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1 Acadêmicos : Flavia Cristina Goulart- Schayenne Nascimento de Souza-Edina do 
Prado Becker – Marilene da Luz Araujo¹ 
2 Tutor externo :Rosangela Kunz 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Pedagogia ( Ped 3276 – Prática do Módulo V – 
06/2021 
 
 
VIVÊNCIAS ATRAVÉS DA MÚSICA : EDUCAR 
ATRAVÉS DA MÚSICA 
 
Flávia Cristina Goulart
1 
Shayenne Nascimento de Souza
1
 
Marilene da Luz Araujo
1
 
Edina do Prado Becker
1
 
Tutora externa: Rosângela de Fátima Kunz
2
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo aborda a importância de Educar através da música. 
A apresentação da música para as crianças é imensamente benéfica, 
desde apoiar o desenvolvimento cognitivo até proporcionar uma 
descoberta para a criatividade e as emoções. Existem muitos aspectos 
diferentes a serem explorados, incluindo movimento, canto, ritmo, 
sons, aprendizado sobre instrumentos e criação entre outros . É claro, 
então, que a música pode ter um grande papel a desempenhar quando 
se trata do aprendizado de uma criança. Não necessariamente apenas 
em termos de desenvolvimento intelectual, mas também em termos de 
desenvolvimento físico e bem-estar social. O presente trabalho foi 
realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica com enfoque 
qualitativo. Tem-se como resultado que a música permite às crianças 
melhores experiências no desenvolvimento de cooperação, aceitação, 
tolerância, confiança, relacionamento positivo e interação social. 
 
Palavras-chave: Musica. Aprendizado. Socialização. 
 
 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O brincar é a ludicidade do aprender, a criança aprende 
enquanto brinca . As brincadeiras de roda com música, além de se 
mostrarem agentes facilitadores do desenvolvimento cognitivo, 
também contribuem como instrumentos socializadores, aproximando 
as crianças que juntas formam e moldam a brincadeira, colocando a 
criatividade como motivadora para todos os participantes, e desta 
forma desenvolvem suas potencialidades e caminham de descoberta 
em descoberta, criando soluções e aprendendo a viver e conviver com 
os demais colegas. 
O objetivo geral dessa pesquisa, é mostrar a importância do 
Educar através da músicalização . A relevância desta pesquisa, parte 
do fato de que é comum professores de Educação Infantil, utilizarem 
em sua rotina, a música ,por meio de brincadeiras , mas nem sempre 
esta, é explorada com intenção para a aprendizagem e a socialização 
das crianças, em muitas das vezes a música é apenas colocada para 
tocar, e deixada de lado o que é um desperdício, pois a partir da 
música há inúmeras possibilidades de aprendizagem e socialização. 
 
2 A IMPORTÂNCIA MÚSICA NO APRENDIZADO E 
DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Como todas as melhores experiências de aprendizado na 
primeira infância, as atividades musicais promovem simultaneamente 
o desenvolvimento em vários domínios. Cantar uma canção de ninar 
enquanto balança o bebê estimula o desenvolvimento precoce da 
linguagem, promove o apego e apóia a crescente consciência espacial 
da criança à medida que ela experimenta seu corpo se movendo no 
espaço. 
A música é geralmente um componente-chave no aprendizado 
e desenvolvimento de crianças pequenas, pode ser uma ferramenta 
4 
 
importante nas práticas de aprendizado e cuidado dos educadores da 
primeira infância. 
Ellmerich (1973) chamou a atenção de muitos e estimulou o 
interesse pela inclusão da música na educação infantil. Modelos de 
currículo que substanciam esse ponto de vista são credíveis. 
No entanto, os educadores precisam lembrar os tomadores de 
decisão sobre outros motivos válidos para o ensino de música no 
currículo da primeira infância. A música é uma maneira de saber. 
Segundo o psicólogo de Harvard Howard Gardner (1983), a 
inteligência musical é igual em importância à inteligência lógica - 
matemática, inteligência linguística, inteligência espacial, inteligência 
cinestésico-corporal, inteligência interpessoal e inteligência intrapessoal. 
 
Loureiro (2003) sugere que é desejável que as crianças sejam 
expostas, treinadas e enculturadas com a música por si só. Ou seja, é 
um direito de primogenitura que todas as pessoas sejam capazes de 
cantar em sintonia e marchar em um ritmo. Geralmente, aprendemos 
que crianças desde o nascimento até aproximadamente seis anos de 
idade não expressam música como adultos. 
 
Segundo Kramer “A primeira infância, um período de rápidas 
mudanças, é o período mais crítico no crescimento musical de uma 
criança e foi identificado na literatura como o estágio de "tagarelice na 
música" ou desenvolvimento primário da música” (2003, p. 77). 
Até o bebê mais novo é preparado para receber música e 
discriminar diferenças de frequência, melodia e estímulos. Esse 
processo é semelhante ao que ocorre no idioma durante o estágio 
tagarelar no idioma. 
 Segundo Tibeau, “a primeira infância também é a época em 
que as crianças aprendem sobre seu mundo principalmente através do 
processo mágico de brincar” (2006, p.55). A substância do brincar em 
crianças muito pequenas é geralmente composta pelos objetos e 
experiências ambientais a que foram expostos. 
Se o ambiente musical for suficientemente rico, haverá uma 
espiral contínua e cada vez mais rica de exposição a novos elementos 
5 
 
musicais, seguida pela experimentação lúdica da criança com esses 
elementos. 
Nogueira (2003) identificou a primeira infância como o 
período de aptidão musical para o desenvolvimento. Durante esses 
anos, o potencial ou aptidão musical, que se baseia na complexa 
construção da audição, está em um estado de mudança. 
Devido a esse estado de mudança, a aptidão musical da criança 
é vulnerável a influências positivas ou negativas por meio da instrução 
e do ambiente. Sem estímulo e exposição suficientes, a criança tem 
pouco com o que experimentar e aprender através de sua peça 
musical. 
 Assim como todas as crianças nascem com o potencial de 
aprender a falar e entender sua língua nativa, todas as crianças nascem 
com o potencial de aprender a tocar e entender a música de sua 
cultura. 
Quando uma criança desenvolve uma representação mental da 
música de sua cultura, a realidade interna (audição) deve permitir que 
o desempenho externo seja mais preciso. 
 Nesse caso, Loureiro (2003) sugere que a representação 
mental da música de sua cultura tem a capacidade de se apresentar 
com precisão, e não estão necessariamente relacionados. 
Ele sugere que as crianças podem adquirir essa experiência 
mental da música em situações que ocorrem naturalmente durante a 
primeira infância, principalmente se os adultos reconhecerem a 
importância do desenvolvimento motor grosso precoce e da interação 
da linguagem sobre ritmo e movimento com crianças pequenas. 
De acordo com as RCNEI (BRASIL, 1998), é na Educação 
Infantil que a criança tem a oportunidade para o desenvolvimento do 
seu cognitivo, as brincadeiras de roda influenciam muito neste 
processo, já que ao participar deste tipo de brincadeira, a criança tem a 
oportunidade de desenvolver diversas habilidades orais, gestuais, 
corporais, musicais, interagindo com seus colegas, consigo mesma e 
com os professores, tudo isso de forma lúdica e prazerosa. 
 
6 
 
Ainda, segundo o RCNEI: 
Integrar a música à educação infantil implica que o professor deva 
assumir uma postura de disponibilidade em relação a essa linguagem. 
Considerando-se que a maioria dos professores de educação infantil 
não tem uma formação específica em música, sugere-se que cada 
profissional faça um continuo trabalho pessoal consigo mesmo. 
(BRASIL, 1998, p.67) 
 
O professor tem papel fundamental para que a música seja 
inserida na Educação Infantil, muitos não tem formação específica, 
devem buscar sempre tê-las presente na sala de aula, já que a música 
tem um papel muito importante na formação da criança.Portanto, pode-se entender que, a música através das 
brincadeiras de roda, pode trazer inúmeros benefícios e aprendizagens 
para as crianças, como internalizar regras, saber sobre a rotina escolar, 
aprender novos conteúdos, cabe o professor saber utiliza-las. 
A nova Base Nacional Curricular Comum (BRASIL, 2017) 
para a Educação Infantil prioriza as experiências, que envolvem a Arte 
e suas linguagens, utilizando a música como conteúdo obrigatório na 
educação infantil. Neste sentido, as atividades musicais são 
ferramentas de ensino flexíveis que oferecem oportunidades 
agradáveis para socialização 
 
A introdução da música pelas crianças geralmente ocorre em 
contexto social, cantando com a família e amigos da família. Esse 
contexto social alarga-se ainda mais quando o professor da primeira 
infância utiliza a musica como seu aliado , na pratica diária. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa 
bibliográfica com enfoque qualitativo. 
Diversos elementos caracterizam uma pesquisa do tipo 
bibliográfica. Segundo Fonseca temos que: 
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já 
alisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos 
científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma 
pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou 
sobre o assunto [...]. (2002, p.32). 
 
A escolha da bibliografia para a elaboração deste artigo 
científico foi uma tarefa que ira demandar muita atenção, entretanto 
será a mais importante desta pesquisa. Selecionaremos artigos e 
autores recentes e leis que, tratem do objeto de pesquisa em questão. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Segundo Bréscia (2003), as transições de canto juntas 
fornecem o tempo necessário para que as crianças concluam uma 
atividade e estejam prontas para a próxima. Como as crianças 
aprendem e brincam totalmente no presente, seu senso de tempo não é 
o mesmo que o do adulto. 
Explorar os vários sons dos instrumentos fascina crianças 
pequenas, e novamente, pode fortalecer a discriminação auditiva. Eles 
descobrirão que a maioria dos instrumentos emite vários sons; eles 
devem ser incentivados a falar sobre o que descobrem. 
 De acordo com Silva, (2010, p. 88), “a área de música da sala 
de aula deve conter quatro ou cinco instrumentos de percussão 
rítmica, um pequeno teclado, toca-fitas com fones de ouvido e várias 
fitas curtas de músicas e música instrumental”. 
8 
 
Nesse sentido, Bréscia (2003), da ênfase a importância do 
brincar na programação da educação infantil, muitas vezes 
subvalorizada em favor da instrução direta. Ainda assim, é importante 
integrar o currículo, pois é uma parte saudável do desenvolvimento 
infantil. A música pode ter um grande impacto no desenvolvimento 
em muitas áreas, incluindo habilidades sociais, habilidades de 
linguagem e desenvolvimento cognitivo. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As crianças pequenas podem ensinar muito sobre música e 
como incluí-la no reino natural da percepção, emoção e imaginação. 
Algumas crianças consideram a música a infraestrutura da vida 
prática, em vez de embelezá-la. Consequentemente, os adultos devem 
reconhecer que eles não podem "ouvir" sons da mesma maneira que as 
crianças. Enquanto ambos. Os adultos e as crianças encontram 
significado na música, esse significado talvez extraordinariamente é 
diferente para cada um. 
Portanto, para ser receptivo às crianças e obter suas respostas à 
música, professores, pais e quaisquer outros adultos devem explorar a 
genialidade de sua própria infância em nome das crianças com quem 
eles interagem. 
Com essa pesquisa podemos concluir que a música é importan-
te para o desenvolvimento social. Com a crescente dependência de 
tecnologia e dispositivos, mais crianças não estão tendo experiências 
sociais em grupo. A música oferece grandes oportunidades para se 
desenvolverem socialmente. Quando as crianças brincam de música, 
dançam e fazem música juntos, elas aprendem a ser amigas uma das 
outras. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL, Referencial curricular nacional para a educação infantil, 
RCNEI. 1998. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.pdf. Acesso 
em: 21 jun. 2020. 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.pdf
9 
 
BRASIL. Base nacional comum curricular: Educação infantil e 
ensino fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 
2017 - orientamos que, as leis, norma e documentos devem ser 
pesquisados na internet e devem conter o endereço e data de acesso 
BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e 
ação preventiva. Campinas: Átomo, 2003. 
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil: propostas 
para a formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis, 2003 
ELMERICH,Luis. História da música. São Paulo: Fermata 1979 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: 
UEC, 2002. Apostila. 
GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 1983. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009. 
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino de música na escola 
fundamental. Campinas, SP: Papirus, 2003. 
NOGUEIRA, M.A. A música e o desenvolvimento da criança. Revista 
da UFG, Vol. 5, No. 2, dez 2003. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/. Acesso em: 10 de julho 
2020. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. 
Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 
2008. 
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 
2. ed. São Paulo: Cortez, 1994 
SILVA, R. P. L. Contribuição da música no desenvolvimento das 
habilidades motoras e da linguagem de um bebê: Campinas, SP: 
Papirus,2010 
TIBEAU, C. C. P. M. Motor skills and music: relevant aspects of 
rhythmical activities as content of physical education. Revista 
brasileira de educação física, esporte, lazer e dança, v. 1, n. 2, p. 
53-62. 2006. 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/

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