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PARTO fases e mecanismos

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HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
FASES CLÍNICAS DO PARTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Caracterizado por contrações das fibras miometriais 
(dilatação cervical e expulsão do feto através do canal 
de parto). Essas contrações são dolorosas, porém, 
antes do seu início, o útero sofre modificações 
fisiológicas e bioquímicas locais concomitantes ao 
aumento da frequência de contrações indolores 
(contrações de Braxton Hicks), até que o verdadeiro 
trabalho de parto seja deflagrado 
QUIESCÊNCIA: 
→ausência de resposta a agentes que determinam 
a contratilidade uterina 
→início com a implantação do zigoto e perdura 
por quase toda a gestação. 
→as contrações desse período não modificam a 
estrutura cervical nem causam dilatação do colo 
uterino. 
ATIVAÇÃO: prepara o útero e o canal cervical para 
o trabalho de parto 
→dura aproximadamente 6 a 8 semanas 
→modificações cervicais: descida do fundo 
uterino. 
ESTIMULAÇÃO: é clinicamente dividida em três 
períodos (dilatação, expulsão e dequitação) 
→contrações uterinas efetivas: frequência regular 
entre 2 e 5 contrações a cada 10 minutos, intensidade 
de 20 a 60 mmHg (média de 40 mmHg) e duração 
entre 30 e 90 segundos (média de 60 segundos). 
DILATAÇÃO (1 período) : 
 →início com as primeiras contrações dolorosas 
= modificação do cérvix 
 →termina com a dilatação completa do colo 
uterino (10 cm) para a passagem fetal 
 →esvaecimento (apagamento do canal 
cervical) = incorporação do colo à cavidade uterina, 
terminando com a formação de um degrau ao centro 
da abóbada cervical 
 •esse processo é devido às alterações 
bioquímicas que causam a fragmentação e 
redisposição das fibras de colágeno e alteração na 
concentração de glicosaminoglicanas 
 •próximo ao termo há ↑ de infiltrado 
inflamatório no canal cervical = mudanças locais que 
levam à maturação cervical e lise das fibras de 
colágeno 
 •em animais, a colagenólise sofre influência 
da prostaglandina E2 e hormônios esteroides 
placentários. Ex: a progesterona inibe a invasão e 
ativação de polimorfonucleares no estroma cervical, 
assim, essa ação anti-inflamatória inibe o 
esvaecimento cervical; no entando, drogas 
antiprogesterona provocam o esvaecimento cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
 →Dilatação = amplia o canal de parto = espaço 
entre o polo cefálico e as membranas ovulares (âmnio 
e cório), onde está o líquido amniótico (bolsa das 
águas) = função de auxiliar nas contrações. 
 •rotura da bolsa das águas = saída parcial do 
líquido amniótico = dilatação cervical de 6 cm (rotura 
oportuna) 
 •rotura precoce = antes dos 6 cm de 
dilatação cervical 
 •rotura tardia = dilatação > 8 cm 
OBS: A dilatação cervical é representada por uma 
curva dividida em FASE LATENTE e FASE ATIVA, sendo 
esta última composta de três subdivisões: 
-Aceleração: em que a velocidade de dilatação 
começa a modificar-se e a curva se eleva; 
-Dilatação ou aceleração máxima: quando a 
dilatação passa de 2 a 3 cm para 8 a 9 cm; 
-Desaceleração: que precede a dilatação 
completa. 
 
→A fase latente possui contrações mais eficazes 
(coordenação e intensidade) mas sem modificações 
significativas na dilatação cervical. 
→Normalmente dura 8 horas; 
→dilatação 0,35 cm/h 
→é considerada prolongada quando dura > 20 hrs 
em primíparas e > 14 hrs em multíparas 
→A fase ativa se inicia com dilatação = 4 cm 
 →primíparas: dura 6 hrs e 1,2 cm/h 
 →multíparas: dura 3 hrs e 1,5 cm/h 
 
 
 
 
EXPULSÃO (2º período) : 
 →feto é expelido do útero através do canal de 
parto, por meio das contrações uterinas e contrações 
voluntárias dos músculos abdominais (puxos) 
 →nesse período ocorrem os mecanismos do parto 
 →o segmento inferior do útero, o canal cervical e 
a vagina formam uma única cavidade 
 →início com a dilatação completa e término com 
a saída do feto 
 →primíparas (dura 60 min); multíparas (30 min) 
 →Após da dilatação o útero fica imobilizado pela 
contenção dos ligamentos largo (lateral), 
redondo(superior) e uterossacro (posterior) 
 
 
 
 
 
 
 →Descida do polo cefálico pelo canal do parto 
possui 2 fases: 
•fase pélvica: dilatação completa do colo 
uterino, apresentação acima do plano +3 de De Lee 
•fase perineal: cabeça rodada no plano inferior 
a +3 de De Lee 
DEQUITAÇÃO (3º período) : 
 →secundamento ou dequitadura 
 →útero expele a placenta e as membranas (após 
o nascimento do feto) 
 →A placenta, após o descolamento do leito 
uterino (↓ do volume uterino após expulsão fetal + 
contrações uterinas), desce através do canal de parto 
e é expelida pela rima vulvar 
 →2 tipos: 
A) dequitação central (Baudelocque-
Schultze); 
B) marginal (Baudelocque-Duncan). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
PRIMEIRA HORA DO PÓS-PARTO 
(4º período) : 
 -início após a dequitação, sendo a 1ª hora do 
puerpério e não necessariamente um 4º período 
clínico do parto 
 -estabilização dos sinais vitais maternos e 
hemostasia uterina 
 -↓ volume uterino = angulação das artérias 
uterinas e ovariana = ↓ perfusão uterina 
 -contração uterina = oclusão dos vasos 
miometriais (miotamponamento) 
 -trombotamponamento = 2ª linha de defesa 
contra hemorragia; formação de trombos nos 
grandes vasos uteroplacentários 
 -indiferença miouterina = contração e 
relaxamento das fibras miometriais 
 -enchimento e esvaziamento de sangue no 
interior do útero 
 -o maior tônus uterino mantém a hemostasia pós-
parto = auxilia no retorno do útero ao estado pré-
gravídico (involução) 
 
INVOLUÇÃO: retorno ao estado pré-gravídico 
(puerpério). 
→início após a dequitação 
→contração persistente que promove a involução 
uterina. 
 
CONTRAÇÃO UTERINA 
→A contração uterina depende da interação de um 
complexo proteico (cálcio, calmodulina e AMP cíclico) 
e a ação da enzima cinase de cadeia leve de miosina. 
 -cálcio e calmodulina ativam a cinase 
 -AMP cíclico inibe a atividade enzimática 
→Quando a cinase é ativada, ela modula a 
fosforilação da miosina, permitindo uma interação 
das 2 proteínas do complexo 
→BLOQUEIO PROGESTAGÊNICO: A progesterona, 
principal hormônio da gravidez, consolida as ligações 
de Ca++ no retículo sarcoplasmático = ↓ Ca++ livre 
intracelular = ↑ limiar de excitabilidade da fibra 
miometrial = útero quiescente 
→PROSTAGLANDINAS modulam o fluxo de Ca++ por 
meio da permeabilidade da membrana celular = ↑ 
Ca++ intracelular = contração das fibras 
→CONTRATILIDADE: O útero apresenta atividade 
contrátil durante toda a gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRAÇÕES NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL 
•DURANTE A GESTAÇÃO: miométrio apresenta 
crescimento constante e contrações de baixa 
frequência e não dolorosas (bloqueio 
progestagênico) 
 -até a 28ª semana: contrações do tipo A 
 -após 28ª semana: contrações do tipo B (Braxton 
Hicks) são mais frequentes, tendo pico 4 semanas 
antes do parto 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
 -últimas semanas de gravidez: contrações de 
Braxton Hicks com frequência maior = distensão do 
segmento inferior do útero; queda do ventre (↓ 
volume abdome) 
•DURANTE O PARTO: contrações regulares e 
modificação cervical progressiva 
 -início: dilatação 2 cm; contração entre 80-120 
unidades de montevidéu (ver gráfico abaixo) 
 -contrações uterinas se iniciam na parte superior 
do útero e se propagam com intensidade decrescente 
pelo corpo do útero até atingir o segmento inferior 
 -Fase de dilatação = 2-3 contrações em 10 
minutos, com intensidade de aproximadamente 30 
mmHg 
 -Fase expulsiva = 5 contrações em 10 minutos, 
com intensidade de 50 mmHg. Nessa fase, soma-se as 
contrações uterinas e a contração voluntária da 
musculatura abdominal (puxo) = função de ↑ a 
pressão abdominal e facilitar a expulsão do feto 
•DURANTE O PUERPÉRIO: após a expulsão fetal, o 
útero continua com as contraçõesrítmicas = 
dequitação fisiológica e hemostasia 
 -contrações indolores: após 2-3 contrações a 
placenta é impelida para o canal de parto 
 -após 12 horas de pós-parto: 1 contração em 10 
minutos, sendo que a frequência e intensidade vão 
diminuindo com o decorrer dos dias 
 
 
 
 
“Conjunto de movimentos e fenômenos ativos e, em 
especial, passivos do feto durante sua passagem pelo 
canal de parto” 
ATITUDE: relação das diversas partes fetais 
entre si. Depende da disposição dos membros e da 
coluna vertebral 
 →Maioria das vezes: atitude de flexão 
generalizada durante toda a gestação e o parto 
 -A coluna vertebral se curva = concavidade 
voltada para a face anterior; Membros estão 
flexionados e anteriorizados = aspecto oval/ovoide (2 
extremidades: polo cefálico e pélvico) 
 →Situações anômalas: 
-extensão da coluna com deflexão do polo 
cefálico (apresentações defletidas de 1º, 2º e 3º 
graus); 
-ausência persistente de flexão = sofrimento 
fetal grave por perda de tônus muscular 
SITUAÇÃO: relação entre o maior eixo da 
cavidade uterina e o maior eixo fetal 
 →Longitudinal 
 →Transversa 
 →Oblíqua 
APRESENTAÇÃO: região fetal que ocupa 
a área do estreito superior e nela se vai insinuar 
 →Situação longitudinal: 2 possibilidades: cefálica 
ou pélvica (depende do polo fetal que ocupa a região 
inferior do útero) 
 →Situação transversa: 2 possibilidades: 
-córmica (“ombro”): dorso fetal está anterior 
ou posterior 
-dorsal superior/inferior: dorso fetal está 
superior ou inferior (plano coronal fetal é 
perpendicular ao plano coronal materno) (muito 
raro) 
OBS: A atitude fisiológica da cabeça fetal pressupõe 
que ela esteja flexionada, com o mento aconchegado 
ao esterno, o que se denomina apresentação cefálica 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
fletida, de vértice ou de occipício. Pode acontecer 
que a cabeça se apresente em extensão ou defletida, 
à custa de afastamentos do mento em relação ao 
esterno, de graus variados: 
•No primeiro grau de deflexão: ponto de 
referência fetal = bregma (apresentação de bregma). 
•No segundo grau de deflexão: glabela 
(apresentação de fronte). 
•No terceiro grau de deflexão: mento 
(apresentação de face). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÕES NO FETO NORMAL DE TERMO: 
A: apresentação cefálica fletida; 
B: apresentação cefálica defletida de 1º grau; 
C: apresentação cefálica defletida de 2º grau; 
D: apresentação cefálica defletida de 3º grau; 
E: apresentação pélvica completa; 
F: apresentação pélvica incompleta; 
G: apresentação córmica dorsoanterior; 
H: apresentação córmica dorsoposterior. 
POSIÇÃO E VARIEDADE DE 
POSIÇÃO: relação do dorso fetal com o lado 
materno. Assim, diz-se que a posição fetal é esquerda 
(primeira posição) ou direita (segunda posição). 
→finalidade: buscar a melhor localização para 
ausculta cardíaca fetal durante o trabalho de parto, 
que será ipsilateral a seu dorso na maioria das vezes. 
→variedade de posição = relaciona um ponto de 
referência da apresentação fetal com um ponto de 
referência ósseo da bacia materna, levando-se em 
consideração as faces anterior, posterior ou lateral da 
gestante. 
→nomenclatura: 
 •Primeira letra: ponto de referência da 
apresentação fetal 
 -O (occipício) 
 -N (naso) 
 -M (mento) 
 -S (sacro) 
 -A (acrômio 
 •Segunda letra: lado materno para o qual está 
voltado o ponto de referência fetal (posição) 
 -D (direita) 
 -E (esquerda) 
 •Terceira letra: variedade de posição conforme 
o feto está voltado para o ponto de referência ósseo 
da bacia materna 
 -A (anterior) (eminência ileopectínea) 
 -T (transversa) (extremidade do diâmetro 
transverso) 
 -P (posterior/púbis) (sinostose sacroilíaca 
ou púbis) 
 -S (sacro) (materno) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OEP: occipitoesquerda 
posterior 
 
 
 
OET: occipitoesquerda 
transversa 
 
 
 
OEA: occipitoesquerda 
anterior 
 
 
 
 
ODP: occipitodireita 
posterior 
 
 
 
ODT: occipitodireita 
transversa 
 
 
 
ODA: occipitodireita 
anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO: occipitoanterior 
 
 
 
 
 
 
OP: occipitoposterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Mecanismo de parto dividido em 6 tempos: 
INSINUAÇÃO: passagem do maior diâmetro 
da parte apresentada, perpendicular à linha de 
orientação fetal, pelo estreito superior da bacia 
materna. 
 →Quando a parte fetal apresentada está 
insinuada = ponto de referência ósseo fetal está no 
nível das espinhas isquiáticas maternas (plano 0 de De 
Lee ou 3º plano de Hodge) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
→No início, a cabeça fetal mostra-se em atitude 
indiferente ou semifletida, oferecendo o diâmetro 
occipitofrontal (12 cm) à passagem pelo estreito 
superior da bacia. 
→Após as contrações e sendo impelido de 
encontro ao estreito superior, aumenta-se a flexão e 
ocorre a substituição por diâmetros menores: 
suboccipitofrontal (10,5 cm) e suboccipitobregmático 
(9,5 cm). 
→Há uma pressão pela contração uterina de cima 
para baixo, e também há uma contrapressão 
representada pela resistência da parede pélvica ou do 
assoalho pélvico, ocorrendo a FLEXÃO (TEORIA DE 
ZWEIFEL) 
 
 
OBS: Assinclitismo e Sinclitismo (B): durante a 
insinuação um dos ossos parietais atravessa o estreito 
superior da pelve antes do outro, aproximando a 
sutura sagital de um dos ossos do eixo antero-
posterior da bacia materna (púbis ou sacro). Assim, 
classifica-se em: 
 •Assinclitismo anterior (C): sutura sagital se 
aproxima do sacro e o parietal anterior está abaixo 
 •Assinclitismo posterior (A): sutura sagital se 
aproxima do pube e o parietal posterior desce até 
ultrapassar o promontório materno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCIDA: segundo tempo do mecanismo de 
parto = momento de passagem do polo cefálico do 
estreito superior para o estreito inferior da pelve 
materna 
 →Usa-se o esquema de De Lee 
•Móvel: > -3 cm. 
•Ajustada ou fixada: -3, -2 ou -1 cm. 
•Insinuada: 0 cm (espinhas isquiáticas) 
•Fortemente insinuada: +1, +2 ou +3 cm.
 •Baixa: +4 ou +5 cm (já aflorando na vulva). 
 →Fatores que contribuem para a descida: 
contração uterina, contração dos músculos 
abdominais, pressão do líquido amniótico e extensão 
do ovoide fetal, que se transforma em cilindro. 
ROTAÇÃO INTERNA: objetivo de 
coincidir o diâmetro 
anteroposterior do polo cefálico com o maior 
diâmetro da bacia materna 
→Durante a descida, ocorre movimento de 
rotação para locar o polo cefálico sob o púbis 
(movimento de espira): a linha de orientação (sutura 
sagital) fica orientada na direção do maior diâmetro 
do estreito inferior (anteroposterior) ao terminar a 
descida. 
→Rotação anterior/púbica (+ comum): traz o 
ponto de referência fetal para a frente, junto ao 
púbis, o que é denominado rotação anterior (ou 
púbica). 
→Rotação posterior/sacra (+ raro): quando o feto 
roda para trás 
 
 
 
 
HABILIDADES OBSTÉTRICAS Eduely Turbino 
DESPRENDIMENTO CEFÁLICO: 
ocorre com a descida final da cabeça fetal em posição 
occipitopúbica, até que seja possível a locação do 
suboccipício no subpúbis materno. 
 →Como o polo cefálico está em flexão, é 
necessário que ocorra movimento de deflexão ou 
extensão da cabeça para ocorrer exteriorização do 
maciço frontal 
 →O feto é impulsionado para baixo e para fora do 
canal de parto por meio de duas forças antagônicas 
(contração uterina e resistência perineal) 
 -movimento abrupto de extensão quando 
vence a resistência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTAÇÃO EXTERNA: leva o occipício a 
voltar-se para o lado materno que ocupava no 
interior do canal de parto. 
→A sutura sagital apresenta-se em sentido 
transversalao da fenda vulvar ao fim desse tempo. 
Nessa ocasião, as espáduas, que se insinuaram no 
diâmetro oblíquo oposto ao da cabeça fetal, rodam, 
trazendo o diâmetro biacromial para o diâmetro 
anteroposterior do estreito inferior. Esse movimento 
que ocorre com os ombros se deve, aparentemente, 
aos mesmos fatores que determinam a rotação 
interna da cabeça. 
DESPRENDIMENTO DO OVOIDE 
CÓRMICO: exteriorização das cinturas escapular 
e pélvica 
 →após a rotação das espáduas, o ombro anterior 
fixa-se no subpúbis, apresentando a inserção braquial 
do deltoide como ponto de apoio, e desprende-se por 
movimento de abaixamento. Desprende-se então o 
ombro posterior por movimento de elevação e, em 
seguida, completa-se a expulsão da cintura escapular 
 →posteriormente ao desprendimento dos 
ombros, o resto do ovoide é prontamente expelido, 
não apresentando maior resistência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: MANOBRAS DURANTE PERÍODO EXPULSIVO 
Proteção de períneo 
Auxílio de expulsão da cabeça 
Desprendimento do ombro anterior 
Desprendimento do ombro posterior 
Apoio do dorso da criança 
Preensão dos membros interiores e pés 
Repouso da criança em superfície segura 
Avaliação da vitalidade da criança 
Apresentação da criança à mãe após avaliado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da saliência das espinhas isquiáticas do 
estreito médio da bacia obstétrica pela pelvigrafia 
interna

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