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Slides de Aula - Unidade II Enfermagem em centro cirurgico

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Unidade II
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Profa. Ma. Laura Dumbra
Tempo cirúrgico ou operatório
 São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo 
cirurgião, desde o início até o término da cirurgia. 
De um modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em 
quatro (4) tempos básicos:
 diérese;
 hemostasia;
 cirurgia propriamente dita;
 Síntese.
Tempo cirúrgico ou operatório
1. Diérese: (dividir, cortar, separar) separação dos planos 
anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um 
órgão ou região (cavitária ou superfície); é o rompimento da 
continuidade dos tecidos.
Pode ser classificada em:
 Mecânica (instrumental) – envolve punção, secção, divulsão, 
curetagem, dilatação, decolamento.
 Física (recursos especiais) – envolve utilização de 
equipamentos que utilizam calor, frio ou laser.
Tempo cirúrgico ou operatório
2. Hemostasia: (hemo = sangue; stasis = deter) – processo pelo 
qual se previne, detém ou impede o sangramento. Pode ser 
feito por meio de:
 pinçamento de vasos;
 ligadura de vasos;
 eletrocoagulação;
 Compressão;
 hemostasia pode ser temporária ou pode ser definitiva.
Tempo cirúrgico ou operatório
3. Cirurgia propriamente dita ou exérese: tempo cirúrgico 
fundamental, em que efetivamente é realizado o tratamento 
cirúrgico; momento em que o cirurgião realiza a intervenção 
cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando ao 
diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência, 
reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais 
fisiológica possível.
Tempo cirúrgico ou operatório
4. Síntese cirúrgica: (junção, união) aproximar ou coaptar
bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a 
contiguidade do processo de cicatrização, é a união 
dos tecidos. 
Pode ser classificada em:
 cruenta;
 incruenta;
 imediata;
 mediata;
 completa;
 incompleta.
Interatividade
Com relação ao tempo cirúrgico denominado síntese, podemos 
definir:
I. A sutura pode ser completa quando é feita aproximação das 
bordas dos tecidos em toda a extensão da incisão.
II. A sutura pode ser temporária quando há necessidade de 
remover os fios cirúrgicos no pós-operatório mediato.
III. A sutura não pode ser usada na hemostasia de vasos 
sanguíneos durante o intraoperatório.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Somente as alternativas I e II estão corretas.
c) Somente as alternativas II e III estão corretas. 
d) Somente as alternativas I e III estão corretas.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
Resposta
Com relação ao tempo cirúrgico denominado síntese, podemos 
definir:
I. A sutura pode ser completa quando é feita aproximação das 
bordas dos tecidos em toda a extensão da incisão.
II. A sutura pode ser temporária quando há necessidade de 
remover os fios cirúrgicos no pós-operatório mediato.
III. A sutura não pode ser usada na hemostasia de vasos 
sanguíneos durante o intraoperatório.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Somente as alternativas I e II estão corretas.
c) Somente as alternativas II e III estão corretas. 
d) Somente as alternativas I e III estão corretas.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
Classificação do tratamento cirúrgico
 As cirurgias deverão ser classificadas de acordo com 
características próprias de cada paciente e situação clínica.
As cirurgias se classificam em:
 momento operatório;
 finalidade da cirurgia a ser realizada;
 potencial de contaminação.
Momento operatório
 Nesta classificação, a determinação do momento propício 
à realização do tratamento cirúrgico depende da evolução 
do quadro clínico, bem como da avaliação acerca das 
vantagens e desvantagens da espera, consideradas as 
condições do paciente. 
Pode ser de:
 emergência.
 urgência.
 eletiva. 
Classificação quanto a finalidade da cirurgia a ser 
realizada
Dependendo da finalidade a que se destina, o tratamento 
cirúrgico, além de curativo, pode ser:
 paliativo; 
 radical; 
 plástico e; 
 para diagnóstico. 
Classificação quanto ao potencial de contaminação
 Segundo o Anexo III da Portaria do Ministério da saúde n° 930, 
de 27 de agosto de 1992, as infecções pós-operatórias devem 
ser analisadas conforme o potencial de contaminação da 
ferida cirúrgica, entendido como o número de micro-
organismos presentes no tecido a ser operado. 
As cirurgias podem ser:
 limpas;
 potencialmente contaminadas
 contaminadas;
 infectadas.
Interatividade
Uma paciente que foi admitida no PS apresentando abdômen 
com discreto edema e dolorido à palpação, realizou 
ultrassonografia que revelou massa tecidual amorfa no fígado. 
Encaminhada ao CC, foi submetida a uma biópsia hepática, o 
procedimento transcorreu sem anormalidade, feito curativo e 
encaminhada a RA. O quadro cirúrgico apresentado pode ser 
classificado como cirurgia de:
a) Urgência, diagnóstica e limpa.
b) Emergência, curativa e contaminada.
c) Eletiva, paliativa e infectada.
d) Emergência, diagnóstica e potencialmente infectada.
e) Urgência, curativa e potencialmente limpa.
Resposta
a) Urgência, diagnóstica e limpa.
b) Emergência, curativa e contaminada.
c) Eletiva, paliativa e infectada.
d) Emergência, diagnóstica e potencialmente infectada.
e) Urgência, curativa e potencialmente limpa.
 Urgência – ficou em observação, realizou exames (USG).
 Diagnóstica – procedimento de biópsia.
 Limpa – sem falhas técnicas, punção abdominal.
Sistematização de Assistência de Enfermagem 
Perioperatória (SAEP)
 É um processo sistemático e planejado de assistência ao 
paciente cirúrgico que integra uma série de passos 
meticulosamente ajustados.
 A SAEP tem como objetivo subsidiar meios para uma 
assistência de enfermagem global, atendendo as 
necessidades do paciente cirúrgico.
 O foco principal é estar centrado no paciente e nas 
intervenções para atender suas necessidades.
Sistematização de Assistência de Enfermagem 
Perioperatória (SAEP)
Etapas da SAEP:
 pré-operatório (mediato e imediato);
 transoperatório ou intraoperatório;
 recuperação anestésica;
 pós-operatório imediato;
 visita pós-operatória.
Fases do SAEP
Fase pré-operatório imediato
 Compreende desde a véspera da cirurgia (internação do 
paciente) até o momento em que o paciente é recebido no 
centro cirúrgico, incluindo a visita pré-operatória.
Fase transoperatório ou intraoperatório
 Envolve recepção, avaliação na admissão no CC e execução 
dos cuidados de enfermagem prescritos para o 
transoperatório.
 Na SO, auxilia no posicionamento cirúrgico evitando 
iatrogenias e complicações no pós-operatório, verificação das 
necessidades do paciente.
Fases do SAEP
Fase de recuperação anestésica
Avaliação permanente do paciente:
 sinais vitais;
 nível de consciência;
 posicionamento do paciente;
 condições respiratórias e de perfusão;
 avaliação e resposta neuromuscular;
 condições do(s) curativo(s);
 drenos, cateteres e sondas;
 infusão venosa;
 avaliação da dor;
 escala de Aldrete e Kroulik.
Fases do SAEP
Fase de pós-operatório imediato
 Primeiras 24 horas após a cirurgia.
 Prorrogação por até 48 horas para realizar a visita 
pós-operatória.
Fase visita pós-operatória
 Coleta de dados da evolução operatória.
 Levantamento do prontuário sobre presença ou não de 
sinais de infecção, intercorrências cirúrgicas.
 Exame físico (enfatizando o problema cirúrgico).
 Evolução de enfermagem.
Sistematização de Assistência de Enfermagem 
Perioperatória (SAEP)
Descrição do Conteúdo do SAEP
 Dados gerais pessoais do paciente.
 Data e hora da realização das diversas etapas do processo.
 Dados colhidos na anamnese do paciente (diagnóstico, 
cirurgia proposta e realizada, cirurgias anteriores, problemas 
apresentados em cirurgias anteriores, solicitação de sangue, 
exames pré-operatórios, etc.).
 Entrevista com paciente realizando descrição das condições 
físicas, clínicas e emocionais,dúvidas sobre o procedimento e 
anotar orientações prestadas ao paciente e família.
Sistematização de Assistência de Enfermagem 
Perioperatória (SAEP)
 Planejamento e prescrição dos cuidados operatórios.
 Prescrição de enfermagem para o intra/transoperatório.
 Documento de avaliação intra/transoperatória (condições 
gerais, preparo pré-cirúrgico, medicação pré-anestésica, 
anotação de enfermagem no recebimento do paciente no 
CC e durante o intra-operatório).
 Dados de todas as ações realizadas no intraoperatório.
Sistematização de Assistência de Enfermagem 
Perioperatória (SAEP)
 Intercorrências significativas pertinentes ao resultado 
perioperatório.
 Avaliação pós-operatória.
 Comunicação com os familiares durante o período 
perioperatório.
 Orientações gerais.
 Obrigatório a assinatura e carimbo do profissional (COREN) 
que realizou o registro sempre ao término de cada etapa.
Interatividade
SAEP é a realização da prática de enfermagem de modo sistemático, 
organizado e planejado. Entre os objetivos da aplicação do SAEP 
está incluso:
I. Diminuir os riscos clínicos, solicitando exames laboratoriais para 
identificar prováveis patologias ainda não definidas no 
diagnóstico.
II. Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente 
cirúrgico.
III. Implementar assistência de enfermagem integral, contínua e 
documentada.
a) As afirmações I e II estão corretas.
b) As afirmações II e III estão corretas.
c) As afirmações I, II e III estão corretas.
d) As afirmações I e III estão corretas.
e) NDA.
Resposta
Alternativa (b)
b) As afirmações II e III estão corretas.
I. Diminuir os riscos clínicos, solicitando exames laboratoriais 
para identificar prováveis patologias ainda não definidas 
no diagnóstico.
II. Levantar e analisar as necessidades individuais do 
paciente cirúrgico.
III. Implementar assistência de enfermagem integral, contínua 
e documentada.
Fatores de risco cirúrgico
 A partir do momento que é feita a indicação cirúrgica, torna-se 
necessário avaliar o risco envolvido. 
 Anamnese e exame físico são etapas importantes na avaliação 
dos riscos que o paciente cirúrgico está sujeito.
Os fatores que facilitam ao paciente adquirir infecção hospitalar, 
podendo levá-lo a desenvolver ISC são inerentes:
 ao próprio paciente;
 à agressão diagnóstica e terapêutica;
 ao ambiente hospitalar.
Fatores de risco cirúrgico
Ao próprio paciente
 idade;
 tabagismo (diminui defesas da árvore respiratória);
 malformações congênitas;
 lesões cutâneas;
 desnutrição;
 obesidade (fluxo sanguíneo diminuído e sobrecarga em todos 
os sistemas);
 diabetes;
 viroses respiratórias;
 insuficiência cardíaca;
 distúrbios imunológicos.
Fatores de risco cirúrgico
À agressão diagnóstica e terapêutica
 terapêutica respiratória – anestesia, aspiração, ventilação 
mecânica, traqueostomia;
 realização de exames – biópsias, laparoscopias, endoscopias;
 administração de medicamentos;
 transfusão de sangue e derivados;
 punções arteriais, venosas;
 cateteres de punção venosa, cateterismos vesicais;
 cirurgias.
Fatores de risco cirúrgico
Ao ambiente hospitalar
 micro-organismos resistentes que contaminam materiais, 
artigos e áreas e infectam pacientes suscetíveis;
 número elevado de pessoas cuidando do paciente e 
circulando em áreas específicas;
 planta física inadequada que favoreça infecções (sem fluxo 
adequado);
 número de leitos excessivos nas enfermarias;
 unidade de centro cirúrgico com fluxo, e elementos 
arquitetônicos inadequados.
Infecção do sítio cirúrgico 
 A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é considerada um indicador 
de qualidade do centro cirúrgico e da instituição hospitalar.
 Recomenda-se um sistema de vigilância epidemiológica 
realizado por médicos e enfermeiros, avaliando as taxas de 
infecções e os riscos inerentes a estas.
Infecção de sítio cirúrgico
 A infecção do sítio cirúrgico divide-se em incisional e de 
órgãos/espaço.
A incisional pode ser:
 superficial – envolve a pele e tecido subcutâneo;
 profunda – compreende os planos profundos, como músculo 
e fáscia.
 A de órgão/cavidade acomete órgãos ou espaço manipulados, 
durante o ato cirúrgico (ex.: meningite, após craniotomia).
 A infecção pode desenvolver-se em 30 dias ou em ate 12 
meses (ex.: implantação de prótese). 
Fatores de risco cirúrgico relacionado aos 
profissionais
 Equipe cirúrgica
 Aptidão para realizar o ato cirúrgico.
 Conhecer paciente, condições físicas e emocionais.
 Propiciar clima de tranquilidade.
 Executar técnicas absolutamente assépticas.
Fatores de risco cirúrgico relacionado aos 
profissionais
Equipe de anestesia
 Conhecer paciente, condições físicas e emocionais.
 Conhecer tipo de cirurgia proposta e realizar planejamento.
 Avaliar condições clínicas do paciente.
 Controles gerais.
 Executar técnicas absolutamente assépticas.
Fatores de risco cirúrgico relacionado aos 
profissionais
Equipe de enfermagem
 Pessoal treinado.
 Prever e prover materiais específicos.
 Zelar pela limpeza, desinfecção e esterilização de materiais.
 Manter equipamentos em condições excelentes de uso.
 Prevenir e estar atento às possíveis complicações do 
paciente.
 Executar técnicas absolutamente assépticas.
Interatividade
Fatores de risco cirúrgico podem estar relacionados à própria 
condição do paciente quando se submete a uma cirurgia, mas 
também relacionado a outros fatores. Está incorreto o que se 
afirma em:
a) Relacionado à equipe de enfermagem, quando não promove 
ambiente seguro para a cirurgia.
b) Relacionado à equipe de anestesia, quando não é feito o 
planejamento anestésico.
c) Relacionado à equipe cirúrgica, quando não utiliza técnicas 
assépticas nos procedimentos.
d) Relacionado ao tratamento, pois toda cirurgia se caracteriza 
por risco ao paciente.
e) Relacionado ao ambiente, quando este possui fluxo correto 
entre áreas sujas e limpas.
Resposta
Fatores de risco cirúrgico podem estar relacionados à própria 
condição do paciente quando se submete a uma cirurgia, mas 
também relacionado a outros fatores. Está incorreto o que se 
afirma em:
a) Relacionado à equipe de enfermagem, quando não promove 
ambiente seguro para a cirurgia.
b) Relacionado à equipe de anestesia, quando não é feito o 
planejamento anestésico.
c) Relacionado à equipe cirúrgica, quando não utiliza técnicas 
assépticas nos procedimentos.
d) Relacionado ao tratamento, pois toda cirurgia se caracteriza 
por risco ao paciente.
e) Relacionado ao ambiente, quando este possui fluxo correto 
entre áreas sujas e limpas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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