventivo, adota os leitões excedentes do grupo de parição).
Adoção de refugos (que adota os leitões que estão falhando no seu desenvolvimento).
A matriz deve adotar uma nova leitegada
Realocar leitões de ↓ desenvolvimento
Disgalactia e ou agalactia;
 Problemas de saúde da matriz ou morte.
Permitir o desenvolvimento adequado dos leitões excedentes. 
O manejo de mães-de-leite precisa ser clar amente
diferenciado do manejo de uniformização
das leitegadas, onde apenas há a troca de alguns
leitões entre matrizes. Para ser considerada mãe-de
-leite, a matriz deve adotar uma nova leitegada. Para
efeito de manejo, existem duas situações passíveis
de uso dessa ferramenta: a adoção de recém-nascidos
(de caráter preventivo, adota os leitões excedentes
do grupo de parição) e a adoção de refugos
(que adota os leitões que estão falhando no seu
desenvolvimento).
8
Fornecimento de calor
Corte do ultimo terço da cauda;
Ideal que seja realizado no primeiro dia de vida com aparelho que permita cortar e cauterizar ao mesmo tempo;
Cauterização previne hemorragias e promove cicatrização mais rápida do tecido ;
Corte da cauda (caudectomia)
Até os 3 dias de vida 
Prevencção contra canibalismo
Não há enervação ainda no local, não sentindo dor
11
Corte da cauda (caudectomia)
Procedimentos:
1 CORTE 
2 CAUTERIZAÇÃO 
3 DESINFECÇÃO
Cuidados:
Não realizar muito próximo a base (maior risco de infecção e demora na cicatrização;
 Quanto maior o diâmetro da cauda no local da incisão, maior o risco de infecções e mais demorada a cicatrização. 
A caudectomia pode ser a porta de entrada para bactérias que poderão produzir abscessos na coluna vertebral, artrites e septicemias
Corte da cauda (caudectomia)
Cauterizador, alicate 
hoje em dia já se encontra cortadores que cauterizam logo após o corte para evitar hemorragia 
Azul  cauterizador
Com resistência elétrica
Cauterzador a gás
13
QUANDO UTILIZAR ALICATE DEVE SER DESINFETATO, podendo ser o mesmo utilizado para corte dos dentes, corta-se o último terço de uma só vez, aplicando uma solução de iodo para desinfetar o local, outra medida é o uso de um pequeno soldador elétrico
14
Corte da cauda (caudectomia)
O corte do último terço da cauda do porco é uma medida preventiva contra o canibalismo
Atualmente, utilizada o aparelho possui em uma das laminas um sistema de resistência que possibilita realizar-se, ao mesmo tempo, o corte e a cauterização da ferida. Dessa forma, não se observa a ocorrência de hemorragias, assim como na medida anterior.
15
QUAL É O MOTIVO DE REALIZAR A caudectomia? 
Canibalismo
O corte do último terço da cauda do porco é uma medida preventiva contra o canibalismo. O canibalismo é frequente mesmo em criações com boa orientação técnica e consiste no hábito dos suínos morderem a cauda uns dos outros.
16
Em alguns países por exemplo da UE, onde o corte de caudas é estritamente proibido, teve que apresentar um plano de ação 
Levar em consideração a individualidade por granja da presença, ou não desse problema de canibalismos e cada granja tem que ser analisada individualmente, e provavelmente, o que funciona em uma não tem que funcionar em outra;
A diversidade de fatores desencandeantes de um surto de mordeduras.
Então com isso, foi desenvolvido um plano de ação para evitar mordidas e reduzir a necessidade da prática de corte de caudas.
Facilitar ao produtor e ao técnico o caminho a seguir na tomada de decisão para deixar de cortar caudas.
O ponto chave para reduzir as mordeduras é tentar controlar os fatores desencandeantes desse comportamento e, para isso, deve ser feita uma análise dos riscos em cada granja para poder fazer o plano de ação que controle e previna os riscos de ocorrência.
Fatores de risco:
Densidade. Uma menor densidade irá ser positiva no momento de prevenir as mordeduras, mas ao mesmo tempo é uma das medidas com maior impacto econômico.
Uso de material de distração. A falta ou uso de material inadequado de distração é um dos riscos. É importante tanto a quantidade, como a disposição, como a renovação. Além disso, este material deve poder ser explorável, mastigável, manipulável e comestível. O ideal é dispôr de material novo, que apenas seja utilizado para esse fim. É necessário quantificar o uso coreto do material.
Condições ambientais. Tanto a nivel de conforto térmico como de concentração de gases, alguns irritantes, que podem afetar o comportamento dos animais. Uma correta adequação da temperatura e ventilação homogênea facilita a prevenção das mordeduras.
Saúde Animal. A presença de problemas infecciosos pode aumentar o risco de mordeduras, seja porque os animais doentes e febris têm menos capacidade de resposta evasiva ou porque o incômodo sanitário traduz-se em agressividade.
Alimentação. A competitividade pelo alimento, a forma de apresentação e a composição, são chaves para reduzir o stress dos animais e prevenir mordeduras. Acesso à água, bebedouro e comedouros são importantes para reduzir o stress e, com isso, as mordeduras.
Fator individual. Atualmente trabalha-se com diferentes raças que podem ser mais ou menos dóceis ou mais ou menos agressivas, pelo que o "comportamento" de alguns animais pode ser um fator de risco.
Castração. A produção de machos inteiros é também um risco em comparação com os castrados, por terem um comportamento mais ativo.
Condições de manejo. O tamanho do grupo (muito pequeno ou muito grande) é um fator de risco, assim como o manejo inadequado com misturas de animais que modificam um dado ambiente social.
17
Corte ou desgaste dos dentes
• O leitão nasce com oito dentes: 
4 caninos 
4 incisivos. 
Dentes são pontiagudos o suficiente para promover lesões no aparelho mamário da fêmea e nos demais leitões, durante brigas ou na estimulação do aparelhomamário. 
• Entre o primeiro e terceiro dia.
Os leitões nascem com oito dentes, quatro caninos e quatro pré-molares que ao nascer são relativamente pontiagudos e sua tendência normal é crescer para fora da cavidade bucal com isso há a necessidade destes dentes serem cortados rente a gengiva com auxílio de alicate desinfetado, para evitar ferimentos nas tetas da porca e nos companheiros de leitegada. 
18
Corte ou desgaste dos dentes
Auxilia a apreensão do teto durante as mamadas. 
Lesões no úbere da matriz 
Lesões nos leitões  Disputas pelo acesso aos tetos para mamar
cuja função é auxiliar a apreensão do teto durante as mamadas. 
uma redução nas lesões no úbere da matriz e nos outros leitões em função das disputas pelo acesso aos tetos para mamar. No entanto, esta prática é questionada pelo desconforto causado aos leitões e pelo risco potencial de infecções devido à abertura da cavidade pulpar dos dentes (AVMA, 2013). 
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Esse manejo NUNCA deve ser realizado antes da primeira mamada, evitando-se assim a interferência na ingestão de colostro;
Corte ou desgaste do dente, tomar cuidado para não lesar a língua, a gengiva e os lábios.
Corte ou desgaste dos dentes
Independente da técnica utilizada no manejo, corte dos dentes com o alicate ou o seu desgaste com lixas ou outros instrumentos, a ocorrência de lesões varia desde a abertura e exposição da cavidade pulpar, às hemorragias, infiltrações, abscessos, formação de osteodentina, até a fratura do dente. A maioria destes danos é mais comum e mais precoce quando se faz o uso do alicate no manejo 
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Realizado por pessoas treinadas 
Cuidado para não deixar pontas 
Corte ou desgaste dos dentes
21
corte
Corte com auxilio de um alicate
22
Desgaste
Desgastador com o auxilio de microesmeril
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Alicate
Desgastador
24
Alicate,  Fratura do dente
Degastador  Desgaste da porção inicial do dente.
+ sensível e inervada
Normalmente, o procedimento é realizado de duas maneiras: com uso de alicate, ocasionando a fratura do dente, ou com o microesmeril, realizando o desgaste da porção inicial do dente. Ambos os métodos expõem a dentina, porção mais sensível e inervada do dente. Dependendo da proximidade com a gengiva, podem expor até a polpa dentária, o que torna este procedimento doloroso e de risco, sujeitando o leitão a infecções bucais (AVMA, 2014) como as pulpites e os abscessos periapicais, além de cortes na língua e nas gengivas (SARUBBI, 2014). Não é raro que esses abscesso, pela corrente sanguínea, causem infecções intra-articulares, conhecidas como artrites.
25
Corte ou desgaste dos dentes
Corte ou desgaste dos dentes
28
Desgaste mal realizado expondo a canal dentário ou causando ferimentos na boca provoca dor e reduz as mamadas, prejudicando o desempenho e sobrevivência; 
• O dente mal desgastado pode ser porta de entrada para infecções e formação de abscessos locais ou sistêmicos, promovendo surtos de artrite.
Corte ou desgaste dos dentes
Normalmente, o procedimento é realizado de duas maneiras: com uso de alicate, ocasionando a fratura do dente, ou com o microesmeril, realizando o desgaste da porção inicial do dente. Ambos os métodos expõem a dentina, porção mais sensível e inervada do dente. Dependendo da proximidade com a gengiva, podem expor até a polpa dentária, o que torna este procedimento doloroso e de risco, sujeitando o leitão a infecções bucais (AVMA, 2014) como as pulpites e os abscessos periapicais, além de cortes na língua e nas gengivas (SARUBBI, 2014). Não é raro que esses abscesso, pela corrente sanguínea, causem infecções intra-articulares, conhecidas como artrites.
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Corte ou desgaste dos dentes
Na UE é permitido corte dos caninos em leitões de até 7 dias de vida, desde que haja evidência de lesões nas tetas da fêmea reprodutora para justificar a prática. Não deve ser executado como rotina.
Corte da cauda (caudectomia)
Na UE é permitido o corte parcial da cauda para animais de até 7 dias de vida, desde que haja evidências de canibalismo; somente se as medidas de manejo não forem suficientes para controlar o problema. Não se deve, portanto, ser praticado como rotina.
RESTRIÇÕES
Rastreabilidade 
Controle nas granjas
Animais de reprodução
Marcações - identificações
ORELHA
Mossagem
Brincos
Tatuagem
Microchips
Para garantir a rastreabilidade e permitir um apropriado controle nas granjas, os suínos, em especial aqueles destinados à reprodução, necessitam ser identificados individualmente (MADEC et al., 2001). 
A identificação comumente é feita nas orelhas por meio da mossagem e perfuração, da colocação de brincos e da tatuagem. No corpo do suíno a tatuagem e a implantação de microchips são os procedimentos adotados de identificação. 
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Marcações - identificações
MICROCHIP
ATÉ O TERCEIRO DIA DE VIDA
A identificação comumente é feita nas orelhas por meio da mossagem e perfuração, da colocação de brincos e da tatuagem. No corpo do suíno a tatuagem e a implantação de microchips são os procedimentos adotados de identificação. 
O uso de brincos e a tatuagem são os métodos tradicionais mais utilizados (MADEC et al., 2001). A tatuagem é uma técnica que conduz ao menor estresse quando realizada com equipamentos adequados e por pessoal habilitado (AVMA, 2013). 
32
Procedimentos
Limpeza
Coloca-se no alicate os algarismos móveis (tinta de nanquim);
Faz-se pressão, fechando o alicate que assim introduz as agulhas dos números na pele da orelha e com elas a tinta nanquim. 
Marcações - TATUAGEM
Montar a numeração no tatuador e testar em um pedaço de papelão ou papel antes de aplicar. É extremamente comum a inversão dos números (ex: colocar 12 ao invés de 21). E qualquer erro deve ser percebido antes, pois o mesmo não poderá ser corrigido;
 Limpeza da parte interna da orelha, antes da tatuagem;
 Aplicação do tatuador na orelha do animal com um único golpe;
33
Montar a numeração no tatuador e testar em um pedaço de papelão ou papel antes de aplicar. É extremamente comum a inversão dos números (ex: colocar 12 ao invés de 21). E qualquer erro deve ser percebido antes, pois o mesmo não poderá ser corrigido;
Tatuador rotativo
Tatuador convencional
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limpeza
Aplicação do tatuador
 Limpeza da parte interna da orelha, antes da tatuagem;
 Aplicação do tatuador na orelha do animal com um único golpe;
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Marcação
As marcas (furos) podem ser visualizadas após a aplicação do tatuador;
Caso esteja usando tinta em pasta deve-se colocar um pouco de tinta no dedo (o necessário para garantir que todos os furos sejam preenchidos);
Tinta em pasta: esfregar a tinta em toda a área com a marcação feita pelo aplicador;
 Tinta roll-onn: Aplicar o frasco em toda a área com a marcação feita pelo aplicador, a própria esfera do frasco fará a fricção necessária;
 Tinta spray: Direcionar o spray para a área com a marcação feita pelo tatuador; 
odemos ainda usar tatuagens, feitas com alicates (tatuadores) onde identificamos cada animal com o número do lote, e ou com o dia do nascimento.
36
Dificuldade de identificação em algumas raças;
 Necessidade de conter o animal para conseguir identifica-lo. 
Marcações - TATUAGEM
Landrace/ large white x duroc, patanegra, moura
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Marcações - BRINCOS
Marcações - BRINCOS
Sistema de identificação com brincos, podendo ser de plásticos, numerados; de plásticos, com código de barra; de plásticos com chips; estes brincos plásticos, ainda temos a opção de usar brincos de cores diferentes. Ou ainda brincos de alumínio numerados. Os Brincos ainda apresentam algumas desvantagens, primeiro o custo, pois um brinco hoje custa por volta de R$ 1,30 e ainda temos o problema de animais arrancarem os brincos, e ficamos sem identificação.
De 40 a 50 reias 25 unidades
39
Marcações - MOSSA
Mossa sistema usado este sistema permite um controle individual de até 1621 animais depois deve-se iniciar nova contagem. Além do inconveniente de ser um sistema limitado, ainda  como é usado " piques e furos " nasorelhas, quando eventualmente temos brigas entre animais, ao morde um ao outro, rasga a orelha e o que era um "furo" passa a ser um "pique", prejudicando a identificação 
40
Marcações - MOSSA
Marcações - MOSSA
Poderá usar ainda o sistema australiano de identificação com (mossa) nas orelhas, este tipo de identificação é usado por granjas de produtores de material genetico (venda de matrizes e reprodutores) e é o sistema recomendado Associação Brasileira de Criadores de Suínos). 
A marcação de suínos pelo sistema australiano, é feita mediante mossas aplicadas nas orelhas. Cada mossa tem um valor convencional. 
Orelha direita:
Cada pique embaixo da orelha corresponde a 1, em cima a 3, e na ponta 100, e o furo no centro a 400.
Orelha esquerda:
Cada pique embaixo da orelha corresponde a 10, em cima a 30, e na ponta 200, e o furo no centro a 800.
O ideal e que a marcação seja feita ao nascer, ou no máximo quando os leitões tiverem 12 dias de idade.
Observação:
Os piques podem ser usados na seguinte freqüência máxima: piques e furos: 800 - 400 - 200 - 100; só podem ser usados uma vez.
Os piques 10 - 1; podem ser usados no máximo duas vezes.
Os piques 30 - 3, podem ser usados no máximo 3 vezes.
42
2
17
4
Marcações - MOSSA
identificações
MOSSAGEM
BRINCOS
Procedimento permanente 
Perda acidental ou da extração proposital 
A identificação dos animais através de mossas na orelha ou marcação australiana é um procedimento permanente e de baixo custo. Os brincos apresentam o inconveniente da perda acidental ou da extração proposital (WIDOWSKI; TORREY, 2002). 
44
identificações
MOSSAGEM
BRINCOS
Todavia, a mossagem vem sendo substituída pelos brincos, pois requer mais mão de obra e tempo para ser efetuada e ainda apresenta mais dificuldade para leitura, muito embora ainda venha sendo utilizada em granjas comerciais, principalmente em granjas de melhoramento genético (AVMA, 2013). 
45
MICROCHIPS
FIGURA 5. Inserção do transponder na base da orelha.
RASTREABILIDADE
46
APLICAÇÃO DE FERRO 
FERRO
***Dentre os microminerais, é o de maior exigência dietética para os suínos recém-nascidos.
O ferro é um micromineral indispensável ao organismo animal, essencial na formação da hemoglobina, que é responsável pelo transporte de oxigênio em nível celular. Dentre os microminerais, é o de maior exigência dietética para os suínos recém-nascidos.
47
APLICAÇÃO DE FERRO 
DEFICIÊNCIA DE 
FERRO
LEITÕES AO NASCIMENTO
TRANSFERÊNCIA PLACENTÁRIA E MAMÁRIA
Leite materno: insuficiente (1mg/leitão/dia)
Placenta: Armazena no fígado dos leitões.
Reserva de ferro muito pequena (20 mg);
A deficiência de ferro é comum em leitões recém-nascidos. Isto está associado à baixa capacidade de transferência placentária e mamária de ferro da matriz para os leitões. A pequena quantidade que consegue ultrapassar a placenta, fica armazenada no fígado dos fetos e é consumida logo após o nascimento, enquanto o leite materno fornece quantidades diárias limitadas, inferiores as necessidades requeridas pelos leitões.
48
APLICAÇÃO DE FERRO 
O leite da fêmea suína pode suprir apenas 10 a 20%;
50 mg de Fe circulante ao nascimento
Necessidade diária: 5-10 mg/dia
A necessidade diária de ferro para leitões situa-se entre 5 e 10 mg/dia, principalmente nas primeiras semanas. Através do leite materno apenas 1 mg de ferro é suprido, sendo somente 10 a 20% das necessidades reais dos leitões, o que significa que os 80 a 90% restantes devem ser mobilizados dos depósitos de ferro do organismo, e a reserva hepática é muito baixa. •
Os leitões criados em confinamento total são extremamente susceptíveis ao aparecimento da anemia ferropriva. 
• Aplicação intramuscular de uma dose de 200 mg de ferro dextrano (1 ou 2 ml conforme a concentração do produto) até o terceiro dia de vida.
O leitão recém nascido possui aproximadamente 50 mg de ferro ao nascimento, sendo que a maioria deste está depositado na forma de hemoglobina (Munro, 1977)
49
Para reposição e suplementação de ferro, a forma mais prática de manejo até então existente eram as injeções subcutâneas ou intramusculares, na região do pescoço dos leitões.
Aplicação no local correto do animal: As vacinas podem ser aplicadas via intramuscular, subcutânea ou oral. Deve-se seguir o que manda a bula. Para aplicação via intramuscular, deve-se aplicar a vacina na região do pescoço do suíno e para via subcutânea, deve-se aplicar na prega atrás da orelha.
Aplica na tabua do pescoço, a hora q for aplicar puxa a pele do pescoço e depois solta para não haver refluxo 
50
Aplicação de ferro 
3 º dia vida
100 mg 
1 a 2 ml
Aplicação intramuscular
Reforço 12º dia
Aplicação de 200 mg de uma só vez  Maior injúria no tecido e também maior estresse
Injeção intramuscular de 100 mg de ferro (ferro dextrano, ferroglicina, ou outras associações) no 3º e 11º dia de vida do leitão. O autor destaca esta a maneira mais segura de garantir o suprimento de ferro aos leitões, existindo a prática de aplicar 200 mg de uma só vez e isto implica em maior injúria no tecido e também maior estresse aos animais devido à intensa dor dessa aplicação, podendo-se verificar necrose do tecido ao abate. 
51
Aplicação de ferro 
Fatores relacionadas a deficiência de ferro:
Baixa transferência de ferro através da placenta;
Reduzida reserva de ferro ao nascimento;
Baixo teor de ferro no colostro e no leite; 
Ganho de peso inicial;
Caso não recebam nenhuma outra fonte de ferro, o desempenho dos leitões será afetado, além de ocasionar a anemia ferropriva e altas taxas de mortalidade dos animais na maternidade. Isso ocorre porque a partir da utilização dos sistemas de confinamento para a criação de suínos, devido à ausência do contato direto com a terra (fonte natural de ferro), em conjunto com a rápida velocidade de ganho de peso inicial, a quantidade ofertada de ferro (via leite) aos leitões é inferior a quantidade exigida para o seu desenvolvimento, e desta maneira, a oferta de outra fonte de ferro é extremamente necessária aos animais recém-nascidos
52
Aplicação de ferro 
Deficiência de ferro pode levar ao desenvolvimento de:
↓ na taxa de crescimento
Maior predisposição a doenças (diarreia neonatal e pneumonias);
Aumento na taxa de mortalidade (podendo chegar a 60%);
Anemia Ferropriva
A anemia ferropriva é um tipo de anemia que acontece devido à falta de ferro no organismo, o que diminui a quantidade de hemoglobina e, consequentemente, hemácias, que são as células do sangue responsáveis por transportar oxigênio para todos os tecidos do corpo
Esse mecanismo está ligado ao processo de regulação da temperatura corporal, pois é necessária uma grande concentração de oxigênio nos tecidos para tal. Além disso, a anemia pode causar baixo desenvolvimento, baixa taxa de conversão alimentar e maior tendência a infecções. Leitões que não recebem suplementação de ferro apresentam mortalidade entre 9% e 60%.
53
Deve-se fornecer uma fonte suplementar de ferro:
Injetável 
Oral 
Aplicação de ferro 
De acordo com a facilidade de manejo e resultados obtidos, atualmente a prática padrão nas granjas de suínos é a aplicação de ferro dextrano via injetável (intramuscular) para os leitões nos primeiros dias de vida (geralmente no terceiro dia) com uma única aplicação.
Ferro Dextrano 20% é uma formulação de ferro altamente absorvível atendendo as necessidades imediatas dos animais e principalmente completando suas reservas hepáticas. sanguínea
54
Injetável
Cuidados de higiene (abscessos e infecções localizadas); 
Refluxo no local da aplicação (subdosagem);
Agulha específica para abastecer a seringa e outra para aplicação;
Recomenda-se aplicar intramuscular uma dose de ferro dextrano, até o terceiro dia de vida, utilizando-se agulhaS 10 x 8. 
Aplicação de ferro 
As fontes de ferro suplementar podem
ser injetáveis (figura 43) e por via oral. No procedimento
injetável, cuidados de higiene devem
ser preconizados, pois o resultado pode
ser a formação de abscessos, infecçõeslocalizadas
e complicações como a septicemia.
Além disso, pode ocorrer refluxo no local da
aplicação ocasionando subdosagem.
Deve ser usada uma agulha especificamente
para abastecer a seringa e outra para
aplicação nos animais. Recomenda-se aplicar
intramuscular uma dose de 200 mg de ferro
dextrano (1 ou 2 ml conforme a concentração
do produto) até o terceiro dia de vida, utilizando-
se agulhas 10 x 8.
55
Aplicação de ferro 
Aplicação de ferro 
Pasta antianêmica;
 Utilização de terra vermelha (rica em ferro); 
Suplementação de ferro
Outras formas de fornecimento de ferro
Tetos das matrizes
Forma férrica, de baixa solubilidade
Rações com sulfato ferroso  Leitões
Rações com ferro na forma orgânica  Porcas na gestação
Pasta antianemica-Este método é de difícil implementação e não permite garantia do consumo adequado de ferro a todos os animais da leitegada.
Utilização de terra vermelha-Não é muito aceita nas criações tecnificadas devido a problemas da qualidade do material usado e, também, por apresentar ferro em sua maior parte na forma férrica, de baixa solubilidade. 
Suplementação das rações com sulfato ferroso. O uso do ferro nas rações é meio adequado de suplementação, porem, os leitões começam a ingerir alguma ração somente a partir de 7 dias de idade, sendo que o período mais critico é a primeira semana de vida. 
e) Suplementação das porcas durante a gestação com ferro na forma orgânica. Esta medida pode elevar as reservas hepáticas ao nascer e também o conteúdo no leite. 
Diversas formas de fornecimento de ferro podem ser utilizadas para suprir essa necessidade, visando manter níveis adequados de hemoglobina e de armazenamento de ferro, que vão desde aplicações injetáveis de ferro dextrano, aplicação de pasta antianêmica nas tetas das matrizes, suplementação das rações com sulfato ferroso ou ainda a utilização via oral de suplemento alimentar chamado ultra-precoce, rico em ferro quelatado em pó.
58
Sensibilidade e dor no local;
Leitões anêmicos – aplicações mal realizadas;
Porta de entrada para contaminações;
Única dose.
Aplicação 
x 
Suplementação
as injeções subcutâneas ou intramusculares de ferro dextrano possui inúmeros efeitos negativos, por exemplo, a sensibilidade e dor no local da aplicação, que inibe as mamadas, leitões anêmicos, por baixa absorção de ferro devido às aplicações mal realizadas, febres e calafrios, artrites como porta de entrada o local da aplicação. Os leitões necessitam do fornecimento diário e constante de ferro suplementar, contudo, via injetável é administrada aos leitões uma única e maciça dose de ferro.
Em teste comparativo entre o uso de injeções subcutâneas ou intramusculares de ferro dextrano e de suplemento alimentar ultra precoce (SAUP), rico em ferro quelatado em pó, verificou-se que não houve diferença estatística entre os dois suplementos de ferro utilizados, para ambos os sexos, evidenciando a segurança na substituição da atual forma de suplementação de ferro, dextrano injetável, pelo prático fornecimento via arraçoamento seco.
A disponibilização de SAUP, logo ao segundo dia de vida, com o efetivo consumo do produto, possibilitou aos leitões testados, uma maior concentração sanguínea de glicose, em detrimento aos leitões com administração intramuscular de ferro dextrano.
O precoce consumo de SAUP, além de leite materno, forneceu aos leitões uma fonte extra de nutrientes, uma vez que em sua composição, além de ferro, há outros micro e macro minerais, assim como fontes de proteína, extrato etéreo, fibra bruta e cinzas.
A utilização de suplemento alimentar ultra precoce e rico em ferro quelatado em pó (SAUP) é efetivo no controle de anemia ferro-priva em leitões. O fornecimento de SAUP determina maiores concentrações sanguíneas de hemoglobina e de glicose, reduz a mortalidade e problemas sanitários nas leitegadas no período de amamentação e substitui o uso das aplicações injetáveis de ferro dextrano.
 
59
Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
 O desempenho dos leitões na fase pré-desmame reflete no desempenho desses animais ao longo da produção;
O manejo nutricional é considerado fundamental;
O desempenho dos leitões na fase pré-desmame
reflete no desempenho desses
animais ao longo da produção. Dessa forma,
o manejo nutricional nessa fase é considerado
fundamental, pois apresenta índices satisfatórios
na suinocultura.
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Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
Do nascimento ao desmame, a principal fonte de nutrição dos leitões é o leite materno;
Rico em gordura ;
Digestível;
Alimento natural que fica à disposição do leitão na forma líquida, em horários adequados e em temperaturas ideais. 
Em algumas ocasiões, a porca não é capaz de garantir crescimento satisfatório dos leitões somente através do leite.
Sabe-se que, do nascimento ao desmame, a
principal fonte de nutrição dos leitões é o leite materno,
que é rico em gordura e muito digestível, além
de ser um alimento natural que fica à disposição do
leitão na forma líquida, em horários adequados e em
temperaturas ideais. Entretanto, em algumas ocasiões,
a porca não é capaz de garantir crescimento
satisfatório dos leitões somente através do leite.
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Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
Sugere-se que se estimule o consumo de ração ainda durante a amamentação;
 O leitão que tem o acompanhamento nutricional com ração pode estimular o crescimento de leitões mais fracos;
Estimula o desenvolvimento do sistema digestório;
A secreção de ácido clorídrico pelo estômago;
Amenizando o sofrimento dos leitões 
com o impacto do desmame;
Dessa forma, sugere-se que se estimule o consumo
de ração ainda durante a amamentação, pois
o leitão que tem o acompanhamento nutricional
com ração pode estimular o crescimento de leitões
mais fracos. Essa combinação estimula o desenvolvimento
do sistema digestório, a secreção de ácido
clorídrico pelo estômago, amenizando o sofrimento
dos leitões com o impacto do desmame.
62
Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
A produção de leite das porcas tem ↑;
10 a 13kg/dia ↔ um litro de leite por leitão em ninhadas entre 10 - 13 leitões; 
Após a 3ª semana de lactação, a produção de leite da porca tende a ↓ e passa a não mais atender às necessidades nutricionais da leitegada. 
Consumo de leite por leitão passa a ser insuficiente
A produção de leite das porcas tem aumentado
substancialmente nas últimas décadas e pode atingir
entre 10 a 13kg/dia, um litro de leite por leitão
em ninhadas entre dez e 13 leitões. P orém, com o
aumento de leitões nascidos por porca, o consumo
de leite por leitã o passa a ser insuficiente par a o
desempenho satisfatório desses animais. Ainda,
após a 3ª semana de lactação, a produção de leite
da porca tende a cair e passa a não mais atender às
necessidades nutricionais da leitegada.
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Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
Fatores hormonais;
Nutricionais
Temperatura ambiente
O leitão não atinge sua capacidade máxima de crescimento. 
O fornecimento de ração durante a lactação é uma alternativa para contornar essas limitações e permitir que os leitões apresentem melhor desempenho.
Não expresse sua máxima capacidade de produção de leite; 
Além disso, fatores hormonais, nutricionais e de
temperatura ambiente podem fazer com que a porca
não expresse sua máxima capacidade de produção
de leite; como consequência, o leitão não atinge
sua capacidade máxima de crescimento. Portanto, o
fornecimento de ração durante a lactação é uma alternativa
para contornar essas limitações e permitir
que os leitões apresentem melhor desempenho.
64
+ Cedo  ↑ Peso ao desmame
Recomendação: 2º semana de vida
Sistema enzimático  Pouco desenvolvido
Aprendizagem a comer o alimento sólido 
Estresse  Desmame.
Fornecimento de ração pré-inicial
O contato das partículas sólidas com a parede intestinal estimula a maturação de suas células, levando-as a uma maior capacidade digestiva e absortiva. 
Quanto mais cedo for fornecida a primeir a
ração aos leitões, maiorserá o peso ao desmame,
sendo indispensável oferecer a ração já na segunda
semana de vida.
Apesar de o sistema enzimático do leitão estar
pouco desenvolvido, o fornecimento de ração prédesmame
(pré-mater) é importante, fazendo com
que aprenda a comer o alimento sólido e não venha
a sofrer um estresse muito grande na época do desmame.
O contato das partículas sólidas dos alimentos
com a parede intestinal dos leitões estimula uma
crescente maturação de suas células, levando-as a
uma maior capacidade digestiva e absortiva. Além
disso, pode suprir as crescentes necessidades nu -
tritivas, já que não são totalmente preenchidas no
leite materno.
65
Fornecimento:
- Comedouros, dentro do escamoteador ou em local afastado da traseira da matriz.
Seca ou na forma de papinha.
Palatável
Digestível
Fornecimento de ração pré-inicial
A redução gradual do consumo de leite faz com que leitões procurem outra fonte de nutrientes par a satisfazer as suas necessidades.
Essa ração pode ser depositada em comedouros,
dentro do escamoteador ou em local afastado
da traseira da matriz, a fim de evitar contaminações
com os dejetos, podendo ser fornecida seca ou na
forma de papinha.
Leitões com alta ingestão de ração seca podem
ser desmamados mais cedo, tendo menos
problemas no pós-desmame. A ração deve ser palatável
e altamente digestível. A redução gradual
do consumo de leite faz com que leitões procurem
outra fonte de nutrientes par a satisfazer as suas
necessidades.
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Fornecimento da ração nos primeiros dias de vida do leitão:
Manejo nutricional do leitão na fase pré-desmame
INGERIR RAÇÃO SECA
Desenvolvimento do sistema digestório
Induz à secreção de enzimas digestivas
Secreção de ácido clorídrico pelo estômago
Exigências nutricionais: 21 dias de idade e o leite não
atende à demanda, a ração leva ao desenvolvimento
dos leitões mais fracos.
O fornecimento da ração nos primeiros dias
de vida do leitão condiciona-os a ingerir ração seca
após o desmame, estimula o desenvolvimento do
sistema digestório, induz à secreção de enzimas
digestivas, estimula a secreção de ácido clorídrico
pelo estômago e, como as exigências nutricionais
aumentam a partir dos 21 dias de idade e o leite não
atende à demanda, a ração leva ao desenvolvimento
dos leitões mais fracos.
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Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Ocorre grande crescimento e desenvolvimento do intestino dos leitões;
Por meio de processos de digestão e absorção;
A mucosa intestinal cresceu cerca de 126% durante as primeiras 6 horas de vida dos leitões
Aumento significativo no peso da mucosa e no comprimento do intestino de leitões até as nove semanas de vida.
68
Crescimento do enterócito 
A disponibilização de alimento irá estimular o crescimento intestinal, promovendo a formação de novos enterócitos.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
A produção de suco gástrico e a atividade da pepsina estão ↓;
 Secreção de lactase até o terceiro dia;
↑ as atividades das aminopeptidases e maltases
Antes do desmame, a secreção enzimática do organismo do leitão está voltada para a digestão da lactose (pela lactase) e das gorduras do
leite (enzima lipase), enquanto a secreção de enzimas pancreáticas como amilase, maltase e proteases (tripsina e quimiotripsina) é
bastante inexpressiva (gráfico 2). 
70
O fornecimento de ração poderá ocorrer a partir do 3 °- 5º - 7° dia de vida;
Leitões com 3-5 kg de peso vivo apresentam um consumo médio ± 0,025kg/leitão/dia;
Quando leitão ingere ração a fêmea mobiliza menos nutrientes para a lactação e chega com um maior peso no final da lactação. 
 Aumenta o espaço de tempo entre uma alimentação e outra;
 
Maior acessibilidade a outras fontes de alimento.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Deve-se considerar que o sistema enzimático dos leitões recém nascidos está pouco desenvolvido para outros alimentos que não seja o leite;
A ração deve apresentar:
Alta digestibilidade; 
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Milho gelatinizado;
Soja extrusada; 
Leite em pó integral;
Lactose;
Soro seco de leite;
Aminoácidos sintéticos (lisina, metionina e treonina);
Gordura vegetal e fosfato bicálcico; 
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Alta palatabilidade
Ser rica em proteína, energia
 Vitaminas e minerais;
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Ingredientes que auxiliam e estimulam o consumo;
Ácidos orgânicos;
Enzimas;
Promotores de crescimento e palatabilizantes
Os substitutos de leite são uma maneira prática e eficiente de facilitar a mudança do leite materno para uma ração seca;
 Dando tempo para o completo desenvolvimento do sistema digestivo dos leitões.
 O sucesso do seu uso pode ser atribuído ao fato de que o leitão pode encontrar todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento (inclusive água), de uma fonte que é muito parecida ao leite de sua mãe, sem alterar radicalmente os seus hábitos alimentares.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Um benefício adicional, é que não ocorrem as alterações nas vilosidades intestinais com a mesma intensidade que é verificada no desmame com as rações secas. 
Se consumida em quantidades adequadas;
 A alimentação pré-desmame contribui para o ↑ peso ao desmame;
 ↓ tempo para o abate;
 
Adaptar o paladar dos leitões ao sabor das rações;
 
 Possibilitar um desenvolvimento mais precoce das enzimas digestivas necessárias à digestão do alimento sólido, permitindo um melhor desempenho na creche.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
* O ideal é q o leitão apresente um consumo mínimo de 600g até o desmame.
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Momento do fornecimento:
Momento do aleitamento ↔ Matriz emitir grunhidos (chamando os leitões à mamarem);
Ofertar pequenas quantidades 
de ração pré-inicial na barriga da matriz;
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Comedouros 
Disponíveis para os leitões 
Fora do alcance da matriz;
Ração fresca e limpa;
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
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Deve ser administrada inicialmente nos horários que os leitões estiverem mais ativos, e desta forma mais curiosos.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
A fase de pico de atividade, tende a começar no meio do dia entre os períodos de alimentação da matriz.
O comportamento normal dos leitões é que iniciem as mamadas quase sempre após à alimentação da mãe, pois é nesta circunstancia que ela tem mais leite por um maior tempo, e então os leitões vão dormir (de estômago cheio), e acordam prontos e interessados pela sua redondeza; é neste momento que devemos iniciar a oferta da ração.
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 Para estimular o consumo:
 Preferência pintado de branco;
 Usar uma bandeja – 40 X 30 X 4 cm – caminhar por dentro;
 Fornecer ração produzidas no mesmo dia; 
 Quantidades pequenas 10-20g – 6-8 vezes ao dia
 Retirar sobras repassar a creche;
 Urina e fezes – trocar o comedouro
Consumo lento pode-se umidificar a ração (papinhas);
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Leitões que se alimentam de leite e ração nos primeiros dias de vida, apresentam ↑ peso posteriormente;
Pois já estavam acostumados a ingerir ração – Consomem ;
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
A água tem um papel importante na formação dos tecidos corporais;
Na digestão dos alimentos;
Na regulação da temperatura corporal;
Na eliminação de substâncias tóxicas do organismo;
Na constituição de células;
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Fornecimento de água 
Principalmente em regiões ou dias quentes ;
Necessidade maior de água;
O fornecimento de água deve ser realizado em um bebedouro
próprio, separado do da porca a uma altura compatível com o leitão.
Fornecimento de ração e água para os leitões 
recém-nascidos
Foto 1. Regulagem correta da altura do bebedouro (A) e regulagem incorreta (B). Nota-se a dificuldade de ingestãode água pelo leitão B.
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Vacinas 
Para leitões na fase de aleitamento:
Colibacilose
Renite atrófica
 
1º dose →14 dias de vida
2º dose →28 ou 35 dias de vida
1º dose →30 dias antes do parto
2º dose →15 dias antes do parto
A colibacilose, ou infecção por E. coli, é uma das principais doenças na suinocultura. É uma doença bacteriana típica causada por Escherichia coli (E. coli) patogênica. Ela causa principalmente doença e morte em leitões neonatos e desmamados. 
Diarreia neonatal
As fezes podem ter coloração clara ou branca/amarela/marrom. A diarreia ocorre 2 a 3 horas após a infecção por E. coli e pode afetar apenas um leitão ou leitegadas inteiras. Nos casos graves, observa-se desidratação e mortalidade de até 56% dos leitões infectados nos primeiros dias de vida.
Diarreia pré-desmame em leitões
Os leitões apresentam diarreia cinza ou branca e podem tornar-se peludos e magros . Esse tipo de diarreia pode afetar facilmente os animais alimentados com substitutos do leite ou ração creep-feed de baixa qualidade.
A Rinite Atrófica (RA) é uma doença infecto-contagiosa do trato respiratório superior, de evolução progressiva e crônica, caracterizada por atrofia dos cornetos nasais, desvio do septo nasal e deformidade do focinho. Tem um grande impacto econômico, devido à redução no ganho de peso e piora na conversão alimentar.
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Vacinas 
Para leitões na fase de aleitamento:
Pneumonia enzoótica 
 
Doença de Aujeszky 
Leitões filhos de porcas vacinadas ↔1º dose → 5 dias de vida
2º dose →15 ou 20 dias de vida
1º dose →14 dias de vida
2º dose →21 ou 36 dias de vida
Leitões filhos de porcas não vacinadas 
1 dose aos 60 ou 70 dias de vida
A pneumonia enzoótica é causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae, uma bactéria que não possui parede celular. É amplamente disseminada pelas populações de suínos e é endêmica na maioria das granjas do mundo, que pode ser acompanhada por uma tosse seca e improdutiva. A pneumonia enzoótica geralmente apresenta alta morbidade e baixa mortalidade e afeta profundamente o ganho médio diário e a conversão.
 A Doença de Aujeszky ou pseudoraiva é uma doença infecto-contagiosa causada por um herpes vírus
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