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MICOSES SUPERFICIAIS E CUTÂNEAS I

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1 Victoria Diniz Magalhães 
MICOSES SUPERFICIAIS E CUTÂNEAS I 
 São infecções fúngicas frequentes e que se caracterizam por comprometerem pele, pêlos e unhas. 
 Como o próprio nome sugere → limitam-se a parasitar a superfície da pele, ou seja, esses 
organismos invadem e colonizam camadas mortas e queratinizadas, o que na maioria das vezes não 
causa repercussão histológica. 
 No entanto, a presença do fungo e/ou seus metabólitos pode provocar uma reação inflamatória 
variável no hospedeiro. 
 
 Induzem alterações estéticas, como manchas. 
 Prevalente em zonas de climas tropical e sub- tropical. 
 Frequente em adolescentes e adultos. 
Podem ser divididas em: 
 Ceratofitoses 
- São superficiais. 
- Pitiríase versicolor 
- Tinea Nigra 
- Piedra Negra 
- Piedra Branca 
 Dermatofitoses 
- São cutâneas. 
- Tinea corporis 
- Tinea pedis/manum 
- Tinea cruris 
- Tinea capitis 
- Tinea ungium (onicomicose) 
Podem ser do tipo: 
- Queratinoliticos: lisa queratina pela enzima queratinase. 
- Queratinofilicos: são atraídos pela queratina. Todo queratinofilicos é queratinoliticos. 
 Infecções cutâneas por Candida 
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PITIRÍASE VERSICOLOR 
 É uma infecção crônica da camada córnea causada por leveduras do gênero Malassezia, 
assintomática na maioria das vezes. 
 Lipodependente (secreta lipases e utiliza lipídios como nutriente), assim, colonizam regiões mais 
oleosas do corpo. Pode ocorrer em qualquer lugar com pele. 
 97% dos indivíduos clinicamente normais são portadores do fungo (couro cabeludo e tronco (92%). 
 Não precisa de identificação laboratorial para diagnostico. 
 
 Membro da biota normal da pele, que passa a determinar manifestações clínicas sob certas 
condições que permitem a pseudofilamentação da levedura. Não é transmissível. É uma doença 
oportunista. 
 Podem ocorrer mais de uma vez, pode ser recorrente, pois o indivíduo continua com os mesmos 
hábitos. 
Diversidade fúngica na pele humana 
 
Características do gênero Malassezia 
 Reprodução assexuada → brotamento. 
 Parede celular mais espessa em comparação com outras leveduras → acima da parede celular - 
camada lamelar (diferentes fontes de lipídios). 
 Camada lamelar → papel na adesão do organismo na pele de humanos e no interior de cateteres. 
Facilita a adesão desse fungo na região de pele e plástico. 
 
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Gênero Malassezia sp. 
Capaz de existir nas formas de levedura (forma não patogênica) e pseudo-hifa e hifa (forma 
patogênica), sendo considerado, então, um organismo pleomórfico. É um gênero comum na 
microbiota do corpo e ela está em diferentes concentrações. 
 
Phylogenetic relationships and lineage specific events in the Malassezia genus. 
MICRO MACRO 
Fatores que podem alterar o Equilíbrio Malassezia-hospedeiro 
- Idade, sexo, raça 
- Predisposição genética 
- Fatores geoclimáticos que favorecem a hiperoleosidade e a hiperidratação 
- Desnutrição 
- Avitaminoses 
- Diabetes 
- Síndrome de Cushing (Iatrogênica ou não-iatrogênica) 
- Imunossupressão ou corticoterapia prolongada (=S. C. Iatrogênica) 
- Gravidez, devido as mudanças hormonais intensas. 
- Contraceptivo oral (devido variação hormonal) 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA E PATOGÊNESE 
 Lesões descamativas, geralmente assintomáticas, sem coceira nem dor. 
 Hipocrômicas, coloração do marfim ao castanho-escuro. 
 Lesões predominam no tórax, face e antebraços. 
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 Outras regiões do corpo também podem ser afetadas. 
 Geralmente, doença tende a ser crônica e recorrente. 
 Lesão eritematosa (vermelha)
 Lesão hipercrômicas
Lesão hipocrômicas Lesões gotadas 
Máculas descamativas bem delimitadas, de formato e cor variáveis isoladas ou coalescentes. 
Podem ser classificadas em: 
 Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (lesão mais clara que a pele). Mais frequentes em 
pele clara. 
 Hipercrômicas (lesão mais escura que a cor da pele). Mais frequentes em pele escura. 
 Eritematosas (vermelha), não é tão comum. 
 Lesões gotadas: folicular e perifolicular. 
O fungo só atinge a camada superficial. 
O que causa a despigmentação da pele? 
 
Anti-tirosinase, interfere na melanogênese, causando Hipocromia. Com a exposição ao sol, 
estimula produção de melanina em volta da região afetada, ficando mais evidente ainda a micose. 
E o HIPERpigmentado? Ainda não se sabe exatamente o mecanismo. 
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TRATAMENTO 
Malassezia spp. 
- Micobiota normal da pele. 
- Paciente com pitiríase versicolor deve ser orientado para tentar evitar hábitos que possam 
transformar o fungo saprófito em parasita. 
• Tratamento com antifúngico adequado → recorrência em 60% dos casos. 
 Tratamento tópico - pacientes que apresentem poucas lesões e deve também ser utilizado na 
profilaxia das recidivas: 
- Agentes ceratolíticos → loções, xampus ou sabonetes → Hipossulfito de sódio, sulfeto de 
selênio e ácido salicílico. 
- Tópico → Derivados imidazólicos (cetoconazol, clotrimazol, econazol) ciclopirox olamina, 
derivados morfolínicos e terbinafina a 1%. 
 Tratamento sistêmico - indicado nas formas clínicas extensas, nas infecções recorrentes ou na 
falha da terapêutica tópica. Não é muito indicado, pois é uma doença mais superficial, então deve-
se evitar. 
- Cetoconazol 200mg/dia por 10 ou mais dias ou derivados triazólicos. 
- Itraconazol 200mg/dia, durante cinco dias. 
- Fluconazol 300mg, dose única. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Doenças que parecem Pitiríase versicolor, mas não são. 
 Hipopigmentação pós-inflamatória 
 Vitiligo 
 Pitiríase rosa 
 Pitiríase alba 
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 Sífilis secundária 
 Confluent and reticulated papillomatosis of Gougerot and Carteaud (Papilomatosis) 
 
 A micose fungóide (MF) e a síndrome de Sézary (SS) são os subtipos mais comuns de linfoma 
cutâneo de células T (LCCT). 
 
DIAGNÓSTICO 
Aspecto Clínico 
 As lesões caracterizam-se por serem maculares múltiplas, inicialmente perifoliculares, com 
descamação fina. 
 O estiramento da pele afetada pode facilitar a visualização da descamação. Essa manobra é 
conhecida por sinal de Zireli. 
 O sinal da unhada ou Besnier consiste em passar a unha sobre a lesão, com a mesma finalidade: 
observar a descamação. 
 
 O exame direto pela técnica do Porto, realizado a partir de material colhido através da raspagem 
da lesão ou com fita durex (sinal de Porto) → observação de células leveduriformes agrupadas, 
semelhantes a “cachos de uva”, e fragmentos de pseudo-hifas curtos e longos. 
 
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 Lâmpada de Wood: revela fluorescência característica prateada, que permite avaliar a extensão do 
acometimento cutâneo e também útil para detectar lesões subclínicas. 
 
Outras condições relacionadas à Malassezia 
ONICOMICOSE 
 Principalmente Malassezia furfur, podem colonizar as unhas de indivíduos que tenham algum fator 
predisponente. Normalmente em pessoas muito imunossuprimidas. 
 Lâmina ungueal de coloração branco-amarelada e hiperceratose subungueal com onicólise, não 
ocorrendo paroníquia (regiões inflamadas). 
 Diabetes, psoríase ungueal, dermatite seborréica, dermatite contato, trauma ungueal ou que 
estejam fazendo uso de drogas imunossupressoras. 
 Malassezia furfur onychomycosis in an immunosuppressed liver 
transplant recipient 
 
FOLICULITE PITIROSPÓRICA 
 Colonização do folículo pilossebáceo. 
 Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm. 
 Tronco e em menor frequência nas extremidades. 
 Prurido mais comum que na pitiríase versicolor. 
 Diabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide prévios. 
 
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 Foliculite é uma infecção de pele que se inicia nos folículos pilosos. Geralmente, é motivada por 
uma infecção bacteriana ou fúngica, mas também pode ser causada por vírus e, até mesmo, por 
uma inflamação de pelos encravados. 
Casoclinico 
Apresentamos um caso de adolescente sadia, não-diabetica, imunocompetente, de 17 anos. A queixa 
principal era de " acne " e já havia recebido medicação tópica anti-acneica, sem no entanto 
apresentar melhora. Com Itraconazol 200 mg / dia apresentou rápida resolução das lesões. 
 
Figura1- micropústulas foliculares na face simulando acne. A formação das pústulas ocorre pela 
obstrução do folículo piloso por massas de leveduras, e o processo inflamatório se dá devido à quebra 
dos ácidos graxos livres e triglicerídeos. Paciente já veio a consulta sob tratamento tópico com gel 
anti-acne, porém sem resultado. 
Figura 2. Dorso da mesma paciente, com disseminação de lesões de foliculite. O raspado das 
lesões (seta) denunciou descamação furfurácea, que na microscopia direta (KOH) mostrou presença 
de um grande número de leveduras na área das lesões. 
PUSTULOSE NEONATAL POR MALASSEZIA FURFUR 
 Eritema e pápulo-pústulas em face, pescoço e couro cabeludo de recém-nascidos. 
 O aumento da secreção das glândulas sebáceas durante o primeiro mês de vida provavelmente 
favorece a colonização pela levedura. É uma adaptação da pele se adaptando a microbiota. 
 Também pode ser bacteriana. 
 
Papilomatose confluente e reticulada de Gougerot e Carteaud (PCGC) 
 Pápulas eritemato-acastanhadas que evoluem para placas hiperqueratósicas e reticuladas, 
distribuídas em áreas seborreicas. 
 Mais frequente no sexo feminino. 
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Alguns autores acreditam que o papel da Malassezia nesta doença seja questionável?? Outros 
acreditam ser uma resposta do hospedeiro à colonização da Malassezia, levando à ceratinização 
anormal. 
 
DERMATITE SEBORRÉICA 
 Afecção crônica, de caráter recidivante, é caracterizada por inflamação e descamação em áreas 
cutâneas ricas em glândulas sebáceas como face, couro cabeludo e tronco. 
 Frequente → universal → prevalência: 2 a 5% da pop. geral → preferencialmente o sexo masculino. 
 Doença multifatorial → Malassezia – papel na etiologia da dermatose é controverso?? 
 
Malasseziose - doença sistêmica 
 Apesar da baixa virulência… 
- Infecções oportunistas causadas por Malassezia. 
- Maioria em prematuros que necessitam de administração parenteral com catéter intravenoso. 
 Fungemia e septicemia → levedura se dissemina através dos cateteres de alimentação parenteral 
lipídica. 
 Acredita-se que a suplementação lipídica facilite a colonização pela levedura do catéter utilizado 
para infundir os nutrientes. 
 
PIEDRA BRANCA 
Infecções fúngicas crônicas e assintomática da cutícula do pêlo, caracterizada pela presença de 
nódulos firmes e irregulares, de coloração esbranquiçada ou acastanhada, causada pelo gênero 
Trichosporon. Trichosporon ovoides e Trichosporon inkin. 
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Pode estar relacionado a casos: 
- Dermatites 
- Onicomicoses 
- Tricôsporonose disseminada 
Epidemiologia 
 Trichosporon sp → habita solo, água e vegetais, como também já foi encontrado em macacos e 
cavalos. 
 Distribuição universal → predileção por regiões temperadas e tropicais. 
 Brasil → alta frequência na Região Norte. 
 Afeta indivíduos de ambos os sexos e pode comprometer qualquer faixa etária. 
 
 Transmissão → permanece desconhecido. 
 Afeta os pelos da virilha e das axilas, relacionada a falta de higiene. 
 Transmissão sexual → considerados por alguns autores. 
 Muito relacionada a falta de higiene. 
 Pode fazer parte da microbiota de algumas pessoas → a importância da interação entre o estado 
de portador e fatores predisponentes ao estabelecimento da doença. 
Onychomycosis caused by Trichosporon mucoides 
Características do gênero Thichosporon spp. 
 Caracterizado pela formação de artroconídios, blastoconídios, hifas e pseudo-hifas. 
 
 
 
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ASPECTOS CLÍNICOS 
 Assintomática - caracterizada por nódulos de coloração branca, cinza pálida ou amarelada, 
compostos por elementos fúngicos compactados facilmente destacados do pêlo. 
 Os folículos não são invadidos (ectotrix), mas os pelos podem se tornar quebradiços, dependendo 
do tempo de permanência do fungo, causando a queda do cabelo. 
 Endotrix: quando a fibra capilar é invadida, o que não é o caso aqui. 
 Cabelos, pêlos axilares ou da região crural, barba, bigode, sobrancelhas e cílios. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Laboratorial. Corta o cabelo e leva para análise. 
 O diagnóstico laboratorial é feito por meio da análise dos pelos afetados ao microscópio óptico, 
utilizando-se hidróxido de potássio a 20% → observados nódulos formados por elementos 
micelianos (artroconídeos e blastoconídeos, binômio que caracteriza o gênero Trichosporon) 
dispostos perpendicularmente à superfície dos pelos. 
 Identificação → cultura ágar Sabouraud Tricomicose axilar (nódulos menores e podem ser 
fluorescentes à luz de Wood). 
“Os 15 pacientes eram do sexo feminino e apresentavam clinicamente nódulos diminutos, em 
torno de um a dois milímetros de diâmetro, coloração branco-amarelada, aderidos à haste dos fios 
de cabelos do couro cabeludo (Figura 1), mais concentrados nas áreas frontoparietoccipitais, 
assintomáticos e sem alterações no folículo piloso e na pele subjacente. Nenhuma outra área do 
corpo apresentava lesão. 
Os exames micológicos diretos dos fios de cabelos das 15 pacientes mostravam nódulos 
brancoamarelados, moles, aderidos à haste dos cabelos, sem, contudo, os alterar, formados por 
estruturas fúngicas que eram artroconídeos e blastoconídeos dispostos perpendicularmente aos fios, 
caracterizando o gênero Trichosporon spp (Figura 2). ” 
 
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Colônias leveduriformes brancas lisas cerebriformes. 
 Microscopia: pseudomicélios, micéliosverdadeiros, artroconídiose blastoconídios. 
TRATAMENTO 
 A terapêutica de escolha da piedra branca é cortar o pelo da área afetada, e, devido à recorrência 
frequente. 
 São indicados antifúngicos tópicos, como imidazólicos, ciclopirox olamina, piritionato de zinco. 
 Recidiva é alta (associar à tratamento oral). 
 
Outras condições relacionadas à Trichosporon 
TRICOSPORONOSE – doença sistêmica 
 Infecção fúngica ocasionalmente fatal, encontrada em imunocomprometidos como paciente 
neutropênicos, em quimioterapia, portadores de doenças hematológicas e AIDS. 
 Várias espécies de Trichosporon associadas – T. asahii (+ comum) - pneumonias, endocardites, 
ceratites, hepatites, peritonites e infecções hospitalares. 
 Muitos trabalhos no Brasil relataram casos – alta morbidade e mortalidade, difícil tratamento. 
 
TINEA NIGRA 
Tinea negra, keratomicosis nigricans palmaris, pitiríase negra, ceratofitose negra, microsporosis 
nigra, keratophytia nigra, cladosporiose epidérmica e keratomycosis nigricans. 
 Micose superficial benigna. 
 Hortae werneckii (fungo). 
 Climas tropicais. 
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 Mais comum em adulto jovem. 
 Solo, ambientes úmidos. 
 Clínica: Placas hipercrômicas com descamação discreta nas palmas ou plantas dos pés. 
 Doença crônica assintomática. 
 Afeta em geral a pele das regiões palmares, ocasionalmente plantares, manifestando-se por 
máculas não escamativas, de coloração que varia do castanho ao negro. 
Trata-se de infecção fúngica superficial, assintomática, da camada córnea. Afeta em geral a pele 
das regiões palmares, ocasionalmente plantares, manifestando-se por máculas escamativas 
(discreta) ou nao-escamativas, de coloração que varia do castanho ao negro. É considerada 
dermatose rara, sendo mais comum em regiões tropicais e subtropicais (raro). 
Caso 2 - L.M.R., branca, do sexo feminino, 4 anos, natural e procedente de Santos. Há 
aproximadamente quatro meses, apresenta mácula crônica hiperpigmentada, não escamativa, 
medindo cerca de 2,5cm em seu maior eixo, assintomática, na palma da mão direita. (Figura 1). 
Frequenta praias. Não manipula plantas. 
Mancha escura de formação lenta 
Caso 4 - B.C., branca,do sexo feminino, 12 anos, estudante, natural e procedente de Santos. Há 
quatro anos apresenta mácula hiperpigmentada, de contornos irregulares, não escamativa, 
assintomática, tomando cerca de dois terços da região palmar direita. (Figura 2). Freqüenta a praia 
regularmente. Nega contato com plantas. É destra. 
 
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
ABCDE: Diferença entre tinea negra e melanoma. 
 
 
ABCDE rule: Asymmetry, Border irregularity, 6C8olour variation, large Diameter and Evolving. 
TRATAMENTO 
 Azólicos tópicos (cetoconazol, miconazol, isoconazol). 
 Terbinafina creme. 
 É importante solicitar provas de função hepática antes de iniciar os tratamentos com os 
imidazolicos. 
 Metabolismo hepático. 
 Lista enorme de interação medicamentosa. 
 Inclusive interagem com anticoncepcional. 
 Não é aconselhável uso de fármaco oral, é melhor uso tópico.

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