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Curso: Gestão Financeira
Disciplina: Avaliação de Investimentos Prof.: 
1. FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES
Para avaliar alternativas de investimento de capital, a empresa deve determinar os fluxos de caixa relevantes, que são a saída de caixa incremental (investimento) e as entradas resultantes e subsequentes. Os fluxos de caixa incrementais representam os fluxos de caixa adicionais — saídas ou entradas— que se espera obter de uma proposta de investimento de capital.
Diante disso, são usados fluxos de caixa e não dados contábeis, pois os primeiros afetam diretamente a capacidade da empresa para pagar suas contas e comprar ativos. O quadro Foco na ética deste capítulo discute a precisão das estimativas do fluxo de caixa e cita um motivo pelo qual até mesmo transações bem estimadas podem ocorrer de maneira diferentemente da planejada. O restante deste capítulo será dedicado aos procedimentos de mensuração dos fluxos de caixa relevantes associados a propostas de investimentos de capital.
1.1 Principais componentes do fluxo de caixa
Os fluxos de caixa de qualquer projeto que se enquadre no padrão convencional geralmente incluem três componentes básicos: (1) um investimento inicial, (2) entradas de caixa operacionais e (3) fluxo de caixa terminal. Todos os projetos — sejam de expansão, substituição ou renovação, e com outra finalidade — contêm os dois primeiros componentes. Alguns, entretanto, não apresentam o último deles, o fluxo de caixa terminal.
A Figura 8.3 representa os fluxos de caixa de um projeto em uma linha de tempo. O investimento inicial do projeto proposto é de $ 50.000. Trata -se da saída de caixa relevante na data zero. As entradas de caixa
operacionais, que são aquelas incrementais depois do imposto de renda resultantes da implementação do projeto ao longo de sua vida útil, aumentam gradualmente de $ 4.000 no primeiro ano para $ 10.000 no décimo e último ano. O fluxo de caixa terminal é aquele não operacional depois do imposto de renda que ocorre no último ano do projeto. Costuma ser atribuído à sua liquidação. Nesse caso, é de $ 25.000, recebido ao final da vida útil de dez anos. É importante observar que o fluxo de caixa terminal não inclui a entrada de caixa operacional de $ 10.000 ocorrida no último ano.
1.2 Decisões de expansão e de substituição
O desenvolvimento de estimativas de fluxo de caixa relevante é mais simples em decisões de expansão. Nesse caso, o investimento inicial, as entradas de caixa operacionais e o fluxo de caixa terminal são simplesmente as saídas e entradas de caixa depois do imposto de renda associadas à proposta de investimento de capital.
Identificar os fluxos de caixa relevantes para decisões de substituição é mais complicado porque a empresa precisa identificar as saídas e entradas de caixa incrementais que resultariam da troca proposta. O investimento inicial em casos de substituição é a diferença entre o investimento inicial necessário para adquirir o ativo novo e as entradas de caixa depois do imposto de renda esperadas com a liquidação do ativo antigo. As entradas de caixa operacionais resultam da diferença entre as entradas de caixa operacionais do ativo novo e as do ativo antigo. O fluxo de caixa terminal é a diferença entre os fluxos de caixa depois do imposto de renda esperados quando da liquidação dos ativos novo e antigo. Essas relações encontram -se representadas na Figura 8.4.
Na verdade, todas as decisões do processo de orçamento de capital podem ser encaradas como de substituição.
Decisões de expansão constituem simplesmente as de substituição em que todos os fluxos de caixa do ativo antigo são nulos. Desse modo, este capítulo concentra -se principalmente nas decisões de substituição.
1.3 Custos irrecuperáveis e custos de oportunidade
Ao estimar os fluxos de caixa relevantes associados a uma proposta de investimento de capital, a empresa deve identificar quaisquer custos irrecuperáveis e de oportunidade. É fácil lidar incorretamente com esses custos ou ignorá-los, sobretudo, ao determinar os fluxos de caixa incrementais de um projeto. Custos irrecuperáveis são desembolsos de caixa já realizados (desembolsos passados) e que, portanto, não exercem efeito sobre os fluxos de caixa relevantes para a decisão em questão. Assim, os custos irrecuperáveis não devem ser incluídos nos fluxos de caixa incrementais de um projeto.
Custos de oportunidade são fluxos de caixa que poderiam ser realizados por meio do melhor uso alternativo de um ativo pertencente à empresa. Representam, portanto, fluxos de caixa que não serão realizados por causa do emprego do ativo no projeto proposto. Por isso, quaisquer custos de oportunidade devem ser incluídos como saídas de caixa ao determinar os fluxos de caixa incrementais de um projeto.
EXEMPLO:
A Jankow Equipment está pensando em reformar uma fresadeira X12 adquirida há três anos por $ 237.000, equipando -a com um sistema de controle computadorizado de um equipamento obsoleto que possui. Esse equipamento poderia ser vendido por $ 42.000, mas nada valeria sem o sistema de controle computadorizado. A Jankow está estimando os custos de mão de obra e material para adaptar o sistema à fresadeira X12 e os benefícios esperados com essa adaptação. O valor de $ 237.000 da fresadeira X12 é um custo irrecuperável porque representa um desembolso de caixa anterior. Não seria incluído como saída de caixa na determinação dos fluxos de caixa relevantes para a decisão de adaptação. Embora a Jankow seja dona do equipamento, o uso proposto do sistema computadorizado de controle representa um custo de oportunidade de $ 42.000 — o preço mais alto pelo qual poderia ser vendido. Esse custo de oportunidade seria incluído como saída de caixa associada ao uso do sistema de controle computadorizado.
1.4 Processo de orçamento de capital internacional e investimentos de longo prazo
Embora os mesmos princípios básicos do processo de orçamento de capital sejam aplicáveis a projetos nacionais e internacionais, a avaliação de oportunidades de investimento externo exige abordar muitos outros fatores. O processo de orçamento de capital internacional difere da versão nacional porque (1) as saídas e entradas de caixa ocorrem em moeda estrangeira e (2) os investimentos externos podem implicar significativo risco político. Esses dois riscos podem ser minimizados por meio de um planejamento cuidadoso.
As empresas enfrentam riscos cambiais de curto e longo prazo em relação ao capital investido e aos fluxos de caixa dele resultantes. O risco cambial de longo prazo pode ser minimizado com o financiamento, pelo menos parcial, do investimento externo nos mercados de capitais locais. Essa etapa garante que as receitas, os custos operacionais e os de financiamento do projeto ocorram na moeda local. Da mesma forma, o valor em dólares dos fluxos de caixa em moeda local em curto prazo pode ser protegido por meio de títulos e estratégias especiais, como futuros contratos a termo e instrumentos do mercado de opções.
Os riscos políticos podem ser minimizados por meio de estratégias operacionais e financeiras. Por exemplo, ao estruturar o investimento como joint venture e escolher um parceiro local que tenha bons contatos, uma empresa norte- americana pode minimizar o risco de que suas operações sejam expropriadas ou submetidas a assédio. As empresas também podem proteger -se de eventual bloqueio de seus investimentos pelos governos locais, estruturando o financiamento deles como dívida, em vez de utilizar capital próprio. Os pagamentos do serviço da dívida constituem direitos judicialmente exigíveis, ao passo que os retornos do patrimônio líquido (como dividendos) não o são. Ainda que os tribunais locais não aceitem os argumentos da empresa norte-americana, ela pode ameaçar mover uma ação nas cortes dos Estados Unidos.
Apesar dessas dificuldades, o investimento estrangeiro direto, que envolve a transferência de ativos de capital administrativos e técnicos para um país estrangeiro, cresceu muito nos últimos anos. Isso fica evidente no crescente valorde mercado dos ativos estrangeiros pertencentes a empresas com sede nos Estados Unidos e no investimento estrangeiro direto realizado nesse país, especialmente por empresas britânicas, canadenses, holandesas, alemãs e japonesas. Além disso, o investimento estrangeiro direto por parte de empresas norte-americanas parece estar acelerando. Veja no quadro Foco global deste capítulo uma discussão do investimento estrangeiro direto recente na China.
Fonte Consultada:
Questões:
1. Por que é importante avaliar projetos de orçamento de capital com base em fluxos de caixa incrementais?
Para conhecermos a rentabilidade e viabilidade econômica do projeto, através de um modelo matemático que visa mostrar as diversas entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do desenvolvimento do projeto.
2. Quais são os três componentes que podem existir no fluxo de caixa de um projeto? Como as decisões de expansão podem ser tratadas como decisões de substituição? Explique.
Investimento inicial: saída de caixa relevante que ocorre devido á compra dos ativos no início do projeto;
Entradas de caixa operacionais: as receitas operacionais incrementais, ou seja, aquelas que se esperam obter como resultado do investimento ao longo de sua vida últil;
Despesas operacionais: são os custos necessários ao funcionamento normal do que esteja previsto no projeto em cada período.
Residual: é o fluxo de caixa não- operacional, após o imposto de renda, que ocorre no final do projeto.
3. Que efeitos os custos irrecuperáveis e os custos de oportunidade têm sobre os fluxos de caixa incrementais de um projeto?
4. Como o risco de moeda e o risco político podem ser minimizados ao se fazer um investimento estrangeiro direto?

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