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Nathalia Rocha 2020/2 TECIDO CARDIO M01/2P EMBRIOLOGIA, FORMAÇÃO DO CORAÇÃO PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CAVIDADES CARDÍACAS.: #Características.: O sistema vascular aparece na metade da terceira semana. Células progenitoras cardíacas se encontram no epiblasto, adjacentes a parte cranial da linha primitiva. De lá, migram para a camada esplâncnica do mesoderma, onde forma a área cardiogênica primaria (ACP) e origina os átrios, ventrículo esquerdo e parte do direito; O resto do ventrículo direito e da via de saída (cone arterial e tronco arterioso) é derivado do segundo campo cardíaco (SCC); Depois que as células estabelecem o SCC, elas são induzidas pelo endoderma faríngeo a formar mioblastos cardíacos e ilhotas sanguíneas que se tornaram células e vasos sanguíneos; As ilhotas se unem e formam um tubo em formato de ferradura revestido por endotélio e circundado por mioblastos = região cardiogênica; Obs.: A cavidade intraembrionária sobre essa região evolui posteriormente para a cavidade pericárdica Na área cardiogênica, células agregam-se e organizam-se, formando dois cordoes cardiogênicos de cada lado do embrião, os quais logo se canalizam e formam dois tubos endoteliais, os tubos endocárdicos. Obs.: já se observam movimentos cardíacos por volta do 22º ao 24º dia (4ºsemana), ocorrendo, assim, o início da circulação sanguínea entre o embrião e os anexos; FORMAÇÃO DE CORAÇÃO PRIMITIVO.: Os cordoes angioblastos se canalizam formando os tubos endocárdicos cardíacos que se aproximam durante o dobramento lateral do embrião no plano horizontal, fusionando se a extremidade cranial em direção a extremidade caudal = único tubo cardíaco. #composto por.: 1- tubo endotelial delgado – origina ao endocárdio (revestimento interno) Nathalia Rocha 2020/2 2- tecido conjuntivo gelatinoso - formara a camada subendocárdica, e separa o tubo endotelial do miocárdio primitivo; 3- pericárdio visceral ou epicárdio - derivado das células mesoteliais que surgem da superfície externa do seio venoso e se espalham sobre o miocárdio; #Formação das cavidades cardíacas.: Depois que dois tubos endocárdicos se fundem em um único, este começa a apresentar uma serie de dilatações que formariam as cavidades cardíaca primitivas É possível identifica quatro cavidades no sentido craniocaudal – (1) bulbo cardíaco; (2) ventrículo primitivo; (3) o átrio primitivo; (4) e o seio venoso; 1- Bulbo cardíaco: sai o tronco arterial, perfurando o pericárdio e dilata- se cranialmente para formar o saco aórtico, de onde origina-se os arcos aórticos; 2- Seio venoso: última cavidade a se formar e a mais caudal, recebe as veias vitelinas, umbilicais e, mais tarde as cardinais comuns; Obs.: as veias cardinais comuns trazem o sangue do corpo do embrião. As veias umbilicais trazem o sangue da placenta em desenvolvimento, e as vitelinas provêm da vesícula vitelina; CIRCULAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO Inicialmente, a circulação e tipo fluxo e refluxo, entretanto, no final da 4º semana, o fluxo se torna unidirecional, devido as contrações do coração; 1- O sangue chega pelo seio venoso 2- Passa pelo átrio primitivo 3- Canal atrioventricular 4- Ventrículo primitivo 5- Bulbo cardíaco 6- Tronco arterioso 7- Se abre no saco aórtico Obs.: a circulação embrionária e constituída por ser intraembrionária e intraembrionária; FORMAÇÃO DAS ALÇAS BULBOVENTRICULAR.: O coração tubular sofre um giro para a direita (28º dia), formando uma alça em U = coração com o ápice voltado para a esquerda, o bulbo e o ventrículo vão para a frente e para baixo e o átrio e o seio vai para trás e a para cima; Nathalia Rocha 2020/2 TORÇÕES DO TUBO CARDÍACO.: As torções apresentadas pelo tubo cardíaco ocorrem simultaneamente no plano frontal e no plano sagital; Plano frontal.: Bulbo cardíaco se posiciona a direita, enquanto o ventrículo primitivo se posiciona a esquerda, que dará origem ao ventrículo direito e esquerdo; as duas câmaras, bulbo cardíaco e o ventrículo primitivo, estão dobradas em alça formando a alça bulboventricular. Plano sagital: o átrio se eleva em direção dorsocranial, carregando o seio venoso; devido a essa torção o átrio e o seio venoso fiam em posição sagital ao bulbo cardíaco e ao ventrículo primitivo; DESENVOLVIMENTO DO S EIO VENOSO Inicialmente apresentava uma ampla comunicação de sua parte transversa com o átrio primitivo; Se divide em corno esquerdo e direito, em cada um chega 1 veia cardinal comum, 1 veia vitelínica e 1 veia umbilical; Ocorrendo atrofia do lado esquerdo do seio venoso, uma pequena parte da origem ao seio coronariano, e a medida do crescimento o seio venoso é incorporado e origina o átrio direito; PROCESSO DE SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO (ÁTRIO, VENTRÍCULO E DEMAIS ESTRUTURAS).: Formação dos coxins endocárdicos.: Acontece nas paredes ventral e dorsal do canal atrioventricular. Os coxins são invadidos por células mesenquimais levando a um aumento de tamanho = aproximação e consequente fusão. Divide o canal atrioventricular em canais atrioventriculares direito -tricúspide- e esquerdo -mitral-; Septação átrio primitivo.: Tem início com o surgimento do septo primário – septum primum. Septo primário se forma no teto do átrio primitivo e se desenvolve em um movimento descendente; Coxin primário forma o forame primário, uma comunicação temporária entre os dois átrios em formação; Crescimento do septo primário até o momento que se fusiona como Coxin endocárdico fechando o forame primário resultando no septo atrioventricular primitivo; Obs.: parte deste septo sofre apoptose formando uma segunda comunicação entre os átrios direito e esquerdo, o forame secundário; Formação do septo secundário, que consiste em uma Nathalia Rocha 2020/2 membrana muscular espessa, que também se desenvolve em movimento descendente, recobrindo o sem o fechar; O forame secundário originara o forame oval, e o septo primeiro aderido aos coxins formara a valva do forame oval, impedindo o refluxo de sangue de um átrio para o outro (após o nascimento o forame oval se fecha) Se dá em movimento ascendente, no assoalho dos ventrículos em direção ao Coxin, a partir de uma massa muscular o septo interventricular. Na borda livre do septo interventricular haverá um espaço denominado forame interventricular, o que possibilita a comunicação entre os dois ventrículos até sua fusão; PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS VALVAS CARDÍACAS.: De um modo geral, o surgimento das valvas cardíacas é decorrência de projeções endocárdicas originadas pela proliferação do conectivo subendocárdico. Valvas atrioventriculares: as valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral) desenvolvem-se a partir de um espessamento anular de tecido subendocárdico, ao redor de cada orifício atrioventricular. Valvas semilunares: as valvas semilunares aórticas e pulmonares formam-se a partir de três espessamentos de tecido subendocárdico nos orifícios de origem da aorta e tronco pulmonar. Nathalia Rocha 2020/2 HISTOLOGIA DO CORAÇÃO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E HISTOLÓGICAS DO CORAÇÃO. Coração- características.: O coração é um órgão muscular que se contrai ritmicamente enquanto bombeia o sangue pelo sistema circulatório. Responsável pela produção de um hormônio chamado de fator natriurético atrial o Secretado pelas células musculares cardíacas atriais. Função: normalizar a volemia sanguínea e a pressão arterial quando a musculatura cardíaca for excessivamente distendida; provoca a vasodilatação, diminuição da PA e do volume sanguíneo; aumento da diurese e eliminação urinária de sódio Suas paredes são constituídas de três túnicas:a interna, ou endocárdio; a média, ou miocárdio; e a externa, ou Pericárdio Esqueleto cardíaco: Composto por Tecido Conjuntivo Denso Separa os átrios dos ventrículos e ancora as válvulas Proporciona sustentação estrutural ao coração e pontos de inserção para o miocárdio. Assegura o batimento cíclico e rítmico do coração Seus principais componentes são o septo membranoso, o trígono fibroso e o ânulo fibroso. Esqueleto fibroso: Região central fibrosa do coração, que serve de ponto de apoio para as válvulas, além de ser também o local de origem e inserção das células musculares cardíacas. SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO NO CORAÇÃO E SEUS COMPONENTES. Características: Apresenta sistema próprio que é espalhado por todo o miocárdio Sistema constituído por 2 nodos localizados no átrio: nodo sinoatrial e o nodo atrioventricular e pelo feixe atrioventricular. As fibras de Parking/feixe AV, se origina do nó atrioventricular e se ramificam até os ventrículos Células do sistema gerador estão conectadas por junção comunicante Fibras cardíacas relacionados ao impulso nervoso: 1. Células dos nós - nó atrioventricular e sinoatrial 2. Tecidos de condução - fibras de parking e hall Início da excitação nervosa Nathalia Rocha 2020/2 Por meio de cardiomiócitos modificados localizados no átrio direito, nó sinoatrial, e na base do septo interatrial, nó atrioventricular. Nodo sinoatrial: Massa de células especializadas cardíacas Células fusiformes Tem menor quantidade de miofibrilas- condução ser mais rápida Nodo AV: Células ramificam e emitem projeções citoplasmáticas em várias direções, formando uma rede. Feixe AV: Células semelhantes às do nodo, porém mais distalmente elas se tornam maiores e com uma forma característica. Fibras de Parking- não tem discos intercalares e são menores para condução ser mais rápida; despolarizam o ventrículo Célula contém um ou dois núcleos centrais e citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio Miofibrilas escassas e estão na periferia do citoplasma Estão no subendotelial CARACTERÍSTICAS EPICÁRDIO. E a camada mais externa da parede do coração, e é formada por mesotélio -epitélio simples pavimentoso- que fica sobre tecido conjuntivo; É o revestimento visceral do pericárdio Consiste em única camada de células mesoteliais e tecido conjuntivo e adiposo subjacentes (especialmente nos átrios temos concentração de tecido adiposo) Os vasos sanguíneos e os nervos que suprem o coração situam-se no epicárdio e são circundados por tec. Adiposo; Pode ser considerado a camada parietal do serosa do pericárdio (formado em duas membranas fibrosas que forma um espaço no qual acumula um líquido protetor); CARACTERÍSTICAS DO ENDOCÁRDIO. Porção mais interna da parede do coração, tem três regiões.: (1) Mais interna é revestida por células endoteliais que repousam na lâmina basal (2) A média, observa-se uma camada (3) A profunda, porção adjacente ao miocárdio, tem uma camada adicional de tec. Conjuntivo frouxo que contêm vasos e nervos É a membrana que reveste as cavidades cardíacas atriais e ventriculares, bem como as válvulas cardíacas, sendo similar em estrutura a túnica intima dos vasos sanguíneos adjacentes; Nathalia Rocha 2020/2 CARACTERÍSTICAS DO MIOCÁRDIO Porcão média da parede do coração, possui grande concentração de fibras musculares estriadas cardíacas denominadas cardiomiócitos E constituído de vários feixes de fibras musculares cardíacas, bem definidos, separados entre si por tec. Conjuntivo Cada feixe muscular e formado por cardiomiócitos que se unem nas extremidades por regiões bem especializadas, denominadas discos intercalares ou estrias escalariformes; Entre os cardiomiócitos, temos muitos capilares sanguíneos, e a organização desses feixes permite uma contração ordenada e sequencial; Constituídos por vários feixes de fibras musculares cardíacas, bem definidos separados por tecido conjuntivo. Cada feixe muscular é formado por cardiomiócitos que se unem nas extremidades por regiões bem especializadas, denominadas discos intercalares ou estrias escalariformes. Apresentam inúmeros capilares sanguíneos do tipo contínuo. Entre as fibras musculares do miocárdio existem numerosas terminações nervosas livres e aferentes (levam impulso para o sistema nervoso central) relacionadas a sensibilidade e dor. Contração rítmica, continua, involuntária e espontânea Obs.: A camada muscular dos ventrículos é mais desenvolvida que nos átrios; PROPRIEDADES DAS FIBRAS MUSCULARES ENCONTRADAS NO MIOCÁRDIO. Células cilíndricas, alongadas e às vezes ramificadas Apresentam um ou dois núcleos elípticos, localizados no centro da fibra Circundados por uma delicada bainha de tec. Conjuntivo Abundante rede de capilares sanguíneos Junção intercelulares complexas Ritmo próprio e contraem-se espontaneamente Alto consumo de O2 Constituído por células cilíndricas alongadas e as vezes ramificadas, curtas, em comparação com as fibras musculares, apresentam estriações transversais, com um ou dois núcleos. Circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo, que contêm abundante rede de capilares sanguíneos. Se prendem entre si por meio de junções intercelulares; Difere dos tecidos musculares estriado esquelético e liso por possuir um ritmo próprio; Glicogênio e gotículas lipídicas formam o suprimento energético; consumo de oxigênio e alto, há uma abundante quantidade de mioglobina FATOR ATRIAL NATRIURÉTICO O fator atrial natriurético é um hormônio implicado na regulação do volume sanguíneo e na composição eletrolítica do líquido extracelular; Nathalia Rocha 2020/2 Provoca= Vasodilatação; Diminuição da pressão arterial e do volume sanguíneo e Aumento da diurese e eliminação urinaria de sódio; parada cardíaca e das patologias do ritmo cardíaco . As patologias do ritmo cardíaco (parada cardíaco) (1) Taquicardia – ritmo acelerado; (2) Fibrilação – contrações rápidas e irregulares; (3) Bradicardia – ritmo desacelerado; (4) Assistolia – ausência total de ritmo; Cessação súbita do ritmo cardíaco normal que leva a interrupção abrupta da circulação sanguínea, tendo a situação em que o sistema de condução do coração não consegue produzir ne conduzir os impulsos elétricos que possibilitam o trabalho correto do coração. 2P|M04|S2 EMBRIOLOGIA, FORMAÇÃO ARCO AORTICO FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ARCO AÓRTICO.: Dois tubos endocárdicos se fundem na linha média para originar um único coração. Cranialmente, os tubos endocárdicos continuam nas aortas ventrais, posicionadas ventralmente ao intestino anterior. Cefalicamente se dobram e assumem posição dorsal, passando a se chamar aortas dorsais Os arcos aórticos unem as aortas dorsais e ventrais. A circulação intraembrionária é formada pelas aortas e pelas veias cardinais. A circulação extraembrionária consiste nas artérias vitelinas, ou onfalomesentéricas, e nas artérias umbilicais. Fusão dos dois tubos endocárdicos -> coração -> continuação cranial dos tubos endocárdios posicionados craniodorsalmente -> 2 artérias primitivas -> se dobram caudoventralmente -> aortas dorsais MODIFICAÇÕES QUE OCORREM NAS AORTAS DORSAIS E VENTRAIS DURANTE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.: #Surgem- do saco aórtico, parte mais distal do tronco arterioso. Aortas Ventral e Dorsal -> Saco Aórtico -> Arco Aórtico -> 5 ramos -> ligam as artérias ventrais e dorsais; Ocorrem cinco pares de arcos aórticos, que são numerados: I, II, III, IV e VI. O quinto par quase nunca se forma, ou se forma incompleto. #sequência do surgimento dos arcos é a seguinte: 1. I par - arco arterial mandibular - aparece no 17o dia-; 2. II par – arco hioide, no 21o dia; 3. III par – 24 a 25 dias (nesses dias, começa̧̧̧̧a a haver regressãodo primeiro par); 4. IV par – final do primeiro mês (quando começa a involução do segundo par); 5. Na 6º semana, o embrião humano apresentara ́apenas os III, IV e VI arcos e, nessa época, o tronco-cone foi dividido de maneira que o sexto arco está ́agora formando um todo contínuo com o tronco pulmonar. Nathalia Rocha 2020/2 OBS.: Aortas dorsais durante a quarta semana, fundem-se em um vaso único, mas somente na região caudal à região branquial. Importante para a irrigação do tubo neural, sistema digestório. Artérias Inter segmentares são numerosas e derivadas das aortas dorsais, cada uma compreendendo um ramo dorsal, destinado a irrigar o tubo neural, e um ventral, dirigido para o tubo digestório. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ARTERIAL No período entre a sexta e a oitava semana, ocorrem transformações na disposição primitiva dos arcos aórticos, determinando a disposição arterial adulta. Primeiro par de arcos aórticos: desaparece na sua maior parte, persistindo apenas uma pequena porção que faz parte das artérias maxilares. Ele pode ainda contribuir para a formação das artérias carótidas externas. Segundo par de arcos aórticos: desaparece quase que em sua totalidade. As porções que persistem fazem parte das artérias estapédicas. Terceiro par de arcos aórticos: suas porções proximais formam as artérias carótidas comuns, e suas porções mais distais, a primeira porção da carótida interna. A carótida interna sofrerá uma ramificação formando a carótida externa. Quarto par de arcos aórticos: Lado esquerdo – faz parte da cossa da aorta. A porção proximal da cossa da aorta desenvolve-se do saco aórtico, e a sua porção distal provem da aorta dorsal esquerda; lado direito – origina a porção proximal da artéria subclávia direita. A porção distal lado esquerdo sofre Inter segmentação formando a subclávia esquerda. Obs.: Quarto e o sexto arco aórtico no lado direito, vão constituir o tronco braquiocefaĺico e, no lado esquerdo, formam a parte ascendente da aorta Sexto par de arcos aórticos: também é chamado de arco pulmonar. As porções proximais desse par de arcos formam a porção proximal da artéria pulmonar esquerda e a porção proximal da artéria pulmonar direita. No lado direito, a porção distal desse arco perde sua conexão com a aorta dorsal; porém, no lado esquerdo oblitera-se e ira ́constituir o ligamento arterioso; Nathalia Rocha 2020/2 PROCESSO DE CIRCULAÇÃO INTRAEMBRIONÁRIA E EXTRAEMBRIONÁRIA A circulação intraembrionária: O sangue parte da aorta pelos arcos aórticos em direção as aortas dorsais e ventrais. Das aortas dorsais partem as artérias Inter segmentares que distribuem sangue para todo o tubo neural (ramo dorsal) e o tubo digestório (ramo ventral) ao longo de todo o corpo do embrião. O sangue retorna ao coração embrionário por um par de veias cardinais anteriores e posteriores. A circulação extraembrionária: Formada por um par de artérias vitelinas (ramificações da aorta) que se dirigem ao saco vitelino, capilarizam-se e retornam ao coração pelo par de veias vitelinas que se abrem no seio venoso. Outro caminho é por um par de artérias umbilicais (também ramificações da aorta) que se dirigem à placenta (através do cordão umbilical) e retornam ao coração pelas veias umbilicais, que também desembocarão no seio venoso. O sangue levado pelas artérias umbilicais é venoso e, na placenta, será́ oxigenado, retornando pelas veias umbilicais ao coração. DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS VITELÍNICAS Na metade da 4º semana, o seio venoso recebe sangue oriundo dos seus cornos direito e esquerdo, cada corno recebe sangue de três veias importantes.: 1. Veia vitelínica (onfalomesentérica); 2. Veia umbilical; 3. Veia cardinal comum; #Veias vitelinas: Provenientes - Do saco vitelino, seguem pelo pedículo do saco vitelino e penetram no corpo do embrião, ascendendo ventrolateralmente ao intestino anterior; O trajeto - É alterado na altura do duodeno pelo rápido crescimento do esboço hepático. OBS.: Entre os hepatócitos em formação: Forma-se uma ampla rede de anastomosados sinusoides que se unem, mais tarde, com as veias vitelinas. A porção mais cranial da veia vitelina direita origina o segmento supra-hepático da VCI; Desaparecimento do corno esquerdo do seio venoso e da porção proximal (supra-hepática da veia vitelina esquerda), o sangue do lado esquerdo do fígado é recanalizado em direção à veia vitelina supra-hepática direita, que gradualmente aumenta de tamanho. As veias vitelinas pós-hepat́icas anastomosam-se entre si em torno do duodeno. Uma anastomose é ventral, e a outra, dorsal em torno do duodeno. A partir daí,́ desenvolve-se um único vaso, a veia porta. Nathalia Rocha 2020/2 PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS VEIAS UMBILICAIS.: Provenientes – A Placenta atinge o embrião por meio do cordão umbilical. Penetrando no embrião, atingem o coração, atravessando, antes, o septo transverso. Trajeto Intraembrionário – Direcionado ao seio venoso, passa antes de cada lado do fígado e, assim como as veias vitelinas, são também comprometidas com o crescimento do broto hepático, estabelecendo conexões com o órgão. Seguinte evolução - Toda a veia umbilical direita e o segmento proximal da veia umbilical esquerda, isto é, o que fica entre o fígado e o seio venoso, degeneram. Somente o que restou da veia umbilical esquerda é que levara ́o sangue da placenta para o fígado. Estabelece-se uma comunicação direta entre a veia esquerda e a veia cava inferior: ducto venoso, o qual permite que algum sangue proveniente da placenta atravesse o fígado sem passar pelas sinusites hepáticas, atingindo imediatamente a veia cava inferior. DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS CARDINAIS.: #Veias cardinais anteriores: conectam-se entre si por uma anastomose oblíqua. Assim, parte do sangue trazido pela veia cardinal anterior esquerda é drenado para a cardinal anterior direita. Quando a parte caudal da veia cardinal anterior esquerda degenera, a anastomose oblíqua entre as duas cardinais anteriores torna-se a veia braquiocefaĺico esquerda As veias cardinais posteriores estão relacionadas com o retornar de sangue venoso do corpo do embrião e as cardinais anteriores estão relacionadas a retornar sangue da cabeça do embrião Do lado direito, a veia cardinal anterior e a veia cardinal comum direita (ducto de Convier) formam a veia cava superior. #Veias cardinais posteriores: sofreram uma nova divisão e irão surgir um grupo de três veias de cada lado: (1) pós cardinais, (2) subcardinais, (3) supracardinais Nathalia Rocha 2020/2 São substituídas pelas veias subcardinais (veias renais esquerda, suprarrenais, gonodais, e um segmento da VCI) e pelas veias supracardinais (parte inferior da VCI) PROCESSO DE FORMAÇÃO DA VEIA CAVA.: A veia cava inferior é resultado de cinco segmentos diferentes.: (1) segmento supra-hepático – derivado da porção proximal da veia vitelina direita; (2) segmento hepático – derivado da anastomose entre a veia sub- cardinal direita e a veia vitelina direita; (3) segmento Pré-́renal – derivado de uma porção da veia subcardinal direita; (4) segmento renal – derivado de anastomoses entre as veias subcardinal/supra cardinal; (5) segmento pós-renal – derivado da veia supra cardinal direita. Desenvolvimento da veia cava superior: Do lado direito, a veia cardinal anterior e a veia cardinal comum direita (ducto de Curvei) formam a VCS – oito semanas de gestação. PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS VEIAS PULMONARES.: a. Invaginação da parede dorsal do átrio, à esquerda do septum primum b. À medida que o átrio se expande, o eixo da veia pulmonar vai incorporar a parede do AE c. Dois ramos direitos e dois esquerdos do tronco pulmonar comumpenetram na cavidade atrial d. Ao final quatro veias pulmonares serão incorporadas ao átrio esquerdo. P2|M04|S3 Nathalia Rocha 2020/2 MICROSCOPIA DOS VASOS SANGUÍNEOS TECIDOS QUE COMPÕEM A PAREDE DOS VASOS SANGUÍNEOS #formado por - (1) o endotélio; (2) o tecido muscular; (c) o tecido conjuntivo; #A quantidade e a organização influenciadas- (1) Fatores mecânicos – pressão sanguínea; (2) Fatores metabólicos – refletem a necessidade local dos tecidos; Logo, encontramos diferentes proporções nas paredes dos vasos. Exceto nos capilares e nas vênulas pós-capilares (formados apenas de endotélio e lâmina basal) CARACTERÍSTICAS DO ENDOTÉLIO DOS VASOS SANGUÍNEOS. Epitélio especial que forma uma barreira semipermeável interposta entre dois compartimentos do meio interno - o plasma sanguíneo e o líquido intersticial; #Diferenciado por – Mediar e monitorar as trocas bidirecionais de pequenas moléculas e, ao mesmo tempo, restringe o transporte de macromoléculas; ESTRUTURA DO TECIDO CONJUNTIVO PRESENTE NA COMPOSIÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS Encontrado - Na parede mais externa dos vasos sanguíneos de em quantidade e proporção de acordo com as suas necessidades funcionais; Fibras colágenas - Abundantes na camada adventícia na subepitelial; Fibras elásticas – fornecem resistência ao estiramento promovido pela expansão da parede dos vasos. Predominante nas grandes artérias, onde se organizam em lamelas paralelas; Substância fundamental – gel heterogêneo nos espaços extracelulares da parede dos vasos; contribui com as propriedades físicas da parede dos vasos; CARACTERÍSTICAS DO TECIDO MUSCULAR PRESENTE NOS VASOS SANGUÍNEOS. Presente em todos os vasos sanguíneos, com exceção dos capilares; Localizado na túnica média, organizado em camadas helicoidais; Cada célula e envolta de uma lâmina basal e por uma quantidade de tecido conjuntivo produzido por elas próprias Células principalmente em arteríolas e pequenas artérias – conectadas por junções do tipo GAP; Nathalia Rocha 2020/2 PLANO ESTRUTURAL DOS VASOS SANGUÍNEOS. Os vasos possuem características em comum em seu plano estrutural, podendo apresentar variações estruturais ao longo do trajeto; Túnica intima – camada de células endoteliais apoiada sobre uma lâmina basal. Em torno da lâmina há uma camada de tecido conjuntivo frouxo – camada subendotelial – podendo ter as vezes algumas células musculares lisas; Em artérias – A T. Intima esta separada da Média por uma lâmina elástica interna; Túnica Média – Camadas de musculares lisas organizadas helicoidalmente; Quantidades variáveis de matriz extracelular compostas de fibras e lamelas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanos e glicoproteínas; Túnica Adventícia – Consiste principalmente em colágeno do tipo I e fibras elásticas; Torna-se gradualmente continua com o tecido conjuntivo do órgão adjacente; CARACTERÍSTICAS DAS GRANDES ARTÉRIAS ELÁSTICAS, ARTÉRIAS MUSCULARES E ARTERÍOLAS. Artérias elásticas.: Estabilizam o fluxo sanguíneo; incluem – aorta e seus principais ramos; 1. T. Intima = +espessa; + fibras elásticas; 2. T. Média = serie de lâmina elásticas perfuradas, +organizadas; função de tornar o fluxo sanguíneo + uniforme; 3. T. Adventícia = pouco desenvolvida; Artérias musculares.: Diâmetro médio com a T. Média formada apenas por células mus. Lisas; 1. T. Intima = com camada subendotelial +espessa; 2. Lâmina elástica interna = componente externo da intima; túnica média pode ter até 40 camadas de cel. Mus.; 3. T. Adventícia = consiste em tec. Conjuntivo frouxo; ajudam a controlar o fluxo sanguíneo; Nathalia Rocha 2020/2 Arteríolas.: Diâmetro inferior a 0,5 mm e lúmen estreito; Camada subendotelial + delgada; Lâmina elástica interna/externa ausente; Camada média composta por uma ou duas camadas musculares lisas ESTRUTURA DAS VEIAS E VÊNULAS Vênulas.: A parede dessas vênulas é formada apenas por uma camada de células endoteliais, em volta das quais se situam células pericíticas contráteis. As junções entre as células endoteliais são as mais frouxas de todo o sistema vascular. A maioria das vênulas, entretanto, é do tipo muscular, contendo pelo menos algumas células musculares lisas na sua parede. As vênulas também podem influenciar o fluxo de sangue nas arteríolas por meio da produção e secreção de substâncias vasoativas difusíveis Veias.: Classificadas como: veias pequenas, médias e grandes. A maioria das veias é de pequeno ou médio calibre e contém pelo menos algumas células musculares em suas paredes. 1. Túnica íntima: apresenta normalmente uma camada subendotelial fina composta por tecido conjuntivo, que pode estar muitas vezes ausente. 2. Túnica média: consiste em pacotes de pequenas células musculares lisas entremeadas com fibras reticulares e uma rede delicada de fibras reticulares. 3. Túnica adventícia: é a mais espessa e bem desenvolvida das túnicas Veias de grande calibre: contêm válvulas no seu interior, especialmente numerosos em veias dos membros inferiores e, juntamente com a contração do músculo esquelético que circunda as veias, direcionam o sangue venoso de volta para o coração. PROPRIEDADES DOS CAPILARES SANGUÍNEOS Os capilares são compostos de uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo, as quais repousam em uma lâmina basal cujos componentes moleculares são produzidos pelas próprias células endoteliais. As células endoteliais são poligonais, e seu longo eixo orienta-se na direção do fluxo de sangue. O núcleo da célula endotelial em geral se projeta para o interior do lúmen do capilar. Seu citoplasma contém poucas organelas. Prendem-se lateralmente umas às outras, por meio de zônulas de oclusão, essas junções apresentam permeabilidade variável a Nathalia Rocha 2020/2 macromoléculas, de acordo com o tipo de vaso sanguíneo considerado, e desempenham um papel fisiológico significativo. O fluxo lento de sangue e a delgada parede dos capilares tornam esses vasos um local favorável para trocas entre o sague e os tecidos. Propriedades: Periquitos/pericitos: após a ocorrência de lesões no tecido, os pericitos diferenciam-se para formar novos vasos sanguíneos e novas células do tecido conjuntivo, participando, desse modo, do processo de reparação dos tecidos. 1. O capilar contínuo, ou somático: é caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. Esse tipo de vaso capilar é encontrado em todos os tipos de tecido muscular, em tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso. 2. O capilar fenestrado, ou visceral: é caracterizado por grandes orifícios ou fenestras nas paredes das células endoteliais, os quais são obstruídos por um diafragma. São encontrados em tecidos nos quais acontece intercâmbio rápido de substâncias entre os tecidos e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas. 3. O capilar sinusoide: caminho tortuoso e diâmetro bem maior que o dos demais capilares, o que reduz a velocidade da circulação do sangue. Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos. Os vasos capilares anastomosam-se livremente, formando uma rede ampla que interconecta pequenas artérias (arteríolas) com pequenas veias (vênula pós-capilar). As arteríolas ramificam-se em vasos pequenos envoltos por uma camada descontínua de músculo liso, as metarteríolas, as quais terminam por formar os capilares. Em alguns tecidos, existem anastomoses arteriovenosas, possibilitando que arteríolas se esvaziem diretamente em vênulas. CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DO SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO Quase todo o corpo, exceto alguns órgãos (sistemanervoso central, orelha interna, globo ocular, timo e medula óssea) e tecidos (Epitelial e cartilaginoso), apresenta drenagem linfática. Os vasos linfáticos são unidirecionais e transportam líquidos apenas a partir dos tecidos; São numerosos nos tecidos conjuntivos frouxos. Sob o epitélio da pele e das mucosas. Extensa rede de capilares e vasos coletores: 1. Linfa é reabsorvida por capilares linfáticos ou vasos linfáticos iniciais distribuídos em todo o corpo. Estes desembocam em vasos que transportam a linda e são denominados Pré- coletores ou pós-capilares que, por sua vez, desembocam nos coletores; Nathalia Rocha 2020/2 PLANO ESTRUTURAL DOS VASOS LINFÁTICOS. Os linfáticos vasos são iniciais compostos por um cilindro de células endoteliais (túnica intima), vasos se diferenciam dos capilares sanguíneos por: um lúmen maior e mais regular que os dos capilares sanguíneos. Constituição Histológica: (1) Endotélio (2 células); (2) Lâmina basal descontinua (incompleta); (3) Capilares se prendem ao tecido conjuntivo adjacente por meio de miofibrilas CAPTAÇÃO DA LINFA A linfa é um líquido, que impregna o corpo, produzida quando o sangue atravessa os vasos capilares e vaza para o corpo. Os poros dos capilares são pequenos e não permitem a passagem dos glóbulos vermelhos, mas deixam passar o plasma sanguíneo, contendo oxigênio, proteínas, glicose e glóbulos brancos. PROPRIEDADES DOS CAPILARES LINFÁTICOS. Capilares linfáticos.: São compostos por um cilindro de células endoteliais, distintos dos capilares sanguíneos por terem maior lúmen, serem mais irregulares, muitas conexões celulares endoteliais entre outras Os vasos pré-coletores.: têm a mesma estrutura dos capilares com a diferença de o cilindro endotelial interno ser coberto por um revestimento de tecido conjuntivo, com função elástica e muscular, o que explica a sua propriedade física dos vasos de contração e estiramento. Os vasos linfáticos (pré-coletores) apresentam uma túnica intima com células endoteliais espaçadas, cobertas por uma lamina basal. Sua túnica media possui fibras de músculos lisos, fibras de colágenos e elementos elásticos. A túnica adventicia será formada por tecido conjuntivo frouxo. Os vasos linfáticos maiores apresentam inúmeras valvas no seu trajeto, de tal maneira que movimento corporal faz com que o líquido em excesso entre nos capilares linfáticos quando as células endoteliais se fecham este liquido é empurrado para os vasos maiores. As impedem o fluxo retrógrado da linfa, auxiliando, assim, o fluxo unidirecional. Os coletores linfáticos: Transportam a linfa em direção às cadeias ganglionares, são compostos por duas camadas túnicas intimas, médias e adventícias. Sua camada externa funde-se aos tecidos adiposo e conjuntivo, nos quais se encontram grandes vasos linfáticos. S5|M04|2P TECIDO CARDIO m01/2p Embriologia, formação do coração processo de formação das cavidades cardíacas.: Formação de coração primitivo.: circulação do coração primitivo formação das alças bulboventricular.: Torções do tubo cardíaco.: desenvolvimento do seio venoso processo de septação do coração (átrio, ventrículo e demais estruturas).: processo de formação das valvas cardíacas.: HISTOLOGIA DO CORAÇÃO características morfológicas e histológicas do coração. sistema gerador e condutor do impulso no coração e seus componentes. características epicárdio. características do endocárdio. características do miocárdio propriedades das fibras musculares encontradas no miocárdio. fator atrial natriurético parada cardíaca e das patologias do ritmo cardíaco. EMBRIOLOGIA, FORMAÇÃO ARCO AORTICO formação e desenvolvimento do arco aórtico.: modificações que ocorrem nas aortas dorsais e ventrais durante o desenvolvimento embrionário.: desenvolvimento do sistema arterial processo de circulação intraembrionária e extraembrionária desenvolvimento das veias vitelínicas processo de formação das veias umbilicais.: desenvolvimento das veias cardinais.: processo de formação da veia cava.: processo de formação das veias pulmonares.: Microscopia dos vasos sanguíneos tecidos que compõem a parede dos vasos sanguíneos características do endotélio dos vasos sanguíneos. estrutura do tecido conjuntivo presente na composição dos vasos sanguíneos características do tecido muscular presente nos vasos sanguíneos. plano estrutural dos vasos sanguíneos. características das grandes artérias elásticas, artérias musculares e arteríolas. estrutura das veias e vênulas propriedades dos capilares sanguíneos características histológicas do sistema vascular linfático plano estrutural dos vasos linfáticos. captação da linfa propriedades dos capilares linfáticos.
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