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Contexto Histórico da América Espanhola

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Contexto histórico da América Espanhola
Turma 201 - Nicolau Mussnich
Entender o contexto é muito importante para fazer exercícios na América Espanhola.
A situação, no caso, era de exploração marítima.
Com o aumento do comércio europeu a partir do século XV, as nações começaram a
investir em políticas para aumentar o fluxo comercial. Novas rotas marítimas foram
buscadas para expandir o comércio durante as Grandes Navegações.
Cristóvão Colombo chegou à América em 1492 e iniciou a ocupação e colonização do
território.
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Colonização da América Espanhola
A Espanha era uma metrópole mercantilista que usava suas colônias apenas para
exploração. Por isso, ela se certificava de que a área colonizada teria capacidade de
gerar lucro.
A base de sua economia eram os minérios que tirava de suas colônias. A mineração exigia
o desenvolvimento de atividades como pecuária e agricultura para que pudessem alimentar
quem trabalhava nas minas.
Após a atividade mineradora reduzir, agricultura e pecuária se tornaram a base da
economia da América Espanhola.
Após a conquista, os espanhóis focaram em expandir ao máximo sua área de domínio e
implantar seus mercados, religião e cultura.
Os colonizadores ainda obrigaram os nativos a trabalhar nas minas. Civilizações inteiras
foram exterminadas (Maias, Incas e Astecas, por exemplo) e muitos indígenas morreram
devido a doenças que vieram com os espanhóis.
Você quer ainda mais conhecimento? Então leia nosso artigo completo sobre a América
Espanhola
Como a América Espanhola era administrada?
Para administrar a região, a Espanha criou vice-reinos e capitanias gerais que serviam
como uma extensão da Coroa Espanhola na região. A Espanha mantinha todos esses
órgãos sob controle com a seguinte estrutura:
Casa de Contratação
Era o órgão responsável por registrar todos que se estabeleceram na América
Espanhola, por anotar mercadorias, prover mapas para os pilotos de navegação e
também eram responsáveis por exercer a justiça.
Conselho das Índias
Auxiliava o Rei a tomar decisões relacionadas aos seus domínios na América em termos de
justiça, economia e inclusive durante a guerra.
Real Audiência
Eram os tribunais de justiça estabelecidos nos Vice-Reinos e que julgavam os crimes
cometidos por seus habitantes.
Vice-Reinos e Capitanias Gerais
Com as reformas iluministas do rei Carlos III (1716-1788) no século XVIII, os vice-reinos
foram divididos em quatro e foram criadas mais Capitanias Gerais, buscando encontrar uma
forma de melhorar a administração colonial.
Vice-Reinos: territórios de grande extensão e população, eram os mais rentáveis para a
Coroa espanhola. Estavam governados por um vice-rei. Eram eles: Vice-Reino da
Nova-Espanha, Peru, Nova-Granada e Prata;
Capitanias Gerais: foram estabelecidas em zonas de maior conflito com a população
indígena ou que eram alvo de ataques de piratas. Foram elas: Guatemala (atualmente
dividida em Guatemala, Honduras, El Salvador e Costa Rica), Cuba, Venezuela, Chile,
Santo Domingo e Porto Rico.
Cargos Políticos
As colônias eram administradas por funcionários nomeados pelo próprio Rei, eram ele:
Vice-Rei: era o cargo mais alto dentro desta estrutura e ocupado por um nobre ou fidalgo
diretamente indicado pelo Rei. Possuía autoridade máxima e dele dependiam algumas
Capitanias Gerais;
Capitão-Geral: título utilizado por quem estava à frente das Capitanias Gerais;
Governadores: auxiliavam o vice-rei ou o capitão-geral a administrar o território;
Cabildo: eram uma espécie de conselho formados pelos proprietários e homens de
destaque da sociedade, inclusive o clero, e se reuniam num edifício de mesmo
nome. Como era a economia na América Espanhola?
Na América Espanhola, os indígenas eram obrigados a pagar impostos em forma de
trabalho ou produtos. Os colonizadores encontraram grandes civilizações com estruturas
políticas e sociais complexas.
Os espanhóis empregaram regras para aproveitar a mão de obra, entre elas podemos
destacar duas: a encomienda e a mita.
Encomienda
A encomienda era um regulamento dos reinos de Castela que foi adaptada para
América Espanhola.
Ela permitia a um encomendero cobrar impostos na forma de trabalho ou de bens da
população. Em troca, o encomendero deveria catequizar, cuidar e defender essa
população.
As encomiendas eram herdadas, mas não eram eternas. Os abusos feitos por inúmeros
encomenderos levou diversas organizações religiosas a protestar perante o Rei.
Mita
A mita, de origem inca, era utilizada para garantir o trabalho dos indígenas para os
espanhóis. Ela consistiu em uma prestação de trabalho onde homens auxiliavam nas
construções, e em troca recebiam proteção dos deuses incas.
Os espanhóis se utilizaram dessa mesma prática em todo o território do Vice-Reino do Peru.
Assim, os indígenas eram protegidos e catequizados. Em troca, os índios trabalhavam nas
minas.
Mesmo o trabalho sendo regularizado e, em tese, realizado apenas por três semanas,
as condições de trabalho levaram muitos indígenas à morte.
Como era a hierarquia da América Espanhola?
A sociedade na América Espanhola era dividida também pela cor da pele. Com o tempo,
por conta das uniões inter-raciais, a origem dos habitantes se tornou mais importante que o
“grau de mestiçagem”.
Chapetones
Eram a maneira como os espanhóis recém-chegados eram chamados. Eles ocupavam
posições altas como vice-reis, capitães gerais, governadores, bispos e arcebispos, ou
superiores de várias ordens religiosas.
Criollos
Eram os filhos de espanhóis que eram nascidos na América. Não podiam ocupar
posições altas, mas participavam do cabildo, e tinham uma posição acomodada.
Os criollos exerciam várias atividades e eram profissionais como advogados, comerciantes,
mas também encomenderos, exploradores de minas, fazendeiros, etc.
A palavra criollo, em espanhol, não representava uma pessoa de cor negra, mas indicava
os brancos nascidos na América e não no Reino da Espanha.
Escravos
Eram negros e indígenas que foram escravizados eram utilizados como mão de obra, e
forçados a trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, tabaco, cacau, algodão, dentre
outros cultivos.
Como ocorreu a Independência da América Espanhola?
A independência também é um tema muito importante para os exercícios sobre América
Espanhola. Aprenda mais sobre ela lendo nosso artigo sobre a Independência das colônias
da Espanha.
As independências das colônias na América Espanhola ocorreram entre 1808 e 1829. Os
levantes foram inspirados nos ideais iluministas, na esperança de se livrarem dos altos
impostos e na emancipação dos Estados Unidos.
Após inúmeras guerras por todo o território, a independência finalmente foi alcançada. Os
revolucionários ainda tiveram apoio da Inglaterra, que buscava novos mercados e
fornecedores.
Terminada a revolução, os vice-reinados e capitanias foram dissolvidos e se tornaram todos
os países da América Latina que conhecemos hoje.
Exercícios :
Questão 1- (PUC-Rio) A conquista e a colonização europeia na América, entre os
séculos XVI e XVII, condicionaram a formação de sociedades coloniais diversas e
particulares. Sobre tais sociedades podemos afirmar que:
I – Nas áreas de colonização espanhola, explorou-se exclusivamente a força de trabalho
das populações ameríndias, sob a forma de relações servis, como a mita e a
encomenda;
II – Nas áreas de colonização portuguesa, particularmente nas áreas destinadas ao fabrico
do açúcar, foi empregada, em larga escala, a mão de obra de negros africanos e/ou de
indígenas locais;
III – Ao norte do litoral atlântico norte-americano, área de colonização inglesa, houve o
estabelecimento de pequenas e médias propriedades, nas quais se utilizou tanto o trabalho
livre quanto a servidão por contrato;
IV – Na região do Caribe, em áreas de colonização inglesa e francesa, assistiu-se
à implantação da grande lavoura, voltada para a exportação e assentada no uso
predominante de mão de obra de escravos africanos.Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Questão 2- (UFRJ) Leia o texto a seguir:
Um dos períodos [da história do México] mais riscados, apagados e emendados com
maior fúria tem sido o da Nova Espanha. […] A Nova Espanha não se parece com o
México pré-colombiano nem com ao atual. E muito menos com a Espanha, embora tenha
sido um território submetido à coroa espanhola.
PAZ. O. Sóror Juana Inés de la Cruz: As artimanhas da fé. São Paulo: Mandarin,
1998. Sobre a sociedade colonial construída em Nova Espanha, é correto afirmar:
a) se apoiava, como na sociedade colonial brasileira, em uma visão bipolar entre senhores
europeus de um lado e escravos africanos de outro, visto que os indígenas haviam sido
quase absolutamente exterminados no processo de conquista por doenças ou pela violência
do colonizador.
b) se distinguia de outras sociedades coloniais, pois as diferenças sociais presentes nela
eram de classe e não de cunho étnico: não importava a cor da pele para a determinação de
um lugar social, mas as posses de um indivíduo.
c) se tratava, como em outras sociedades coloniais, de uma sociedade de superiores e de
inferiores que, entretanto, reconhecia os mestiços, filhos de senhores brancos com
mulheres indígenas, como fazendo parte da elite política local, sendo chamados criollos.
d) recaíam, exclusivamente, os privilégios da sociedade colonial sobre a minoria branca
que apresentava, contudo uma divisão interna entre aqueles brancos nascidos na Europa,
ocupantes dos cargos de nível superior, e aqueles nascidos na América, ocupantes de
posições claramente secundárias na hierarquia social.
e) se constituía em uma sociedade com uma estrutura hierárquica bem clara, em cuja base
se encontravam os grupos desprovidos de quaisquer direitos sociais: índios e negros
africanos, ambos trabalhando como escravos e sendo tratados exclusivamente como
mercadoria, vendidos e comprados em grandes mercados nas principais cidades
mexicanas.
Questão 3- (Unesp – 2013) Leia:
É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um
único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem, uma só
língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo
que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível,
porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres
dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815].
In: Simón Bolívar: política, 1983.)
O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica. Podemos
dizer que:
a) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e, em
sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.
b) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de independência e
unidade da América e se empenhou na manutenção de sua condição de colônia
espanhola.
c) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para que
a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia norte-americana
no continente.
d) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do
continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
e) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade
americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças internas eram
insuperáveis.
Questão 4- (Pucsp) América Hispânica e América Portuguesa, futuro Brasil, viveram
processos históricos parecidos, mas não idênticos, do final do século XV até a primeira
metade do XIX.
A(s) questão(ões) a seguir discutem essas semelhanças e diferenças.
Quanto à conquista da América por espanhóis e portugueses, na passagem do século XV
ao XVI, pode-se dizer que:
a) no caso português o objetivo principal era buscar minérios e produtos agrícolas para
abastecer o mercado europeu e no caso espanhol pretendia-se apenas povoar os novos
territórios e ampliar os limites do mundo conhecido.
b) nos dois casos ocorreram encontros com vastas comunidades indígenas nativas, porém
na América Portuguesa a relação foi racional, harmoniosa e humana, resultando num povo
pacífico, e na América Hispânica foi violenta e conflituosa.
c) no caso português foi casual, pois os navegadores buscavam novas rotas de navegação
para as Índias e desconheciam a América e no caso espanhol foi intencional, porque o
conhecimento de instrumentos de navegação lhes permitiu prever a descoberta.
d) nos dois casos foi violenta, porém na América Portuguesa o extrativismo dos dois
primeiros séculos de colonização restringiu os contatos com os nativos e na
América Hispânica a implantação precoce da agricultura provocou maior
aproximação.
e) no caso português foi precedida por conquistas no norte e no litoral da África, que
resultaram em colônias portuguesas nesse continente, e no caso espanhol iniciou a
constituição de seu império ultramarino.
Questão 5- (FGV/RJ) Sobre as universidades na América colonial, é possível afirmar que:
a) as Coroas portuguesa e espanhola, preocupadas desde o início do período colonial com
a questão da educação, criaram universidades já no século XVI.
b) no Brasil não foram criadas universidades no período colonial, e na América
Espanhola elas tiveram apenas existência efêmera, não havendo real interesse em sua
manutenção.
c) as Coroas portuguesa e espanhola, envolvidas com a implantação de um sistema de
exploração, não cuidaram da criação de universidades em suas colônias.
d) assim como Salamanca serviu de modelo para a organização das universidades da
América Espanhola, Coimbra foi modelo no Brasil e em Goa, na Índia.
e) enquanto no Brasil não foram criadas universidades no período colonial, na América
Espanhola, já no século XVI, foram fundadas a universidade de São Marcos de Lima e a do
México.
Questão 6- (UFRGS/2019) Leia o trecho abaixo.
O propósito de muitos, se não da maioria, dos conflitos políticos da América espanhola, no
período posterior à independência, foi simplesmente determinar quem deveria controlar o
Estado e seus recursos. Não obstante, surgiram outras importantes questões políticas que
variaram de país para país em caráter e importância. Entre 1810 e 1845, a discussão sobre
estrutura centralista e federalista do Estado foi fonte de violento conflito no México, na
América Central e na região do Prata.
SAFFORD, Frank. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do
pósindependência. In: BETHELL, Leslie. História da América Latina, vol. III:
da Independência até 1870. São Paulo: Edusp, 2001. p. 369.
O segmento faz menção aos conflitos que se seguiram às independências na América
Espanhola.
Assinale a alternativa que indica algumas das consequências desses confrontos.
a) O conflito entre federalistas e centralistas resultou em governos constitucionalmente
frágeis e politicamente instáveis em quase toda a região, durante parte do século XIX.
b) A recolonização da região pela Espanha, dada a fragilidade institucional das
novas repúblicas independentes.
c) O surgimento de governos democráticos e com ampla participação popular, ainda no
século XIX, como uma das formas de resolução desses conflitos políticos.
d) A estruturação de monarquias centralizadas por toda a região, após o fracasso político
das repúblicas independentes.
e) A vitória dos movimentos federalistas e a derrota definitiva dos projetos centralistas
e autoritários que se opunham a eles.
Questão 7 – (ACAFE SC/2019) Acerca do processo de independência da
América espanhola e suas consequências, todas as alternativas estão corretas,
exceto a:
a) No Congresso do Panamá, em 1826, Simon Bolívar propôs uma integração entre asnações do continente. Os poderes locais não abriram mão de sua autonomia e a ideia
fracassou.
b) Ao propor a Doutrina Monroe “a América para os Americanos”, os Estados Unidos eram
contrários a interferência europeia na América, porém, tal doutrina expressava uma política
imperialista estadunidense no continente.
c) As estruturas políticas após a independência e o surgimento de vários países, não
efetivou uma grande mudança no poder; as camadas populares foram alijadas do poder e
os caudilhos garantiram um poder absoluto em seus domínios.
d) O início da luta pela ruptura com a Espanha foi comandada pelos chapetones e
articulada nos moldes da Independência dos Estados Unidos da América, unificandose
todas as juntas governamentais num governo unitário.
Questão 8 – (UECE/2019) Entre os anos de 1780-1781 Tupac-Amaru liderou a maior
rebelião indígena da América. Hoje ele é considerado o herói nacional e precursor
da independência do
a) Haiti.
b) Peru.
c) México.
d) Chile.
Muito bem! Você chegou à metade dos Exercícios sobre a América Espanhola.
Continue fazendo o restante.
9 – (Unicentro PR/2019) Em 1822, Simon Bolivar e José de San Martim reuniram-se em
Guaiaquil, atual Equador. Os dois “libertadores da américa” tinham planos diferentes para o
futuro do continente, daí que, após esse encontro,
a) San Martim retornou para a Argentina e Bolívar continuou as lutas de independência
contra as forças espanholas.
b) San Martim continuou as lutas de independência e Bolívar retornou para a Venezuela.
c) eles uniram os exércitos e, juntos, venceram definitivamente as forças espanholas na
América.
d) Bolívar planejava a fragmentação da América espanhola em diversos pequenos
países independentes, o que enfraqueceu a luta de ambos, sendo, finalmente,
derrotados pelos exércitos espanhóis.
e) San Martim traiu Bolívar e revelou a conspiração de independência para a Coroa
espanhola.
Questão 10 – (Univag MT/2019) No mundo luso-brasileiro, a Ilustração forneceu contornos
peculiares a antigas formas de motins e revoltas, e movimentos sediciosos, como a
Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração dos Alfaiates (1798), tiraram o sossego das
autoridades metropolitanas.
(Nívia Pombo. “Luzes, mas só para a elite”. n: Revista de História da Biblioteca
Nacional, maio de 2014. Adaptado.)
A respeito dos “contornos peculiares”, fornecidos pela Ilustração ou Iluminismo às rebeliões
na América portuguesa em 1789 e 1798, pode-se afirmar que
a) os insurretos pretendiam eliminar a hierarquia militar e suprimir a propriedade fundiária.
b) os insurgentes queriam a extinção do absolutismo monárquico e a formação de uma
monarquia constitucional.
c) os rebeldes exigiram a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves.
d) os líderes contestaram o estatuto colonial e defenderam o rompimento definitivo com a
metrópole.
e) os colonos rebelados defendiam a supressão do tráfico de africanos escravizados para o
Brasil.
Questão 11 – (Univag MT/2019) Os criollos perderam a confiança no governo dos Bourbons
e passaram a duvidar da real disposição da Espanha a defendê-los. Seu dilema era
premente, já que estavam presos entre o governo colonial e a massa do povo. Nessas
circunstâncias, quando a monarquia entrou em crise em 1808, os criollos não puderam
permitir que o vácuo político se instaurasse, nem que suas vidas e propriedades ficassem
sem proteção.
Convencidos de que, se não aproveitassem a oportunidade, forças mais perigosas o fariam,
tiveram de agir rapidamente para antecipar-se à rebelião popular.
(John Lynch. “As origens da independência da América espanhola”. In: Leslie Bethell
(org.). História da América Latina: da independência até 1870, 2004. Adaptado.)
O excerto alude à situação histórica da América espanhola, marcada pela
a) grande dívida decorrente da Guerra dos Sete Anos, que levou a Metrópole espanhola a
reforçar os laços coloniais, gerando indignação e forte resistência por parte dos criollos.
b) abdicação do rei espanhol frente à invasão napoleônica e pela participação política
dos criollos nas Juntas de Governo, formadas nas colônias nesse período.
c) maior rebelião indígena do período colonial, liderada por Tupac Amaru II, que abalou o
domínio espanhol e acarretou prejuízos econômicos e financeiros aos criollos.
d) criação dos Vice-Reinados e Capitanias Gerais nas áreas coloniais e pela perda de
espaço dos criollos na máquina administrativa criada pela Coroa espanhola.
e) Revolução Liberal do Porto e pela criação de um governo provisório, que convocou
eleições gerais para o Parlamento, das quais representantes dos criollos puderam
participar.
Questão 12 – (FGV/2019) Os homens que lideraram o processo nacional de independência
política na América Latina estavam imbuídos do ideário burguês como justificativa de seus
atos.
(Maria Lígia Prado, A formação das nações latino-americanas)
Considerando o excerto, é correto afirmar que, no processo apresentado,
a) o ideário burguês foi pouco utilizado, pois a independência política com a Metrópole teve
como liderança a classe média em ascensão, especialmente comerciantes, defensora do
livre-cambismo, da aliança com a Igreja e o exército, da entrada maciça de capital
estrangeiro e da participação popular.
b) os criollos, líderes do movimento de independência política, fizeram uma revolução ao
transformarem a estrutura colonial, isto é, implantaram a pequena propriedade, o voto
universal, o trabalho livre com a abolição da escravidão e, assim, diferentemente do ideário
burguês, defenderam a democracia.
c) a ruptura política das colônias com a Espanha, realizada pelos criollos, teve por base as
ideias liberais, isto é, a defesa da propriedade privada, o discurso universal dos direitos do
homem, a exclusão das camadas populares, a penetração do capital estrangeiro e a
preservação do escravismo como forma de manter a estrutura colonial.
d) o ideário burguês não se adequou ao movimento de independência política na América
Latina, pois as vitoriosas classes populares, defensoras do Estado democrático, mantiveram
a herança colonial, ou seja, a grande propriedade, a monocultura, a escravidão, a
dependência do mercado externo e os limites para o capital estrangeiro.
e) a independência política da América Latina ficou comprometida pela forte dependência
econômica ao capital externo, essencialmente ao norte-americano, desfavorecendo as
mudanças baseadas nos princípios liberais, como o livrecambismo, a propriedade privada e
a representação política dos índios, mestiços e negros.
Questão 13 – (UFPR/2018) Leia o texto a seguir: É uma ideia grandiosa pretender formar
de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e
com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma
religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes
Estados que haverão de formar-se […].
Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos
conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa
correta.
a) Os movimentos de independência na América espanhola foram impulsionados pela
tentativa de invasão napoleônica no Haiti recém-libertado. A Carta de Jamaica foi o
documento que fundamentou esses movimentos.
b) Os movimentos de independência foram liderados por mestiços e escravos que ansiavam
conseguir a liberdade expulsando os espanhóis. Aproveitando a ausência do rei Fernando
VII, encarcerado por Napoleão, Bolívar escreveu a carta na Jamaica, chamando todas as
colônias a se unirem para formar uma grande federação contra a coroa espanhola.
c) Simón Bolívar foi o grande artífice das independências da América espanhola. Seu
carisma e poder de mando permitiram unir todos os movimentos em uma grande frente
libertadora, que começou na Argentina em 1816 e chegou até a Colômbia em 1821.
d) O projeto de Simón Bolívar era tornar as colônias governadas pela Espanha em uma
grande confederação de estados nos moldes das colônias americanas doNorte, porém as
diferenças entre alguns líderes no interior do movimento anticolonial não viam com bons
olhos esse projeto.
e) A Carta de Jamaica foi a primeira declaração de independência das colônias
espanholas. Escrita no formato da declaração de independência haitiana, declarava o fim
da escravidão nas colônias e a expulsão dos peninsulares das terras americanas.
Questão 14 – (FM Petrópolis RJ/2018) O texto a seguir é um fragmento da conhecida Carta
da Jamaica, escrita por Simón Bolívar, em 1815.
É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma só nação com um
único vínculo que ligue suas partes entre si e com o todo. Por ter uma só origem e língua,
mesmos costumes, e uma única religião, deveria ter um único governo que confederasse os
diferentes Estados que venham a formar-se.
BOLÍVAR, S. Escritos políticos. Campinas -SP: Editora da UNICAMP, 1992, p. 72.
A carta apresenta a política que ficou conhecida como pan-americanismo, projetada sobre
algumas das nações americanas.
Os argumentos sustentados por Bolívar, no trecho citado, consideram os elementos
culturais
a) europeus e indígenas
b) africanos e indígenas
c) africanos, apenas
d) europeus, apenas
e) indígenas, apenas
Questão 15 – (UNITAU SP/2018) “Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na
América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela
liberdade e glória. Ainda que aspire à perfeição do governo da minha pátria, não posso
persuadir-me de que o Novo Mundo seja, no momento, regido por uma grande república.
[…]
É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um
só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo”. BOLÍVAR, Simón. Cartas da
Jamaica”.
BELLOTTO, M. L. e CORREA, A. M. M. (org.) Simón Bolívar. Política. São Paulo:
Ática, 1983, p. 84 e p. 89.
A “ideia grandiosa” citada no documento de Simón Bolívar refere-se a:
a) Ao federalismo, isto é, à criação de uma confederação de estados latino-americanos,
contando, inclusive com o Brasil, já que todos tinham a mesma origem, língua e
religião.
b) A um pacto americano que incluía todos os estados de norte a sul, inclusive EUA, com
o objetivo de afastar as ameaças colonialistas europeias à soberania latinoamericana.
c) A uma América única, geográfica e administrativa, um Estado comum, do qual fariam
parte todas as antigas colônias europeias, independentemente das diferenças de
línguas, costumes e religiões.
d) Ao pan-americanismo, que afirmava a existência de uma consciência e de uma
identidade hispano-americana/latino-americana comum, que superava os
“nacionalismos” locais e regionais.
e) Ao pan-americanismo, que propunha a “América para os americanos”, a não criação de
novas colônias na América e a defesa do continente contra os ataques à soberania
latino-americana.
Questão 16 – (UEFS BA/2017) Entre os anos 1810 e 1820, […] o inimigo comum era a
Espanha. Todos os esforços concentravam-se para acabar com o domínio da Espanha. A
tônica dos discursos era a liberdade.
Liberdade, entretanto, não é um conceito entendido de forma única; tem significados
diversos, apropriados também de formas particulares pelos diversos segmentos da
sociedade.
(Maria Lígia Prado. A formação das nações latino-americanas, 1985.)
Entre os “significados diversos” do conceito de liberdade, presentes nas lutas
de independência na América Hispânica, é correto afirmar que:
a) para os indígenas, liberdade associava-se à restauração do Império Inca e, para os
comerciantes ingleses, liberdade relacionava-se à persistência do monopólio
comercial metropolitano.
b) para as ordens religiosas, liberdade representava o direito de cobrar tributos das
comunidades indígenas e, para as elites criollas, liberdade associava-se ao fim do trabalho
escravo.
c) para as populações escravizadas, liberdade representava a abolição do trabalho
compulsório e, para os membros da Igreja Católica, liberdade associava-se ao direito pleno
de escolha religiosa.
d) para os membros das elites criollas, liberdade relacionava- se ao fim do controle
metropolitano sobre o comércio colonial e, para os indígenas, liberdade representava o
direito à terra.
e) para os representantes administrativos da metrópole, liberdade associava-se ao direito
de retornar à Espanha e, para os africanos escravizados, liberdade relacionava-se à volta
para a África.

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