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Noções de administração p/ TRT 15 ( AJAJ e OJ)
Teoria e Exercícios (com videoaulas)
Prof. Carlos Xavier - Aula 07
 
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1. Palavras iniciais.
Oi!
Inicialmente veremos os conceitos principais sobre ética e outros
pontos, conforme cobrados no seu Edital. Em seguida, estudaremos o código
de ética dos servidores do executivo federal, pois ele é cobrado em provas
(mesmo em outros poderes e esferas)!
Ao trabalho, então!
Boa aula!
Prof. Carlos Xavier
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Teoria e Exercícios (com videoaulas)
Prof. Carlos Xavier - Aula 07
 
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2. Conceitos iniciais: ética, moral, valores e virtudes.
Muito se ouve falar hoje em dia sobre a necessidade das pessoas e
organizações agirem com ética. Essa preocupação busca atentar para que as
pessoas não ajam de maneira considerada “errada” pelo grupo social. Mas será 
que é isso mesmo que significa ética? Trata-se de um conceito recente ou que
já existe há muito tempo? Quando surgiu este conceito?
São muitas questões sobre o assunto, não é pessoal?!
Vamos começar sabendo que a preocupação com a ética é algo tão
antigo quanto às interações sociais entre seres humanos enquanto animais
racionais. Desde o surgimento das primeiras sociedades, reflexões eram feitas
sobre os princípios básicos que deveriam guiar o comportamento das pessoas.
Mas é só a partir do Século IV A.C que começa a se falar em ética
enquanto um conceito a ser estudado. Naquele tempo, os pensadores gregos
Sócrates, Platão e Aristóteles se debruçaram sobre uma reflexão do que seria
o bem e o mal na sociedade humana, como discernir a justiça da injustiça, a
beleza da feiura, etc.
A Ética, naquele momento, surgiu como um ramo da filosofia que
buscava distinguir o bem e o mal com base numa reflexão, encontrando
princípios supostamente universais que deveriam pautar a conduta humana.
Note que a ética é uma construção histórica da sociedade, sendo
fundamentada no próprio ser social. A existência desses fundamentos é
objetiva, baseada em categorias teóricas de pensamento que expressam uma
reflexão e sistematização filosófica sobre a prática da vida em sociedade.
Para ser mais específicos, vamos ver uma definição de dicionário.
Segundo o Dicionário Michaelis, ética deriva do grego (ethiké) e significa:
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Teoria e Exercícios (com videoaulas)
Prof. Carlos Xavier - Aula 07
 
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sf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores
morais e os princípios ideais da conduta humana. É
ciência normativa que serve de base à filosofia
prática. 2 Conjunto de princípios morais que se devem
observar no exercício de uma profissão;
deontologia. (...) É. social: parte prática da filosofia social,
que indica as normas a que devem ajustar-se as relações
entre os diversos membros da sociedade.
Sobre este mesmo assunto, Lacombe (2009) afirma que ética refere-
se aos:
1. princípios, padrões e valores sobre o que é bom e mau,
o que é certo e errado, o que se espera das condutas das
pessoas, estabelecendo, assim, padrões de conduta e de
julgamento moral. 2. Obrigações e deveres que governam
a ação individual.
Perceba que tudo que é bom, certo e esperado do comportamento
das pessoas é considerado “ético”. O que é mau, errado e não esperado como 
padrão de conduta é considerado “antiético”.
- Mas como é possível discernir perfeitamente o que é certo do
que é errado para que se possa estabelecer a ética?
-Justamente por meio dos princípios éticos!
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Importante saber que a ética se desenvolveu por meio de diferentes
abordagens históricas, destacando-se:
 Racionalismo: a ética é definida com base em raciocínio, uma
operação mental lógica que chega a conclusões a partir de
premissas. Assim, é base do raciocínio lógico-matemático.
 Naturalismo: busca na natureza a observação do que é ético
ou não. Tudo aquilo que facilita a existência da espécie, a
evolução e a própria natureza é tido como “bom”.
 Utilitarismo: para esta visão uma conduta é tida como “boa” 
se for útil para gerar o bem (felicidade) para um grande
número de pessoas e o mal para o menor número possível.
 Existencialismo: defende que a existência é anterior à
essência, por isso não se pode dizer que exista uma “essência 
humana” antes do próprio ser humano. A vida é um projeto 
construído por meio de ações baseadas em escolhas que geram
angústias existenciais associadas à necessidade de fazer
escolhas livres. Deste modo, o ser humano é responsável por
se construir e por seus atos.
 Relativismo: consideração de que o juízo ético de uma pessoa
ou grupo não é superior ao de outros, por isso não se pode
impor um padrão ético aos demais. É criticada por impedir
intervenções éticas, já que não haveria um padrão superior.
 Niilismo: considera que nada é “bom” ou “mau” 
intrinsecamente. A moral é tida como um conjunto de regras e
ideias que podem dar vantagem a um grupo ou pessoa sobre as
demais.
Perceba pelas definições de ética que foram apresentadas que o
conceito de moral já começa a surgir...
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- E o que é “moral”?
O dicionário Michaelis define moral como, entre outras coisas:
adj (lat morale) 1 Relativo à moralidade, aos bons
costumes. 2 Que procede conforme à honestidade e à
justiça, que tem bons costumes. 3 Favorável aos bons
costumes. (...)
Veja que Moral deriva do latim (morale) e é um conceito associado
aos bons costumes, ao contrário da ética que é um ramo da filosofia associado
ao estabelecimento dos princípios básicos sobre os ideais da conduta humana
com base no raciocínio e na moral vigente na sociedade!
Sobre moralidade, Lacombe (2009) diz trata-se de um conceito ligado
ao:
Conjunto de princípios e valores, que fornece um quadro de
referências para se determinar o que é certo e a forma como se
deve viver, reconhecido pelas pessoas de determinada
sociedade.
Diferentemente da ética a moral é reconhecida pelas pessoas de
determinado grupo social, de modo que as pessoas não a adquirem pela
reflexão intelectual, mas por absorção da moral da sociedade onde elas
se inserem.
Por exemplo, em alguns lugares do mundo o comportamento de uma
mulher colocar um biquíni e ir à praia seria considerado contra a moral,
enquanto em outros (como no Brasil) é algo comum e aceito por toda a
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sociedade! A ética, por sua vez, permite o estudo dos porquês da moral em
cada sociedade.
A moral, deste modo, está mais ligada às práticas da sociedade do
que aos princípios fundamentais e valores, mas também se influencia por estes
últimos - uma vez que decorre da ética.
Importante que você conheça também uma das principais
classificações sobre a evolução da moral em três fases:
1. Estágio pré-convencional: não há regras morais
preestabelecidas.
2. Estágio convencional: as pessoas seguem as convenções,
que são regras estabelecidas, para tornar viável a boa
convivênciaem grupo
3. Estágio pós-convencional: neste estágio é desenvolvida uma
convicção (idealismo) sobre quais os valores morais a serem
seguidos.
Os valores, por sua vez, são à base do comportamento das pessoas,
representando as justificativas para cada uma de suas atitudes perante a vida.
Como você deve ter percebido, os valores estão ligados tanto à ética quanto à
moral, representando a sua base.
Os valores podem ser individuais ou coletivos. Os valores individuais
são aqueles que servem de base para o comportamento de um individuo,
enquanto os valores coletivos são compartilhados por membros de uma
sociedade, deixando claro, para todos, alguns princípios básicos aceitos por um
grupo.
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Relativa aos
princípios
adquiridos pela
reflexão
intelectual. O
indivíduo se
impõe por meio
de seus valores.
É mais
abrangente que
a moral e tende
a ser universal.
Relativa aos costumes
adquiridos pelo
individuo na sociedade
onde vive. É mais
aberta a mudança do
que a ética. É relativa
às práticas culturais,
sendo imposta pela
sociedade ao
indivíduo. Decorre da
ética.
São os princípios
básicos para a
reflexão ética e a
decisão sobre qual
ética seguir. Estão
nos indivíduos e
nas sociedades.
Prática de
comportamentos
considerados
“positivos” ou 
“justos” pela 
moralidade de
uma sociedade.
Vamos agora ao próximo tópico de nossa aula.
2.1. Ética profissional, empresarial e gestão da ética.
A ética profissional e empresarial está relacionada com o
comportamento de pessoas e organizações em relação aos princípios e valores
aceitos com o éticos.
Para Maximiano (2004) a ética pessoal e profissional está muito mais
relacionada à como as pessoas se tratam umas as outras no contexto do
ambiente de trabalho, enquanto a ética na administração de uma organização
está ligada especialmente a como a organização lida com seus funcionários.
Cabe destacar, entretanto, que a ética empresarial também diz
respeito a como a organização lida com a sociedade, com outras organizações
competidoras e com os seus stakeholders em geral.
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OBS.: Stakeholder é um termo que representa os vários públicos
interessados em uma organização, como os clientes, os fornecedores, os
acionistas, o governo, etc.
- E como a ética é gerida nas organizações, para que a própria
organização e as suas pessoas tenham comportamentos éticos?
- R.: Através dos códigos de ética!
Os “códigos de ética são conjuntos de normas de conduta que 
procuram oferecer diretrizes para decisões e estabelecer a diferença entre
certo e errado” (Maximiano, 2004, p. 433).
Neste sentido, os códigos de ética permitem que as pessoas e a
organização tenham princípios básicos para nortear os seus comportamentos
no dia-a-dia, especialmente quando eles se encontram em uma “zona 
cinzenta”, ou seja, quando não há clareza sobre se determinado 
comportamento é visto como positivo ou negativo frente aos princípios da
organização e da sociedade!
Vamos imaginar uma situação: um vendedor está preocupado em
bater sua meta de vendas. Por conta disso, ao atender um cliente, resolve
oferecer produtos que claramente não são uma solução para suas
necessidades. O vendedor sabe disso, mas acha que é mais fácil conseguir
vender aquele produto do que outro, que resolveria a necessidade do cliente,
mas que é bem mais caro. Ele estaria agindo de maneira “certa” ao priorizar 
sua necessidade do que a do cliente? Certamente um código de ética poderia
esclarecer isso ao dizer que a organização deve buscar resolver a necessidade
do cliente!
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Na verdade, os códigos de ética surgem como consequência de uma
nova visão sobre as organizações, que devem preocupar-se cada vez mais com
a sociedade como um todo e com fazer as coisas da maneira correta - em
oposição a uma visão tradicional que acreditava que as organizações deveriam
buscar apenas o lucro.
Hoje em dia, o lucro é importante, mas ele não é tudo! É preciso
atingir os objetivos com eficácia e eficiência, mas também é fundamental que
as coisas sejam feitas dentro de padrões éticos aceitáveis, sem agressões
despropositadas e com base em princípios sólidos.
Chiavenato (2011, p.574-575) afirma que duas providências são
necessárias para que o código de ética estimule decisões e comportamentos
éticos das pessoas:
1. As organizações devem comunicar o seu código de ética a
todos os seus parceiros, isto é, às pessoas dentro e fora
da organização.
2. As organizações devem cobrar continuamente
comportamentos éticos de seus parceiros, pelo respeito a
seus valores básicos ou adotando práticas transparente de
negócios.
Podemos entender, destas observações, que nada adianta ter um
código de ética e não comunicar-lhe claramente para todos aqueles que são
atingidos por suas disposições. Além disso, não basta ter um código de ética
na prateleira, é importante que ele seja praticado no dia a dia. Para isso as
organizações devem cobrar constantemente o respeito aos valores básicos
propostos em seu Código de Ética.
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2.2. Decreto 1.171/1994
Neste tópico, o ideal é que façamos uma leitura comentada do
referido Decreto, apontando e reforçando os pontos mais importantes para sua
prova. Para facilitar a compreensão, trarei a versão atualizada e compilada.
Em primeiro lugar, cabe destacar que o decreto apresenta o Código
de Ética a ser seguido por todos os servidores públicos civis do Poder Executivo
Federal. Assim, ele não é aplicado aos militares, mas apenas aos civis. Além
disso, não se aplica aos poderes legislativo e judiciário, mas apenas ao
executivo. Por fim, é apenas aplicável aos servidores da União, e não aos dos
Estados e Municípios.
Trata-se de conjunto de regras a serem seguidas por estes servidores
em seus órgãos e entidades de lotação e exercício. Cada unidade deverá ter
uma comissão de ética constituído por três empregados ou servidores
permanentes/efetivos. Tais comissões não poderão ser integradas por
profissionais temporários, terceirizados ou apenas comissionados.
Em suas disposições iniciais o Decreto 1.171/1994 apresenta o
seguinte:
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
Aprova o Código de Ética
Profissional do Servidor
Público Civil do Poder
Executivo Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o
disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117
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da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e
12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este
baixa.
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta implementarão,em sessenta dias, as
providências necessárias à plena vigência do Código de Ética,
inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo
efetivo ou emprego permanente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será
comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência
da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e
suplentes.
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e
106° da República.
ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
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Olhando com cuidado, os pontos importantes do corpo do Decreto
nós já discutimos antes de sua apresentação. Cabe agora estudarmos o seu
anexo, que traz o código de ética propriamente dito. Ao trabalho!
ANEXO
Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a
consciência dos princípios morais são primados maiores que devem
nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou
fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados
para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir
somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente
e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente
entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas
no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
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Nessa primeira passagem, percebe-se que o Código de Ética se inicia
pelo estudo das “regras deontológicas”. Importante conhecer o significado da 
expressão, que nada mais é do que o conjunto de regras morais, deveres e
obrigações gerais a serem respeitadas pelas pessoas que devem seguir
determinado Código de Ética. Assim, Os 13 princípios que serão apresentados
nesta parte do Código são a base das regras a serem seguidas pelos
Servidores Públicos Civís do Poder Executivo Federal.
É fundamental destacar que o Código de Ética aponta que o servidor
público deverá seguir suas regras morais tanto no exercício do cargo quanto
fora dele. Ou seja, servidor público civil do poder executivo federal que atenta
as normas morais previstas no código de ética fora do serviço, em seu horário
livre, no final de semana, nas férias, etc., também estará infringindo o Código
de Ética e a própria moralidade no exercício de cargo público.
As bases fundamentais para o elemento ético da conduta do servidor
público vai muito além do que está previsto no Código de Ética, devendo
passar também por uma reflexão com base nos princípios da administração
pública brasileira: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência (LIMPE) (CF, art 37 caput). No mesmo sentido, o servidor precisa ser
honesto, justo, correto (probo), para não realizar atos de improbidade
administrativa - que importam na suspensão dos direitos políticos, a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (CF, art
37, parágrafo 4º)
Vamos em frente:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita
à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de
que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e
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a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos
tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele
próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável
de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
conseqüência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante
a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito
desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada
servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do
dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu
bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações
policiais ou interesse superior do Estado e da Administração
Pública, a serem preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem
comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não
pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum
Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
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hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam
até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
No trecho acima, chamo a atenção para alguns pontos:
 A moralidade implica não só seguir regras, mas também buscar
a efetividade da ação pública, buscando promover atos que
tenham a finalidade pública em mente, mas sempre dentro da
legalidade. O cumprimento das regras e leis representa
restrição à ação pública (que ainda assim deve ser cumprida!),
e não uma finalidade por si só.
 Mais uma vez o código de ética afirma que aspectos da vida
privada do indivíduo podem influenciar no seu bom conceito
social. Meu feeling diz que esse trecho pode ser especialmente
importante em sua prova...
 A publicidade é base para qualquer ação pública, exceto em
casos específicos e em processos previamente declarados
sigilosos. Os casos possíveis de sigilo são: segurança nacional,
investigações policiais e interesse superior do
Estado/Administração Pública.
 É dever do servidor público oferecer sempre a verdade, mesmo
que ela tenha uma “notícia ruim” para o interessado ou para a 
própria administração pública!
Continuemos:
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IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina.
Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou
indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma,
causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constituiapenas
uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a
todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência,
seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de
solução que compete ao setor em que exerça suas funções,
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie
de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude
contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave
dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens
legais de seus superiores, velando atentamente por seu
cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência
no desempenho da função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local
de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que
quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a
estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada
concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois
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sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento
e o engrandecimento da Nação.
Essa última parte das regras deontológicas é mais simples,
reforçando apenas alguns aspectos gerais, destacando-se:
 O servidor deve buscar a eficiência para que não haja espera
dos cidadãos sobre uma solução, sob pena de verdadeiro dano
moral aos usuários do serviço público.
 É fundamental o respeito à legalidade e à hierarquia.
 O servidor atenta contra a moral pela falta injustificada ao
trabalho. Não se trata de simples afronta as regras, mas
verdadeira desmoralização do serviço público - o que não deve
acontecer.
Vamos agora estudar os principais deveres do servidor público que
derivam das regras deotológicas já apresentadas:
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo,
função ou emprego público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
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qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano
moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver
diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem
comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas,
condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da
coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por
princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos
serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção,
respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os
usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito
ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião,
cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de
representar contra qualquer comprometimento indevido da
estrutura em que se funda o Poder Estatal;
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos,
de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer
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favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações
imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências
específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que
sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo
negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as
providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho,
seguindo os métodos mais adequados à sua organização e
distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se
relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por
escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas
ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de
serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas
funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto
quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo
sempre em boa ordem.
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s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por
quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função,
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo
qualquer violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua
classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu
integral cumprimento.
Vou reforçar para vocês os principais pontos, que me parecem mais
relevantes para a prova sobre os principais deveres do servidor público civil do
poder executivo federal:
 Sempre que houver duas opções disponíveis, todas dentro da
legalidade, é fundamental que se escolha por aquela que
melhor atenderia o bem comum.
 Prestações de contas devem ser oferecidas sempre no prazo,
sem qualquer tido de atraso ou “enrolação”.
 É fundamental que se busque dar atenção e estar disponível
para as pessoas no serviço, visando o bom trabalho. Ainda
assim, é preciso ter em conta que pessoas são diferentes e que
essas diferenças devem ser respeitadas sem preconceito e com
esforço para que se faça compreender adequadamente.
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 É preciso respeitar as ordens do superior hierárquico, desde
que dentro da legalidade e da finalidade devida. Caso esta não
seja a realidade, é preciso ter coragem para representar contra
os superiores que dão ordens ilegais ou imorais.
 Eventual pressão emanada do superior, ou de qualquer outra
pessoa, para obtenção de favores, vantagens ou benesses
indevidas por contade ilagalidade, imoralidade ou aética, deve
ser resistida fortemente pelo servidor. Além disso, deve ter
força para denunciá-las.
 Caso o servidor saiba de qualquer ato ou fato contrário ao
interesse público, DEVE comunicar ao seu superior e EXIGIR
providências.
 O servidor tem OBRIGAÇÃO moral de manter limpo e
organizado o seu local de trabalho.
 O servidor tem OBRIGAÇÃO de participar de movimentos e
estudos para melhoria do trabalho.
 As roupas utilizadas não são mera escolha do servidor. Elas
devem ser adequadas ao que se espera para aquele ambiente
profissional.
 É dever do servidor buscar atualizar-se sempre quanto às
normas e leis que regem o seu trabalho, não havendo espaço
para simplesmente se dizer que não conhecia uma regra porque
esta nunca lhe foi apresentada. É seu dever buscar esta
atualização.
 O servidor não só não pode dificultar a fiscalização do seu
trabalho, como ela deve ser facilitada!
 Os poderes que o servidor tem como consequência do cargo
devem ser exercidos com moderação, nunca devendo ser
exercidos quando estiverem contrários aos interesses
LEGÍTIMOS dos usuários e administrados.
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 Caso a finalidade de uma ação não seja a pública, o servidor
não deve exercer sua função!
 É dever do servidor também divulgar o Código de Ética.
Agora vamos estudar quais as vedações ao servidor público, também
derivadas das regras deontológicas:
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,
tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento,
para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros
servidores ou de cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade,
conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código
de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o
exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe
dano moral ou material;
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e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao
seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu
mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias,
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no
trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com
colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão,
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para
influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva
encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse
particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao
patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no
âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes,
de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele
habitualmente;
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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente
contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu
nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
A lista de proibições, como você já viu, é mais expressiva e direta
que as demais. Vou reforçar aquilo que vejo como mais importante, em outras
palavras. É uma boa fonte de revisão:
 O cargo e a função pública não podem nunca ser utilizados para
favorecer uma pessoa sobre as demais, nem o próprio servidor,
nem terceiros.
 Prejudicar a reputação de qualquer pessoa não será aceito.
 Não se pode ser conivente com infrações éticas por nenhuma
razão, nem mesmo por amizade e solidariedade aos colegas.
Caso haja desvios, é fundamental que se denuncie.
 Se você conhecer técnicas que melhorem seu trabalho, é
obrigação utilizá-las.
 Relações pessoais de amizade, inimizade, etc. não podem
interferir nos relacionamentos profissionais de forma nenhuma.
 Pedir ou receber qualquer tipo de benefício em troca do seu
trabalho é uma infração. O mesmo vale se o benefício for
pedido ou recebido por qualquer outra pessoa em troca do seu
trabalho!
 Alterar ou deturpar documentos, além de iludir pessoas, não
serão comportamentos aceitos.
 É proibido usar servidor para atender interesse que não seja o
público!
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 Retirar qualquer documento ou propriedade do Poder Público de
suas instalações, sem autorização legal, é infração. Assim, nada
de levar pastas e documentos do trabalho para terminar em
casa sem autorização expressa do chefe, ok!? =)
 Se você sabe de algo em virtude exclusiva do trabalho, não
pode utilizar esta informação para ter vantagem para você ou
qualquer outra pessoa.
 Ir trabalhar bêbado é proibido. Além disso, é proibido estar
bêbado habitualmente mesmo fora do horário do serviço.
 Estar de acordo e participar de instituições contra a moral,
honestidade e dignidade da pessoa humana, mesmo que fora
do horário de trabalho e sem nenhuma relação com o serviço,
também é proibido.
 Também não se pode estar ligado a atividades de trabalho
aéticas ou empreendimentos “duvidosos”.
Por fim, estudemos o que o Decreto diz sobre as comissões de ética a
serem criadas em todos os órgãos pertinentes (Administração Pública Federal -
Civil - Poder Executivo):
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em
qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo
poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética,
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do
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servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou
de procedimento susceptível de censura.
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos
servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de
instruir e fundamentar promoções e para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor público.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão
de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com
ciência do faltoso.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético,
entende-se por servidor público todo aquele que,por força de lei,
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas,
as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de
economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse
do Estado.
Algumas pessoas devem ter notado que faltam alguns itens acima. É
porque vários foram revogados e não precisam ser estudados por nós. Vamos
entender o que os que sobraram colocam sobre as comissões de ética:
 Todos os órgãos/entidades devem criar Comissões de Ética.
Lembrem-se, trata-se de locais onde haja servidores civis,
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federais, do Poder Executivo. Além disso, qualquer entidade
que esteja exercendo atribuições delegadas pelo Poder Público
também devem possuir tais comissões.
 Os “servidores públicos” passíveis de avaliação ética são todas 
as pessoas naturais que prestam serviço público ligado
diretamente ou indiretamente ao Poder Estatal, nos mais
diversos tipos de vínculos possíveis.
 A Comissão de Ética é a estrutura que orienta e aconselha
sobre ética profissional no órgão. É ela ainda que deve
conhecer os casos concretos de violação ética pelos servidores,
para análise sobre possível censura ética.
 A punição aplicada pela Comissão de Ética é a censura ética,
que deverá ser necessariamente fundamentado e assinado
pelos membros da Comissão. Caso haja membro faltoso, ele
deve ser notificado do que ocorreu. Uma vez feitos os registros
sobre a conduta ética do servidor, a Comissão de Ética é quem
envia esses registros para o setor responsável pela carreira do
servidor, para que conste em seus assentamentos sua conduta,
podendo influenciar a possibilidade de promoções e outros
procedimentos a depender da carreira.
3. Comportamento profissional e atitudes no serviço.
Infelizmente este assunto específico não possui qualquer teoria clara
e válida sobre o assunto. É puramente interpretação moral que a banca pode
dar sobre qualquer situação real vivida no trabalho, e a cobrança costuma
estar muito associada ao Decreto 1.171/1994.
Além do que vimos no Decreto, eu diria que o principal aqui é ter em
mente:
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 A necessidade de criar empatia: colocar-se no lugar da outra
pessoa para que se possa entender seus objetivos e suas
razões, minimizando conflitos e favorecendo a cooperação.
 A importância de agir não só dentro da legalidade, mas
também dentro da moralidade, buscando atingir os objetivos do
trabalho através dos meios utilizados, e não colocando os meios
como um fim em si próprio.
 A valorização do trabalho em equipe: equipes são conjuntos de
pessoas trabalhando em conjunto para objetivos em comum. As
equipes conseguem produzir resultados superiores ao simples
conjunto de indivíduos, por isso devem ser valorizadas.
 A cortesia deve ser a base nos relacionamentos interpessoais
no trabalho, para que conflitos pessoais não diminuam a
produtividade.
 O atendimento da sociedade é a razão de existir da
Administração Pública, por isso o servidor deve ser proativo
para resolver os problemas e realizar seu trabalho com
agilidade, sempre com foco no usuário do serviço público.
Não há mais o que dizer do que isso. Vamos agora estudar os
comportamentos esperados na prática através do Código de Ética
aplicável!
Bem pessoal, é isso ai! Por hoje ficamos por aqui de teoria.
Vamos para as questões comentadas!
Abraço e bons estudos!
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4. Questões comentadas.
Questões sobre Ética em geral
1. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte/2015) A ética envolve um processo
avaliativo do modo como os seres humanos, a natureza e
os animais intervêm no mundo ao seu redor
Comentário:
A ética avalia o comportamento dos seres humanos, mas não da
natureza e dos animais!
GABARITO: Errado.
2. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte/2015) Ser honesto e verdadeiro e cumprir
promessas são considerados princípios éticos.
Comentário:
Apesar de haver muita discussão em cima dessa questão, já que a
ética, por sua natureza, pertence a cada indivíduo, não há dúvidas de que,
numa visão de ética pública, a honestidade e retidão em relação ao
cumprimento das promessas feitas são basilares, por isso a questão foi
considerada correta.
GABARITO: Certo.
3. (CESPE/Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte/2015) A ética é um ramo da filosofia que
estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de
regras, seus fundamentos e suas características
Comentário:
A ética realmente é um ramo da filosofia que estuda o
comportamento humano em sociedade. Como a moral decorre da ética,
podemos dizer que a ética estuda a moral, sem problemas. Como o estudo é
aprofundado, podemos dizer que os fundamentos e características do conjunto
de regras que rege as interações humanas também são estudados!
GABARITO: Certo.
4. (CESPE/TCE-RN/Conhecimentos Básicos/2015) A ética é
um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e
moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma
sociedade.
Comentário:
Boa definição para ética. Traz os elementos valorativos e aponta que
pode servir para o indivíduo ou para o grupo social, o que está certo!
GABARITO: Certo.
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5. (CESPE/MPU/Analista/2015) Uma vez que a moral se
reveste de conteúdo mais doutrinário e normativo que a
ética, é correto afirmar que um dos fundamentos de
existência da noção de moral seria a formação de uma
base teórica para o estudo da ética.
Comentário:
A ética é que é mais teórica, sendo a base para o estudo da moral. A
moral, por sua vez, é baseada nos costumes considerados "bons" pela
sociedade.
GABARITO: Errado.
6. (CESPE/Telebras/Conhecimentos Básicos/2015) As
decisões do servidor público, cuja conduta deve ser
pautada na ética, deverão ser pautadas na legalidade, na
conveniência, na oportunidade, na justiça e na
honestidade.
Comentário:
Questão simples, não cobra nenhum conhecimento de lei específica. A
grande questão é: um servidor que age com ética tem seu trabalho baseado
na legalidade? Sim! Conveniência e oportunidade? Sim (são os aspectos
básicos da discricionariedade administrativa)! Justiça e honestidade? Claro!
GABARITO: Certo.
7. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) A conduta ética
do servidor deve basear-se não somente na legalidade,
mas também em ações fundamentadas na dignidade, no
decoro, na eficácia e na consciência dos princípios
morais.
Comentário:
Isso mesmo! Não basta ser legal, é preciso ser ético e seguir os
princípios morais! Além disso, claro, a eficácia, dignidade e decoro também são
princípios basilares do comportamento do agente público, por serem
amplamente aceitos pela sociedade, mesmo que não expressamente previstos
em um código específico.
GABARITO: Certo.
8. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) Ética e moral
são termos que têm raízeshistóricas semelhantes e são
considerados sinônimos, uma vez que ambos se referem
a aspectos legais da conduta do cidadão.
Comentário:
Ética e moral não são sinônimos! Ética é o estudo valorativo dos
comportamentos humanos, usando o raciocínio para distinguir entre o que
deve ser feito e o que não. Moral, por sua vez, aponta aquilo que é comumente
aceito como "bons costumes". Mais: nenhum dos dois se referem a aspectos
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legais da conduta do cidadão, apesar de que seguir às leis pode ser
considerado um princípio ético.
GABARITO: Errado.
9. (CESPE/INPI/Cargo 25 e 26/2013) Ética é a parte da
filosofia que estuda os fundamentos da moral e os
princípios ideais da conduta humana.
Comentário:
Definição de dicionário. Está certa!
GABARITO: Certo.
10. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) Quando
as decisões morais são baseadas nos padrões de
equidade, justiça e imparcialidade, a ética pode
diferenciar substantivamente as pessoas em relação às
suas características particulares, mediante a explicitação
clara de regras de conduta.
Comentário:
Como a moral deriva da ética, as características morais das decisões
apontam as regras de condutas ligadas à ética das pessoas em um grupo,
possibilitando sua diferenciação entre aquelas que estão de acordo com o que
se espera das demais.
GABARITO: Certo.
11. (CESPE/IBAMA/Analista Ambiental/2013) Quando um
servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de
conduta conforme sua concepção particular de bem, ele
age em consonância com princípios da ética pública.
Comentário:
Errado. Neste caso o servidor está de acordo com sua própria ética e
não com a ética pública.
GABARITO: Errado.
12. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em
Material e Patrimônio/2012) A edição do código de ética
é suficiente para modificar o comportamento
organizacional, transformando a organização em uma
instituição comprometida com valores de conduta.
Comentário:
Questão bastante interpretativa. Na verdade, o candidato tinha que
saber apenas que o código de ética sozinho não faz nada. As pessoas precisam
se comprometer com ele, se não trata-se de uma folha de papel sem
serventia.
GABARITO: Errado.
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13. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em
Material e Patrimônio/2012) Estando o código de ética
presente nos relatórios anuais e nos manuais de
procedimentos que orientam os funcionários acerca da
conduta interna na organização, é desnecessária a
existência de documento oficial da organização para o
estabelecimento de regras de condutas
Comentário:
Muito interpretativa também. Mesmo que o código de ética esteja
presente em todos os relatórios e manuais, é preciso que haja um documento
oficial para o estabelecimento do código de ética!
Note que a questão está dizendo algo do tipo: se o código de ética
está nos manuais e relatórios anuais, o código de ética não é necessário (já
que ele é, por definição, o documento oficial para estabelecer regras de
conduta...)
GABARITO: Errado.
14. (FCC/TER-SP/Analista Judiciário – Assistência
Social/2017) A ética é uma ( I ) dos homens. Assim,
parte-se do pressuposto que, para chegar aos
fundamentos da ética, necessita-se passar pelos
fundamentos (II). Esses fundamentos têm uma
existência objetiva: são (III) que expressam modos de
ser existentes na realidade sócio-histórica. Nesse
sentido, além de reflexão e sistematização filosófica, a
ética deve ser compreendida como (IV).
As lacunas I, II, III e IV são, correta e respectivamente,
preenchidos por
a) construção histórica − do ser social − categorias teóricas − 
práxis
b) qualidade específica − do conhecimento interior − conceitos 
analíticos − virtude 
c) capacidade inerente − da psique humana − definições 
aproximadas − processo 
d) racionalidade crítica − da sociabilidade humana − premissas 
fundamentais − possibilidade 
e) escolha teórica − do ser social − conceitos políticos − 
necessidade
Comentário:
A ética pode ser tida como uma construção social ao longo do tempo.
Essa construção é baseada em reflexões sobre o que é certo e o que é errado
para a sociedade em termos práticos em cada época.
Lembrando disso, já seria possível chegar à resposta correta: letra A.
GABARITO: A.
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15. (FCC/Prefeitura de Teresina – PI/Técnico de Nível
Superior – Assistente Social/2016) A reflexão ética
sobre o comportamento profissional pensa a relação do
eu com o coletivo, estabelecendo parâmetros para: a
relação profissional e do profissional com a sociedade,
a) cabendo, portanto, a elaboração e execução de propostas
metodológicas para o Serviço Social.
b)possibilitando seu retorno à prática, pois ilumina a ação
profissional e o posicionamento da profissão diante da realidade
social.
c)criando sua relação com a ação profissional, que se dá de
forma independente.
d)objetivando responder às suas necessidades imediatas, já
que supõe a suspensão da cotidianidade;.
e)esperando-se ampliar as possibilidades dos/as assistentes
sociais se realizarem como indivíduos livres e conscientes.
Comentário:
A ética permite a relação do indivíduo com a sociedade em termos
práticos, baseados na reflexão filosófica.
No caso específico dessa questão, aponta-se para o papel do
assistente social na prática, sobre como a ética permite que ele se posicione
diante da realidade enfrentada, conforme alternativa B.
GABARITO: B.
16. (FCC/AL-MS/Agente de Apoio Legislativo/2016)
Verifica-se, historicamente, diferentes abordagens sobre
ética. Uma delas preconiza que o bem de uma ação
depende não tanto da intenção, mas das consequências
que ela tem, ou seja, uma conduta só pode ser avaliada
como boa se for útil, no sentido de fazer bem ao maior
número possível de pessoas e mal ao menor número
possível. Trata-se da abordagem em ética denominada
a) existencialismo.
b) racionalismo.
c) relativismo.
d) naturalismo.
e) utilitarismo.
Comentário:
A abordagem mencionada é o utilitarismo: que afirma que algo é
“bom” ou “mau” de acordo com a capacidade de gerar prazer (ser útil para) 
para um grande número de pessoas e não gerar desprazer para um grupo
significativo.
GABARITO: E.
17. (FCC/PGE-MT/Analista – Psicólogo/2016) O gerente
de um departamento da Procuradoria Geral recebeu a
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informação antecipada de que as ações de determinada
empresa iriam ter expressiva elevação de preço no dia
seguinte e, por isso, adquiriu um grande lote de ações
antes do aumento. A atitude do gerente foi
a) ética porque a oportunidade poderia não se repetir.
b) ética porque outros também poderiam comprar ações para
si.
c) antiética porque deveria ter comunicado seu gestor sobre a
compra.
d) antiética porque usar informação privilegiada em benefício
próprio é crime.
e) ética porque não causou prejuízos a outros ou à empresa.
Comentário:
A questão é puramente interpretativa.
O uso de informações privilegiadas para benefício próprio é um
comportamento considerado antiético, pois retira as pessoas de condição de
igualdade de chances.
Além disso, trata-se de crime.
GABARITO: D.
18. (FCC/Nossa Caixa Desenvolvimento/Contador/2011)A respeito dos conceitos de ética, moral e virtude, é
correto afirmar:
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indíviduos
que não mantêm relações interpessoais.
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e
significa comportamento, modo de ser, caráter.
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade
própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar
o bem usando a liberdade com responsabilidade
constantemente.
d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e
históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais
de um grupo para outro.
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações
científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou
seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para
ser verdadeiramente feliz.
Comentário:
Vamos analisar cada uma das alternativas:
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indíviduos
que não mantêm relações interpessoais.
Alternativa errada. A ética está ligada aos princípios pelos quais vive a
humanidade, sendo relativamente estável ao longo do tempo. Não tem
nenhuma relação com a alternativa.
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b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e
significa comportamento, modo de ser, caráter.
Alternativa errada. A moral está ligada aos costumes do ser humano
aceitos por uma sociedade. Não tem nada a ver com a alternativa.
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade
própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar
o bem usando a liberdade com responsabilidade
constantemente.
Alternativa certa. Virtude deriva do latim e está ligada à pratica do
bem conforme os preceitos morais de uma sociedade. É o que está dito na
alternativa com outras palavras.
d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e
históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais
de um grupo para outro.
Alternativa errada. Cada grupo (ou sociedade) pode possuir conceitos
morais distintos. A ética é que é um conceito mais estável no tempo e no
espaço.
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações
científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou
seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para
ser verdadeiramente feliz.
A ética é que busca utilizar o raciocínio para chegar aos princípios que
devem guiar a vida do ser humano.
GABARITO: C.
19. (FCC/TRT6/Analista Judiciário - Área
Administrativa/2012) O comportamento ético na gestão
pública exige que se valorize
a) a presteza acima da formalidade legal.
b) a eficiência mais do que a eficácia.
c) o consenso acima do conflito.
d) o interesse público antes dos interesses privados.
e) a impessoalidade contra a afabilidade.
Comentário:
Questão interessante e interpretativa. Veja que ela, na verdade, pede
que você interprete sobre o que deve ser priorizado na administração para que
a ética seja cumprida. Nesse caso, é preciso encontrar um elemento que, se
valorizado, seria contra a ética.
Simples: os interesses privados não devem ser objeto da
administração pública, enquanto os públicos devem.
GABARITO: D.
20. (FUNCAB/PM-MT/Soldado/2014) A adoção de uma
conduta ética nas organizações é uma exigência
incontornável das sociedades contemporâneas. As
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decisões no contexto de trabalho são orientadas por uma
ética que:
A) independe das condutas socialmente valorizadas ou das
políticas sintonizadas com a moral vigente.
B) segue os códigos de valores que têm por base um conjunto
de princípios morais, que estabelecem o que deve ou não ser
feito em função do que é considerado certo ou errado por
determinada comunidade.
C) esteja alinhada com os objetivos econômicos da organização,
mesmo que coloquem em dúvida os princípios morais da cultura
em que se insere.
D) é dependente das percepções individuais sobre quais são os
comportamentos eticamente corretos e qual a forma como
devem ser abordados os assuntos moralmente qualificáveis.
E) se baseia nos valores morais e na conduta individual, pois, as
reações perante o desconhecido são manifestações humanas
que dependem da experiência de vida de cada indivíduo.
Comentário:
Questão meramente interpretativa. Para respondê-la você teria que
ter em mente que a ética é uma reflexão que leva em consideração a moral
vigente. Neste sentido:
A) Errada. Os valores morais são importantes.
B) Certa!
C) Errada. Os valores morais são importantes.
D) Errada. Não é cada indivíduo sozinho que origina a moral, mas sim
a sociedade como um todo.
E) Errada. Não é o indivíduo sozinho que origina a moral, mas sim a
sociedade como um todo.
GABARITO: B
21. (CESGRANRIO/BB/Escriturário/2015) Um indivíduo
está buscando inspiração para prosseguir nos seus
estudos e se depara com um pensamento aristotélico
assim desenvolvido: trata-se do produto dos usos e
costumes; ela não existe nos homens naturalmente, pois
nada do que é natural se adquire pelo costume.
Nesse caso, a referência do filósofo grego está
relacionada à
a) interpretação natural
b) virtude moral
c) cosmologia universal
d) integração social
e) percepção individual
Comentário:
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Dentro da filosofia, aquilo que diz respeito aos costumes é a
moralidade. Se são costumes tidos como positivos e desejáveis aos indivíduos,
tratam-se de virtudes morais.
GABARITO: B.
22. (FUNIVERSA/PMDF/Soldado/2013) Em qualquer
momento, valores éticos antigos convivem com valores
mais novos e contemporâneos. Assinale a alternativa que
apresenta a fase em que a ética das convenções
coordena as interações nas organizações.
a) ética relativa
b) responsabilidade social
c) darwinismo social
d) estágio pós-convencional da ética
e) estágio convencional da ética
Comentário:
Vejamos quais os estágios da moral:
Estágio pré-convencional: não há regras morais
preestabelecidas.
Estágio convencional: as pessoas seguem as convenções,
que são regras estabelecidas, para tornar viável a boa
convivência em grupo
Estágio pós-convencional: neste estágio é desenvolvida uma
convicção (idealismo) sobre quais os valores morais a serem
seguidos.
Com base nisso, você já pode perceber que a visão que estabelece
convenções a serem seguidas é o estágio convencional.
GABARITO: E.
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Questões sobre ética no serviço público.
23. (CESPE/TJDFT/Conhecimentos básicos/2015) O
registro sobre a conduta ética do servidor será fornecido
pela comissão de ética aos organismos encarregados da
execução do quadro de carreira, com o objetivo de
instruir e fundamentar promoções.
Comentário:
É exatamente o que está no Capítulo 2, XVIII, do Decreto 1.171/94!
GABARITO: Certo.
24. (CESPE/Telebras/Conhecimentos Básicos/2015) No
âmbito da administração pública federal, as comissões
de ética têm por objetivo orientar e aconselhar sobre a
ética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público, não lhe cabendo a
aplicação de penalidade, que depende de processo
administrativo.
Comentário:
O único erro da questão está em afirmar que não cabe às comissões
de ética a aplicação depenalidades, já que elas podem aplicar a pena de
censura ética ao comportamento analisado!
GABARITO: Errado.
25. (CESPE/TJDFT/Conhecimentos básicos/2015) O ato de
iludir pessoa que necessite do atendimento é uma das
vedações previstas no Código de Ética Profissional do
Servidor Público, porém a tentativa não encontra
previsão expressa.
Comentário:
Tanto o ato de iludir quanto a sua tentativa são vedações previstas no
Código de Ética Profissional do Servidor Público, Seção III, XV, i) "iludir ou
tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços
públicos".
GABARITO: Errado.
26. (CESPE/MEC/Conhecimentos Básicos/2015) A
advertência e a suspensão estão entre as penas
aplicáveis pelas Comissões de Ética ao servidor.
Comentário:
A assertiva está errada, já que a única penalidade aplicável pelas
Comissões de Ética é a censura!
GABARITO: Errado.
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27. (CESPE/FUB/Assistente em Administração/2015) Em
função do espírito de solidariedade, pressuposto
emanado pelo código de ética profissional do servidor
público, erro cometido por colega de trabalho, desde que
passível de reparação, poderá não ser comunicado.
Comentário:
Ao contrário do que está na assertiva, o Código de Ética prevê que
não deve haver conivência com erro ou infração ética em função de qualquer
espírito de solidariedade!
GABARITO: Errado.
28. (CESPE/Telebras/Cargo 13/2015) A embriaguez
habitual, ainda que fora do ambiente de trabalho, é
conduta vedada ao servidor público.
Comentário:
A embriaguez habitual, no serviço ou fora dele, é comportamento
vedado ao servidor público pelo Código de Ética do Servidor Público Civil do
Executivo.
GABARITO: Certo.
29. (CESPE/TCE-RN/Conhecimentos Básicos/2015) A
comissão de ética é encarregada de orientar e
aconselhar o servidor acerca das regras de conduta
ético-profissional concernentes ao tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público. Além disso, cabe à
referida comissão competência para exonerar o servidor
que desrespeitar essas normas.
Comentário:
A primeira parte da questão está correta, mas quando ela afirma que
a Comissão de Ética tem poder para exonerar servidor ela fica errada, já que a
única penalidade aplicável pela Comissão de Ética é a censura.
GABARITO: Errado.
30. (CESPE/FUB/Assistente em Administração/2015)
Servidor público que tenha sido capacitado na área de
análise e melhoria de processos, em função de curso
particular realizado em universidade onde estuda à
noite, terá a obrigação ética de utilizar essa nova técnica
para otimizar sua atividade profissional.
Comentário:
Certo! A obrigação ética do servidor utilizar o conhecimento que
possui decorre de uma das vedações do Código de Ética do Servidor Público
Civil do Executivo, que afirma que é vedado ao servidor deixar de utilizar os
avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister.
GABARITO: Certo.
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31. (CESPE/MPU/Analista do MPU/2015) Suponha que a
CEP, após procedimento regulamentar, tenha apurado a
prática de infração grave por determinada autoridade.
Nessa hipótese, é possível o encaminhamento de
sugestão de exoneração dessa autoridade a autoridade
hierarquicamente superior, não podendo a penalidade
ser aplicada diretamente pela CEP.
Comentário:
A única punição aplicável pela CEP é a censura, mas ela pode
encaminhar sugestão de exoneração em caso de infração grave, conforme
apresentado pela questão.
GABARITO: Certo.
32. (CESPE/MPU/Analista do MPU/2015) Não atentará
contra os deveres fundamentais do servidor público,
previstos no Decreto n.º 1.171/1994, o servidor público
federal que, mesmo exercendo a sua função com
finalidade estranha ao interesse público, atue em
conformidade com as formalidades legais e não viole
expressamente disposições de lei.
Comentário:
Errada, pois é vedado ao servidor público o exercício de suas funções
com finalidade estranha ao interesse público.
GABARITO: Errado.
33. (CESPE/TRE-GO/TJAA/2015) Mirtes, que é servidora
pública com mais de vinte anos de ofício em um TRE,
acostumou-se com a forma tradicional de realizar suas
tarefas e, por isso, se recusa a utilizar os sistemas
eletrônicos institucionais que foram instalados em seu
departamento. Nessa situação, a chefia imediata de
Mirtes deve adaptar a rotina de trabalho para que ela
possa continuar a trabalhar da forma que lhe é mais
conveniente em respeito a sua longa carreira no tribunal.
Comentário:
Item errado, já que é vedado ao servidor deixar de utilizar dos
avanços tecnológicos que estiverem ao seu alcance para exercício de suas
tarefas.
GABARITO: Errado.
34. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo/2014) Toda
ausência injustificada do servidor de seu local de
trabalho é fator de desmoralização do serviço público,
podendo conduzir à desordem nas relações humanas.
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Comentário:
É exatamente o que diz o Decreto 1.171/1994, no Cap. I, Seção I,
XII!
GABARITO: Certo.
35. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo/2014) É
vedado ao servidor público manter-se habitualmente
embriagado, ainda que fora do serviço.
Comentário:
É exatamente o que diz o Decreto 1.171/1994 no Cap. I, Seção III, n.
GABARITO: Certo.
36. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) Considere
a seguinte situação hipotética. O chefe de determinada
repartição pediu a um subordinado, que estava de saída
para comprar um lanche em estabelecimento localizado
no próprio órgão, que fosse até o supermercado mais
próximo comprar fraldas. Para agradar o chefe, o
subordinado prontamente atendeu a solicitação.
Nessa situação, o chefe não cometeu falta ética, pois o
subordinado já estava de saída para satisfazer um
interesse pessoal.
Comentário:
Errada, pois é proibido utilizar servidor público para fins particulares.
GABRITO: Errado.
37. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) Ao colher,
em seu local de trabalho, assinaturas em um abaixo-
assinado para pleitear a substituição do coordenador de
sua repartição, o servidor público não agirá de maneira
antiética, já que o direito de livre expressão lhe é
garantido por lei.
Comentário:
Essa questão combina ética com conhecimentos sobre a Lei 8.112, já
que é proibido promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da
repartição pública segundo a Lei 8.112, o que torna a conduta descrita na
questão ilegal.
É antiética ainda por promover um clima contrário a um servidor da
organização pública.
GABARITO: Errado.
38. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) No que se
refere à ética no serviço público, julgue os itens que se
seguem.
O servidor que, já tendo sido advertido por diversas
vezes por condutas antiéticas no trabalho, incorra em
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insubordinação grave em serviço poderá ser suspenso ou
demitido.
Comentário:
Note que a questão fala especificamente do ponto de vista da ética.
Desta maneira, pensemos: qual a punição ética para o servidor? A censura
ética. Não há outras previsões éticas possíveis.
GABARITO: Errado.
39. (CESPE/TJ-DF/Técnico Judiciário - Área
Administrativa/2013) No contexto da administração
pública, a legitimidadedos atos do servidor público, de
acordo com a CF, relaciona-se, entre outros fatores, ao
dever de probidade.
Comentário:
É o que está na CF, ARt. 37, Parágrafo 4º.
GABARITO: Certo.
40. (CESPE/CNJ/Técnico Judiciário - Sistemas/2013) Um
servidor público que tenha seu nome vinculado a
qualquer atividade empresarial suspeita pode incorrer
em falta ética
Comentário:
É vedado ao servidor ter seu nome associado com empreendimentos
de caráter duvidoso.
GABARITO: Certo.
41. (CESPE/CNJ/Técnico Judiciário - Administrativa/2013)
Estimular a observância do Código de Ética do Serviço
Público é um dever de todo e qualquer servidor público.
Comentário:
Trata-se de um dos deveres do servidor público com base no Decreto
1171/1994.
GABARITO: Certo.
42. (CESPE/CNJ/Técnico Judiciário - Administrativa/2013)
As condutas éticas dos servidores públicos são
observadas e encaminhadas para os órgãos competentes
pela comissão de ética para instruir e fundamentar
promoções nas carreiras do Estado
Comentário:
Certo. É isso que fazem as comissões de ética.
GABARITO: Certo.
43. (CESPE/CNJ/Técnico Judiciário - Administrativa/2013)
Para apuração de qualquer falta ética no setor público,
deve-se considerar como servidor público o indivíduo
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que presta serviço na condição de servidor efetivo e
concursado.
Comentário:
Errado. Os mais diferentes tipos de vínculos com a administração
devem ser considerados.
GABARITO: Errado.
44. (CESPE/CNJ/Analista Judiciário -
Administrativa/2013) O servidor que carregar consigo
documentos institucionais sem prévia autorização não
poderá sofrer penalidade se for constatado que não
havia ninguém responsável por autorizar a retirada dos
documentos.
Comentário:
Para retirar documentos, livros e outros bens do local de trabalho o
servidor deverá ter NECESSARIAMENTE autorização legal. Se não houver quem
autorize, o servidor não poderá retirá-los.
GABARITO: Errado.
45. (CESPE/CNJ/Analista Judiciário -
Administrativa/2013) O servidor público deve adotar um
comportamento de colaboração com seus colegas
quando perceber que, em sua organização, os deveres e
os papéis são desempenhados adequadamente e em
conformidade com a lei.
Comentário:
Questão mais “genérica”. De fato, a colaboração com os colegas é 
fundamental para um bom trabalho em equipe, conforme descrito pela
questão.
GABARITO: Certo.
46. (CESPE/INPI/Cargo 25 e 26/2013) Toda pessoa tem
direito à verdade. O servidor público não pode omiti-la
ou falseá-la, exceto nos casos em que comprovadamente
contrarie os interesses da instituição ou da própria
administração pública.
Comentário:
Toda pessoa tem direito a verdade - sem exceções.
GABARITO: Errado.
47. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) O
servidor público que, ao constatar falta ética de seu
colega de trabalho, deixe de representar contra a
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referida pessoa não deverá ser apenado, pois a delação
no serviço público tem caráter discricionário.
Comentário:
É obrigação do servidor fazer a representação, sem exceções.
GABARITO: Errado.
48. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) Se um
servidor for desviado de função por sua chefia imediata,
em virtude de necessidade particular do trabalho, ele
deverá cumprir suas novas atribuições, pois é seu dever
ético
Comentário:
É dever do servidor cumprir suas obrigações profissionais dentro de
suas “obrigações”, sem excedê-las ou desviá-las.
GABARITO: Errado.
49. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) No
intuito de solucionar o problema de um cidadão, o
servidor público pode criar mecanismos para evitar a
morosidade da burocracia organizacional, inclusive
desconsiderando, caso seja necessário, as regras
hierárquicas que possam impedir a fluidez do trabalho
Comentário:
O servidor não pode desconsiderar a hierarquia e a estrutura!!!
GABARITO: Errado.
50. (CESPE/IBAMA/Analista Ambiental/2013) Considere
que uma servidora pública, impedida de se ausentar de
uma reunião de trabalho, tenha solicitado ao motorista à
sua disposição, designado pelo órgão onde ela trabalha,
para buscar sua filha no colégio. Nessa situação
hipotética, a conduta da referida servidora foi antiética,
pois ela desviou o motorista de suas atividades para
atender a interesse particular.
Comentário:
De fato a servidora foi antiética, por utilizar bem público para uso
particular, por isso a questão está certa!
GABARITO: Certo.
51. (FCC/Copergás-PE/Auxiliar administrativo/2016) De
acordo com as disposições do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil Federal, aprovado
pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a
realização de greve pelo servidor
a) é expressamente vedada, por ofensa aos direitos
fundamentais do cidadão, sendo passível de instauração de
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processo disciplinar para apuração de responsabilidade
funcional.
b) é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional
que estabeleça seus limites, assegurado, contudo, o direito de
manifestação e reivindicação.
c) deve observar as exigências específicas da defesa da vida e
da segurança coletiva, sendo dever do servidor zelar por tal
observância.
d)m é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir
a movimento grevista, bem como o desconto dos dias parados.
e) constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta
qualquer restrição ao seu exercício, a qual será caracterizada
como abuso de poder hierárquico.
Comentário:
Trata-se de um dos principais deveres do servidor público, conforme
disposto no Decreto 1.171/1994, XIV, j) zelar, no exercício do direito de greve,
pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva.
GABARITO: C.
52. (FCC/Copergás/Auxiliar Administrativo/2016) Fábio,
servidor público de uma autarquia federal da área
previdenciária, na condição de responsável pelo
atendimento aos cidadãos, tentando reduzir sua carga de
trabalho passou a informar àqueles que buscavam
atendimento que alguns serviços estavam
temporariamente suspensos, informação essa que não
correspondia à verdade. De acordo com as disposições
do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas
alterações, a conduta de Fábio
a)constitui falta grave, passível de demissão, por violação aos
deveres fundamentais do servidor.
b) caracteriza violação às regras deontológicas, ensejando pena
de repreensão.
c) não obstante reprovável, não é capitulada como violação à
ética profissional.
d)caracteriza-se como conduta imprópria, que viola os direitos
dos usuários, passível de suspensão.
e)corresponde a conduta expressamente vedada ao servidor,
passível de aplicação de pena de censura.
Comentário:
Trata-se de uma vedação expressa (usar de artifícios para
procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material; Dec. 1.171/1994, Seção III, XV, e),
punível com censura.
GABARITO: E.
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53. (FCC/Copergás/Engenheiro Mecânico/2016)
Humberto, servidor público de uma autarquia federal,
retirou do setor no qual trabalha laudos técnicos que
deveriam ser anexados

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