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Saúde Coleiva- Caso 3 respostas

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1)Os princípios doutrinários dos SUS são: 
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e 
cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e 
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, 
raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. 
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de 
todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais 
e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade 
significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é 
maior. 
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo 
a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, 
incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a 
reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação 
da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação 
intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e 
qualidade de vida dos indivíduos. 
Sr. Anésio se sente muito sozinho, tornando sedentário, sem disposição, com 
falta de apetite, entre outras situações, sua pressão arterial estava 
descontrolada e o quadro depressivo também, com isso piorando seu estado 
de saúde, tornando um desafio para a equipe ajudarem, devem ser feitas 
condutas que implicam mudanças de hábito ou no estilo de vida, assegurando 
seus direitos de estar integrado a sociedade, como projetos de atividade 
física, atividade aeróbica, cultura e entretenimento, tornando mais ativo, 
levando em conta a história que havia contado a equipe, todos perceberam 
que ele sentia falta do seu trabalho, que era ser marceneiro, disse também 
que tem vontade de ensinar pessoas, de acordo com isso, deveriam criar 
projetos de aprendizagem para que ele repassasse seus ensinamentos de 
marceneiro a outras pessoas, fazendo com que sinta-se bem, melhorando 
sua qualidade de vida. 
 
Referência: Ministério da Saúde, Princípios do SUS 
2) A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar 
inserida em todas as políticas e programas do SUS. A humanização é a 
valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção 
de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a 
ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, 
através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, 
da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. 
Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a 
comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir 
processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto 
que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem 
a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu 
trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
No caso está sendo apresentado diretrizes da Política Nacional de 
Humanização (PNH), eles utilizaram acolhimento e escuta qualificada ao Sr. 
Anésio. Os profissionais também optaram por “elaborar ações de apoio 
matricial e um Projeto Terapêutico Singular, a fim de atuar com clínica 
ampliada para o caso. Assim, são elaboradas condutas terapêuticas 
interdisciplinares para resolubilidade do caso. ” 
Referência: Ministério da Saúde, Ações e Programas, Cartão Nacional de 
Saúde, Política Nacional de Humanização – Humaniza SUS 
3) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o 
objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Primária no Brasil, ampliando 
as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a 
abrangência e o alvo das ações. Atualmente, regulamentados pela Portaria nº 
2.488, de 21 de outubro de 2011, os núcleos são compostos por equipes 
multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da 
Família (ESF), as equipes de atenção primária para populações específicas 
(consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa 
Academia da Saúde. Esta atuação integrada permite realizar discussões de 
casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais, 
tanto na Unidade de Saúde, como nas visitas domiciliares; permite a 
construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica 
as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas 
ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas 
ações de prevenção e promoção da saúde. Poderão compor os NASF as 
seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico 
acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação física; 
farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; 
médico homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico 
psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica 
médica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação 
em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou 
seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde 
pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. A 
composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, 
seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados 
epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão 
apoiadas. A diferença é que a ESF se fortalece como uma porta de entrada do 
Sistema Único de Saúde (SUS), visa à reorganização da atenção básica no 
País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo 
Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de 
expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma 
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os 
princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a 
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, 
além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
Referência: Ministério da Saúde, Ações e Programas, Núcleo de Apoio à 
Saúde da Família (NASF). 
 Ministério da Saúde, Secretária de Atenção Primária à Saúde 
(SAPS), Estratégia da Família (ESF). 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html
4) Apoio Matricial: O Apoio Matricial, também chamado de matriciamento, é 
um modo de realizar a atenção em saúde de forma compartilhada com vistas à 
integralidade e à resolubilidade da atenção, por meio do trabalho 
interdisciplinar. Na Atenção Básica em Saúde (ABS)/ Atenção Primária em 
Saúde (APS), ele pode se conformar através da relação entre equipes de 
Saúde da Família (equipes de SF) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
(NASF), configurando-se de diferentes formas através de suas duas 
dimensões: técnico-pedagógica e assistencial. 
Na dimensão técnico-pedagógica, estão incluídas as ações conjuntas entre 
profissionais do NASF e das equipes vinculadas, considerando-se as 
necessidades de cada indivíduo, família ou comunidade em questão e as 
possibilidades de integração. Tais ações são importantes estratégias para a 
educação permanente das equipes de SF, uma vez que o compartilhamento de 
saberes e práticas promove o “aprender no fazer em conjunto”. 
Projeto Terapêutico Singular (PTS): como um instrumento potente de 
cuidado aos usuários de serviços especializados de saúde mental. Ele também 
é proposto como ferramenta de organização e sustentação das atividades do 
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), baseadas nos conceitos de 
corresponsabilização e gestão integrada do cuidado. 
Clínica Ampliada: A clínica ampliada é uma das diretrizes que a Política 
Nacional de Humanização propõe para qualificar o modo de se fazer saúde. 
Ampliara clínica é aumentar a autonomia do usuário do serviço de saúde, da 
família e da comunidade. É integrar a equipe de trabalhadores da saúde de 
diferentes áreas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada 
caso, com a criação de vínculo com o usuário. A vulnerabilidade e o risco do 
indivíduo são considerados e o diagnóstico é feito não só pelo saber dos 
especialistas clínicos, mas também leva em conta a história de quem está 
sendo cuidado. 
Referência: BVS, Processo de Trabalho na APS- Como o apoio matricial pode 
ser desenvolvido na Atenção Básica em Saúde/Atenção Primária em Saúde? 
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina, 06 abril 2015, segunda Opinião 
Formativa – SOF. Solicitante: Fisioterapeuta CIAP2: A62 Procedimento 
administrativo DeCS/MeSH: Atenção Primária à Saúde, Saúde da Família. 
 Scielo, O Projeto Terapêutico Singular e as práticas de saúde mental nos 
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) em Guarulhos (SP), Brasil. Alice 
Ayako Hori, Andréia de Fátima Nascimento, Agosto 2014. 
BVS, Dicas em Saúde, Clínica Ampliada, março 2010, Ministério da Saúde. 
Política Nacional de Humanização. 
5) A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de 
vida da população brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em 
risco, como falta de atividade física, má alimentação e o uso de tabaco. 
Com atenção integral, equânime e contínua, a ESF se fortalece como uma 
porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Caracteriza-se como 
estratégia (ESF) que possibilita a integração e promove a organização das 
atividades em um território definido com o propósito de enfrentar e resolver 
https://aps.bvs.br/teleconsultor/equipe-telessaude-sc/
https://aps.bvs.br/tipo-de-profissional/fisioterapeuta/
https://aps.bvs.br/ciap2/a62-geral-e-inespecifico-procedimento-administrativo/
https://aps.bvs.br/ciap2/a62-geral-e-inespecifico-procedimento-administrativo/
https://aps.bvs.br/decs/atencao-primaria-a-saude/
https://aps.bvs.br/decs/saude-da-familia-3/
os problemas identificados. Na proposta da ESF, a visita deve se articular 
com os desafios presentes, tendo as famílias como unidade central de 
atenção. A atenção às famílias e à comunidade é o objetivo central da visita 
domiciliar, sendo entendidas, família e comunidade, como entidades 
influenciadoras no processo de adoecer dos indivíduos, os quais são 
regidos pelas relações que estabelecem nos contextos em que estão 
inseridos. Compreender o contexto de vida dos usuários dos serviços de 
saúde e suas relações familiares deve visar ao impacto nas formas de 
atuação dos profissionais, permitindo novas demarcações conceituais e, 
consequentemente, o planejamento das ações considerando o modo de 
vida e os recursos de que as famílias dispõem. 
 
Referência: Ministério da Saúde, Ações e Programas, Estratégia da 
Família (ESF). 
 Scielo, Visita domiciliar no âmbito da Estratégia Saúde da Família: 
percepções de usuários no Município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Adriana 
Bezerra Brasil de Albuquerque; Maria Lúcia Magalhães Bosi. Faculdade de 
Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. 
 
6) A Estratégia Saúde da Família (ESF) é composta por equipe 
multiprofissional que possui, no mínimo, médico generalista ou especialista 
em saúde da família ou médico de família e comunidade, enfermeiro 
generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de 
enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS). Também há equipe de 
Saúde Bucal, composta por cirurgião-dentista generalista ou especialista em 
saúde da família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. O número de ACS 
deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um 
máximo de 750 pessoas por agente e de 12 ACS por equipe de Saúde da 
Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por 
equipe. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no 
máximo, 4.000 pessoas de uma determinada área, que passam a ter 
corresponsabilidade no cuidado com a saúde. Ela busca conhecer a realidade 
das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde 
mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta; 
Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os 
procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos 
diversos ciclos da vida; 
Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso; 
Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada 
à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando 
promover a saúde por meio da educação sanitária; 
Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e 
informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos 
problemas; 
Discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito 
de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os 
legitimam; 
Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde 
e no Conselho Municipal de Saúde. 
 Referência: Ministério da Saúde, Ações e Programas, Estratégia da 
Família (ESF), Sobre o Programa.

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