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VIVENCIAS EDUCATIVAS
Acadêmicos¹ Elisemara Gabrieli Dias dos Santos Valdrich
										 Lyandra Karina Boll
Tutor Externo² Sônia Juçara Krieck
	
RESUMO
O conhecimento não é mais tido como algo pronto e acabado, dentro de um determinado conteúdo, nem tampouco imposto pelo professor e tendo que ser engolido pelos alunos. Pelo contrário, conhecimento hoje é a troca de informações, pois, no âmbito escolar, aprender é compartilhar os saberes que cada sujeito carrega consigo, das experiências anteriormente vividas.
Além disso, o professor deve ser aquele que estimula a curiosidade, é questionador – não para humilhar o aluno e mostrar que ele é o detentor do saber, mas para dar condições de o aluno refletir sobre os temas abordados na sala de aula, levando-o às suas próprias descobertas.
Alguns aspectos devem ser considerados para se avaliar o desempenho do professor e se sua prática cotidiana tem plantado sementes para que seus alunos colham bons frutos mais tarde. Quando se trabalha exercitando a cidadania, promove-se valores que ajudam o educando a se aprimorar enquanto pessoa. Com isso, desmistificar que a educação serve para classificar, e sim para formar um sujeito que identifique que as relações do mundo são pautadas em sentimentos, sejam eles bons ou ruins; em dúvidas ou certezas, em inquietações próprias do ser humano que devem ser valorizadas.Dentro disso, podemos destacar valores humanos que devem ser estimulados no contexto escolar, como a tolerância, a solidariedade, o respeito às diversidades, sejam elas culturais, pessoais ou sociais.
Palavras-chave: professor, alunos, aprender
1. INTRODUÇÃO
A Portanto, a finalidade desta discussão é identificar a importância do trabalho pedagógico e dos instrumentos de planejamento, metodologia e registro para a consolidação de uma ação docente pautada na ação-reflexão-ação. Em função disso queremos investigar se os educadores e a escola têm assegurado que os alunos aprendam com qualidade e que sejam capazes de desenvolver sua autonomia intelectual.
 Bem como, promover uma reflexão profunda sobre o papel do professor no processo educativo como ator capaz de assegurar ao aluno seu direito a aprender e a se desenvolver de acordo com suas limitações e capacidades, sem perder de vista as possibilidades ofertadas e exigidas pela sociedade contemporânea.
 Educar é difícil, é trabalhoso, exige dedicação, sobretudo aos que mais necessitam. Transferi problemas é fugir da verdadeira educação, é uma espécie de médico que transfere o Deste modo verificaremos que a reflexão acerca do trabalho do professor é indispensável para que tais deficiências no processo ensino-aprendizagem sejam sanadas. 
O professor, nesta perspectiva, assume um papel essencial, não apenas na transmissão de informações, mas, sobretudo, na elaboração de situações que possibilitem ao sujeito buscar naquilo que já sabe elementos para desvendar o que ainda não sabe.
 Igualmente relevante, são as interações produzidas entre aprendizes e ensinantes. O professor que reconhece suas limitações, trabalha em prol do crescimento coletivo, respeita as diferenças individuais e cresce com seus erros e incertezas é certamente capaz de mudar os rumos de nossa educação.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Muitos professores que atuam nas escolas não se dão conta da importante dimensão que tem o seu papel na vida dos alunos. Nesse sentido, um dos aspectos que se quer ressaltar neste artigo é a importância da formação do professor e da compreensão que ele deve ter em relação a esse assunto. Pois, não há como acontecer na escola uma educação adequada às necessidades dos alunos sem contar com o comprometimento ativo do professor no processo educativo.
Entretanto, ao aproximar-se da figura de alguns professores, percebe-se que muitos, baseados no senso comum, acreditam que ser professor é apropriar-se de um conteúdo e apresentá-lo aos alunos em sala de aula.
Mudar essa realidade é necessário para que uma nova relação entre professores e alunos comece a existir dentro das escolas. Para tanto, é preciso compreender que a tarefa docente tem um papel social e político insubstituível, e que no momento atual, embora muitos fatores não contribuam para essa compreensão, o professor necessita assumir uma postura crítica em relação a sua atuação recuperando a essência do ser “educador”.
E para o professor entender o real significado de seu trabalho, é necessário que saiba um pouco mais sobre sua identidade e a história de sua profissão.
Teríamos que conseguir que os outros acreditem no que somos. Um processo social complicado, lento, de desencontros entre o que somos para nós e o que somos para fora. Sabemos pouco sobre a nossa história (ARROIO, 2000, p.29).
Sendo assim, a escola precisa criar um ambiente mais estimulante e afetivo que possibilite a esse adolescente enxergar-se nesse processo. Por esse motivo, a mediação do professor é uma contribuição que irá ajudar o aluno do segundo segmento do Ensino Fundamental a dar sentido ao seu existir e ao seu pensar. É importante que se ressalte que, quando se fala em proporcionar uma relação professor-aluno baseada no afeto, de forma alguma, confunde-se aqui afeto com permissividade. Pelo contrário, a ação do professor deve impor limites e possibilidades aos alunos, fazendo com que estes percebam o professor como alguém que, além de lhe transmitir conhecimentos e preocupar-se com a apropriação dos mesmos, compromete-se com a ação que realiza, percebendo o aluno como um ser importante, dotado de ideias, sentimentos, emoções e expressões.
 Como prática estritamente humana jamais pude entender a educação como
 experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos,
 os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista.
 Nem tampouco jamais compreendi a prática educativa como uma experiência
 a que faltasse rigor em que se gera a necessária disciplina intelectual.
 (FREIRE, 1996, p. 146).
Não se pode esperar que pessoas se comportem da mesma maneira, tenham a mesma atitude diante de um mesmo fato. A cada experiência, a cada conhecimento aprendido, vamos dando conta de nosso papel como pessoa do mundo, dando nosso significado à nossa existência, dando motivo à nossa presença no mundo, adquirindo novas experiências, uma nova consciência.
 O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o
 O professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso, o professor mal
 amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, 
 nenhum deles passa pelos alunos sem deixar a sua marca. (FREIRE, 1996, p. 73)
O professor deve criar relações e situações que propiciem a aquisição de conhecimento e habilidades de seus alunos, chegando, assim, até eles; deve criar situações onde o aluno deverá testar todas as suas habilidades, para que ele se sobressaia de toda situação.
Ainda considerando o pensamento do mesmo autor, observemos essa sua afirmativa: “toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que ensinando aprende, outro que aprendendo ensina”. (FREIRE, 1996, p. 77).
Mas também é preciso problematizar o lugar social do professor, entendendo que, de uma maneira geral, os professores estão descontentes com sua profissão, e, portanto, não vão além do que passar os conteúdos do currículo que lhes foi apresentado. Esse desencantamento com a prática docente, entre vários fatores, surge, geralmente, da indisciplina que impera nas salas de aula, ocorrendo o desrespeito do aluno com o professor e este termina não se preocupando com o aluno, se ele está adquirindo conhecimentos ou não. Tudo indica que o maior desafio dos professores/educadores está em reverter a relação de desencontros, de conflitos e de preconceitos estabelecidos entre a escola, os professores e os alunos.
(BELOTTI; FARIA, 2010)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 Desse modo, ao escutar, o professor abriria espaço para compreender a dinâmica estabelecida em salade aula, pelo aluno, como a construção de seu conhecimento e também de sua subjetividade. Se de um lado temos o aluno buscando novos saberes, do outro deveríamos ter o professor que investiga, observa, escuta, propõe situações problemas, intervêm e organiza o espaço para que a aprendizagem se concretize. É por isso, que aprender/ensinar só faz sentido para cada um dos envolvidos nesse processo se houver uma conexão entre as partes, se na sala de aula, como propõe Barbier (2002), for possível sentir o universo afetivo, imaginário e cognitivo do outro para poder compreender de dentro suas atitudes, comportamentos e sistema de ideias, de valores, de símbolos e de mitos.
Fonte:https://imagens.app.goo.gl/Rz9FHexFPexMY8nP7
Aulas práticas: permitem que os alunos visualizem estruturas e fenômenos conhecidos, muitas vezes, somente na teoria. Essas aulas funcionam, portanto, como uma forma de vivenciar um conhecimento teórico.
Aulas lúdicas: consiste na utilização de brincadeiras e jogos para fixar o conteúdo. Nessas aulas, observam-se momentos de descontração e felicidade, os quais aliviam a tensão e favorecem o aprendizado.
Seminários: os alunos são divididos em grupos, que deverão apresentar trabalhos sobre um determinado tema. O professor, nesse contexto, atua na orientação de como a pesquisa poderá ser realizada e na organização do ambiente escolar para a apresentação dos seminários.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Afirmamos no texto que o cotidiano escolar é entendido, por muitos, como práticas rotineiras permeadas pelo senso comum. Se nos concentramos apenas em olhar desta forma, não conseguiremos levar em consideração uma série de aspectos que interferem de modo importantíssimo na vida das pessoas que fazem parte deste cotidiano.
É imprescindível, então, que o cotidiano escolar não seja significado como sendo algo estático e imóvel, ou que acontece sempre do mesmo modo todos os dias. Por ser dinâmico, espaço de reflexões e transformações, é no cotidiano escolar que acontecem múltiplas relações e interações, lugar onde se inventa e reinventa conhecimentos. Entretanto, não podemos esquecer que as relações externas também exercem influências marcantes no cotidiano, e por isso é necessário que seja observado e investigado o todo, como meio de analisar, mais precisamente, o que acontece e o que dificulta a emancipação e transformação do cotidiano escolar.
Quanto à questão dos saberes e práticas docentes, constatamos que, anteriormente, para ser um bom professor bastava saber transmitir conhecimentos e exercer autoridade em sala de aula. Ou seja: o mestre estava em um plano acima/superior do aluno. Hoje não pode ser mais assim, pois, ao contrário, o perfil do professor mudou. No que se refere ao conhecimento, ele não deve transmiti-lo apenas. O professor deve interagir com o aluno, discutir, aprender junto com o educando. Apesar do aluno ser o centro, deve haver limites, responsabilidades, respeito. 
Na relação professor-aluno, quando se pensa numa escola baseada no processo de interação, não estamos querendo dizer que cada um pode fazer o que deseja, mas que, nesse espaço escolar de constante construção, de valorização e respeito, todos devem se sentir mobilizados a pensarem em conjunto. Ora, o aluno se constitui na relação com os outros, e a escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem trabalhados. Tal realidade contribui para que, entre tantas vozes, as singularidades de cada aluno sejam respeitadas.
Nesse contexto, a sala de aula é, excepcionalmente, um dos espaços mais importantes para a construção de ações partilhadas entre os sujeitos envolvidos. Assim, a mediação caracteriza-se como sendo um elo que se realiza numa interação constante no processo de ensino e aprendizagem. Enfim, o ato de educar, sem dúvida nenhuma, é pautado ou sustentado pelas e nas relações estabelecidas entre professor e aluno, relações construídas ou reelaboradas, cotidianamente, no espaço escolar.
5-CONCLUSÃO
 Porém, a educação não é exclusividade destes elos, mas sim a conexão entre diferentes realidades e possibilidades. É preciso ressignificar a prática educativa, para que ela seja menos conteudista e mais conectada à realidade dos discentes. É necessário rever a política educacional vigente no sentido de uma educação mais emancipadora e, portanto, uma educação integral. Neste sentido, o Construtivismo tem muito a ver com a proposta de Educação Integral – como aquela que busca a formação e o desenvolvimento emocional, espiritual, físico, intelectual, moral e social do ser humano – reafirmando a importância da participação dos pais como primeiros educadores. Assim, impasses e embates entre ambos tendem a serem atenuados. Tanto pais como professores, enquanto educadores, são exemplos a serem seguidos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394 de 23 de dezembro de 2006. LDBN: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GÓIS, Antônio. Brasil, tem 11,5% de crianças analfabetas, aponta IBGE. Folha de São Paulo Online, 12 de julho de 2009. Disponível em: . Acesso em 18 de maio de 2020.
MENEZES, Luis Carlos. A escola dos últimos 25 anos. In REVISTA NOVA ESCOLA. Ed nº 239, p. 146, janeiro/fevereiro, 2011.
__________. “Esse aluno não sabe nada!”. In: Revista Nova Escola. Ed nº 236, p. 130. Outubro, 2010.
MACKAY, Sandra Lee. O Professor reflexivo: guia para investigação do comportamento em sala
de aula. São Paulo: Special Books, 2003.
MORAIS, Régis de. O que é ensinar. São Paulo: E.P.U, 1986.
NIDELCOFF, Maria Teresa. Uma escola para o povo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Porto: Porto, 2000
RODRIGUES, Valdes. A difícil missão de ser professor hoje. Jornal Comércio da Franca, n.
20.349, 20 out. 2008.
1 Nome dos acadêmicos Elisemara Gabrieli Dias dos Santos Valdrich
Lyandra karina boll
2 Nome do Professor tutor externo Sonia Juçara Krieck
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso (PED2378) – Prática do Módulo V – 25/05/2020

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