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RESUMO UNIFICADO - Fundamentos da ciência da informação: correntes teóricas e o conceito de informação & Teorias e tendências contemporâneas da Ciência da Informação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO 
BIBLIOTECONOMIA - 2º PERÍODO 
DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO 
PROFESSORA SOLANGE MADALENA SOUZA MACEDO 
GRADUANDO YAGO HENRIQUE ANDRADE ALMEIDA 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 9: ​Ler o texto indicado e ENTREGAR UM RESUMO 
UNIFICADO (com os dois textos indicados) até a aula presencial 
seguinte (04/11/19 às 23:59) 
Textos indicados​: 
- ARAÚJO,Carlos A. A. Fundamentos da ciência da informação: correntes teóricas e 
o conceito de informação. ​Perspectivas em Gestão & Conhecimento​, 
João Pessoa, v. 4, n. 1, p. 57-79, jan./jun. 2014c 
- ARAÚJO, Carlos A. A. Teorias e tendências contemporâneas da Ciência da 
Informação. ​Inf. Pauta​, Fortaleza, v.2, n.2, p. 9-34, jul./dez. 2017b 
 
RESUMO UNIFICADO 
 
Araújo busca realizar um mapeamento do campo da Ciência da Informação, 
a partir de duas dimensões: a identificação de suas correntes teóricas e a 
sistematização dos diferentes conceitos de informação presentes na área. As 
teorias apresentadas são: os estudos de fluxo da informação científica, os estudos 
em representação e recuperação da informação, os estudos de usuários da 
informação, a gestão da informação e do conhecimento, a economia política da 
informação e os estudos métricos da informação. A seguir, são apresentados os três 
conceitos de informação conforme a visão de diversos autores: o conceito 
físico/sintático/restrito/positivista, o conceito semântico/cognitivo/amplo e o conceito 
pragmático/mais amplo ainda/alternativo/social. Ao fim, são apresentados os dois 
quadros de análise, em busca da identificação tanto da diversidade quanto de 
aspectos estruturantes do campo da Ciência da Informação. 
 
Existem diferentes correntes teóricas na CI. O que anuvia a sua identidade, e 
justamente por essa diversidade que a CI é alicerçada em diversas bases. 
A produção científica é a primeira subárea apresentada. A preocupação para 
com ela surgiu no pós guerra devido a demanda de informação por parte dos 
cientistas e os recursos não eram automatizados como são nos dias de hoje. Então 
passou-se a buscar a evolução da RI sem deixar de lado a importância dos 
documentos originais. Observou-se também os colégios invisíveis e os gatekeepers, 
fontes não formais de informação. As fontes não formais impactam diretamente no 
uso da informação científica, esse fluxo é dado como uma rede no mundo 
contemporâneo. 
A representação e recuperação da informação são a subárea mais ligada a 
Biblioteconomia. Se tinha o ideal de uma linguagem que pudesse representar da 
forma mais adequada uma informação, por conta disso diversos sistemas de 
linguagem e vocabulários controlados foram criados como uma forma de competir e 
ver quão o melhor. O paradigma cognitivo influenciou essa subárea na medida que 
colocou o usuário e as suas necessidades em pauta, surgindo nesse contexto até 
mesmo a folksonomia. As novas tecnologias também foram um fator de influência. 
Com a noção de comunidades discursivas o paradigma social também emerge 
como um modelador dessa representação linguística. 
A subárea de estudos de usuários adveio inicialmente dos cientistas e de 
suas práticas informacionais, sendo assim só mais tarde foram pautados no usuário 
comum. Levando em conta sempre uma dimensão cognitiva, que surge através de 
uma demanda informacional. Assim o sujeito é o centro do estudo de usuários. Há 
diversas formas de como esse estudo pode ser realizado. 
A subárea de gestão da informação e do conhecimento tem uma origem 
norte americana. Sendo uma subárea que sobre influência direta do Boom 
informacional. Aqui se ressalta o fato de que, a informação não pode ficar 
centralizada, mas sim, deve ser compartilhada na organização, possibilitando uma 
cultura informacional que transforme informação em conhecimento. A informação 
está na mente das pessoas que constituem um determinado espaço, explicitando 
assim conhecimentos tácitos e explícitos. 
A Economia política da informação se ocupa de entender como a informação 
é criada, distribuída e utilizada por diferentes Estados, evidenciando assim relações 
de poder através da racionalização da informação. Podendo entender como 
algumas sociedades se desenvolveram e como algumas outras não podem se 
desenvolver da mesma forma. O termo sociedade em rede de Castells aqui se torna 
bem marcante. Tal subárea não se ocupa mais do acesso aos documentos formais, 
mas sim, da informação em um contexto mais amplo. 
Os Estudos Métricos da Informação remetem a Bibliometria, que se ocupa de 
entender, analisar e utilizar o fluxo de produção científica, elaborando métodos e 
técnicas para a disseminação do conhecimento científico. Um exemplo dos frutos da 
Bibliometria são os índices de citações, esses índices e as práticas que os fazem 
são formas de analisar a relação entre citações de documentos citados, explicitando 
assim como a Ciência se comporta. 
Adentrando agora ao conceito de informação o pesquisador remete a 
Hjorland e Capurro para tratar dessa temática. O conceito da informação passou por 
algumas instâncias principais para a sua definição, sendo elas: A Teoria Matemática 
da Informação, a visão cognitiva, o conceito de Buckland e a semiótica. 
Informação pode ser qualquer coisa que atenda a resposta de uma 
determinada questão. Pode ser tratada como algo próprio em si, sem precisar de 
interferência humana. Pode também pode se tratar de um elemento para o processo 
cognitivo do ser humano, gerando assim conhecimento. É possível que ela remeta a 
somente documentos formais (teoria de Buckland) e por último, ela pode ser 
entendida como um processo social que engloba em alguma medida todos os 
pontos citados neste parágrafo, e que depende da interferência de diversas áreas e 
definições para ser entendida. 
De acordo o levantamento bibliográfico feito por Araújo, existem diversas 
teorias que tratam da informação e de seu conceito, sendo que as teorias 
contemporâneas estão ligadas principalmente ao paradigma social por 
apresentarem uma problemática mais próxima da semiótica (que dá conta de 
abarcar mais aspectos em seu bojo). Alguns pontos foram levantados em relação ao 
alicerce dessas teorias e temos que: a informação como dado ou construção, como 
individual ou coletiva, como acúmulo de dados, interferência e apropriação, como 
algo de estrutura técnica e cotidiano e por fim, como um fenômeno que engloba 
discussões amplas. O autor faz esse levantamento remetendo as definições de 
Capurro, em especial o que Hjorland e Capurro entendem como paradigma social. 
Esta é a síntese feita em seis décadas de Ciência da Informação, reverberada em 
diversos textos de maneira exaustiva e profunda por Carlos Ávila Araújo .

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