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Dalton Willians S Arandas - Medicina 1 SAÚDE COLETIVA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Essa estratégia vem para tornar mais próximo da população os programas do SUS, a ESF representa a atenção básica e é importante para organização do Sistema Único além de ser uma das portas de entrada do SUS. A ESF trabalha dentro dos princípios do SUS, e atualmente tem-se esse sistema como um dos pilares da vigilância. A atenção básica tem como prioridade as ações de promoção, proteção e prevenção em saúde. Se pauta também na realização do diagnóstico do agravo, realização do tratamento e seu acompanhamento. Há o processo de monitoramento da saúde. E é o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Além da forte atuação que desafoga as emergências e unidades especializadas. A maioria das pessoas que vão para as UPAs poderiam ser atendidas pela atenção básica, se houvesse um maior reforço da ESF se teria um maior ganho de qualidade no atendimento nas UPAs. Os objetivos do PSF estão voltados para a reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios. Substituição do modelo de assistência por vigilância. E é centra na família, compreendendo seu ambiente físico e virtual. O modelo da ESF é baseado no modelo cubano e canadense de medicina comunitária. A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes comunitários de Saúde (PACS). Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de saúde da família. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR QUE PARTICIPA DA ESF: • Equipe de Saúde da Família e PACS: o 1 Médico o 1 Enfermeiro o 1 Tec em enfermagem ou auxiliar o 6 a 12 agentes de saúde – comunidade fluvial: máximo de 10 agentes comunitários de saúde; • Equipe de saúde bucal (não é obrigatória o município recebe a mais quando tem a equipe de saúde bucal): o 1 cirurgião-dentista; o 1 ASB; o 1 téc. em saúde bucal (modalidade 2). BASEADO NA TERRITORIALIZAÇÃO: Mapeamento da área (região de atuação da Estratégia de Saúde da família) e microárea (que é a região de responsabilidade pelo agente comunitário de saúde), número de pessoas entre 3.000 e 4.000 (2013 fica estabelecido: 2.000 a 4.000 pessoas), agente comunitário de saúde deve ter no máximo 750 pessoas sob sua responsabilidade. PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Cada equipe é capacidade para conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio do cadastramento (e-SUS ou fichas a depender da UBS) e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas. Bem como identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos quais a população que ela atende está exposta. O Programa de Saúde da Família atende do recém- nascido ao idoso, sadios ou doentes de forma integral e contínua. É a porta de entrada do SUS. E é uma estratégia que prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. OBJETIVOS DO PSF Reorganização a prática assistencial em novas bases e critérios. Substituição do modelo de assistência por atenção. Centrada na família, compreendendo seu ambiente físico e social. Princípios doutrinários: Universalidade, Integralidade e equidade. Práticas: Acessibilidade, vínculo, humanização e participação social. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Pessoas da comunidade, adaptado as realidades culturais realiza visitas nos domicílios periodicamente, orientação das famílias quanto encaminhamento e agendamento, identificar os indivíduos em situação de risco, promover a educação e a mobilização comunitária. VISITA DOMICILIAR Todos os profissionais tem a responsabilidade, daí surge a possibilidade de entrar no ambiente familiar e Dalton Willians S Arandas - Medicina 2 conhecer a realidade. Além Atendimento a pessoas com impossibilidades de locomoção. É um trabalho em equipe e é necessário saber lidar com conflitos, resistências e disputas. Atualmente no PSF tem-se a ênfase na prevenção do que na parte curativa, mudança na lógica da doença pela saúde (qualidade de vida). Grande colaborador para melhoria das informações (óbitos, nascidos vivos e doenças...). CONTATO COM A POPULAÇÃO Centro de interesse é a população “conhecer a população para melhor servir”. O PSF trouxe o vínculo a importância de conhecer as pessoas pelo nome, sua casa, sua realidade, o que faz e como vive, é uma vivência da realidade da comunidade e há a gratidão pelo atendimento. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE A ATENÇÃO BÁSICA SIAB E-SUS É a parte informatizada das fichas é uma estratégia do departamento de atenção básica (DAB/SAS/MS) para desenvolver, reestruturar e garantir a integração dos sistemas de informação na atenção básica. O objetivo é qualificar a gestão da informação em saúde tanto para apoiar os profissionais da atenção básica quanto os gestores da saúde. Os registros de atendimento e informações de saúde são realizados por de duas estratégias: o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) e/ou as fichas de coleta de dados simplificada (CDS), que trazem informações individualizadas com o intuito de agilizar e melhorar o atendimento à população. DIFICULDADES: Implantação em grandes municípios, fatores territoriais e geográficos. Perfil dos profissionais especialistas. NASF - NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Criado em 2008, serve para ampliar a abrangência da Assistência na Atenção Primária, com a constituição de equipes de trabalho compostas por profissionais de diversas áreas de conhecimento para atuarem em parceria com as equipes de Saúde da Família. O NASF não é porta de entrada do SUS Os profissionais do NASF vieram para compartilhas as práticas de saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF, atuando diretamente no apoio às equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado. Em 2012 houve uma alteração da portaria que redefine o conceito de NASF saindo do NASF tipo 1, 2 para NASF 1,2 e 3. Além de dar outras providências NASF TIPO 1 A modalidade NASF 1 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior eu reúnam essas condições: O NASF tipo 1 é maior tem mais profissionais e é responsável por 5 a 9 equipes de saúde da família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) NASF TIPO 2 Cada NASF 2 deverá estar vinculado a no mínimo 3 e a no máximo 4 equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) NASF TIPO 3 Cada NASF 3 deverá estar vinculado a no mínimo 1 e no máximo 2 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipe de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais), agregando-se de modo especifico ao processo de trabalho das mesmas, configurando-se como uma equipe ampliada. Essas modalidades facilitam a implantação desses sistemas pelo município.
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