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REVISÃO AP1 PROCESSO PENAL II

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PROVA 01 - 01 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Arthur Fleck; Vítima: Bruce Wayne
Móvel do crime: o acusado, oficial do exército, coordenava a segurança de um bloco em uma micareta, e no intuito de apaziguar os ânimos após uma briga, disparou dois tiros, um para o alto e outro em direção a algumas pessoas, atingindo a vítima na altura do peito no dia 18 de setembro de 2012, por volta das 20 horas.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, incisos I e IV do Código Penal Brasileiro.
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: estrito cumprimento do dever legal e desclassificação para homicídio culposo
01 – Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico à pág. ** foram a causa da morte da vítima Bruce Wayne?
02 – O acusado, Arthur Fleck, no dia 18 de setembro de 2012, por volta das 20 horas, no bloco de micareta, efetuou disparos contra a vítima causando-lhes esses ferimentos?
03 - O jurado absolve o acusado? (excludente)
04 - Ao efetuar os disparos, o acusado quis o evento morte ou assumiu o risco de produzi-lo? (desclassificação: dolo/culpa)
05 - Ao efetuar os disparos, o acusado agiu por motivo torpe?
06 - Ao efetuar disparos, o acusado agiu à traição, por emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido?
02. Diferencie a desclassificação própria da imprópria. A desclassificação tem o objetivo de afastar a competência do júri. Na desclassificação própria, afasta-se a competência do júri, porém não define qual seria delito. Nesse caso, o juiz presidente assume total capacidade decisória, podendo, inclusive, absolver o acusado. Hipóteses: 1 Caso entenda o juiz ser uma IMPO, ele mesmo deverá aplicar o procedimento da Lei 9.099/95 (CPP, art. 492, §1º). Controvérsia: Para os doutrinadores que entendem que a competência do JEC seria absoluta, não poderia o juiz presidente aplicar os institutos do JEC; deveria remeter o processo ao juiz competente (Badaró). 2 Caso seja desclassificação para crime que exige representação, como fica o prazo decadencial? O prazo para representar começa a correr a partir da desclassificação. Por outro lado, a desclassificação imprópria, além de afastar a competência para julgar o crime, define-se o crime cometido, podendo ser usada em tese única, quando o objetivo é apenas classificar o crime como homicídio culposo, por exemplo, ou como tese subsidiária, quando o primeiro objetivo é a absolvição do crime e somente subsidiariamente sua classificação como culposo. Ex.: Desclassificação de homicídio doloso para homicídio culposo. Nesse caso, a decisão dos jurados é vinculativa, vale dizer, não pode o juiz presidente absolver o agente ou condená-lo por outro crime.
03. Fale acerca do princípio da soberania dos vereditos e sua mitigação na possibilidade da revisão criminal. A soberania dos vereditos é um dos princípios aplicáveis ao Tribunal do Júri. Este princípio preconiza a vedação aos juízes togados de alteração da decisão dos jurados, no que tange o mérito da decisão proferida. No entanto, embora este princípio seja tido como um dos direitos fundamentais, ele não é absoluto, admitindo-se a mitigação consubstancial no caso da revisão criminal, uma ação possibilitada à defesa em caso de surgimento de novas provas, ainda que transitado em julgado a sentença penal condenatória. Ainda, o art. 539, III do CPP, prevê hipóteses à recorribilidade das decisões do Tribunal do Júri, havendo a possibilidade de o juízo ad quem alterar a decisão desde que em relação às decisões proferidas pelo juiz presidente.
Soberania dos Vereditos - Preconiza esse princípio que um Tribunal formado por juízes togados não pode modificar o mérito da decisão dos jurados. Essa garantia também guarda um caráter relativo. OBS: Há quem coloque a possibilidade de absolvição sumária entre as exceções, pois, de fato, o julgamento se dá por um juiz togado.
Soberania dos Veredictos x Apelação: Se a matéria devolvida à apreciação do Tribunal disser respeito ao mérito da decisão proferida pelos jurados, só se admite que o Tribunal determine a sujeição do acusado a novo julgamento. Todavia, se a impugnação guardar relação apenas com decisões proferidas pelo Juiz-Presidente, é plenamente possível a modificação do teor da decisão pelo juízo ad quem. Obs.: Aos jurados compete decidir sobre a existência do crime e autoria delitiva, bem como em relação à presença de qualificadoras, causas de aumento e de diminuição de pena. Já a fixação da pena é matéria afeta à competência do juiz presidente, e não aos jurados, não há falar em impossibilidade de reforma da decisão.Soberania dos Veredictos x Revisão Criminal: Prevalece na doutrina e na jurisprudência o entendimento de que o Tribunal de Justiça é competente, em sede de revisão criminal, tanto para o juízo rescindente, consistente em desconstituir a sentença do tribunal do júri, quanto para o juízo rescisório, consistente em substituir a decisão do júri por outra do próprio tribunal do segundo grau. Nos casos de revisão criminal que imponham a absolvição do acusado há uma superioridade do princípio da verdade real em favor da defesa, podendo a o tribunal revisor absolver caso a decisão seja arbitrária.
04. Enumere as principais diferenças entre transação penal e suspensão condicional do processo.Transação penal: previsão legal art. 76 cpp; anterior à denúncia; não se estabelece condições; crimes de pena máxima até 02 anos; submete-se no procedimento sumaríssimo; o descumprimento gera a possibilidade de denúncia; só pode ser concedida apenas 05 anos depois; durante os 05 anos se cometer outro crime não há a revogação do benefício; tem direito se estiver sendo processado. | Suspensão condicional do processo: previsão legal art. 89 cpp; juntamente com a denúncia; são estabelecidas condições junto ao período de provas; crimes de pena mínima de até 01 ano; submete-se em qualquer procedimento; o descumprimento gera a revogação do benefício; após o cumprimento pode ser oferecida novamente; se cometer outro crime durante o período de prova o benefício é revogado; o fato de estar sendo processado impede o benefício
 PROVA 02 - 01Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Arthur Fleck; Vítima: Bruce Wayne
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com dois tiros na altura do peito no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas nas ruas de Gotham City.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, incisos II e IV do Código Penal Brasileiro.
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: legítima defesa e excesso culposo na legítima defesa
01 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico as fls. _ foram a causa da morte da vítima, Bruce Wayne?
02 - O acusado, Arthur Fleck, no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas, nas ruas de Dallas, efetuou disparos contra a vítima, causando-lhes esses ferimentos?
03 - O jurado absolve o acusado?
04 - Ao efetuar disparos de arma de fogo quando a vítima já se encontrava caída, o acusado excedeu culposamente os limites da legítima defesa?
05 - Ao efetuar disparos de arma de fogo, o acusado agiu por motivo fútil?
06 - Ao efetuar disparos de arma de fogo, o acusado agiu à traição?
02. Explique como é feita a definição acerca do procedimento a ser adotado em relação a apuração de um delito. Para a apuração de um delito, deve ser observada algumas questões: 1 Quanto à pessoa: se a pessoa tem o foro de prerrogativa de função, nesse caso, a ação irá se iniciar diretamente no tribunal ou se a pessoa não tem o foro de prerrogativa; 2 Quanto ao crime: deve ser feito uma análise se o crime irá se submeter ao rito especial, como por exemplo os crimes de competência do tribunal do júri ou se o crime será submetido ao procedimento comum. 3 Quanto à pena: no caso de crimes submetidos ao procedimento comum, será observada a pena: Procedimento Ordinário: pena máxima a partir de 04 anos; Procedimento Sumário: Pena inferior a 04 anos e maior que 02 anos; Procedimento Sumaríssimo: Pena inferior ou igual a 02 anos (Infrações Penais de Menor Potencial Ofensivo).
03. Porunn/Claire Underwooddescobriu sua gravidez no dia que terminou o namoro com Bjorn. Desesperada, tomou diversos medicamentos com o intuito de abortar, o que realmente acabou acontecendo. O promotor ao ofertar a denúncia propôs a suspensão condicional do processo, com fundamento no art. 89 da lei 9099/95. A respeito da conduta do membro do MP, ele agiu corretamente ? Justifique. Sim, o auto aborto segundo o art. 124 do CP possui pena mínima de 01 ano, sendo possível a proposta da suspensão condicional do processo em qualquer procedimento, segundo o art. 89, da Lei 9.099/95, que prega: “Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena”
04. O inciso I do artigo 478 do Código de Processo Penal menciona a expressão “decisões posteriores que julgaram admissível a acusação”. A que esta expressão se refere? Justifique sua resposta. Trata-se dos casos que ocorrem mudanças supervenientes após a preclusão, acarretando mudanças na tese. Como exemplo, tem-se o caso de uma pronúncia (por tentativa de homicídio) que foi precluída, não mais podendo ser modificada, entretanto, ocorre um fato superveniente (a vítima falece), e o juiz apresenta o fato como uma decisão posterior modificando a tipificação do caso (homicídio doloso), já que não pode ser feita a mudança da pronúncia, em virtude da preclusão da pronúncia.
PROVA 03 - 01. (4,0 pontos) Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Arthur Fleck; Vítima: Bruce Wayne
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com dois tiros na altura do peito no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas nas ruas de Gotham City.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso ii e iv do código penal brasileiro
Tese da acusação: condenação somente pela qualificadora da surpresa
Tese da defesa: inexigibilidade de conduta diversa e homicídio privilegiado por relevante valor social
01 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico foram a causa da morte da vítima?
02 - O acusado, Logan, no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17h, nas margens do LRio Acaraú, nesta comarca de sobral, efetuou disparos contra a vítima causando-lhes esses ferimentos?
03 - O jurado absolve o acusado? (exclusão de culpabilidade fundada)
04 - Ao efetuar disparo de arma de fogo, o acusado agiu por relevante valor social? (privilegiado)
05 - Ao efetuar disparo de arma de fogo, o acusado agiu por motivo fútil? (qualificadora)
06 - Ao efetuar disparo de arma de fogo, o acusado agiu à traição, por emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
02. Tanto no procedimento sumário como no procedimento do júri não há previsão legal para converter os debates orais da audiência una em memoriais. O juiz poderá realizar esta conversão ? Em caso positivo, haveria algum fundamento legal ? Apesar de que não há uma especificação da conversão dos debates orais de audiência uma em memoriais, poderá ser feito, pois o art. 394, §2º, que será aplicado o procedimento comum de maneira subsidiária aos demais procedimentos, sumário, sumaríssimo ou especial (o caso do Tribunal do Júri). Dessa forma, os art. 403, §3º e 404 do CPP regulamentaria os casos dessa conversão.
03.Ivar Boneless/Darth/ Enrique del Soto está sendo investigado por haver praticado o crime tipificado no artigo 136, § 2º do Código Penal Brasileiro, maus-tratos qualificado pela morte, este feito pode, de alguma forma, submeter-se à competência do Tribunal Popular do Júri? Dê sua posição, motivando-a. Sim, é competência do Tribunal do Juri (art. 74, §1º) o julgamento de crimes dolosos contra a vida e os crimes conexos a ele (art. 5º, CF). Se o crime supracitado possuir conexão ou continência com o crime doloso contra a vida, será julgado no tribunal do júri. Art. 74. § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados. -- Homicídio simples e qualificado; Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio; Infanticídio; Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento e Aborto provocado por terceiro e forma qualificada. A única forma que este crime poderá submeter à competência do tribunal popular do júri é se for por conexão ou continência a crime doloso contra a vida, visto que é o júri que tem competência para julgar crimes dolosos contra a vida os crimes conexos a ele.
04. Por que o procedimento do júri possui como fundamento a plenitude de defesa e não a ampla defesa ? Justifique sua resposta. A plenitude de defesa é, de certa forma, mais expansiva do que a ampla defesa. Enquanto a ampla defesa pode ser apresentada as provas para formar o livre convencimento do juiz, não precisam se limitar a argumentos técnicos, podendo se valer de argumentos extrajurídicos (Ex.: emocionais, de política criminal, sociológicos. A plenitude de defesa permite ao defensor usar de argumentos jurídicos e extrajurídicos para o convencimento dos jurados, podendo o juiz até mesmo dissolver o conselho de sentença se achar que a defesa foi insuficiente, ademais, a plenitude de defesa também abarca a autodefesa, sendo permitido ao réu se defender ainda que sua tese de defesa seja diferente da do defensor. Se os mesmos argumentos extrajurídicos forem apresentados a um juiz togado, a defesa não obteria êxito, pois o juiz é obrigado a fundamentar. Não pode o juiz fundamentar dizendo que ficou com dó ou compaixão do acusado, por exemplo.
PROVA 04 – 01 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Arthur Fleck; Vítima: Bruce Wayne
Móvel do crime: o acusado tentou matar a vítima com dois tiros na altura do peito no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas nas ruas de Gotham City.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso II e IV combinado com o artigo 14, inciso ii do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar a pronúncia
Tese da defesa: desclassificação própria, arrependimento posterior e desqualificar o crime
01 - A vítima, Bruce Wayne, sofreu os ferimentos descritos no laudo do exame de corpo delito?
02 - O acusado, Arthur Fleck, no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas, nas ruas de Gotham City, efetuou disparos contra a vítima causando-lhes esses ferimentos?
03 – Assim agindo, o acusado deu início à execução do crime de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? (homicídio tentado)
04 - O jurado absolve o acusado?
05- Ao efetuar disparos, o acusado agiu por motivo fútil?
06- Ao efetuar disparos, o acusado agiu mediante traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima?
02. Após a votação do quarto quesito que tratava de causa de diminuição de pena o Júri reconheceu o homicídio privilegiado por relevante valor moral. Ocorre que o acusado foi pronunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por haver dificultado a defesa do ofendido. Pode o juiz pôr em votação essas duas qualificadoras ? Justifique sua resposta. Não. Devido os jurados terem reconhecido o homicídio privilegiado por relevante valor moral restará prejudicado a votação do quesito da qualificadora do motivo fútil (art. 121, §2º, II), pois seria contraditório, por exemplo, reconhecer que o acusado agiu por relevante valor moral, de forma a diminuir sua pena, e após isso o juiz indagar se é fútil. Contudo, há situações que é permitido a condenação por homicídio privilegiado-qualificado, como é o caso da dificuldade de defesa do ofendido (art. 490, parágrafo único do CPP). Deste modo, as qualificadoras subjetivas (causas de diminuição da pena) do art. 121 (inc. I e II) ficam prejudicadas, enquanto as qualificadoras objetivas podem ser quesitadas.
03. Pode o juiz fazer proposta de transação penal de ofício casoo Promotor não o faça no procedimento sumaríssimo? Justifique sua resposta. Não, tendo como prisma o Sistema Acusatório, a proposta de transação penal deve ser oferecida pelo Promotor de Justiça (MP), não podendo o Juiz fazê-la de ofício. Entretanto, caso do membro do MP não faça, o Juiz poderá remeter ao Procuradoria Geral de Justiça (art. 28). O que caberá ao juiz, quanto a transação penal, é apenas a sua homologação em caso de aceitação.
04. Cite as previsões legais de remessa do processo da competência do juizado especial (procedimento sumaríssimo – Art. 69) para o juízo comum. 1 Se o réu não for encontrado (art. 66, parágrafo único), para ser citado, o juiz deve encaminhar as peças dos autos ao juízo comum para adoção de procedimentos previstos em lei; 2 Se a causa apresentar certa complexidade (art. 77, §2º); 3 Em casos em que ocorra um concurso material de crimes, onde o somatório das penas máximas exceda o limite de 02 anos; 4 Os crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher (art. 41, da Lei 11.343/06).
PROVA 05 – 01 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Arthur Fleck; Vítima: Bruce Wayne
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com dois tiros na altura do peito no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas nas ruas de Dallas.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso II e IV do código penal brasileiro
Tese da acusação: condenação somente pela qualificadora da futilidade
Tese da defesa: ausência de autoria, homicídio privilegiado por relevante valor social e desqualificar o crime
01 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls. 25 foram a causa da morte da vítima Bruce Wayne?
02 - O acusado, Arthur Fleck, no dia 08 de maio de 2011, por volta das 17 horas, nas ruas de Dallas, efetuou disparos contra a vítima causando-lhes esses ferimentos? (ausência de autoria)
03 - O jurado absolve o acusado?
04 - Ao efetuar disparos, o acusado agiu por relevante valor social (§1 do artigo 121, CP)?
05 - Ao efetuar disparos, o acusado agiu por motivo fútil?
06 - Ao efetuar disparos, o acusado agiu à traição ou emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima?
02. O autor do fato aceita a transação penal proposta pelo Ministério Público que é devidamente homologada pelo juiz e transita em julgado ante a ausência de recurso. Caso o autor do fato não cumpra a pena restritiva de direitos ou multa acordada o que deve ser feito ? Justifique sua resposta. De acordo com a súmula vinculante 35 do STF a transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material, isso significa que caso seja descumprida suas cláusulas será retomada à situação anterior, podendo o ministério público continuar a persecução penal com o oferecimento da denúncia ou requisição de inquérito policial.
03. Manson/Josef foi denunciado pela prática de homicídio qualificado pelo motivo torpe (art. 121, § 2º, inc. I, Código Penal). A denúncia foi recebida e, no decorrer da instrução processual, a defesa requereu exame de insanidade mental do acusado (art. 149 e seguintes do Código de Processo Penal). Ao final do referido incidente, restou devidamente comprovado que Manson, ao tempo da ação, em razão de doença mental, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento. Nos debates, a defesa apresentou como única tese defensiva a inimputabilidade de Manson. Lastreado em tal premissa, responda, respectivamente, a seguinte indagação: Qual decisão deverá ser proferida pelo juiz ao final da primeira fase do procedimento do júri ? O Juiz deve absolver o acusado com aplicação de medida de segurança, sendo chamada de absolvição imprópria com base no parágrafo único do art. 415 do CPP, que confere o juiz dever de absolver o réu quando a inimputabilidade é a única tese defensiva, aplicando a medida de segurança com base no art. 386 do CPP.
04. O acusado, devidamente intimado, pode não comparecer ao seu julgamento pelo Tribunal do Júri? Justifique sua resposta. No caso do acusado solto, o julgamento não será adiado por sua ausência, desde que comprovada sua intimação. Em caso de réu preso, o mesmo deverá ser conduzido ao julgamento, se não o for, este será adiado para o primeiro dia desimpedido da mesma reunião, salvo existindo pedido de dispensa assinado pelo acusado e defensor, conforme o art. 457, §2º do CPP.
PROVA 06 – 01 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado tentou matar a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba 
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso II e IV combinado com o artigo 14, inciso ii do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: desclassificação própria e desqualificar o crime
1 - A vítima Lionel Messi sofreu os ferimentos descritos no laudo de exame de corpo delito?
2 - O acusado Cristiano Ronaldo, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba efetuou os disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - Assim agindo, iniciou o acusado a execução de crime de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? (Se a resposta for não, haverá desclassificação. Se a resposta for sim, será homicídio tentado).
4 - O jurado absolve o acusado? 
5 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo o acusado agiu por motivo fútil?
6 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo o acusado agiu à traição, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificultasse ou tornasse impossível a defesa da vítima?
02 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso ii do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: estado de necessidade e desclassificação imprópria
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25 foram a causa da morte da vítima LIONEL MESSI?
2 - O acusado CRISTIANO RONALDO, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - O jurado absolve o acusado? (Sim – estado de necessidade)
4 - O réu quis executar crime menos grave, qual seja, lesão corporal? (Sim – desclassificação imprópria).
5 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo o acusado agiu por motivo fútil?
03 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba.
Pronúncia: artigo 121 do Código Penal Brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: legítima defesa e homicídio privilegiado por relevante valor moral
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25 foram a causa da morte da vítima Lionel Messi?
2 - O acusado Cristiano Ronaldo, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - O jurado absolve o acusado? (Sim – tese da legítima defesa)
4 - Ao efetuar os disparos de arma de fogo contra a vítima Lionel Messi o acusado agiu por relevante valor moral?
04 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso ii e iv do código penal brasileiro
Tese da acusação: condenação somente pela surpresa *dúvida
Tese da defesa: ausência de materialidade e desqualificar o crime
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25foram a causa da morte da vítima LIONEL MESSI?
2 - O acusado CRISTIANO RONALDO, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - O jurado absolve o acusado?
4 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo o acusado agiu por motivo fútil? 
5 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo o acusado agiu à traição, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificultasse ou tornasse impossível a defesa da vítima?
Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba.
Pronúncia: artigo 121 do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: excesso culposo na legítima defesa
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25 foram a causa da morte da vítima LIONEL MESSI?
2 - O acusado CRISTIANO RONALDO, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - O jurado absolve o acusado?
4 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo contra a vítima, o acusado excedeu culposamente os limites da legítima defesa?
06 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado tentou matar a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba 
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso iv combinado com o artigo 14, inciso ii do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: desclassificação própria e homicídio privilegiado por relevante valor social
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame de corpo delito fls.25 foram a causa da morte da vítima LIONEL MESSI?
2 - O acusado CRISTIANO RONALDO, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - Assim agindo, o acusado iniciou a execução de crime de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias a sua vontade?
4 - O jurado absolve o acusado?
5 - Ao efetuar os disparos de arma de fogo contra a vítima LIONEL MESSI o acusado agiu por relevante valor moral?
6 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo, o acusado agiu à traição, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificultasse ou tornasse impossível a defesa da vítima?
07 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba 
Pronúncia: artigo 121 do código penal brasileiro
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: homicídio preterdoloso
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25 foram a causa da morte da vítima lionel messi?
2 - O acusado cristiano ronaldo, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo contra a vítima, o acusado quis o evento morte ou assumiu o risco de produzi-lo?
4 - O jurado absolve o acusado?
08 Faça a quesitação para o júri abaixo:
Acusado: Cristiano Ronaldo; Vítima: Lionel Messi
Móvel do crime: o acusado matou a vítima com um tiro na cabeça no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba.
Pronúncia: artigo 121, § 2º, inciso ii do código penal brasileiro 
Tese da acusação: reiterar pronúncia
Tese da defesa: homicídio privilegiado por relevante valor moral e desclassificação imprópria
1 - Os ferimentos descritos no laudo de exame cadavérico de fls.25 foram a causa da morte da vítima lionel messi?
2 - O acusado CRISTIANO RONALDO, no dia 13 de agosto de 2010, por volta das 17 horas em plena praça de cuba, nesta comarca de sobral, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe esses ferimentos?
3 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo contra a vítima, o acusado quis o evento morte ou assumiu o risco de produzi-lo?
4 - O jurado absolve o acusado?
5 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo, o acusado agiu por relevante valor moral? 
6 - Ao efetuar o disparo de arma de fogo, o acusado agiu por motivo fútil?
09 Em determinada comarca, ao proceder a sessão de julgamento de um crime doloso contra a vida, o juiz presidente se viu forçado a dissolver o Conselho e designar novo dia para o ato, haja vista o advogado constituído ter se apresentado muito embriagado em plenário. Na nova data, tendo comparecido o mesmo patrono constituído pelo réu, o juiz presidente, ao perceber que o causídico dormia ao longo da sustentação feita pelo MP, fez incidir a regra do Art. 497 do CPP, dissolvendo o Conselho e nomeando a Defensoria Pública para representar o acusado, por considera-lo indefeso. O juiz presidente agiu corretamente? Em nova data a ser marcada para o júri o réu pode ser defendido por um outro defensor que não o Defensor Público nomeado pelo juiz? Erroneamente, pois a nomeação de novo defensor deve ser precedida de consulta ao acusado. Nessa ordem de ideias, no âmbito da garantia à ampla defesa, é assegurado ao acusado o direito de nomear um defensor de sua confiança, nos termos do artigo 263 do Código de Processo Penal
10 André foi denunciado pela prática de um crime de homicídio doloso consumado contra sua ex-esposa Lívia, famosa na cidade de Maricá, Rio de Janeiro, pela contribuição em serviços sociais com crianças humildes. A população local ficou revoltada com o fato, razão pela qual o magistrado avaliou que os jurados não teriam isenção suficiente para o julgamento. Qual a solução adequada para esta situação? Justifica sua resposta. Nesse caso, magistrado poderá representar pelo desaforamento e, sendo os motivos relevantes, o órgão competente poderá, fundamentadamente, determinar a suspensão do julgamento pelo júri. Desaforamento é um instituto previsto nos arts. 427 e 428 do CPP, que consiste no deslocamento da competência do julgamento em plenário da comarca de origem, onde ocorreu o crime doloso contra a vida, para outra da mesma região. Este instituto é aplicável somente no Tribunal do Júri, nas hipóteses trazidas em lei.
11 Maicon, na condução de veículo automotor, causou lesão corporal de natureza leve em Marta, desconhecida que dirigia outro automóvel, que inicialmente disse ter interesse em representar em face do autor dos fator, diante da prática do crime do Art. 30, caput, do Código de Trâncito Brasileiro. Em audiência preliminar, com a presença de Maicon e Marta acompanhados por seus advogados e pelo Ministério Público, houve composição dos danos civis, reduzida a termo e homologada pelo juiz em sentença. No dia seguinte, Marta se arrepende, procura seus advogados e afrima não ter interesse na execução do acordo celebrado. Considereando apenas as informações narradas, como você porocederia como advogado de Marta? Justifica sua resposta. Esclarecer que o acordo homologado acarretou renúncia ao direito de representação. Não se pode renunciar a um direito que já foi exercido validamente. Em geral, no corpo da ata de audiência preliminar não há a confecção de composição civil propriamente dita, mas apenas a manifestação de reconciliação das partes, ficando consignado que a suposta vítima renunciou ao seu direito de representação. a renúncia ao direito de representar é uma causa extralegal de extinção da punibilidade, sendo o arquivamento com base nela promovido insuscetível de desar- quivamento, sendo de se aplicar o artigo 18 ( e não o parágrafo único do artigo 43) do CPP; 5. A renúncia à representação é irretratável, pode ser tácita e implica sempre em extinção de punibilidade
12 Prisco é denunciado pelo MP, pela suposta prática deinfração penal de menor potencial ofensivo, no contexto da Lei n. 9099/1995. Recebida a denúncia, não de ontem êxito da réui do acusado, sendo certo que a resposta negativa do mandado é juntada aos autos do processo. O juiz titutar do Juizado Especial Criminal verifica, ainda a impossibilidade de o acusado ser encontrado para ser citado pessoalmente. Nesse cenário, considerando as disposições da Lei n. 9099/95 e do CPP qual procedimento deve ser adotado pelo juiz? Justifique a sua resposta. as peças existentes serão encaminhadas ao juízo comum, no âmbito do qual o processo obedecerá ao procedimento comum sumário. “Cite as previsões legais de remessa do processo da competência do juizado especial (procedimento sumaríssimo – Art. 69) para o juízo comum. 1 Se o réu não for encontrado (art. 66, parágrafo único), para ser citado, o juiz deve encaminhar as peças dos autos ao juízo comum para adoção de procedimentos previstos em lei”

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