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texto, textualidade e escrita textual

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Prévia do material em texto

Texto é uma manifestação da linguagem, uma mensagem usada para 
transmitir informação de um autor para um leitor. Pode ser definido como 
tudo aquilo que é dito por um emissor e interpretado por um receptor. 
Dessa forma, tudo que é interpretável é um texto. Outra forma de 
conceituação é pensar que tudo aquilo que produz um sentido completo, 
que seja uma mensagem compreensível, é um texto. 
 
Um texto é, conforme já definido, uma manifestação da linguagem. Não 
obstante, agrupar e organizar os diversos tipos de texto em categorias 
comuns pode ser interessante para melhor compreender o conceito em 
questão. Resumidamente, é possível dizer que existem três tipos de 
textos: 
• Verbais: valem-se de palavras; 
 
O TELEFONE 
A BRUXA ALESINHA ESTAVA DOMIDO NOSOFA DA SALA O SEU GATO 
CHAMADO BEBE ESTAVA DEITADO JUNTO. ENCOTO ELA ESIAVA 
DOMIDO OGATO PEGOU A FARINHA MAGICA. 
COM A VARINHA MAGICA ELE VRAS FOMOU 
CODAIXE E o VAZO DE FLOR EM 
GARAFINHA DE RIFRI 
E O GATO COMEU O CANDOIXI EIOMOU OREFRI.E ELE 
FEIS A 'I'RASFOMAÇAO 
E O TELIFONE TOGOU DETROR DA BARIGA DO GATO E 
 FOI QUANDO 0 TOCOU. A BRUXA A CODOC 
 EDEU EM CADIGO PROGAI'O NÃO MAIS DOMI 
NO SOFA_ 
• Não verbais: não se valem de nenhuma palavra, apenas de imagens. 
 
• Mistos: valem-se de imagens e palavras. 
 
 
 
Para que um texto existir é necessário que ele seja lido por alguém. Entretanto, 
esse processo, a leitura, não é simples. pois,não significa apenas concatenar 
letras, formando palavras em uma frase. É necessário que o leitor saiba 
questões de ordem contextual, conseguir relacionar o texto com outras leituras 
prévias,e com a bagagem cultural do leitor. Nesse sentido, embora existam 
parâmetros que balizam a interpretação de texto, ler é um processo individual. 
É importante lembrar, é claro, que isso não significa que cada leitor lê o 
que bem entender. É muito importante ficar atento aos possíveis 
significados das palavras, aos elementos do contexto. 
 
Para produzir um texto, um sujeito articula sua língua — procura escolher as 
melhores palavras e ordens sintáticas possíveis —, relaciona-se com outras 
pessoas e diz algo que, para ele, é importante ou necessário. Esse complexo 
processo de produção de texto é inerente ao ser humano desde sua origem. 
Produzimos textos, pois sentimos a extrema necessidade de nos comunicarmos 
com o mundo. Nesse sentido, é fundamental praticar diversos tipos, porque, 
assim, será possível aprimorar nossa capacidade de melhorar e ampliar as 
relações sociais. 
 
E possível perceber que, da imensa quantidade de textos produzidos 
diariamente, notam-se certas semelhanças entre alguns. Tais 
semelhanças, que podem ser de diversas ordens, permitem reunir textos 
em grupos, os quais se chamam gêneros textuais. Alguns gêneros comuns 
no cotidiano 
são: 
Narrativo: 
Conto maravilhoso; Conto de fadas; Fábula; Lenda; Narrativa de ficção 
científica; Romance; Conto; Piada. 
Relato: 
Relato de viagem; Diário; Autobiografia; Curriculum vitae; Notícia; 
Biografia; Relato histórico. 
Argumentativo: 
Texto de opinião; Carta de leitor; Carta de solicitação; Editorial; Ensaio; 
Resenhas críticas. 
Expositivo: 
Texto expositivo; Seminário; Conferência; Palestra; Entrevista 
de especialista; Texto explicativo; Relatório científico; 
Instrucional: 
Receita; Instruções de uso; Regulamento; Textos prescritivos; 
 
xto onte 
o texto é produzido em um dado espaço e momento. o 
contexto é composto por ceário e tempo. 
informações contextuais: 
>quem fala o texto; 
> quem o escuta; 
> quais são as ideologias, 
> ética e moral do instante da produção 
>execução textuais, entre outros elementos. 
Para interpretar um texto, é fundamental levar em consideração tais 
informações vinculadas ao contexto. 
I eren as 
entre 
eneros e ti os 
textual 
Tipos Textuais Gêneros textuais 
Os tipos textuais são 
Possuem função 
comunicativa 
caracterizados 
por 
e estão 
Propriedades inseridos em um 
contexto 
linguísticas, como 
vocabulário, 
relações lógicas, 
tempos verbais, 
construções frasais 
etc. 
cultural. 
São eles: 
narração, 
Possuem um conjunto 
argumentação, 
descrição, 
ilimitado de 
injunção (ordem) e 
exposição 
características, que 
são 
(que é o texto 
informativo). 
determinadas de 
Geralmente variam entre 
5 e 9 
acordo com o estilo 
do autor, 
tipos. conteúdo 
composição e 
função. 
Não pare agora... 
Tem mais 
depois da 
publicidade ;) 
São infinitos os exemplos de 
gêneros: receita culinária, 
blog, e-mail, lista de 
compras, bula. 
 
>tipologia textual está relacionada com a forma como um texto 
apresenta-se e é caracterizada pela presença de certos traços 
linguísticos predominantes. 
> O gênero textual exerce funções sociais específicas, que são pressentidas e vivienciadas 
pelos usuários da língua. 
"por que é importante saber a diferença entre gêneros e tipos 
textuais?" Saber as diferenças elencadas no quadro acima é 
fundamental para a correta distinção entre gêneros e tipos textuais, 
pois quando conhecemos as características de cada um desses 
elementos, fica muito mais fácil interpretar um texto. 
Texto Injuntivo e Texto Prescritivo: 
Os textos de natureza instrucional podem se classificar em injuntivo e prescritivo. 
O texto injuntivo se caracteriza como tal pelo fato de a intenção estar voltada para 
instruir o interlocutor acerca de um determinado procedimento.Não possui aquela 
essência coercitiva, apenas sugere como algo deve ser feito. exemplo: 
*O discurso manifestado por um livro de autoajuda qualquer; 
* O mesmo discurso revelado por um manual de instruções, o qual instrui 
o interlocutor a proceder de uma forma definida; 
* Os procedimentos manifestados mediante uma receita culinária, visto 
que a intenção é a mesma, embora nada impeça que o leitor opte por um 
ingrediente em vez do outro. 
O texto prescritivo, de antemão já assume um caráter um tanto quanto 
coercitivo, imposto, regido por condições inquestionáveis de atuação, ou 
seja, "proceda sempre dessa forma e não opte por demais alternativas". 
Nessa categoria se enquadram: 
* Aqueles discursos manifestados nas cláusulas de um 
determinado contrato; 
* Os mesmos retratados nos artigos da Constituição ou do Código 
de Processo Penal; 
* As regras preconizadas pela gramática normativa, tendo em vista 
o padrão formal da linguagem; 
* As instruções materializadas nos editais de concursos públicos 
em geral entre outras circunstâncias cuja finalidade assim se define. 
textua l a 
A textualidade é o conjunto de características básicas de todo texto. Ela é responsável 
por garantir que, em uma situação comunicativa, algo seja compreendido como um 
texto, e não um aglomerado de palavras e frases justapostas. O texto não é composto 
apenas pela base material (palavras e frases), mas também por elementos 
pragmáticos, ou seja, extratextuais. Um exemplo, a aplicação a um contexto indica que, 
ao gritar "Fogo!" , essa única palavra ganha valor de texto, pois comunica uma situação 
de perigo, bem como solicita ajuda. 
Sendo assim, o ouvinte/leitor reconhece, em uma situação real, que 
essa expressão transmite uma mensagem maior, mas que, devido às 
próprias características do contexto, não pode ser explicada em longas 
frases. O estudo da textualidade explica quais fatores fazem com que 
"Fogo!" possa ser um texto. 
uass oos e emen os a ex uali a e são características 
superficiais que se aplicam à matéria textual (palavras e frases). Eles são responsáveis 
por auxiliar na construção do sentido, garantindo a compreensão e interpretação do 
leitor. Falamos em três elementos principais, que se relacionam internamente no 
texto. 
 
• Clareza das palavras: refere-se à boa escolha vocabular. Toda palavra possui um 
significado denotativo, mas é importante atentar a quais outros sentidos elas podem evocar, 
evitando toda escolha que for prejudicial ao sentido. É importante que o vocabulário seja preciso 
e objetivo. 
• Expressividade:é o complemento da clareza vocabular. Ela se concentra no modo geral 
como o autor trabalha com as palavras, escolhe-as com objetividade e organiza-as com 
estratégia e direcionamento, permitindo que o sentido esteja acessível ao leitor. • Originalidade: 
refere-se ao aspecto autoral das produções textuais. Nenhum texto é totalmente novo, mas 
repetir informações conhecidas ou reproduzir ideias não é interessante ao texto. 
 
São sete os fatores da textualidade, dois linguísticos e cinco pragmáticos: 
• Coerência: trabalha no aspecto lógico, semântico e cognitivo do texto. Ela é a 
propriedade que garante a construção de um novo sentido, a partir das relações entre 
diferentes ideias e conceitos utilizados. Um texto coerente apresenta ideias conectadas 
e 
explicadas, bem como evita contradições. 
• Coesão: é a materialização da coerência, por meio dos elementos conectivos 
(conjunções, pronomes, preposições, etc. por estabelecer e caracterizar a 
natureza das relações entre as ideias do texto. 
• Intencionalidade: refere-se ao esforço linguístico do locutor (escritor/falante) em 
expressar a sua mensagem, por meio de um texto coerente e coeso. 
• Aceitabilidade: é o fator referente ao interlocutor (ouvinte/leitor), pois indica a 
expectativa do receptor em compreender a mensagem do texto. O sentido não se constrói 
somente pela intenção do autor, mas também pela abertura e conhecimento de mundo do 
leitor. 
• Situacionalidade: indica o contexto no qual o texto está inserido, analisando a 
pertinência ou não da produção textual para a situação comunicativa. 
• Informatividade: é o fator que avalia o equilíbrio entre as novas informações e as 
informações já conhecidas. Nenhum texto produz um sentido totalmente novo, pois 
sempre considera conhecimentos já existentes. O autor, desse modo, deve balancear os 
conhecimentos que serão retomados e quais novos serão apresentados. 
• Intertextualidade: refere-se à presença de marcas, semânticas ou formais, de 
textos produzidos anteriormente no novo texto. Como dito anteriormente, o texto não 
pode apresentar informações totalmente novas, por isso nos referimos a outros textos 
para acrescentarmos ou criticarmos seu sentido. Todo texto apresenta 
intertextualidade, mas nem sempre ela vem indicada explicitamente. 
 
 o conjunto de características que permitem que uma produção seja 
reconhecida como texto, ou seja, são os atributos de toda produção textual. 
O texto é o produto da textualidade, uma manifestação verbal, oral ou escrita, na qual os 
elementos linguísticos são organizados e estruturados pelo locutor, com o intuito de permitir 
que o interlocutor compreenda a intenção do sentido e possa interagir com ele, criticando-o ou 
refletindo sobre. 
oerencla ex ua 
a coerência textual é construída através dos conhecimentos sociocognitivos de cada 
leitor. A coerência é uma conformidade entre fatos ou ideias, próprio daquilo que tem 
nexo, conexão, portanto, podemos associá-la ao processo de construção de sentidos do 
texto e à articulação das ideias. Por serem os sentidos elementos subjetivos, podemos 
dizer que a coerência não pode ser delimitada, pois o leitor é o responsável pela 
constituição dos significados do texto. 
Três princípios básicos são necessários para compreendermos melhor o 
que é coerência textual: 
 
I) Princípio da Não Contradição: Um texto deve apresentar situações ou ideias lógicas 
que em momento algum se contradigam; 
2) Princípio da Não Tautologia: A tautologia nada mais é do que um vício de 
linguagem que repete ideias com palavras diferentes ao longo do texto, o que 
compromete a transmissão da informação; 
3) Princípio da Relevância: Um texto com informações fragmentadas torna as 
ideias incoerentes, ainda que cada fragmento apresente certa coerência individual. Se 
as ideias não dialogam entre si, então elas são irrelevantes. É importante ressaltarmos 
que o uso adequado dos conectivos também colabora na construção de um texto 
coerente: a coesão textual é um importante mecanismo de estruturação do texto, 
presente em dois movimentos essenciais: restrospecção e prospecção. Lembre-se de 
que a coerência é um princípio de interpretabilidade, portanto, cabe a você 
depreender os sentidos do texto. Bons estudos! 
 
 Coerência sintática: Oração assim escreve uma coerência sintática, a 
ninguém ainda que conheça não. Não entendeu nada? Pois é, ainda 
que não conheça a coerência sintática, ninguém escreve uma oração 
assim. Esse é o princípio básico da sintaxe: construir frases nas quais os 
elementos da oração estejam dispostos na ordem correta. Além disso, 
a coerência sintática evita a ambiguidade e garante o uso adequado 
dos conectivos. 
 Coerência semântica: Quando falamos em semântica, estamos nos 
referindo ao desenvolvimento lógico das ideias, ou seja, à construção 
de argumentos harmônicos e livres de contradições. A Semântica é a 
área da Linguística que estuda o significado das palavras, isto é, as 
relações entre os signos e os seus referentes. 
 Coerência temática: Quando você recebe um determinado tema 
para discorrer sobre, você escolhe enunciados que estejam de acordo 
com a proposta. 
 Coerência Pragmática: Você sabe o que é pragmática? Trata-se da parte da 
Linguística que estuda o uso da linguagem tendo em vista a relação entre os 
interlocutores e a influência do contexto comunicacional. Todos os textos, 
sejam eles orais ou escritos, devem obedecer à coerência pragmática. 
Quando você faz uma pergunta, por exemplo, a sequência de fala esperada 
é uma resposta. Quando você faz um pedido, é pragmaticamente impossível 
que simultaneamente você dê uma ordem. Quando essas expectativas são 
quebradas, temos um claro exemplo de incoerência pragmática. 
 Coerência Estilística: O estilo diz respeito à variedade linguística adotada 
em um texto. Se você optou pelo uso da variedade padrão, é coerente que 
você a preserve em todo o texto. Não faz o menor sentido começar uma 
redação utilizando uma linguagem culta e de repente alterar o estilo e 
empregar a linguagem coloquial, não é mesmo? 
 Coerência Genérica: está relacionada à escolha adequada do gênero 
textual. Existe um gênero disponível para cada ato de fala e escrita: por 
exemplo, se a intenção de quem escreve é anunciar algum produto para 
a venda, provavelmente ele optará pela linguagem utilizada nos 
classificados de um jornal. Se a intenção é contar uma história, o conto 
ou a crônica são opções possíveis. 
Para que um texto seja considerado coerente, ele deve apresentar uma relação lógica 
e harmônica entre suas ideias. Não basta que ele tenha coesão: é fundamental que as 
suas partes também estejam conectadas no plano semântico, evitando assim 
 
deslocamentos de informações, lapsos e excesso de ideias e argumentos incoerentes. 
É importante ressaltar que coerência e coesão são dois elementos que devem caminhar 
lado a lado em um texto, pois enquanto um deles ocupa-se com o plano da significação 
(coerência), outro trabalha auxiliando a estruturação das ideias (coesão). 
i os de coesã 
 Coesão por Referência: é um dos tipos mais utilizados em um texto. Graças 
a ela, evitamos repetições de termos, descuido que pode tornar 
desagradável a leitura de um texto: 
Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua 
Portuguesa. Eles foram acompanhados pelos professores da escola. 
Em vez de: 
Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua Portuguesa. 
Os alunos do terceiro ano foram acompanhados pelos professores da 
escola. 
 Coesão por Substituição: são empregadas palavras e expressões que 
retomam termos já enunciados através da anáfora. Observe o exemplo: 
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso isso volte a 
acontecer, eles serão suspensos. 
Em vez de: 
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso o mau comportamento 
volte a acontecer, os alunos serão suspensos. 
Coesão por elipse: Ocorre por meio da omissão de uma ou mais palavras 
sem que isso comprometa a clareza de ideias daoração: 
Maria faz o almoço e ao mesmo tempo conversa ao telefone com a 
amiga. 
Em vez de: 
Maria faz o almoço e ao mesmo tempo Maria conversa ao telefone com 
a amiga. 
 Coesão por conjunção: Esse tipo de coesão possibilita relações entre os 
termos do texto através do emprego adequado de conjunções: Como não 
consegui ingressos, não fui ao show, contudo, assisti ao espetáculo pela 
televisão. 
 Coesão lexical: ocorre por meio do emprego de sinónimos, pronomes, 
hipônimos ou heterônimos. Observe o exemplo: 
Machado de Assis é considerado o maior escritor brasileiro. O carioca 
nasceu no dia 21 de junho de 1839 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 29 
de setembro de 1908. Gênio maior de nossas letras, foi um dos 
fundadores da Academia Brasileira de Letras. 
 Coesão Referencial é aquela que cria um sistema de relações entre as palavras e 
expressões de um texto, permitindo ao leitor identificar os termos a que se referem. 
O termo referente é aquele que indica a entidade ou situação a que o falante se 
refere. 
Observe o exemplo: 
O cachorro latiu. Ele fica irritado quando há pessoas na rua, mas é 
um animal bastante amável 
Nesse caso, podemos dizer que o termo referente é o cachorro. Todas 
as vezes que o referente é retomado no texto, podemos utilizar 
palavras para orientar os leitores, indicando se devem voltar atrás para 
recuperar algo que foi dito ou se devem procurar a informação mais 
adiante no texto. A coesão referencial pode ocorrer por meio de 
algumas figuras de construção/sintaxe, como as anáforas, catáforas e 
 
elipses, e as correferências não anafóricas (contiguidades, reiterações). 
 Coesão Sequencial. 
A Coesão Sequencial é aquela que cria nos textos as condições para sua 
progressão. As diversas flexões de tempo e de modo dos verbos, bem 
como as conjunções, são, de modo geral, os responsáveis pelo 
estabelecimento e manutenção da coesão sequencial nos textos. Isso 
significa que os mecanismos de coesão sequencial são utilizados para 
garantir a articulação entre as partes do texto e para estabelecer 
relações entre as informações. O controle dos mecanismos coesivos 
contribui com a progressão temática e promove boa articulação das 
ideias, informações e argumentos no interior do texto no qual está a 
base da coerência textual. 
Observe alguns termos responsáveis pela coesão sequencial nos 
textos: Os operadores argumentativos são elementos linguísticos que 
servem para evidenciar o caráter argumentativo do texto. Eles 
costumam ser representados por conectivos (como preposição e 
conjunção) e atuam na inteligibilidade (coerência e coesão) da 
redação. 
 
Além disso, os operadores podem desempenhar diferentes funções com 
seu uso adequado, como comparações, justificativas, exemplificações e 
outros. Por outro lado, seu mau uso pode confundir o sentido e 
enfraquecer a argumentação.

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