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QUESTÕES PROC PENAL III - N1 (1ª)

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ALUNA: YOHANNA PEIRA RODRIGUES.
1 - Compete ao tribunal do júri processar e julgar o crime de
a) homicídio culposo.
b) rixa com resultado morte.
c) lesão corporal seguida de morte.
d) induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. 
e) latrocínio.
R: LETRA D. O Tribunal do Júri é competente para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, nos termos do art. 5º, XXXVIII, d, da CF. Os crimes dolosos contra a vida estão descritos nos arts. 121 a 128, do CP.
2 - No que se refere à absolvição sumária, no procedimento do Tribunal do Júri, assinale a afirmativa INCORRETA
a) É a sentença definitiva por meio da qual a pretensão punitiva é julgada improcedente.
b) Trata-se de decisão de mérito, ao contrário do que ocorre com a impronúncia.
c) Terá lugar quando o juiz entender provada a inexistência do fato.
d) Será proferida quando provado não ser o acusado autor ou partícipe do fato.
e) A Lei nº 11.689/2008 restringiu as hipóteses de absolvição sumária.
R: LETRA E. Antes do advento da Lei n° 11.689/08, a absolvição sumária somente poderia ser decretada se houvesse prova de que o agente cometeu o crime mediante excludente de ilicitude ou de culpabilidade. Com o surgimento do citado diploma legal, as hipóteses de absolvição sumária foram ampliadas. Assim, nos termos do art. 415 do CPP, o juiz deverá decretar a absolvição sumária do acusado nos seguintes casos:
I - provada a inexistência do fato;
lI - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
IlI - o fato não constituir infração penal;
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
3 - No que se refere ao Tribunal do Júri, analise as assertivas abaixo.
I - O desaforamento é admitido por interesse da ordem pública, em razão de dúvida sobre a imparcialidade do júri, em razão de dúvida sobre a segurança pessoal do réu e não realização de julgamento, no período de um ano a contar da preclusão da pronúncia, em virtude de comprovado excesso de serviço.
II - A natureza jurídica da impronúncia é de uma decisão terminativa e está sujeita a Recurso em Sentido Estrito.
III - A absolvição sumária produz coisa julgada material.
IV - A decisão de desclassificação tem natureza não terminativa.
Estão corretas as assertivas
a) I, II e IV, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
R: LETRA C. 
ASSERTIVA III: CERTA
A sentença de absolvição sumária é uma decisão de mérito. Além de encerrar o iudicium accusationis (primeira fase do procedimento bifásico do júri), também põe fim ao processo. Ao contrário da impronúncia, que só faz coisa julgada formal, autorizando, portanto, o oferecimento de nova peça acusatória diante do surgimento de provas novas, a sentença definitiva de absolvição sumária do art. 415 do CPP faz coisa julgada formal e material, porquanto o magistrado ingressa na análise do mérito. Isso significa dizer que, ainda que surjam provas novas após o trânsito em julgado da decisão de absolvição sumária, o acusado não poderá ser novamente processado pela mesma imputação.
ASSERTIVA IV: CERTA
Aplica-se o mesmo princípio no tocante à pronúncia: ambas decisões não encerram o processo.
De acordo com o art. 419 do CPP, quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1º do art. 74 do CPP (homicídio, induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, infanticídio e aborto, em suas diversas modalidades), e não for competente para seu julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.	
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6
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4 - Sobre o Júri, analise as seguintes assertivas:
I. A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar todas as circunstâncias do crime: qualificadoras, agravantes e atenuantes e causas de aumento e diminuição de pena.
II. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. Havendo prova nova, a acusação poderá requerer o desarquivamento dos autos para a respectiva juntada, após a qual o juiz receberá os autos conclusos para nova decisão sobre a pronúncia.
III. Se houver indícios de autoria ou de participação de outras pessoas não incluídas na acusação, o juiz, ao pronunciar ou impronunciar o acusado, determinará o retorno dos autos ao Ministério Público, pelo prazo de 15 dias, observada, se for o caso, a hipótese de separação dos processos.
IV. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.
V. A intimação da decisão de pronúncia ao acusado será somente pessoal.
É correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, III e V.
c) III e IV.
d) III, IV e V.
e) I, II e III.
R: LETRA C. 
III. CORRETA – Previsto no Art. 417, CPP.
IV. CORRETA – Previsto no Art. 418, CPP.
	
5 - Em relação ao procedimento relativo ao Tribunal do Júri, é correto afirmar que:
a) estão isentos do serviço do júri os cidadãos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos.
b) a intimação da decisão de pronúncia será feita pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado ou constituído, e ao Ministério Público.
c) não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, absolverá sumariamente o acusado
d) não poderá servir o jurado que, no caso de concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença que julgou o outro acusado ou tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior.
 e) contra a sentença de impronúncia caberá recurso em sentido estrito.
R: LETRA D. Previsão do Art. 449, I E II, CPP.
6 - Quanto ao procedimento relativo aos processos de competência do Tribunal do Júri, é CORRETO afirmar que:
a) O procedimento do júri, por abranger crimes dolosos contra a vida, será necessariamente iniciado através de denúncia oferecida pelo Ministério Público, respeitado o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública.
b) O juiz, ao receber a denúncia, ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.
c) A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz especificar as circunstâncias qualificadoras, as agravantes e as causas de aumento de pena.
d) Na primeira fase do procedimento do júri, provado que o acusado não é o autor ou partícipe do fato delituoso, o juiz, fundamentadamente, impronunciará desde logo o acusado, sendo que contra a sentença de impronúncia caberá o recurso de apelação
e) O mesmo Conselho de Sentença poderá conhecer de mais de um processo, no mesmo dia, se as partes o aceitarem, hipótese em que seus integrantes deverão prestar
 novo compromisso.
R: LETRA E. Esta é a previsão expressa do art. 452, CPP. 	
7 - De acordo com a doutrina majoritária, a decisão que põe termo à primeira fase do rito do tribunal do júri, submetendo o acusado ao conselho de sentença, tem natureza jurídica de
a) sentença.
b) decisão interlocutória mista terminativa.
c) decisão interlocutória mista não terminativa.
d) decisão definitiva em sentido amplo.
e) decisão interlocutória simples.
R: LETRA C. A pronúncia é tratada pela doutrina como uma decisão interlocutória mista não terminativa.  Decisão interlocutória porque não julga o mérito, ou seja, não condena nem absolve o acusado; mista, porque põe fim a uma fase procedimental; e não terminativa, porque não encerra o processo. Sobre o assunto, a Lei n° 11.689/08 corrigiu antigo erro técnico do CPP, que se referia à pronúncia como sentença (antiga redação do §1°do art. 408 do CPP). - RENATO BRASILEIRO DE LIMA.
8 - Sobre o procedimento do tribunal do júri, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração, impronunciar ou absolver o acusado de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.
b) Durante a instrução em plenário, os jurados poderão formular perguntas ao ofendido e às testemunhas, por intermédio do juiz presidente, assim como poderão requerer acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, esclarecimento dos peritos, leitura de peças que se refiram, exclusivamente, às provas colhidas por precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis.
c) Se, da decisão dos jurados resultar a desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular, ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir a sentença, o mesmo ocorrendo em relação aos crimes conexos não dolosos contra a vida.
d) O conselho de sentença será questionado sobre matéria de fato e de direito e se o acusado deve ser absolvido.
R: LETRA D.  Art. 482.  O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
9 - No rito especial do Tribunal do Júri, contra a sentença de absolvição sumária e a de impronúncia caberá
a) apelação, em ambos os casos.
b) recurso em sentido estrito, em ambos os casos.
c) apelação e recurso em sentido estrito, respectivamente.
d) recurso em sentido estrito e apelação, respectivamente.
R: LETRA A. Nos termos do art. 416, do CPP, “contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação”.
10 - Em relação ao procedimento de competência do Tribunal do Júri, e de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que
a) a fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
b) comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz-presidente declarará instalados os trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento, sendo que os jurados excluídos por impedimento ou suspeição não serão computados para a constituição do número legal.
c) caberá recurso em sentido estrito contra a decisão de impronúncia e apelação contra a absolvição sumária.
d) estão isentos dos serviços do júri os cidadãos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos que requeiram sua dispensa.
e) na audiência de instrução, e havendo um só acusado, as alegações do Ministério Público serão orais, pelo prazo de 30 (trinta) minutos, prorrogáveis por mais 15 (quinze).
R: LETRA A. Art. 413, §1º, CPP.
11 - Após respectivo trânsito em julgado, a impronúncia do acusado, no rito do Tribunal do Júri, acarreta, diretamente, a
a) absolvição.
b) exclusão da ilicitude.
c) extinção da punibilidade.
d) impossibilidade de o réu ser novamente processado pelo mesmo fato, a menos que surja prova nova.
R: LETRA D. Art. 414, Parágrafo Único do CPP.
12 - Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A decisão de impronúncia, que é interlocutória mista de conteúdo terminativo, encerrando a primeira fase do processo relacionado ao Tribunal do Júri, produz coisa julgada material.
b) De acordo com o Código de Processo Penal, cabe absolvição sumária imprópria quando a inimputabilidade do réu por doença mental for a única tese defensiva.
c) Os jurados suspeitos ou impedidos são aproveitados para a formação do quorum
mínimo exigido para a instalação da sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri.
d) O julgamento pelo Tribunal do Júri não será adiado em razão do não
 comparecimento do acusado solto, que tiver sido regularmente intimado.
R: A letra A está incorreta. A impronúncia produz coisa julgada formal (e é muito criticada pela doutrina por isso). 
Art. 414 do CPP.  Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único.  Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
13 - Em se tratando de procedimento relativo aos processos da competência do Tribunal do Júri, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado, quando provado não ser ele o autor ou partícipe do fato.
b) Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos relativos à competência do Tribunal do Júri e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.
c) O procedimento relativo aos processos da competência do tribunal do júri será concluído no prazo máximo de 90 dias.
d) Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.
e) O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação,
 embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.
R: A letra A está incorreta. Visto que no Art. 415, CPP, DIZ: O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
I - provada a inexistência do fato;
II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III - o fato não constituir infração penal;
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
14- Sobre o Tribunal do Júri, é INCORRETO afirmar:
a) Seu procedimento desdobra-se em juízo da acusação, que analisa a admissibilidade da pretensão punitiva, e juízo da causa, que diz respeito ao mérito da acusação.
b) Se o acusado houver permanecido preso durante a instrução criminal, a pronúncia do juiz importará em automática manutenção da cautela extrema, sendo, por outro lado, necessária a motivação do decreto de prisão na hipótese de o pronunciado encontrar-se solto.
c) A decisão de impronúncia não faz coisa julgada formal e material.
d) Se o advogado do acusado, regularmente intimado, não comparecer à sessão de julgamento, e não houver escusa legítima, o julgamento será adiado uma única vez, cabendo ao juiz-presidente intimar a Defensoria Pública para o novo julgamento.
e) Nos termos da lei, o sistema de colheita de depoimentos em plenário é, para as partes, o do exame direto e cruzado, ao passo que, para os jurados, o sistema é o indireto, ou presidencialista.
R: A letra C está incorreta. Em que pese a decisão de impronúncia não fazer coisa julgada material, posto que não aprecia o mérito da demanda, faz coisa julgada formal, vez que acarreta a extinção do feito sem julgamento do mérito, a permitir, por conseguinte, o oferecimento de nova denúncia, se houver provas novas e não tiver ocorrido a extinção da punibilidade - RENATO BRASILEIRO DE LIMA.
	GABARITO
	1.
	D
	2.
	E
	3.
	C
	4.
	C
	5.
	D
	6.
	E
	7.
	C
	8.
	D
	9.
	A
	10.
	A
	11.
	D
	12.
	A
	13.
	A
	14.
	C

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