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Delírio: quando a gente cria ideias que não são reais só que na nossa mente, são reais para a pessoa que está sentindo o delírio. Alucinação: quando eu vejo algo que não existe, só está na nossa mente, pode sentir cheiro, toques, parece que tudo é real. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 1 -CONCEITO “a definição oficial de saúde possui implicações legais, sociais e econômica, segundo a OMS, saúde é um estado de completo bem-estar, físico, mental e social” SAÚDE MENTAL... A OMS afirma que não existe definição oficial para saúde mental. Mas pode ser descrita como “o estar de bem-estar no qual o individuo realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribui para comunidade em que se insere OS SEGUINTES ITENS FORAM IDENTIFICADOS COMO CRITÉRIO DE SAÚDE MENTAL: 1. Atividade produtiva em relação a si próprio 2. Crescimento, desenvolvimento e autorrealização 3. Integração e resposta emocional 4. Autonomia e autodeterminação 5. Percepção apurada da realidade 6. Domínio ambiental e competência social DOENÇA MENTAL É o mesmo estado que surge quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter-se em funcionamento harmônico para viver com seu grupo cultural ou em sociedade, não conseguindo transformar suas possibilidades em realidade. • Estado de sofrimento mental • Perda da capacidade de comunicação • Perda da capacidade normativa: patologia da liberdade PSIQUIATRIA Ciência que trata as doenças mentais, é a área do conhecimento médico-cientifico que ocupa dos estudos dos transtornos mentais em seus diferentes aspectos: etiológicos, clínicos, prognostico de prevenção e tratamento. PSICOPATOLOGIA • Fundamentação teórica em que se baseia a psiquiatria • Define os sinais e sintomas, agrupando-se em diferentes entidades psicopatológicas LOUCURA Visão romântica, excêntrico, insensato, contestador O QUE SIGNIFICA A SAÚDE MENTAL? • Fatores socioculturais: presença ou não de rede social, expectativa da sociedade e do meio cultural, influência da família, de amigos, modelos de papeis sociais • Fatores psicológicos: processo cognitivo como níveis de resiliência e fatores estressores • Fatores biológicos: genética, metabolismo e/ou fatores externos que influenciam o organismo ID – EGO – SUPEREGO • ID: inato e instintivo, anormal, inconsciente, principio do prazer • EGO: formado a partir do ID, moral, pragmático, consciente, princípio da realidade • SUPEREGO: formado a partir do EGO, Hiper moral, funciona de forma não consciente principio do dever. NEUROSE São as neuras que criamos na nossa cabeça e isso nos causa ansiedade, depressão, temos noção que aquilo está nos afetando, e a gente sabe o que é real e o que é imaginário, não tem quebra com a realidade. PSICOSE A psicose te causa vários processos de pensamentos e a pessoa não sabe o que é real e o que é imaginário, elevado grau de decomposição da personalidade, o contato com a realidade é muito atingido, o psicótico fica impossibilitado de atuação social, tendencia à deterioração dos costumas, comportamentos imprevisíveis, desigualdade, antissocial. “a diferença entre o neurótico e o psicótico é que o psicótico acha que 2+2 são 5. O neurótico sabe que não 4, mas ele não se conforma com isso” COMUNICAÇÃO TERAPEUTICA EXPRESSÃO -> da oportunidade do paciente se expressar. CLARIFICAÇÃO: fase que vou perguntar a ele, tentar responder, estimular ele á falar suas sensações, seus sentimentos. VALIDAÇÃO: quais orientações eu vou fazer, para onde irei encaminhar esse paciente, meu diagnóstico. OBJETIVO: • Descobrir e utilizar sua capacidade • Reconhecer potencial e limitações • Ajustar-se • Enfrentamento dos esafios • Não buscar modular sujeitos COMUNICAÇÃO EM EQUIPE • Respeito as formações • Considerando os saberes individuais • TRANSDISCIPLINARIDADE Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 2 – REFORMA PSIQUIATRICA E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REFORMA PSIQUIATRICA -> contextualização Histórica Antiguidade: • Nau dos loucos • Sangria e correntes CONSOLIDAÇÃO DA PSIQUIATRIA – 1° REFORMA Pinel 1801 -> tratamento moral • Pai da psiquiatria • Reconheceu que teria que separar essas pessoas em atendimentos específicos • Um dos primeiros profissionais que olhou a doença mental como uma doença especifica FINAL DO SECULO XIX PSIQUIATRIA ORGANICISTA Kraepelin – cura no corpo • Malarioterapia, hidroterapia e eletroconvulsioterapia • As praticas físicas acabaram sendo deturpadas e virando uma forma de tortura Malarioterapia: Faziam a doença atingir o paciente para que a febre da malária desse convulsões e com isso ele seria “curado” “mente influencia o corpo, e o corpo influencia a mente” SECULO XX PRINCIPIO DA NOVA REFORMA • Biografia de Beers – EUA 1908 • Bion e os grupos terapêuticos • Freud e a subjetividade • Maxuel Jones – comunidades terapeuticas • Gerald caplan – prevenção e coletividade PSIQUIATRIA NO BRASIL • Organicista – eugenia • Preventivista – comunitária – juliano moreira • Reforma psiquiátrica e psicoterapias LUTA ANTIMANICOMIAL • Franco basaglia – Itália. Promoveu a importante reforma no sistema de saúde mental italiano. • Comparou os hospitais psiquiátricos aos campos de concentração nazistas de Adolf Hitler • LEI N° 180, ano 1978 (LEI BASAGLIA) estabeleceu a abolição vigente ate o presente momento. MOVIMENTO DA REFORMA PSIQUIATRICA • Modificar o sistema de tratamento clínico da doença mental, eliminando gradualmente a interação como reforma de exclusão social • Conceder direitos de cidadania aos portadores de transtornos mentais MATERIALIZAÇÃO DA REFORMA I CONFERENCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL – JUNHO 1989 • LEI 10.216 – 6 ABRIL 2001 • PORTARIA GM 336/02 – SERVIÇOS ATENÇÃO PSICOSSOCIAL • Desvia o foco da medicalização • Incorpora a interdisciplinaridade e multiprofissionaridade • Estimula a autonomia possível aos sujeitos portadores de transtornos mentais. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 3 -RAPS REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 1.REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Para ser instituída, deve conter, no mínimo, ações e serviços de: I. Atenção primária II. Urgência e emergência III. Atenção psicossocial IV. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V. Vigilância em saúde 2. HISTÓRICO • Nos anos 70 – modelo que, nos casos indicados, substituísse o isolamento do hospital especializado e fosse entrado no convívio com a família e a comunidade (BRASIL, 2011) • I conferencia nacional de saúde mental 1987 – criação do SUS 1988 • Anos 90 – II CN – declaração de Caracas (importante) • Lei 10.216/01 – redireciona o modelo assistencial em saúde mental – III CN • a politica nacional de saúde mental, apoiada na lei n° 10.216/01. Preconiza um modelo que inclui um tratamento aberto com base comunitária (BRASIL, 2011) EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL • redução programa dos leitos psiquiátricos • expansão e qualificação da RAPS – programa anual de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no SUS – PNASH • inclusão de ações de saúde mental na atenção básica • atenção integral a usuários de álcool e outras drogas • programa permanente de formação de profissionais para a saúde mental 3. REDE DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL 3.1 COMPOSIÇÃO DE UMA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL Atenção básica: • Unidade básica • Núcleode apoio a saúde da família Atenção psicossocial estratégica • Centro de atenção psicossocial Atenção hospitalar • Leitos em hospitais gerais Estrategiais de Desinstitucionalização • Serviços de residências terapêuticos • Programa de volta pra casa 3.2.1 SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA Atenção básica: • Importante estratégia de aumento do acesso aos cuidados em saúde mental • Incentivar a incorporação das ações de saúde mental na ESF Estratégia saúde da família – ESF • Possibilitar ações de vigilância em saúde mental, localizando e atuando nas áreas de risco geradoras de sofrimento mental. Núcleo de atenção integral na saúde da família – NASF • Apoio matricial às equipes de saúde da família – aumento da capacidade resolutiva 3.1.1 CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS Portaria GM/MS 336/02 • Serviço aberto e comunitário • Referencia e tratamento para pessoas com transtornos graves e persistentes • Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental • Equipe multidisciplinar 3.2.2 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -CAPS Atenção diária que possa promover a redução das internações em hospitais psiquiátricos. Articula estrategicamente a rede e a política de saúde mental; suporte às ações de SM na atenção básica Promover a reinserção social do indivíduo através de ações intersetoriais 3.2.3 MODALIDADES DE CAPS 3.1.3 SERVIÇO DE RESIDENCIA TERAPÊUTICO -SRT Portaria MS 106/2000 • Dispositivo essencial para o processo de desinstitucionalização • Devem estar localizadas no espaço urbano e atender às características de uma moradia • Deve acolher no máximo 8 pessoas, e contam com a supervisão de cuidadores • Devem estar vinculados a um CAPS 3.2.4 SERVIÇO DE RESIDÊNCIA TERAPEUTICO - SRY 3.1.4 PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA • Destinado a pessoas egressas de longa internações • Foi criado pela lei federal 10.708 em 2003 • Auxilio-reabilitação psicossocial • Compromisso do gestor em garantir a assistência extra-hospitalar ao paciente egresso de internações 3.2.6 LEITOS DE ATENÇÃO INTEGRAL • Leitos em CAPS III • Serviços hospitalares de referencia para AD • Leitos em hospitais gerais Desafios • Necessidade de ampliação destes serviços • Superação da resistência entre os profissionais • Serviço deve estar articulado à rede de saúde mental • A rede deve oferecer como suporte e para compartilhamento de casos • Necessidade de revisão da normatização dos HG 4. RAPS/ BELÉM/ ANANINDEUA MUNICÍPIO • NASF • UBS’s • CAPS (4) – CAPSI/ CASA DE SAÚDE MENTAL DO ADULTO (CAPSIII)/ CASA MENTAL ÁLCOOL E DROGAS (CAPS AD)/ CASA MENTAL MOSQUEIRO (CAPS II). ANANINDEUA- CAPS i/CAPS ad e CAPS II. ESTADO • CAPS AMAZÔNIA (I) • CAPS MARAJOARA (AD) • CAPS RENASCER (III) • CAPS GRÃO PARÁ (III) • CAPS ICOARACI • HG – GASPAR VIANNA • URGENCIA – PSM NOVAS MUDANÇAS – NOVA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Portaria GM/MS nº 3449/2018 de 25 de outubro de 2018 Institui Comitê com a finalidade de consolidar normas técnicas, diretrizes operacionais e estratégicas no contexto da política pública sobre o álcool e outras drogas, que envolvem a articulação, regulação e parcerias com organizações da sociedade civil denominadas Comunidades Terapêuticas. Portaria SAS/MS 544 de 7 de maio de 2018 Define diretrizes para o cadastro do novo porte de Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas do Tipo IV (CAPS AD IV) 4 FORMAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE MENTAL • Cursos de especialização, aperfeiçoamento e atualização em saúde mental • Residências multiprofissionais em Saúde Mental; Supervisão Clínico-Institucional. Novas estratégias no MS: Ampliar apoio de cursos à distância; tele saúde. http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-gm-ms-no-3449-2018-de-25-de-outubro-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-gm-ms-no-3449-2018-de-25-de-outubro-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-gm-ms-no-3449-2018-de-25-de-outubro-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-gm-ms-no-3449-2018-de-25-de-outubro-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-sas-ms-544-de-7-de-maio-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-sas-ms-544-de-7-de-maio-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-sas-ms-544-de-7-de-maio-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-sas-ms-544-de-7-de-maio-de-2018 http://mds.gov.br/obid/nova-politica-nacional-de-saude-mental/portaria-sas-ms-544-de-7-de-maio-de-2018 Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 4 – CAPS Os centros de atenção psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a reforma psiquiátrica brasileira. Com a criação desses centros, possibilita- se a organização de uma rede substitutiva ao hospital psiquiátrico no país. O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços famílias e comunitários. QUEM PODE SER ATENDIDO NO CAPS? Pessoas com transtornos mentais severos e persistentes (adultos e, também crianças e adolescentes), incluindo as enfermidades secundárias ao uso de substancias psicoativas Levando em mãos seus documentos: • RG, cpf, comprovante de residência e carteirinha do SUS • Acompanhado por responsável QUEM PODE ATENDER? Uma equipe multiprofissional, mais os médicos e nutricionistas tem outras funções que acabam não conseguindo fazer esse atendimento QUAIS SÃO OS TIPOS DE CAPS Os CAPS podem ser de tipo I, II, II, álcool e drogras (CAPSad) e infanto-juvenil (CAPSi), para sua implantação deve-se primeiro observar o critério populacional, cujos parâmetro são definidos da seguinte forma. PROJETO TERAPÊUTICO Um conjunto de atendimentos que respeite a sua particularidade • Atendimento intensivo: diário ou + de 18/mês • Atendimento semi-intensivo: ate 12 dias ou 9 a 17/mês • Atendimento não-intensivo: de 3 a 8/mês QUAIS SÃO OS TIPOS DE CAPS Os CAPS podem ser de tipo I, II, II, álcool e drogras (CAPSad) e infanto-juvenil (CAPSi), para sua implantação deve-se primeiro observar o critério populacional, cujos parâmetro são definidos da seguinte forma. QUEM FAZ O PROJETO TERAPÊUTICO • Inicial: terapeuta de referencia • Terapeuta de referência: o Monitorar junto com o usuário o seu projeto terapêutico o Responsável junto ao ministério da saúde • Equipe multidisciplinar MAPA DE ATIVIDADES • Atividades individuais agendas: consulta médica, atendimento psicológico, consulta nutricionista • Atividades individuais não agendadas: atendimento com assistente social, enfermeiro e farmacêutico (obrigatório durante atendimento médico) • Visitas domiciliares: assistente social e enfermeiro • Atividades em grupo • Atividades físicas em oficinas ou aulas • Grupos terapêuticos: grupos psicodinâmicos, grupos de apoio a família, grupo de alta, etc. • GRT: grupo de referencia técnica • Atividades comunitárias: festas e eventos programados • Oficinas terapeuticas OFICINAS TERAPÊUTICAS • Leitura de texto em grupos • Vídeos • Planejamento de Oficinas expressivas: espaços de expressão plástica (pintura, argila, desenho etc.), expressão corporal (dança, ginástica e técnicas teatrais), expressão verbal (poesia, contos,leitura e redação de textos, de peças teatrais e de letras de música), expressão musical (atividades musicais), fotografia, teatro. Oficinas geradoras de renda: culinária, mercearia, costura, fotocópias, venda de livros, fabricação de velas, artesanato em geral, cerâmica, bijuterias, brechó, etc. Oficinas de alfabetização: esse tipo de oficina contribui para que os usuários que não tiveram acesso ou que não puderam permanecer na escola possam exercitar a escrita e a leitura, com um recurso importante na (re)construção da cidadania. CONCLUINDO O PROJETO TERAPÊUTICO • Considerar todas as atividades, incluindo as refeições • Discussão com equipe multidisciplinar em 30 dias • Apresentação e fechamento com o usuário • Alteração sempre que necessário QUAL O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CAPS O trabalho do profissional de enfermagem dentro dos CAPS AD se constitui na reabilitação psicossocial que inclui a reinserção do sujeito nas atividades diárias, no mundo do trabalho e nos espaços comunitários. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 5 – A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS PRINCÍPIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA • Reorientação do modelo assistencial; • Mudança da maneira de cuidar: da cultura de internação ao acolhimento da crise; • Mudança da maneira de olhar: convívio social; • Atenção Psicossocial – Dispositivos. As políticas brasileiras na área das drogas já foram muito moralistas. Punição e que tinham falhas de caráter. Atualmente as políticas buscam criar ações que garantam aos usuários, o direito a ter acesso aos cuidados que necessitarem. Usuário tem direito a ajuda ou orientação. PANORAMA GERAL DA POLÍTICA NACIONAL AOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS • MS – PNS álcool e outras drogas / 2004. • – Portaria GM/336/02 o Assistência a saúde mental o CAPS o CAPS ad • Ênfase na Reabilitação e Reinserção social dos usuários de álcool e outras drogas. Cuidado – Ações para estruturar redes de atenção de saúde e de assistência social para o atendimento aos usuários de drogas e seus familiares Autoridade – ações para reduzir a oferta de crack e outras drogas ilícitas, pela repressão ao tráfico, crime organizado e pela garantia de condições de segurança. Prevenção – ações para fortalecer vínculos familiares e comunitários e reduzir fatores de risco para o uso de drogas. Visa, também, integrar diversos Ministérios Governamentais, uma vez que essa problemática atinge outros segmentos da sociedade, bem como, agir no tratamento, prevenção e redução de danos aos usuários de álcool e drogas. • Focada na redução de danos POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS Portaria nº 1.028/GM, de 1 de julho de 2005 • Informação, educação e aconselhamento • Disponibilização de insumos de proteção à saúde e de prevenção ao HIV/Aids e hepatite • Estabelecer que as ações de informação, educação e aconselhamento tenham por objetivo o estímulo à adoção de comportamentos mais seguros no consumo de produtos, substancias ou drogas que causem dependência, e nas práticas sexuais de seus consumidores parceiros sexuais. • Desestímulo ao compartilhamento de instrumentos utilizados para consumo de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência. • Orientação sobre prevenção e conduta em caso de intoxicação aguda (overdose) • Orientação para prática do sexo seguro. POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019 • Art. 4º Fica revogado o decreto anterior; • Terapia de abstinência; • Leitos hospitalares devem estar disponíveis para acolher, proteger e tratar os dependentes. • Aumento da internação involuntária; • Aumento da Hospitalização; • Inserção das comunidades terapêuticas; • Aprovação da terapêutica de Eletroconvulsioterapia pelo SUS. OS CAPS AD - POLÍTICAS E AÇÕES TERAPÊUTICAS Portaria GM/816 de 30/04/2002 • Criação de 250 CAPS ad (fortalecimento da rede de assistência); Além dos CAPS ad, a rede apoia-se em: • Leitos psiquiátricos em hospitais gerais; • Internação domiciliar; • Inserção comunitária de serviços. Consultório na rua: essas equipes possuem profissionais de várias formações que atuam de forma itinerante nas ruas desenvolvendo ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde, CAPS, Serviços de Urgência e Emergência e outros pontos de atenção. Unidade de acolhimento: oferece acolhimento transitório às pessoas de ambos os sexos, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Elas funcionam como casas onde as pessoas que estejam em tratamento nos CAPS tem apoio profissional e podem viver por um período. Acolhem até 15 adultos por até 6 seis meses, apoiando seus moradores na busca de emprego, estudo e outras alternativas de moradia. São espaços abertos, de acolhimento sempre voluntário. Centro de referência especializado para população em situação de rua: O Centro Pop é um espaço de referência para o convívio grupal, social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, proporcionar vivências para o alcance da autonomia e estimular, a organização, a mobilização e a participação social. Comunidade terapêutica: o modelo da abstinência, em oposição ao modelo defendido pela redução de danos (Redução gradativa). É exigido a abstinência como condição para o início do tratamento. Pacientes interrompem o vínculo com a comunidade exterior e começam a participar de uma rotina disciplinarizada que alterna trabalhos diversos, práticas de espiritualidade religião e acompanhamento médico. O QUE É O ALCOOLISMO? Classificação: • Alcoolista Leve; • Alcoolista Moderado; • Alcoolista Pesado. Ações Governamentais de controle e fiscalização: • Levantamento feito pelos ACS durante visitas; • Proibição da droga; • Maiores taxas de impostos; • Obrigatoriedade de alerta de riscos nas carteiras de cigarro. A experimentação do álcool, tem iniciado cada vez mais cedo. No ano de 2006, 13% dos entrevistados tinham experimentado bebidas alcoólicas com idade inferior a 15 anos. Esse percentual subiu para 22% em 2012. Aumento do uso de maneira mais precoce entre as mulheres. Desenvolver estratégias voltadas para o público mais jovem é de fundamental relevância; Efeitos negativos do uso sobre este grupo etário são maiores - adolescência um período crítico e de risco para o início do uso. Comorbidades associadas como, por exemplo, a depressão, que se apresenta com maior prevalência entre abusadores de álcool. Identificou-se que 5% da população brasileira já realizou alguma tentativa de suicídio, destas 24% associadas ao consumo de álcool, o que remete à necessidade de atuar diretamente sobre tal realidade. Representatividade de internações entre os transtornos mentais e comportamentais, devido ao uso de todas as substâncias psicoativas. O QUE É SER USUÁRIO? Denomina-se usuário, conforme o artigo 28 da nova Lei de Drogas, aquele que: "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar". O QUE É SER TRAFICANTE? No pensamento atual, denomina-se traficante o sujeito ativo do crime de tráfico ilícito de entorpecentes. O artigo 33 da Lei 6.368/76, estabelece que: Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinaçãolegal ou regulamentar Face ao exposto, e devido as subjetividades que envolvem essas diferenciações sobre usuário e traficante segue o link com mais informações: Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 6 – TRANSTORNOS DO PENSAMENTO – ESQUIZOFRENIA (F20.0) Características principais: distorções e alterações do pensamento, do senso percepção, na expressão afetiva, nos movimentos e comportamento. São distinguidos em: Sintomas positivos: (caracterizam a psicose) • Pensamento: desagregação/eco e sonorização/roubo ou inserção (pensamento extraído da mente) / difusão (seus pensamentos são ouvidos) /delírios. o Tipos de delírios: persecutórios, grandeza, ciúme, de culpa, místico, de controle • Sensopercepção: alucinações auditivas, visuais, tátil, olfativa e gustativa. Youtube (escute as vozes da esquizofrenia) • Comportamento bizarro Sintomas negativos: ausência ou insuficiência de comportamento normal. • Pensamento: o Alogia: ausência da comunicação verbal e não verbal (expressa a pobreza de pensamento) • Afetividade: o Embora afetivo: não exteriorizam as emoções. o Inexpressividade: importante sintoma para detectar precocemente a doença • Atividade: o Apatia ou abulia: dificuldade em iniciar ou continuar uma atividade o Anedonia: falta de prazer que sinaliza indiferença em relação à atividades prazerosas. Sintomas desorganizados: • Discurso desorganizados – associação ou interrupção. Ex: por que você está aqui no caps? – não quero estar aqui. A hora esta e quando surge oportunidade ...” • Comportamento desorganizado ou inapropriado: riem ou choram em ocasiões impróprias, agir de modo incomum em público, maneirismos estereotipados comportamento bizarro. • Verificação do conhecimento I / o solista. TIPOS DE ESQUIZOFRENIA: PARANÓIDE Paranoide: caracterizada pela presença de delírios e de modo geral são acompanhados por alucinações. Formas de delírios: • Erotomaníaco: é amada por alguém de status superior • Grandioso: acredita em seu potencial e poder acima do que é razoável (ser uma divindade ou celebridade) • Ciumento: acredita que o parceiro sexual é infiel • Persecutório: acredita estar sendo vigiado ou perseguido ou alguém de seu relacionamento sendo maltratado. (síndrome capgras-sócia) • Somático: julga ter defeito físico ou problema de saúde. (síndrome cotard – parte do corpo está alterada, sumiu...) • Alucinações: o Aptidões cognitivas relativamente preservadas o Melhor prognóstico em relação à ▪ Discurso desorganizado ▪ E emotividade TIPOS DE ESQUIZOFRENIA: DESORGANIZADO Desorganizado ou hebefrênico: • Rupturas na fala e no comportamento com emotividade inapropriada, risos imotivados, incongruência emocional, comportamento bizarro, pueril, imprevisível. • Delírios e alucinações inconscientes e fragmentados, com escasso contato com a realidade. TIPOS DE ESQUIZOFRENIA: CATATÔNICO Catatônico: predomínio de distúrbios psicomotores, alternando-se entre polos opostos, como: • Hiperatividade, hipercinesia, movimentos estereotipados, trajetos faciais proeminentes, momento de agitação violenta (furor catatônico) • Estupor catatônico, flexibilidade cérea, obediência automática, extremo negativismo (resistência a instruções) • Ecopraxia: imitação automática dos movimentos • Alterações na fala: o Mutismo ou alogia: breves respostas ou não fala o Ecolalia: repetição automática das palavras TIPOS – ATÍPICOS Indiferenciado: possuem os principais sintomas de esquizofrenia, mas não atendem aos critérios dos outros tipos, com leve predomínio dos sintomas negativos. Residual: pelo menos um episódio de esquizofrenia, exibindo sintomas remanescentes: crenças negativas, ideias incomuns, isolamento social, inatividade e isolamento afetivo. Verificação do conhecimento II SINAIS PRODRÔMICOS Podem surgir ate duas décadas antes da manifestação da esquizofrenia: • Retraimento social e introversão • Manifestação de desconfiança e isolamento • Na adolescência não estabelecem relacionamento afetivo com o sexo oposto • Aparente interesse por assuntos filosóficos, esotéricos ou ficção. TRATAMENTO Neurolépticos 1. Antipsicóticos convencionais “típicos” (eficácia em 60% casos) • Haloperidol (haldol) • Clorpromazina (thorazine) • Perfenazina e flufenazina (só genérico) 2. Segunda geração ou “atípicos” • Clozapina (clozaril) – e.c agranulocitose • Risperidona (risperdal) • Olanzapina (zyprexa) entre outros.... PORQUE AS VEZES NÃO USAM OS REMEDIOS? Efeitos colaterais: • Sintomas extrapiramidais (Parkinson) o Acinesia: ausência de expressão facial, lentidão motora, fala monótona o Discinesia tardia: movimentos involuntários na face o Alternativa: drogas injetáveis de longa duração o Estimulação eletromagnética o Eletroconvulsoterapia o Vínculos (psicoterapias) Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 7 – CRISES PSIQUIATRICAS O atendimento aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, deve ser prestado por todas as portas de entradas do SUS. Emergência psiquiátrica Distúrbio do pensamento, sentimentos ou ações que envolvem risco de vida ou risco social grave, necessitando de intervenções imediatas e inadiáveis (horas-minutos) • Ex: violência, suicídio, automutilação, autonegligência, juízo crítico muito comprometido. Urgência psiquiátrica Distúrbio do pensamento, sentimentos ou ações que implicam risco menores de vida ou social, necessitando de intervenções a curto prazo (dias- semanas) • Comportamento bizarro, quadros agudos de ansiedade, síndrome conversivas. Situações eletivas A rapidez da intervenção não é critério essencialmente importante • Ansiedade leve, distúrbios de relacionamento interpessoal, informações sobre medicação, fornecimento de receitas. QUAIS OS TIPOS DE INTERNAÇÕES PSQUIATRICAS PERMITIDAS NO BRASIL? PARTE I “Avaliação exame do estado mental” – a mente humana é uma integridade indivisível, mas o funcionamento psíquico pode ser analisado em diversas funções mentais Funções mentais: • Consciência • Atenção • Sensopercepção • Orientação • Memória • Inteligência • Afetividade • Pensamento • Conduta • Linguagem Síndrome de perturbação da conduta – “a agitação e agressividade se observa diferentes patologias” Caso 1 O ACS Alexandre trouxe o relato bastante detalhado de um conjunto de alterações comportamentais apresentadas por Bernardo. O dr. João identifica imediatamente a necessidade de avaliar o quanto antes o paciente. Entretanto já a partir do relato do ACS, pode iniciar um exercício diagnóstico preliminar. Considerando estes aspectos quais são os principais sinais e sintomas presentes no relato de Alexandre? Quais as origens da agitação psicomotora? • Exógena (externo-droga, tóxico, infecção) o Comprometimento de consciência pode ir desde a confusão ao coma o Varia durante o dia • Psicogênica: o Uma situação psicotraumática numa personalidade premórbida suscetível, pode levar a uma agitação de tipo psicogênica o Própria de personalidades muito primitivas, desestruturadas e que descompensam facilmente • Endógena: o Frequente em psicoses esquizofrênicas, psicoses maníacas ou depressivas. SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 1. Agitação psicogênica • Desequilíbrio emocional, descontrole • Linguagem elevada, exaltada, loquaz, às vezes ameaçadora • Gestos exagerados de rechaço ou de aproximação • Vocifera ameaças suicidas e homicidas • Rechaça ajuda a gritos • Lesões leves de autoagressão • Existe situação conflitiva prévia • Discursoabordos os motivos • Personalidade primitiva, com déficit intelectual, propensos a explosões incontroláveis. Excepcionalmente, é possível em personalidades normais. 2. Paciente psicótico • Principais característica: distorção da realidade • Alterações da sensopercepção: alucinações visuais, auditivas, cinestésicas; ilusões • Alterações do pensamento: delírios mais, ou menos, estruturados. 3. Agitação psicomotora • “É o aumento da atividade mental e motora, de tal maneira, que chega a ser desordenada e incontrolável, e portanto, perigosa para o individuo e para os demais” • Inicio de periculosidade: ▪ Comportamento da consciência ▪ Atitude tensa e ameaçadora ▪ Antecedentes de violência ▪ Agitação intensa 4. Violência • Quadros psicóticos • Quadros de intoxicação exógena por substancias psicoativas (álcool e drogas) • Quadros depressivos severos e/ou agudos (as assim chamadas crise de “DNV” pelos clínicos) • Quadros pós comiciais (pós convulsão) • Quadros metabólicos • Quadros neurológicos/neurocirúrgicos 5. Suicídio • Risco de suicídio: ideação suicida, presença de um plano suicida, tipo de plano, presença de comorbidades, tentativas prévias, tentativa atual, risco de recidiva. • Avaliar a probabilidade de que a ideação suicida leve ao ato suicida e tenha como desfecho a morte autoinduzida • Considera-se que um plano plenamente factível, com um método de fácil acesso e uma alta probabilidade de êxito letal indicam alto risco de suicídio. 6. Síndromes ansiosas • Egodistônica (os sintomas contrariam e perturbam a própria pessoa): angustia, irritabilidade e/ou labilidade, tensão, insônia, dificuldade de concentração • Sintomas físicos: taquicardia, tontura, cefaleia, dores musculares, dores gástricas, formigamentos, suor frio, tremores, falta de ar, náuseas • Despersonalização, desrealização • Medo de morrer ou de enlouquecer • Por dias, meses ou crises intermitentes 7. Intervalo lúcido • Fase de certas doenças mentais, na qual os sintomas desaparecem, dando a impressão de que o paciente voltou a ser um individuo normal. PARTE II Abordagem inicial, manejo e intervenções com técnicas farmacológicas Tratamento das urgências • Dependera do diagnostico, da gravidade, do risco vital, do lugar de procedência do paciente, se hospitaliza ou não • Poderá bastar uma intervenção breve ou somente encaminhamento a uma clinica • A orientação à família é fundamental O profissional da saúde deve! • Adotar atitudes que não causam lesão ao paciente • Evitar se expor desnecessariamente • Adotar uma atitude sóbria, empática • Respeitar a dignidade do paciente. Manejo ambiental • Retirada de objetos que podem ser usados para agredir (tesouras...) • Fácil acesso a portas • Atendimento precoce e com privacidade • Observação contínua • Redução de estímulo externos • Afastamento de pessoas que podem ser desestabilizadores a pessoa em sofrimento Manejo • Apresenta-se e situar o serviço e a equipe • Não fazer ameaça, não constranger, não humilhar • Evitar movimentos bruscos ou atitudes ameaçadoras • Olhar diretamente a pessoa, mantendo certa distancia • Falar pausadamente, com clareza e firmeza • Fazer perguntas claras, diretas e objetivas • Não confronte • Estimular a falar • Mostrar-se disposto a ajudar • Diminuir a tensão do momento Descarte a possibilidade de psicose iminente Comportamento do paciente durante a entrevista é o preditor mais importante de violência iminente: • Paciente com as mãos fechadas, com a musculatura tensa, sentado na ponta da cadeira, inquieto • Paciente que fala alto, de forma ameaçadora ou que blasfema • Paciente desconfiado ou com o humor irritado, exaltado ou eufórico • Paciente intoxicado por álcool ou por drogas. CONTENÇÃO FÍSICA É IGUAL CONTENÇÃO MECÂNICA? Contenção mecânica: ao contrario do que muitas vezes se pensa, a reação do paciente à contenção mecânica é, no final do tratamento de gratidão, ao se dar conta de que foi impedido de agir de forma destrutiva durante seu episódio de agitação “a única norma legal que pode aplicar à contenção física de paciente é a lei n° 10.216 de 6 de abril de 2001, que no artigo 2°, item VIII do paragrafo único, declara ser direito do paciente “ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos” Sendo indubitavelmente a restrição física um meio invasivo, deduz-se que sua aplicação deve ser excepcional e cercada de todos os cuidados, para que a ação sobre o paciente seja a menos lesiva possível. Consta na resolução n° 1.598/2000, do conselho federal de medicina, a indicação e prescrição de contenção física ao paciente psiquiátrico pelo médico. Parecer técnico COREN-MS n° 004/2004: o enfermeiro possui competência técnica e legal para realizar a prescrição da contenção e/ descontenção física de pacientes em risco para a violência dirigida a si mesmo ou aos outros, constituindo atividade compartilhada com o profissional médico, independente da presença deste. A contenção mecânica pode desencadear complicações clinicas graves, como desidratação, redução da perfusão em extremidades, fraturas, depressão respiratória e ate mesmo morte súbita. A adequação do comportamento da equipe no manejo da situação é um aspecto fundamental para a prevenção de agressão física ou danos materiais. • Em dois pontos (somente MMSS) • Em quatro pontos (MMSS e MMII) • Em cinco pontos (MMSS, MMII e TORAX) • Lençol de contenção • Faixa de contenção no leito • Grupo de apoio – com auxílio de 8 pessoas Dois pontos Quatro pontos Lençol de contenção Faixa de contenção no leito Manejo afetivo • É comumente utilizado em crianças, tentando com isso acalmá-la. • Técnica: o A – Abraçar a criança por trás e ficar conversando com ela em tom suave e calmo. o B – Abraço de urso, sempre conversando com a criança Contenção química Tranquilização rápida: entende-se por tranquilização rápida a obtenção de redução significativa dos sintomas de agitação e agressividade sem a indução de sedação mais profunda ou prolongada. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 8 – SINDROME DE BURNOUT Burnout é um “incêndio interno”, um “esgotamento dos recursos físicos e mentais” É “esgotar-se para atingir uma meta irrealizável” imposta pelo próprio individuo ou pela sociedade Tal esgotamento vai ocorrer na área da vida onde há mais expectativa de sucesso – em geral no trabalho. Condições crônicas manifestada por: fadiga persistente, falta de energia, adoção de condutas de distanciamento afetivo, insensibilidade, indiferença ou irritabilidade relacionadas ao trabalho de uma forma ampla, além de sentimentos de ineficiência e baixa realização pessoal. DESMISTIFICANDO O ESTRESSE FADIGA DE COMPAIXÃO: estado de exaustão físico e emocional resultante da compaixão vivida pelos profissionais que cuidam de indivíduos em situação de sofrimento físico e/ou mental 12 ESTÁGIOS DO BURNOUT TRÍADE DE MASLACH • Exaustão emocional: caracterizada por cansaço extremo e sensação de não ter energia para enfrentar o dia de trabalho • Despersonalização: adoção de atitude de insensibilidade ou hostilidade em relação às pessoas que devem receber o serviço/cuidado • Perda da realização pessoal: sentimentos de incompetência e de frustação pessoal e profissional. Aspectos gerais • Prevalência 25 a 60% • Mais comum entre profissionais prestadores de serviços (relação direta com cliente) • É fator de risco para o Transtornos mentais o Doenças cardiovasculareso DM2 o Inflamação sistêmica o Disfunções de imunidade • Profissões de maior risco: o Médico/enfermeiro o Professor o Assistente social o Policial/bombeiro o Telemarketing • Doença que vem do trabalho e que afeta o trabalho o Absenteísmo o Diminuição da performance do colaborador Consequências sobre a saúde • Insatisfação profissional • Perda de memória • Despersonalização • Estresse relacionado ao trabalho • Doenças cardiovasculares • Exaustão emocional • Violência no trabalho • Burnout Burnout em profissionais da saúde • Perda de produtividade em todos os setores assistenciais • Aumento dos custos com saúde • Insatisfação com trabalho e alto turnover • Acometimento de performance profissional interfere diretamente na segurança do paciente. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 9 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE Definições: • Ansiedade: estado de humor negativo caracterizado por tensão física, apreensão em relação ao futuro (inquietação/elevação dos batimentos cardíacos e tensão muscular) • Medo: reação de alarme imediata ao perigo (reação emergência fuga/luta) • Ataques de pânico: experiencia abrupta de intenso medo ou desconforto agudo com sintomas físicos Contribuições biológicas • Fatores genéticos: pesquisas demostram possíveis fenes criam tendencia ao nervosismo • Fatores bioquímico: tônus simpático aumentado pelos neurotransmissores. Ansiedade – sistema límbico / pânico – tronco encefálico Contribuições psicológicas • Freud: situação de medo infantil • Ação dos pais: superproteção leva ao senso de incontrabilidade • Explicações cognitivas ou de condicionamento (traumas) Contribuições sociais • Acontecimentos estressantes – vulnerabilidade (trauma) TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA • Caso TAG (Barlow & Durand, 2008) • Critérios DSM-IV: seis meses de preocupação excessiva (expectativa apreensiva) caracterizada por tensão muscular, agitação mental, suscetibilidade à fadiga, irritabilidade e dificuldade para dormir, para relaxar e se concentrar. Pode ocorrer sintomas físicos como taquicardia, cefaleia, dor muscular, boca seca, parestesias, sudorese, etc – Diferencial: tensão muscular (pessoas sempre tensas) Tratamento psicológicos: confrontam-se imagens que provocam ansiedade e os pensamentos de enfrentamento. Ensinar e relaxar Terapêutica medicamentosa: • Benzodiazepínicos (risco de acidentes e dependência física e psicológica) • Antidepressivos: (imipramina, paroxetina, venlafaxina) (Barlow 7 Durand, 2008) SÍNDROME DO PÂNICO • Caso TPA: auto encarcerada • Características: presença de ataques de medo e desespero, ocorrendo predominantemente de modo espontâneo, repetitivo e de forma desproporcional ao estimulo desencadeante • Sintomas na crise: taquicardia, dor no peito ou desconforto toráxico, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, formigamento de extremidades, sensação de morte iminente, medo de enlouquecer, calor ou frio, sensação de irrealidade DIFERENCIAÇÕES Transtorno de pânico: • Crises espontâneas com palpitações, falta de ar, tremores no corpo, transpiração excessiva, sensação de desfalecimento e morte eminente. Dura de 10 a 30 minutos • Não ocorre por uso de drogas ou condições de saúde • Não confundir com fobias, TOC, estresse pós traumático Transtorno de pânico com agorafobia • Evitar onde se possa vir a ter uma crise ou passar mal: transporte público, cinema, aglomerações ou estar só. • A esquiva agorafábica é uma maneira de enfrentar os ataques de pânico TRATAMENTO • Antidepressivos: benzodiazepínicos de alta potência (Alprazolam) • Exercício de exposição gradual (criar mini ataques) combinados com mecanismo de enfrentamento para reduzir ansiedade • Exercício de relaxamento ou reeducação respiratória TRANSTORNO DE STRESS PÓS- TRAUMÁTICO • Agudo: 3 meses • Crônico: 6 meses Sintomas: • Revivência persistente do evento: lembranças (flashbacks) e pesadelos • Esquiva aos estímulos que recorde o trauma • Entorpecimento da responsividade emocional (sintomas depressivos) • Dificuldades em dormir, sonhos intrusivos, pesadelos, dificuldade de concentração, reações de sobressalto Tratamento • Encarar o trauma original para desenvolver mecanismos eficientes de enfrentamento. Como? • Exposição imaginaria em sessões seguidas • Expressar os sentimentos em uma única ocasião pode ser mais prejudicial • Antidepressivos ISRSs (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO • Obsessões: pensamentos, imagens ou impulsos intrusivos que assumem o comendo da vida mental • Compulsões: pensamentos ou ações utilizadas para suprimir as obsessões • Rituais: atos estereotipados, repetitivos que levam ao alívio da ansiedade • Caso TOC Portadores da doença sofrem de muitos medos, como por exemplo o de contrair doenças ou cometer alguma falha. Em virtude desses medos, evitam as situações que possam provoca-los – comportamentos chamados de evitação. As evitações, embora não especificas do TOC, são em grande parte, as responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta. EXERCÍCIO Com relação à assistência para a pessoa com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) que lava as mãos compulsivamente, qual das seguintes alternativas NÃO é indicada que o enfermeiro realize? a) Manter sempre o banheiro fechado para que a pessoa não tenha como lavar as mãos b) Explicar o comportamento à pessoa portadora de transtorno, uma vez que parece não compreender sua inadequação c) Oferecer atividades terapeuticas manuais e lúdicas, que auxiliem na mudança do foco da obsessão d) Acompanhar a pessoa nas atividades de higiene, auxiliando na realização do comportamento de maneira não compulsiva. e) Estimular a interação social. Com relação aos transtornos de ansiedade, aos medicamentos utilizados e à assistência de enfermagem a pacientes com esse quadro, julgue os itens que se seguem. A agorafobia é um exemplo de transtorno fóbico-ansioso que se caracteriza pelo medo do agora; pessoas com esse transtorno tendem a desejar o futuro desesperadamente numa tentativa hiperansiosa de suprimir a vivencia do momento Certo ou errado? justifique. Resposta: errado! Agorafobia é medo de estar em locais com muita gente. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 11 – TRANSTORNOS DE HUMOR Caracterização dos TH PERDER CONTROLE DO HUMOR (estado emocional) E AFETOS (expressão externa do tom emocional), levando a características extremas variando de: • Deprimido: incapacidade de experimentar prazer (anedonia), sentimento de menos valia (baixa estima), indecisão, tristeza, angustia, tendência a chorar. Sintomas físicos: fadiga, padrões de sono e apetite alterados. • Mania: entusiasmo, alegria e euforia exagerados e extremo prazer em cada atividade. Acreditam ser capazes de realizar o que desejarem. Fala rápida, empolgada, irritada e as vezes incoerentes (expressar varias ideias de uma vez). Transtornos depressivos • EPSÓDIO DEPRESSIVO MAIOR: Critérios para o diagnóstico • Pelo menos duas semanas com (pelo menos 5 sintomas) 1. humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias 2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades/maior parte do dia. 3. Peso 4. Sono 5. Agitação ou retardo PSM 6. Fadiga 7. Inutilidade/culpa 8. Indecisão/concentração 9. Pensamentos recorrentes de morte • N Misto; C prejuízo ocupacional; D descartar drogas/patologia; E diferenciar de luto, preocupação mórbida, ideação suicida, psicose.• Caso TDM Do luto à Depressão! • Você já perdeu alguém que ama? O que você sentiu? • Depressão grave após uma perda (divórcio, viuvez, etc) não é considerado um transtorno, a menos que curse com sintomas graves (ideação suicida e sintomas psicóticos, incapacitação). • Duração normal: primeiros meses até um ano, recorrendo em datas especiais • Reação de luto patológica: lembranças intrusivas, anseios dolorosamente fortes pelo ente querido e esquiva de pessoas ou lugares que lembrem o ser amado (ou inversamente não querer sair do cemitério). • Tratamento: estresse pós traumático Transtorno distímico Os sintomas são mais leves e permanecem por longos anos. Caso clinico: Solteiro, 38 anos, advogado há 10 anos. Procurou tratamento por sentir-se desolado com a vida e com dificuldades de tomar decisões importantes como marcar a data do casamento e procurar um emprego melhor. Refere ter sido sempre um menino triste, que nunca achou a vida bonita ou teve momentos de alegria duradoura. Mas, conseguiu viver bem até a faculdade. Com a mudança para São Paulo passou a sentir-se inferior, sem energia para competir ou buscar aprimoramento intelectual. Hesita em casar para evitar a paternidade. Seu pai era severo, crítico e reservado. Transtorno bipolar De acordo com o DSM.IV e o CID-10, (manuais internacionais de classificação diagnóstica), o transtorno bipolar pode ser classificado nos seguintes tipos: • Transtorno bipolar Tipo I: O portador do distúrbio apresenta períodos de mania, que duram, no mínimo, sete dias, e fases de humor deprimido, que se estendem de duas semanas a vários meses. • Transtorno bipolar Tipo II: Há uma alternância entre os episódios de depressão e os de hipomania (estado mais leve de euforia, excitação, otimismo e, às vezes, de agressividade), sem prejuízo maior para o comportamento e as atividades do portador. • Transtorno bipolar não especificado ou misto: Os sintomas sugerem o diagnóstico de transtorno bipolar, mas não são suficientes nem em número nem no tempo de duração para classificar a doença em um dos dois tipos anteriores. • Transtorno ciclotímico: É o quadro mais leve do transtorno bipolar, marcado por oscilações crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia. O paciente alterna sintomas de hipomania e de depressão leve que, muitas vezes, são entendidos como próprios de um temperamento instável ou irresponsável. Diagnostico diferencial • Déficit de atenção e hiperatividade • Transtorno de conduta • Transtorno de ansiedade • Síndrome do pânico • Esquizofrenia de inicio precoce • Abuso de drogas O transtorno afetivo bipolar (TAB) é um transtorno de humor caracterizado pela alternância de episódios de depressão, mania ou hipomania. É uma doença crônica que acarreta grande sofrimento, afetando negativamente a vida dos doentes em diversas áreas, em especial no trabalho, no lazer e nos relacionamentos interpessoais. A síndrome maníaca é um componente fundamental para o diagnóstico do TAB. Suas principais características são: a) autoimagem instável (p. ex., as pessoas flutuam entre se verem como bondosas ou cruéis) ou inconsistências nos valores, objetivos e aparência (p. ex., as pessoas são profundamente religiosas na igreja, mas profanas e desrespeitosas em outros lugares). b) lentificação ou diminuição de quase todos os aspectos de emoção e comportamento: velocidade de pensamento e fala, energia, sexualidade e capacidade de sentir prazer. c) comportamento excêntrico, pensamentos e crenças incomuns ou bizarras, sentimento de desconforto em ambientes sociais e dificuldade para ter relacionamentos íntimos. d) exaltação do humor, aceleração do pensamento com fuga de ideias e aumento da atividade motora, aumento de energia (com diminuição da necessidade de sono), pressão de fala e taquilalia, irritabilidade, paranoia, hipersexualidade e impulsividade. Usuário com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, apresentando um episódio agudamente maníaco com estado grave de agitação, comparece à unidade de saúde, acompanhado da genitora, em busca do médico que o acompanha. O médico encontra -se de férias, e eles são acolhidos pela equipe de enfermagem da unidade. Nesse caso, a conduta mais adequada deve ser a) providenciar o matriciamento para um centro de atenção psicossocial ou uma unidade de pronto atendimento, pois há necessidade de controle rápido da agitação e do comportamento agressivo. b) deixar o paciente em observação na unidade de saúde ou nos serviços residenciais terapêuticos, tentando acalmá-lo até sua completa estabilização, pois o seu tratamento, nesse momento, requer um planejamento de longo prazo. c) deixar o paciente em observação na unidade de saúde, tentando acalmá-lo até sua completa estabilização, e providenciar o matriciamento para uma unidade hospitalar psiquiátrica, pois o seu tratamento requer internamento. d) agendar uma consulta com o médico que o acompanha na unidade de saúde e orientar para voltar somente no dia da consulta, pois o seu tratamento, nesse momento, requer um planejamento de longo prazo. Saúde mental e cuidados de enfermagem em psiquiatria AULA 12 – TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE • Características inatas – temperamentais • Características das experiencia/educação – caráter transtornos de personalidade geralmente começam a tornar-se evidentes durante o final da adolescência ou início da idade adulta; embora às vezes os sinais sejam aparentes mais cedo (durante a infância). Traços e sintomas variam consideravelmente em termos de quanto tempo eles persistem; muitos desaparecem com o tempo. Padrão disfuncional e leva um grau de sofrimento. Diagnóstico somente a partir dos 18 anos – Neurodesenvolvimento não consolidado. Etiologia: • Para a maioria dos transtornos de personalidade, os níveis de hereditariedade são de cerca de 50%, o que é semelhante ou mais alto do que aqueles de muitos outros transtornos psiquiátricos maiores. • Esse grau de hereditariedade vai contra a suposição comum de que os transtornos de personalidade são falhas de caráter principalmente moldadas por um ambiente adverso. TIPOS DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE O DSM-5 divide os 10 tipos de transtornos de personalidade em 3 grupos (A, B, e C), com base em características semelhantes. Mas a utilidade clínica desses grupos não foi estabelecida. O grupo A é caracterizado por parecer estranho ou excêntrico. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas: • Paranoide: desconfiança e suspeita • Esquizoide: desinteresse em outras pessoas • Esquizotípico: ideias e comportamentos excêntricos O grupo B é caracterizado por parecer dramático, emocional ou errático. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas: • Antissocial: irresponsabilidade social, desrespeito por outros, falsidade e manipulação dos outros para ganho pessoal – Sociopatia /Psicopatia (falta de empatia). • Borderline: intolerância de estar sozinho e desregulação emocional • Histriônico: busca atenção • Narcisista: autoestima desregulada e frágil subjacente e grandiosidade aparente O grupo C é caracterizado por parecer ansioso ou apreensivo. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas: • Esquivo: evitar contato interpessoal por causa de sensibilidade à rejeição • Dependente: submissão e necessidade de ser cuidado • Obsessivo-compulsivo: perfeccionismo, rigidez e obstinação Pontos chaves: • Transtornos de personalidade envolvem, traços de personalidade rígidos e mal adaptativos que são marcados o suficiente paracausar sofrimento significativo ou prejudicar o trabalho e/ou funcionamento interpessoal. • Os tratamentos só se tornam eficazes depois que os pacientes percebem que seus problemas são internos, não causados externamente. • Terapias psicossociais são o principal tratamento https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-paranoide-tpp https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-esquizoide-tpe https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-esquizot%C3%ADpica-tpe https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-antissocial-tpas https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-borderline-tpb https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-histri%C3%B4nica-tph https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-narcisista-tpn https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-da-personalidade-esquiva-tpe https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-dependente-tpd https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-obsessivo-compulsiva-tpoc • Fármacos ajudam a controlar os sintomas específicos somente em casos selecionados—p. ex., para controlar ansiedade significativa, explosões de raiva e depressão • Os transtornos de personalidade são muitas vezes resistentes à mudança, mas muitos gradualmente se tornam menos graves ao longo do tempo. EXERCÍCIO Segundo os Critérios Diagnósticos do DSM – 5, um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos caracteriza o Transtorno de Personalidade: a) Evitativa b) Borderline c) Antissocial d) Dependente e) Obssessiva-compulsiva. Determinado paciente apresenta um padrão persistente e inflexível que abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais. Ele relata dificuldades de adaptação social que lhe causam prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativo. Diz que guarda rancores persistentemente, desconfia das pessoas e não se dispõe a perdoar insultos, injúrias ou menosprezo dos quais pensa ter sido alvo. Ele costuma recusar- se a responder perguntas pessoais, afirmando que tais informações “não são da conta de ninguém”. Também sente, com frequência, que seu caráter ou sua reputação foram atacados e, de alguma forma, desrespeitados. Relata, ainda, difícil convivência e apresenta frequentes problemas em relacionamentos íntimos. Ele diz ter reações raivosas com rápidos contra-ataques quando se sente insultado. Considerando-se que esse paciente não apresenta outros sintomas além dos mencionados, é correto afirmar que, nesse caso, o diagnóstico mais provável é de transtorno da personalidade a) esquizotípica. b) esquizoide. c) paranoide. d) borderline. e) evitativa.
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