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Economia Neoclássica Abordagem neoclássica é uma redefinição da Teoria Econômica Clássica sob uma nova ótica com foco no mercado e alocação de recursos. Essa teoria busca explicar as ações dos indivíduos a partir do comportamento econômico individualista que busca a maximização utilidade, ou seja, das vantagens e de suas preferências. Há uma concepção de racionalidade em que o indivíduo possui total conhecimento e capacidade de fazer escolhas que resultem na maior taxa de retorno. A Economia Neoclássica discute as teorias do consumidor, da firma, do equilíbrio geral e da produtividade marginal, ela dá maior ênfase em aspectos microeconômicos. Nomes como Leon Walras, Alfred Marshall e John Hicks são pensadores econômicos que contribuíram para essa escola. A partir do pensamento desses neoclássicos, a lei da demanda deixa de ser determinista para ser considerada uma lei sobre o comportamento do mercado. Teoria do Equilíbrio Geral A Teoria do Equilíbrio Geral foi desenvolvida por Leon Walras e se refere ao equilíbrio do sistema como um todo, determinando a quantidade de bens produzidos e trocados. Em contraposto aos clássicos, Walras abandona o valor- trabalho para usar o valor-utilidade, em que o conceito de utilidade é definido como marginal (que está entre a utilidade e a escassez, a satisfação diminui na medida que o agente consume o produto). Para Walras a economia será composta pelo mercado de bens e serviços, mercado de trabalho e mercado de capital. Esses mercados quando interagem entre si tendem ao equilíbrio no longo prazo. Assim, o equilíbrio geral é atingido quando cada mercado apresenta estar em equilíbrio, sendo o preço a variável responsável por isso. Esse sistema de equilíbrio será assegurado pela autorregulação entre oferta e demanda. Essa teoria possui como pressuposto que: a quantidade inicial de recursos é dada, ou seja, já há uma quantidade determinada quando se começa; a técnica produtiva é dada, o quanto de capital será usado para produzir um bem; o sistema de preferência dos consumidores também é dado; há concorrência perfeita com atomismo de mercado, livre mobilidade de capital e pleno conhecimento das condições de mercado; se o mercado global se encontra em equilíbrio, os mercados particulares também estarão. Na teoria de Walras o conceito de riqueza é ligado ao sentimento de necessidade, a riqueza será expressa por algo que seja útil e com quantidade limitada, além de ser apropriável, objeto de troca e objeto da atividade produtiva. A riqueza poderá ser capital ou rendimento, sendo capital os bens duráveis e rendimento os bens que só servem apenas uma vez. Para um mercado em equilíbrio geral espera-se que os pressupostos sejam seguidos para que não haja influência na oferta e demanda, não havendo mudanças nos preços de mercado. Assim, os agentes irão considerar bens que atinjam máxima satisfação e/ou máxima utilidade, devendo esses vender seus produtos de maneira a conseguir um rendimento. Os empresários tentarão produzir bens com a intenção de conseguir mínimos custos – para isso eles irão definir quais e quantos bens devem ser produzidos para ter máxima utilidade. No mercado, esses preços irão se chocar uns aos outros, passando por várias configurações, até que se igualem as quantidades entre oferta e demanda, pois em um mercado de equilíbrio geral a demanda deverá ser igual a oferta A Teoria do Equilíbrio de Walras permite entrar mais a fundo no fenômeno do preço, pois o sistema de Walras permite que a taxa marginal de transformação seja precisada, sendo também possível definir a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer.
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