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Slides de aula - Unidade II Cuidados à Pessoa e Família na Saúde Mental e Psiquiátrica

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Profa. Dra. Tais Fortes
UNIDADE II
Cuidados à Pessoa
e Família na Saúde
Mental e Psiquiátrica
 O papel do enfermeiro em saúde mental e psiquiátrica apresentou uma evolução lenta, 
até 1946. 
 Era totalmente voltado para o cuidado relacionado às terapias somáticas existentes e para a 
satisfação de necessidades elementares. 
 Passou a receber mais atenção nesse mesmo ano, nos EUA, com a aprovação da Lei 
Nacional de Saúde Mental.
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
 Enfermagem da saúde mental e psiquiátrica é uma especialidade centrada no cuidado à 
saúde mental da pessoa e da sua família, em todos os níveis de assistência, promoção, 
manutenção e recuperação, bem como na prevenção secundária e no preparo para a 
reintegração social da pessoa, com respeito aos seus direitos e deveres de cidadão.
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
 As intervenções de enfermagem da saúde mental e psiquiátrica abrangem um amplo 
domínio, não apenas de locais de atuação como de clientela, ou seja, no lar, na escola e em 
serviços que exigem a mais especializada assistência ao ser humano. 
 Considera-se, portanto, da preconcepção ao cuidado pós-morte, cujo ponto crucial são as 
relações interpessoais desenvolvidas entre o assistido, os familiares e os profissionais da 
área da saúde. 
As metas com este processo interpessoal, em todos os serviços de atendimento de saúde 
mental e psiquiátrica, são pautadas pelo que estabelece o Projeto Terapêutico Singular (PTS):
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
 Educar o usuário e a família sobre a promoção, a manutenção e a recuperação do 
comportamento que contribua para o seu funcionamento integrado; 
 Contribuir para melhorar as suas habilidades de enfrentamento de desafios à saúde mental, 
sem desconsiderar as outras dimensões da pessoa; 
 O usuário é sempre visto como uma pessoa, família ou comunidade, com os seus direitos e 
deveres em relação à sua saúde.
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
 O trabalho do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica envolve a parceria 
com o paciente e a família, para atender às múltiplas facetas do transtorno mental. 
 Elas exigem que o enfermeiro assuma o compromisso com o trabalho interdisciplinar e tenha 
conhecimento suficiente para atuar nos diferentes serviços de saúde mental disponíveis na 
comunidade, de acordo com cada situação e com as condições das pessoas que necessitam 
de ajuda. Tem-se de estar sempre alerta à complementaridade entre os serviços, aos 
diferentes tipos de tratamento e, também, à especificidade do papel de cada um dos 
profissionais qualificados que atuam nesses serviços.
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
As funções que compõem o papel do enfermeiro são: 
 Criar e manter o ambiente terapêutico;
 Atuar como figura significativa;
 Educar o usuário e a família sobre a saúde mental;
 Gerenciar o cuidado;
 Realizar a terapia do cotidiano (relações interpessoais);
 Atuar em equipe interdisciplinar;
 Participar de/e criar ações comunitárias para a saúde mental; 
participar da elaboração de políticas de saúde mental.
Papel do enfermeiro em enfermagem da saúde mental e psiquiátrica
O papel do enfermeiro passou a ter mais visibilidade no ano de 1946, após a Lei intitulada: 
a) Lei Nacional de Saúde Mental.
b) Lei Estadual de Saúde Mental.
c) Lei Municipal de Saúde Mental.
d) Lei Regional de Saúde Mental.
e) Lei Governamental de Saúde Mental.
Interatividade 
O papel do enfermeiro passou a ter mais visibilidade no ano de 1946, após a Lei intitulada: 
a) Lei Nacional de Saúde Mental.
b) Lei Estadual de Saúde Mental.
c) Lei Municipal de Saúde Mental.
d) Lei Regional de Saúde Mental.
e) Lei Governamental de Saúde Mental.
Resposta 
 A sucessão de conceitos e preconceitos acerca dos transtornos mentais confere estado 
diverso ao tratamento oferecido à pessoa com tais distúrbios. 
 As práticas terapêuticas exercidas ao longo da história estão calcadas em concepções 
a respeito do indivíduo solidamente estabelecidas e culturalmente compartilhadas 
em âmbito social. 
 Discutir a doença mental, diferentemente de discutir qualquer outra enfermidade, leva, 
obrigatoriamente, a trilhar os caminhos das concepções vigentes em cada período histórico.
Serviços de atendimento em saúde mental e psiquiátrica
 De acordo com a legislação vigente, as residências terapêuticas constituem outro tipo de 
serviço de saúde mental, criado como suporte para a reabilitação de pessoas com 
transtornos mentais. 
 São moradias ou casas inseridas, preferencialmente, na comunidade, destinadas a cuidar 
das pessoas com transtornos mentais, egressas de internações psiquiátricas de longa 
permanência e que não possuam suporte social ou laços familiares, a fim de viabilizar a sua 
inserção social.
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
 Os Caps, de acordo com a legislação vigente, são serviços de atenção diária inseridos na 
comunidade. Neles, são oferecidos desde cuidados clínicos aos transtornos mentais e 
outros, se houver, até atividades de reinserção social do usuário. 
 Nestes centros, são promovidos o acesso ao trabalho, ao lazer, aos direitos civis e o 
fortalecimento dos laços familiares e sociais. 
 A equipe dos Caps é composta por psiquiatras, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, 
psicólogos, terapeutas ocupacionais, professores de educação física e assistentes sociais.
Centros de Atenção Psicossocial (Caps)
 Esses são centros especializados no atendimento de pessoas que fazem o uso abusivo de 
álcool e outras drogas. 
 Os Caps-AD são os equipamentos previstos para as cidades com mais de 200 mil 
habitantes, ou cidades que, por sua localização geográfica, permitem atender às demandas 
de saúde mental da região.
Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD)
 Especializados no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais, os 
Caps-i são equipamentos necessários para dar resposta à demanda em saúde mental a este 
público, em municípios com mais de 200 mil habitantes.
Centros de Atenção Psicossocial Infantil (Caps-i)
 Na concepção da reforma psiquiátrica, o modelo centralizado na atenção não promove a 
reabilitação total do paciente. 
 A pessoa com transtorno mental, por enfrentar uma situação de isolamento e outros 
fatores relacionados à doença, não consegue se inserir na sociedade, podendo perder 
a sua individualidade.
Internação hospitalar (hospital geral e hospital especializado)
 São instituições filantrópicas, dirigidas, em geral, por ordens religiosas, organizações não 
governamentais ou iniciativas pessoais, que atendem no regime de internação, e têm um 
papel importante como rede de proteção social e como instituições de atenção complementar 
à rede do SUS.
Comunidades terapêuticas
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a qual Centro de Atenção Psicossocial 
uma mãe deve encaminhar o seu filho, adulto, que faz uso de anfetaminas, e que vem 
apresentando sintomas de taquicardia e crises hipertensivas, insônia, dilatação de pupilas, 
delírios persecutórios e alucinações:
a) Caps I.
b) Caps II.
c) Caps III.
d) Caps-AD.
e) Caps-i.
Interatividade
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a qual Centro de Atenção Psicossocial 
uma mãe deve encaminhar o seu filho, adulto, que faz uso de anfetaminas, e que vem 
apresentando sintomas de taquicardia e crises hipertensivas, insônia, dilatação de pupilas, 
delírios persecutórios e alucinações:
a) Caps I.
b) Caps II.
c) Caps III.
d) Caps-AD.
e) Caps-i.
Resposta
 O conteúdo apresentado a seguir é um condensado didático e descritivo de algumas 
funções psíquicas que compõem o psiquismo do ser humano, segundo diversos autores e a 
Organização Mundial da Saúde. 
 Alguns termos apresentados na denominaçãoda psicopatologia são encontrados na 
literatura da área, embora não sejam utilizados, com frequência, na prática diária.
Funções psíquicas
 Pode ser conceituada como o cenário no qual os fenômenos psíquicos acontecem. 
 Dessa forma, pode-se dizer que todas as outras funções psíquicas só podem ser avaliadas, 
adequadamente, após a verificação do chamado estado de consciência ou nível de alerta. 
 É a avaliação desta que permite ao examinador saber o quanto a pessoa está apta, 
neurologicamente, para interagir com o seu mundo externo, quanto ela está acordada, alerta 
ou vigilante. 
 A amplitude da consciência vai do despertar completo ao 
estado de coma profundo.
Consciência
 Função psíquica que permite registrar, fixar e recuperar informações ou fatos armazenados 
no cérebro. 
 As alterações dessa área são chamadas de dismnésias ou paramnésias.
 A memória está diretamente relacionada à atenção.
Memória
 Sucessão de ideias ou representações mentais, expressas por meio da linguagem. 
Destacam-se a associação de ideias e a sua ordenação segundo um objetivo, uma tarefa ou 
um interesse. 
 Perceba que uma ideia evoca outras ideias, armazenadas anteriormente. A esse fenômeno 
dá-se o nome de associação de ideias. 
 Para compreender esse processo e as alterações correspondentes, é necessário considerar 
o seu curso, a sua forma e o seu conteúdo.
Pensamento
 A Organização Mundial da Saúde alerta que uma em cada dez pessoas no mundo (10% da 
população global) sofre algum distúrbio de saúde mental. Isso representa, aproximadamente, 
700 milhões de pessoas. No entanto, apenas 1% da força de trabalho mundial de saúde atua 
nesta área.
 Dessa maneira, a OMS reitera que o treinamento de equipes de atenção primária em saúde 
mental é fundamental para a capacitação ao reconhecimento e ao tratamento de pessoas 
com distúrbios mentais graves e comuns.
Transtornos mentais e a assistência de enfermagem
 Segundo a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), a esquizofrenia caracteriza-se 
por distorções do pensamento, da percepção e de afetos inapropriados ou embotados. A 
consciência e a capacidade intelectual, em geral, estão preservadas, mas alguma deficiência 
cognitiva pode surgir com a evolução do transtorno.
As manifestações mais comumente encontradas, segundo vários autores, podem ser 
organizadas, mais didaticamente, em três grupos: 
1. Sintomas positivos;
2. Sintomas negativos;
3. Distúrbios das relações interpessoais.
Transtornos do pensamento e do humor e assistência de enfermagem
 Encorajar o usuário a manter-se na realidade, aproveitando cada contato com ele. 
 Pesquisar com o paciente as suas habilidades e propiciar as atividades de seu real interesse, 
para mantê-lo na realidade e socializá-lo. 
 Essas atividades devem ser simples, concretas e pertinentes ao cotidiano dele, bem como à 
sua cultura e capacidade de desempenho. 
 Estimular a sua participação em pequenos grupos.
Intervenções de enfermagem
Os transtornos do humor (TH) são caracterizados, fundamentalmente, pelas alterações 
patológicas que levam a pessoa a perder o controle sobre o seu humor e os seus afetos. 
Os transtornos afetivos, conhecidos, hoje, como transtornos do humor, englobam uma gama 
de transtornos, classificados segundo a CID-10:
 Episódio maníaco. 
 Transtorno afetivo bipolar. 
 Episódio depressivo. 
 Transtorno depressivo recorrente. 
 Transtornos persistentes do humor (afetivos). 
 Outros transtornos do humor (afetivos). 
 Transtorno do humor (afetivo) não especificado.
Transtorno do humor e assistência de enfermagem
 Estimular e, se necessário, auxiliar o utente na realização das atividades de autocuidado 
(alimentação, banho, vestuário e higiene íntima).
 Fornecer os alimentos e as bebidas ricos em proteínas e calorias, nutritivos e de fácil 
digestão. Oferecer refeições pequenas e frequentes.
 Monitorar a aceitação alimentar, permanecendo ao lado do paciente durante as refeições e, 
se possível, providenciar os alimentos de sua preferência.
Intervenções de enfermagem para Transtorno do humor 
 Somatização é todo mecanismo por meio do qual a ansiedade se traduz em doenças físicas 
ou queixas corporais. 
 As doenças psicossomáticas (psoríase, asma, lúpus eritematoso sistêmico, entre outras) 
diferem da somatização, pois esta pressupõe a presença de sintomas inexplicáveis, 
enquanto, na primeira, há a existência de mecanismos fisiopatológicos que explicam os 
sintomas apresentados.
Transtornos ansiosos, somatoformes e dissociativos
 Auxiliar o paciente a reconhecer e enaltecer os pontos fortes e as conquistas. Incentivar o 
usuário à participação no processo decisório quanto ao cuidado. 
 Avaliar a percepção que o paciente tem de sua imagem corporal. 
 Auxiliar o paciente na visão de que sua imagem corporal está distorcida. 
 Aceitar que a queixa física é real para o utente, mesmo que não se encontre nenhum 
comprometimento orgânico.
Intervenções de enfermagem em Transtornos ansiosos, somatoformes
e dissociativos
Qual é a função que deve ser avaliada, também, durante a entrevista com o paciente?
a) Motora.
b) Verbal.
c) Psíquica.
d) Cinestésica.
e) Oral.
Interatividade 
Qual é a função que deve ser avaliada, também, durante a entrevista com o paciente?
a) Motora.
b) Verbal.
c) Psíquica.
d) Cinestésica.
e) Oral.
Resposta 
 Para entender o transtorno de personalidade, é necessário apresentar o conceito de 
personalidade, termo que pode ser definido como um conjunto, relativamente estável 
e previsível, dos traços emocionais que caracterizam uma pessoa em suas 
atividades cotidianas. 
 Indica o grupo de estratégias e os mecanismos de ajustamento utilizados pelo indivíduo para 
enfrentar as diferentes situações da vida; como a pessoa se relaciona, percebe e pensa 
sobre o ambiente e sobre si.
Transtornos de personalidade e alimentares
 Nessa categoria de transtorno, as intervenções do enfermeiro também serão bastante 
pontuais, como prevenir e impedir a atuação impulsiva, ser consistente, definir e fixar os 
limites e as condutas aceitas, isto é, o que se espera do paciente. 
 O profissional também deverá avaliar, com o usuário, se os seus planos para o futuro estão 
de acordo com a realidade; oferecer o ambiente terapêutico; fortalecer as regras e as 
políticas inerentes; explicar o que faz parte do tratamento, estabelecendo e definindo os 
horários de atendimento individual e em grupo; e, por fim, não promover o favoritismo.
Intervenções de enfermagem para Transtornos de personalidade 
e alimentares
 Os transtornos alimentares estão intimamente vinculados a como o indivíduo vivencia o seu 
corpo e (re)organiza a sua imagem corporal durante a travessia da adolescência. 
 Costumam acometer, principalmente, as mulheres, sendo raros entre os homens, embora 
não ausentes, mesmo que este dado ainda não tenha uma comprovação científica.
Podem se apresentar como:
 Pica: É a ingestão persistente de substâncias não nutritivas, inadequadas para o 
desenvolvimento infantil e que não fazem parte de uma prática aceita culturalmente.
 Ruminação: Inclui episódios de regurgitação (ou remastigação) repetidos que não podem ser 
explicados por nenhuma condição médica.
 Anorexia nervosa: Várias alterações do apetite e perturbações 
da imagem corporal podem ocorrer nas crianças em idade 
escolar, embora os quadros mais típicos de transtornos 
alimentares sejam mais raros.
 Bulimia nervosa: No início: relacionado à fome, 
posteriormente, quando o ciclo compulsão alimentar-purgação 
já está instalado, gera sentimentos negativos (frustração, 
tristeza, ansiedade, tédio, solidão).
Transtornos alimentares
 Evitar os comentários sobre o ganho ou a perda de peso, assegurar que um aumento rápido 
de peso não é desejável. 
 Oferecer apoio. 
 Auxiliar o paciente a desenvolver uma percepção realista da imagem corporal e da relação 
como alimento. 
 Estabelecer o contrato de aceitação mútua com o usuário para atingir a meta de 80% a 85% 
do peso corporal ideal, ou o IMC igual ou superior a 19. 
 Planejar e supervisionar as atividades físicas.
Intervenções de enfermagem
 O consumo de drogas lícitas e ilícitas é, hoje, um dos maiores problemas de saúde pública, e 
o número de usuários vem aumentando entre os homens e as mulheres. Estima-se que de 
155 a 250 milhões de pessoas (3,5% a 5,7% da população entre os 15 e os 64 anos) usaram 
substâncias ilícitas, pelo menos, uma vez, segundo a United Nations Office on Drugs and
Crime, em 2008 (UNODC, 2010). 
Podem ser classificadas de acordo com o efeito sobre o organismo:
 Depressivas: drogas que diminuem a atividade cerebral, causando diminuição/perda de 
reflexos, atenção, sensopercepção etc.
 Álcool, analgésicos e antipsicóticos.
 Estimulantes: drogas que aumentam a atividade cerebral e o 
estado de alerta, deixando o indivíduo agitado.
 Café, guaraná e cocaína.
 Perturbadoras: drogas que afetam o funcionamento do SNC, 
podendo alterar a percepção, causando efeitos de perdas dos 
sentidos ou alucinações.
 Maconha e LSD.
Fenômeno das drogas lícitas e ilícitas e emergências psiquiátricas
 Apesar de ser um tema polêmico e bastante discutido por diferentes canais midiáticos, a 
discussão atual do consumo de substâncias psicoativas (termo que se refere tanto a drogas 
lícitas quanto ilícitas) parece transmitir a ideia de que estamos lidando com algo novo nos 
cenários nacional e internacional. 
 No entanto, o seu uso fez e fará parte da história da humanidade, atuando como papel de 
integração social entre os indivíduos de diferentes ideologias, desconstruindo, desse modo, a 
ideia de que a presença de drogas, na sociedade, é um fato recente.
Fenômeno das drogas lícitas e ilícitas e emergências psiquiátricas
 Existem diversos padrões de consumo de álcool que variam de intensidade ao longo de um 
continuum de uso; no entanto, consideram-se inexistentes os padrões seguros de consumo 
de substâncias.
 São considerados padrões de baixo risco à saúde aqueles compreendidos pelo uso de 
baixas doses de álcool, para evitar possíveis prejuízos.
 Outro padrão reconhecido é o de risco, caracterizado por um consumo de substância que 
aumenta a probabilidade de problemas de um modo geral, no qual o indivíduo se coloca em 
situação de perigo.
 O consumo de grandes quantidades de álcool, em uma única 
ocasião, é denominado binge drinking, sendo definido como de 
alto risco, ocasionando vários prejuízos (sexo sem proteção, 
baixo desempenho escolar, acidentes automobilísticos, brigas, 
entre outros).
Padrões de risco à saúde
Padrão de uso inadequado, com prejuízo clinicamente significativo, manifestado por um ou 
mais dos critérios indicados a seguir:
 Uso recorrente da substância, resultando em fracasso no cumprimento de importantes 
obrigações no trabalho, escola ou lar (ex.: absenteísmo e/ou mau desempenho no trabalho). 
Uso recorrente da substância em situações fisicamente perigosas (ex.: dirigir automóvel ou 
operar máquinas sob o seu efeito). Problemas legais recorrentes relacionados com o uso da 
substância (ex.: prisões). Uso contínuo da substância, apesar dos problemas sociais ou 
interpessoais persistentes ou recorrentes, causados ou exacerbados pelos efeitos da 
substância (ex.: brigas, discussões conjugais).
Abuso de substância
 O enfermeiro, como o profissional da equipe de saúde, ocupa uma posição favorável na 
identificação de indivíduos com problemas decorrentes do uso de álcool, tabaco e outras 
drogas, por exercer a sua prática em inúmeros cenários. 
 Como educador, independentemente do espaço onde atue, promove a informação e o 
aconselhamento sobre o uso, o abuso e a dependência de substâncias aos possíveis 
usuários, assim como aos seus familiares e outros significantes.
Assistência de enfermagem a pessoas com problemas decorrentes do uso 
de drogas lícitas e ilícitas
 Alguns princípios orientam a assistência de enfermagem aos usuários de álcool e outras 
drogas, os quais não são diferentes dos princípios que norteiam o cuidado em outras áreas. 
No entanto, é necessário desenvolver as habilidades técnicas para supervisionar o estado 
clínico do paciente, especialmente no que se refere a lidar com os estados de intoxicação e 
abstinência, reduzindo a morbidade e as sequelas do uso de substâncias.
Assistência de enfermagem a pessoas com problemas decorrentes do uso 
de drogas lícitas e ilícitas
 Propiciar a atmosfera de apoio.
 Encorajar a expressão de sentimentos e pensamentos de forma não destrutiva.
 Auxiliar na identificação de elementos positivos pessoais e habilidades que possam ser 
usadas na solução da crise, ajudando o paciente a reconhecer a sua autoeficácia e a sua 
responsabilidade na tomada de decisões.
 Discutir as novas perspectivas para a sua vida (ex.: retomar a escola).
 Esclarecer para o paciente a importância do tratamento e da internação como medida 
de proteção.
 Estabelecer os limites para o comportamento manipulador e destrutivo.
 Desenvolver uma relação de confiança, transmitindo 
a aceitação empática pelo sofrimento do paciente 
e de escuta reflexiva.
Intervenções de enfermagem
Dentre os transtornos de pensamento, o mais comum é a esquizofrenia (esquizo = divisão, 
phrenia = mente). As manifestações mais comumente encontradas, segundo vários autores, 
podem ser organizadas, mais didaticamente, em três grupos, sendo eles:
a) Sintomas positivos, sintomas negativos e distúrbios das relações interpessoais.
b) Sintomas neutros, sintomas negativos e a ausência das relações interpessoais.
c) Sintomas negativos, sintomas positivos e a presença das relações interpessoais.
d) Sintomas positivos, sintomas neutros e distúrbio das relações interpessoais.
e) Sintomas positivos, sintomas negativos e distúrbios das relações intrapessoais.
Interatividade
Dentre os transtornos de pensamento, o mais comum é a esquizofrenia (esquizo = divisão, 
phrenia = mente). As manifestações mais comumente encontradas, segundo vários autores, 
podem ser organizadas, mais didaticamente, em três grupos, sendo eles:
a) Sintomas positivos, sintomas negativos e distúrbios das relações interpessoais.
b) Sintomas neutros, sintomas negativos e a ausência das relações interpessoais.
c) Sintomas negativos, sintomas positivos e a presença das relações interpessoais.
d) Sintomas positivos, sintomas neutros e distúrbio das relações interpessoais.
e) Sintomas positivos, sintomas negativos e distúrbios das relações intrapessoais.
Resposta
UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME (UNODC). World drug report 2010. 
Disponível em: https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/WDR-2010.html. Acesso 
em: 06 jun. 2020.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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