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Cuidados de enfermagem no pré e pós operatório

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Cirúrgica 1
🏥
Cirúrgica
Cuidados de Enfermagem no Pré e Pós-Operatório
Enfermagem perioperatória: cuidados de enfermagem com o paciente cirúrgico. 
O que é cirurgia? 
Procedimento invasivo - todos.
É uma tecnologia médica que consiste em uma intervenção física nos tecidos corporais.
O procedimento é considerado cirúrgico quando há corte dos tecidos corporais do 
paciente ou fechamento de uma ferida aberta.
Enfermagem no período cirúrgico: 
Atua no processo de orientações para o pré e pós-operatório. 
Realiza: Monitoramento, preparo, controle de materiais, redução de riscos.
O paciente é orientado no pré para todo o procedimento, intra e pós operatório. Isso 
pois o paciente deve estar informado sobre os riscos e possíveis desfechos antes de 
realizar o procedimento. 
Divisão dos períodos Perioperatórios:
O período perioperatório começa no momento em que a cirurgia vira uma opção de 
tratamento para o paciente - Decisão cirúrgica - e termina na alta cirúrgica. 
Alta hospitalar é diferente de alta cirúrgica. A alta cirúrgica só ocorre quando o 
paciente é liberado de todos os cuidados pós-operatórios (os quais podem demorar 
meses, anos). Logo, pode haver uma alta hospitalar sem ter alta cirúrgica. 
💡 Dependendo do paciente, esses cuidados pós-operatórios nunca terminam. Exemplo: 
medicações para evitar rejeição de órgãos são algumas vezes contínuas.
Pré-operatório: desde a decisão de realizar a cirurgia até o momento em que o paciente 
for transferido para a mesa de cirurgia. Tem o mediato - da decisão/ciência da 
cirurgia até 24 horas que antecedem o procedimento; e o imediato: a partir das 24 
horas que antecedem a cirurgia. 
Transoperatório: Começa quando o paciente é transferido à mesa cirúrgica e vai até a 
transferência à RPA - Recuperação pós-anestésica. Quando o paciente tem muito risco, é 
possível não ir à RPA, pode ser transferido ao CTI. Então, o intra-operatório pode 
terminar quando ele for transferido para outo local - seja RPA ou a terapia intensiva. 
Cirúrgica 2
Pós-operatório: começa da transferência para outros setores e finaliza quando ocorrer 
a alta cirúrgica. Possui uma divisão em 3 fases: Imediato - as primeiras 24h; mediato 
- depois das 24h até 7 dias depois; tardio: 7 dias até a alta cirúrgica. Nem toda 
cirurgia passará pelo tardio, às vezes a alta acontece antes dos 7 dias - Exemplo: 
procedimentos ambulatoriais. 
💡 Cada procedimento cirúrgico tem um tempo estabelecido para os cuidados específicos 
do paciente ou protocolos da equipe cirúrgica - mas sempre seguindo um padrão. A 
equipe pode prolongar o tempo de internação e do paciente de acordo com o perfil. 
Nomenclatura de procedimentos cirúrgicos 
A raiz será a estrutura corpórea que está 
relacionada com a intervenção cirúrgica.
Sufixo será a intervenção cirúrgica a ser 
realizada. 
Cai na prova!!!
Prefixos:
💡 Em alguns procedimentos cirúrgicos, pode haver envolvimento de veia e pode ser 
angio, na maior parte quando há associação de veias e artérias. 
Sufixo:
Cirúrgica 3
Cada tipo de cirurgia pode ter o nome da pessoa que inventou, mas a palavra principal 
sempre será igual. 
Ectomia:
-Radical - retirou o órgão todo e/ou adjacentes. 
-Parcial - retirou parte do órgão. 
💡 O procedimento base dará a nomenclatura, mesmo que haja outras técnicas abordadas.
Classificação de procedimentos cirúrgicos
Gravidade:
Maior: envolve reconstrução extensa ou alteração de partes do corpo; possuem grandes 
riscos para o bem-estar. Exemplo: envolvendo órgãos vitais. 
Menor: envolve alteração mínima nas partes do corpo; projetada para corrigir 
deformidades; envolve riscos mínimos em comparação com procedimentos maiores. 
Urgência: 
-Definição segundo o Potter: 
Eletivo: realizado com base na escolha do paciente, pode fazer ou não. O paciente 
escolhe se faz ou não.
Urgente: necessário para a saúde do paciente. Deve fazer.
Emergência: deve ser feito imediatamente para salvar a vida ou preservar a função da 
parte do corpo. 
💡 -Definição segundo o Brunner: eletivo - agendado, urgente - 24 a 30h, emergência - 
imediatamente.
Propósito/Finalidade:
Diagnóstico: confirmar diagnóstico. Exemplo: biópsia. 
Ablativo: excisão ou remoção da parte do corpo doente. Exemplo: apendicectomia. 
Paliativo: alivia ou reduz a intensidade dos sintomas da doença do paciente. Não há 
cura ou não é possível no momento. Exemplo: colostomia.
Reconstrutivo ou restaurador: restaura a função ou aparência dos tecidos traumatizados 
ou com mau funcionamento. 
Aquisições para transplante: remoção de órgãos ou tecidos de uma pessoa com morte 
encefálica declarada. 
Cirúrgica 4
Construtivo: específico para anomalia congênita. Restaura função perdida ou reduzida 
em decorrência da anomalia. 
Estético: melhora a aparência pessoal.
💡 Gastrectomia ainda cai como ablativa em concurso, mesmo sendo ultimamente um 
procedimento realizado por estética.
Potencial de contaminação: auxilia na monitorização do curativo do paciente.
💡 Avaliar no dreno a quantidade presente e o histórico, para ver o avanço. 
Cirurgias limpas: são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, 
na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, 
cirurgias eletivas atraumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem. 
Cirurgias que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. 
Exemplo: Boa parte das cirurgias mamárias sem dreno - biópsia de mama, cerebral. 
Espera-se sangramento inicial, apenas, o qual é comum a todos. 
Cirurgias potencialmente contaminadas: São aquelas realizadas em tecidos colonizados 
por flora microbiana pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na 
ausência do processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no 
transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se encaixam na categoria. Ocorre também 
quando há penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação 
significativa. Exemplo: Nefrectomia.
-Exceção: cirurgia em cólon, mesmo com todo o preparo, não seria potencialmente 
contaminada, já avança para contaminada no mínimo, mesmo com lavagem. Espera-se que o 
dreno tenha um perfil de secreção maior, característico do procedimento específico. 
-Se em volta do dreno houver uma secreção sanguinolenta, está tudo bem. É normal. 
Cirurgias contaminadas: São aquelas realizadas em tecidos traumatizados recentemente 
ou abertos, colonizados por flora bacteriana abundante cuja descontaminação seja 
difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas 
grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão e 
cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo digestivo, 
obstrução biliar ou urinária. Exemplo: traumatismo abdominal não-penetrante.
-Nesses casos, o paciente já faz uma antibióticoterapia de controle. 
-Quando o paciente tem litíase biliar ou renal, é considerado contaminado, porque não se 
tem uma previsão do tempo de permanência do cálculo no local, podendo haver uma 
proliferação de microrganismos. 
-Ex: cirurgia de queimadura com cicatrização de segunda intenção; paciente com 
colecistite. 
Cirurgias infectadas: São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer 
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido 
necrótico, corpos estranhos e ferida de origem suja. 
Cirúrgica 5
-Ex: apendicite; paciente com LPP que tem tecido necrótico e precisa ser retirado - 
procedimento cirúrgico infectado, pois a proliferação de bactérias pode levar a infecção; 
-Supuração - coleção inflamatória ou infecciosa acumulada. Exemplo: abcesso. 
Classificação ASA
Classifica segundo a presença ou não de outras patologias além daquela que receberá a 
intervenção.
-ASA 1 - Só tem a patologia que vai operar
-ASA 2 - HAS e diabete controladas
-ASA 3 - HAS e diabetes descontroladas.
-ASA 4 - Insuficiências 
-ASA 5 - Paciente terminal que se nãofizer a cirurgia vai morrer, então é a ultima 
chance/ mesmo com a cirurgia há grandes chances de morrer. Conversa-se com a família 
💡 OBS: doador vivo geralmente é ASA 1 ou no máximo ASA 2 muito bem controlado, já 
que deve ser saudável. 
💡 Idoso sem doenças - ASA 2, já que o envelhecimento o torna paciente de risco. 
Obeso sem doença também. 
💡 Idoso com doenças descontrolada - ASA 3. 
Fase pré operatória 
Durante a coleta de dados, deve-se saber se o paciente possui alguma das 
seguintes condições:
-Distúrbios hemorrágicos;
-Diabetes Melito;
-Doença cardíaca;
-Infecção do trato respiratório superior;
Cirúrgica 6
-Doença hepática - boa parte dos medicamentos são metabolizados pelo fígado. O ideal é 
que esteja controlada. Fatores de coagulação são produzidos ou ativados pelo fígado 
também.
-Paciente com infecção em procedimentos eletivos, é melhor estabilizar primeiro e depois 
fazer o procedimento cirúrgico, já que ele pode ficar desestabilizado - ou em casos de 
febre, pode não se conhecer a origem da infecção, se daquela já presente ou uma nova. 
-Paciente com febre - analisar o paciente, entender o foco infeccioso e depois realizar o 
procedimento. em urgência e emergência o procedimento é feito assim mesmo, mas o ideal em 
urgência é tentar estabilizar a febre antes. Na emergência, a cirurgia é prioridade. 
-Doença respiratória crônica;
-Distúrbios imunológicos - vão dificultar a recuperação do paciente.
-Uso abusivo de drogas - difícil tratamento e controle da dor, dificuldade para a 
sedação, interfere na cicatrização - pode haver dificuldade na vascularização periférica.
-Tabagismo;
-Alergia - alimentar ou a medicamentos; alergia a latex;
Cultura religião - Exemplo: transfusão de sangue & testemunha de Jehovah.
Fatores de risco:
-Nutrição;
-Obesidade; 
-Apneia obstrutiva do sono/AOS - quando o paciente ronca, é sinal de AOS. 
Escala - 3 ou mais pontos:
-Desequilíbrio hídrico e eletrolítico;
-Gravidez - prioriza-se apenas procedimentos de emergência. Inclusive os de urgência são 
muito bem analisados no custo/benefício; 
-Idade - extremos de idade são pacientes que precisam mais atenção, em relação aos riscos 
dos procedimentos para a saúde. Atenção a Problemas cardíacos, respiratórios, 
cicatrização. 
Uso de medicamentos: Alguns medicamentos interferem com a anestesia, seja 
diminuindo ou potencializando. dependendo dos medicamentos 
-Antibióticos - ideal seria acabar o ciclo do antibiótico para fazer o procedimento. Na 
emergência geralmente nem há esse processo de análise. Ex: gentamicina altera muito - 
pode inclusive ser necessário trocar o antibiótico. 
-Antiarrítmicos - altera a frequência cardíaca e pode causar parada cardíaca (ou tem 
maior risco). Deve ser monitorado mais de perto. 
-Anticoagulantes - maior risco de sangramento/hemorragia. Exemplo: Se for varfarina deve 
ser pausado o tratamento 7 dias antes do procedimento. 
-Anticonvulsivantes - competem muito com o anestésico, principalmente em relação a FC. 
Não é suspendido antes, mas deve haver maior atenção e monitorização. 
Cirúrgica 7
-Anti-hipertensivo - não suspende, mas monitora.
-Corticoide - possui alteração da resposta inflamatória, então possuirá uma cicatrização 
e melhora mais lenta. Muitas vezes não é possível suspender o tratamento, mas a tendência 
é de recuperação mais lenta. Normalmente são pacientes com doenças autoimunes, que não 
podem interromper já que descompensa o estado de saúde. Importante saber que ele faz uso 
e vai demorar mais a recuperação.
-Insulina - controle com HGT. Pode administrar insulina no dia, porém utilizar controle 
de maior de 140 para evitar hipoglicemia durante o procedimento.
-Diurético - tendência a fazer hipotensão. interrompe no dia da cirurgia. Único anti-
hipertensivo que é suspenso. 
-Anti-inflamatórios - interromper 24 antes do procedimento, já que podem levar a 
sangramento. Importante perguntar, já que normalmente é automedicação. 
-Fitoterápicos - são antiagregantes plaquetários, que podem gerar sangramento. Se o 
paciente fizer uso e a equipe não souber, pode haver hemorragias. Pessoas que usam faz 
tempo já tem um tempo de sangramento alterado. Avalia-se se o procedimento poderá ser 
feito no momento ou aguardar. 
Triagem diagnóstica:
Exames de sangue padrão:
-Hemograma completo; 
-Eletrólitos séricos - sódio, potássio e cálcio;
-Estudo de coagulação;
-Creatinina sérica;
-Exame de urina - diagnosticar infecções de urina, já que se subclínica pode confundir os 
sinais após a cirurgia;
-Glicose;
Realizar ainda: eletrocardiograma e radiografia de tórax em maiores de 40 anos.
Diagnóstico de enfermagem: esperados para pacientes pré-operatórios
-Risco de desobstrução ineficaz das vias aéreas. 
-Ansiedade.
-Risco de integridade tissular prejudicada.
-Risco de volume de líquidos deficiente; 
-Risco de lesão perioperatória;
-Conhecimento deficiente (especificar);
-Risco de mobilidade física prejudicada;
-Dor aguda;
-Risco de aspiração;
-Risco de recuperação cirúrgica retardada;
Implementação 
Consentimento informado: vem uma descrição do procedimento, informando ao paciente. 
Promoção da saúde:
Orientações pré-operatórias: instruções e exercícios pré operatórios
Tosse e respiração profunda - a anestesia interfere com a respiração, então devem ser 
feitos exercícios para mobilizar secreções - igual ao teste de escarro, só que o 
número de vezes varia - enquanto mais vezes, melhor. 
Mudança de decúbito - prioriza-se a deambulação precoce, para evitar complicações 
respiratórias, motoras e vasculares. Em torno de umas 6h depois libera-se a dieta e se 
não houver ânsias ou vômitos, deve deambular. 
Cirúrgica 8
Exercícios de membros inferiores - quando o paciente está com muita dor e ainda não 
consegue deambular.
-Feitos para evitar trombose profunda, melhorar retorno venoso. Em pacientes que já 
possuem trombose, as medidas mudam. 
Cuidados intensivos 
Cuidados de pré-operatório imediato:
Preparação física: manter o equilíbrio hídrico e eletrolítico normal. 
-na prática - vale o protocolo da unidade hospitalar
Redução de risco de infecção do local cirúrgico:
-Quantidade e tipo do microorganismo contaminante de uma ferida; 
-Suscetibilidade do hospedeiro;
-Orientações:
Banho: Aconselha-se o banho no dia para retirar o excesso de microbiota na pele. 
Não lavar o cabelo - cancela cirurgia. 
Unhas - há materiais que podem ser queimados pelo bisturi elétrico. o ideal é não ter 
unhas postiças. 
Adm de antibióticos - para cada tipo de cirurgia, é possível fazer uso de antibióticos no 
centro cirúrgico e no pós (depende do tipo de cirurgia). 
Prevenir incontinência intestinal e vesical:
-Lavagem intestinal somente é indicada se o procedimento for intestinal. 
Preparação no dia da cirurgia:
Higiene e vestimenta: o paciente vai até o centro cirúrgico sem vestimenta nenhuma;
Cirúrgica 9
Próteses: se for prótese fixa coloca uma placa para aviso ao cc. Se possível, retirar.
Proteger objetos de valor: anéis, cordões, pulseiras... entregar para o acompanhante e 
sempre assinar o termo que retira a responsabilidade da unidade em caso de perda. 
Avaliar sinais vitais;
Documentação;
Administração de medicamentos pré-operatórios: se o paciente faz uso de medicamentos, 
ex: hipertensivos sem ser diurético, deve ser feito na enfermaria e conferir 
medicamento.
Eliminar a realização do procedimento errado no local errado: para evitar essas 
situações de erro, é necessário:
1. Conferir documentos relevantes e resultados de exames;
2. Marcar o local da cirurgia.
3. Realizar a checagem final.
Fim da fase pré-operatória:
O paciente é transferido da enfermaria até a mesa de cirurgia. Neste momento o pré-
operatório acaba. 
Fase intraoperatória 
Realiza-se a coleta de dados:
Essa lista é feita pela enfermagem 
Diagnósticos de enfermagem na intraoperatória 
Desobstrução ineficaz das vias aéreas;
Risco de volume de líquido deficiente;
Risco de lesão perioperatória por posicionamento;
Risco deintegridade tissular prejudicada:
💡 Em relação a cirurgia, o risco é tissular - subcutâneo, derme e epiderme. Não 
apenas risco de pele prejudicada.
Implementação
Cuidados intensivos
Cirúrgica 10
Sensibilidade/alergia ao látex;
Posicionamento do paciente para a cirurgia; 
Preparação física; 
Indução anestésica - não é feita pela enfermagem. 
Documentação dos cuidados intraoperatórios;
Fase pós-operatória 
Recuperação pós-operatória imediata: 
Avaliação dos cuidados pós-anestésicos:
1. Função respiratória: avaliar profundidade e natureza das respirações, permeabilidade 
das vias aéreas, nível de saturação do oxigênio (primeiro lugar).
2. Função circulatória: avaliação da pressão arterial, coloração da pele, pulsos - 
frequência e regularidade (segundo lugar). 
3. Sítio cirúrgico: avaliar sangramento e possível hemorragia (terceiro lugar).
4. Nível de consciência: capacidade de responder aos comandos (quarto lugar). 
5. Temperatura.
6. Drenos e cateteres. 
💡 A ordem - o paciente normalmente se recupera da anestesia nessa sequência. Se o 
paciente fez peridural ou raqui, mesmo não tendo sedação forte, avalia-se ainda 
assim o nível de consciência. 
Escore de Aldrete Modificado: 
Tem 5 critérios. 
Sem suplementação e abaixo de 90% significa um erro da enfermagem, porque abaixo desse 
valor já deveria haver suplementação. 
A escala é aplicada:
5, 15, 30, 45, 60 minutos e na alta.
O critério para alta é de 8 a 10 pontos. 
O tempo mínimo que o paciente deve ficar no setor antes da transferência são 60 
minutos. Pode ir para a enfermaria apenas a partir dos 8 pontos - o mínimo para sair 
da sala anestésica. 
Se estiver abaixo de 8 mesmo depois de 60 min, reavalia-se na escala a cada 15 min.

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