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PEÇA PROFISSIONAL A, Prefeito, ajustou com B, seu empregado, que desse uma “surra, um susto”, em C, vereador, mas que não fosse além disso, em represália a uma representação que este formulara, junto ao Ministério Público Eleitoral, contra ele, imputando-lhe a prática do crime de captação de sufrágio (Código Eleitoral, art. 299), durante as últimas eleições municipais. B, porém, foi além do ajustado e acabou por matar C, dolosamente. O Promotor Eleitoral, com base em inquérito policial, ofereceu denúncia junto ao Juiz Eleitoral da respectiva zona, que a recebeu prontamente e designou interrogatório, dando-lhes (A e B) como incursos nas penas do crime de homicídio doloso em concurso de agentes. Na condição de advogado de A, redija a peça apropriada, alegando toda matéria penal e processual. 1. A, 20 anos, e B, 25 anos, cometeram, em concurso material, os crimes de constrangimento ilegal (CP, art. 146) e violação de domicílio (CP, art. 150), sendo condenados a 1 ano e dois meses de pena, sendo 1 ano pelo constrangimento e dois meses pela violação de domicílio. Sabendo-se que os fatos datam de 20.10.2000, que a denúncia foi recebida em 24.12.2002, que a sentença transitou em julgado para acusação em 30.03.2003, o que você argüiria em favor de ambos? Justifique sua resposta. 2. O Ministério Público, com base em representação, ofereceu denúncia contra A, por crime de estupro com violência presumida (CP, art. 213, c/c o art. 224, a) contra B, 13 anos. Sabendo-se que B, residente nesta capital, namorava A há dois meses, que já tivera três outros namorados e que os seus pais (funcionários públicos) podiam, sem sacrifícios extraordinários, constituir advogado, o que você argüiria em favor de A? Justifique.
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