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DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
Rio de Janeiro
2021
 
INTRODUÇÃO 
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), é uma doença que compromete as vias áreas devido a uma inflamação ou obstrução crônica no revestimento dos brônquios e bronquílos, tornando assim a dificuldade da troca gases da respiração. Seus sinais e sintomas são: tosse com catarro ou seca devido ao tabagism , fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, fraqueza muscular e peito saliente. 
A DPOC é uma condição patológica que possui altos índices de morbidade e mortalidade e representa um problema de saúde pública importante, com grande impacto socioeconômico.
Porém, com o uso do tratamento adequado o indivíduo tem a possibilidade de ter uma melhora na qualidade de vida.
DESENVOLVIMENTO
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), é uma obstrução ao fluxo aéreo persistentes devido à anormalidade alveolares e/ou de vias aéreas, dessa forma, bronquilos e alvéolos não votam a ser regenerados, causado pela destruição do tecido que forma as vias respiratórias. 
Logo, a imigração das células inflamatórias (leucócitos e macrofagos) para o pulmão, secundária à exposição dos agentes nocivos, como o uso do tabaco. Essas células ao serem despertadas promove essa ação da inflamação que tem por consequência as alterações estruturais. Com tudo, a presença dessa inflamação ocorre edema, a contração do músculo liso, excesso da produção do muco, que acomete a diminuição do calibre ocasionando limitação do débito aéreo, os septos alveolares são destruídos, reduzindo as inserções do parênquima nas vias respiratórias, facilitando assim o fechamento delas durante a expiração. Assim, pode ocorrer a diminuição da retração elástica pulmonar que pode manifestar através da presença de air trapping ou hiperinsuflação pulmonar.
A DPOC está crescendo no mundo em decorrência do aumento do tabagismo nos países não industrializados, da redução da mortalidade decorrente de doenças infecciosas e do uso difundido de combustíveis de origem vegetal como madeira, gramíneas e outros materiais orgânicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC é a quarta principal causa de morte, depois de infarto do miocárdio, câncer e doenças cerebrovascular. Entre as principais causas de morte, é a única que está aumentando, prevendo-se que se torne a terceira em 2020, devido ao aumento do tabagismo nos países em desenvolvimento e ao envelhecimento da população.
Embora o tabagismo seja o fator de risco de DPOC mais bem estudado, há evidências consistentes de estudos epidemiológicos de que não-fumantes também podem desenvolver limitação crônica ao fluxo aéreo. A deficiência de alfa-1 antitripsina é uma variedade de exposições ocupacionais constituem causas menos comuns em indivíduos que não são tabagistas.
Além disso, a DPOC é um conjunto de doenças que inclui bronquite e enfisema que é obstrução do fluxo aéreo e inflamação do pulmão diante de poeira e partículas nocivas.
FATORES DE RISCO: 
• Fumo (cigarro/cachimbo);
• Sedentarismo;
• Alterações genéticas; em especial a deficiência de alfa-1-antitripsina;
• Hiperresponsividade brônquica;
• Desnutrição;
• Redução do crescimento pulmonar durante a infância ou gestação;
• Infecções pulmonares recorrentes.
SINAIS E SINTOMAIS
• Falta de ar aos pequenos esforços (subir escadas), persistente, tem sua piora na vigência de infecção respiratória surge eventualmente no momento em que o paciente está entre os 50 e os 60 anos de idade.
• Tosse crônica, sintoma inicial em pacientes tabagistas com 40 a 50 anos de idade.
• Cefaléia matinal desenvolve-se na doença mais avançada e sinaliza hipercapnia ou hipoxemia noturnas.
• Respiração com lábios cerrados, uso de músculos respiratórios acessórios
• Movimento paradoxal da caixa torácica inferior para dentro durante a inspiração (sinal de Hoover);
• Cianose;
• Fadiga.
Em geral, os sintomas se avançam quem persiste em fumar e tem alguma exposição ao tabaco durante toda a vida.
Com isso, a DPOC ainda envolve:
• Bronquite obstrutiva crônica (determinada clinicamente)
• Enfisema pulmonar (determinado patológica ou radiologicamente)
Muitos pacientes têm características de ambos
Bronquite Crônica é definida como tosse que produz escarro repetidamente durante dois anos consecutivos. Quando a bronquite crônica envolve obstrução do fluxo aéreo, ela se qualifica como bronquite obstrutiva crônica.
Enfisema Pulmonar: é a destruição do parênquima pulmonar, acarretando a perda da retração elástica dos septos alveolares e da tração radial das vias respiratórias, o que aumenta a tendência ao colapso destas. É sucedido por hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo aéreo e aprisionamento de ar. Os espaços aéreos dilatam-se e com o tempo desenvolvem vesículas ou bolhas. Considera-se a obliteração das pequenas vias respiratórias a lesão mais precoce que precede o desenvolvimento do enfisema.
DIAGNÓSTICO (EXAMES)
• Radiografia de tórax 
• Espirometria ou Prova de Função Pulmonar ou Prova Ventilatória ou Exame do sopro; este exames é realizado por médico pneumologista ou fisioterapeuta. 
• A espirometria permite o registro de vários volumes e dos fluxo de ar (expiração e inspiração)
TRATAMENTO
• Parar de fumar;
• Alteração na dieta;
• Oxigenoterapia;
• Fazer exercícios físicos liberados pelo médico, respeitando as próprias limitações;
• Corticosteróides – atua no controle da inflamação;
• Broncodilatadores: Os broncodilatadores são medicamentos que atuam nos brônquios,levando ao seu relaxamento e, consequentemente, ao aumento do calibre das vias aéreas;
Exemplo: beclometazona/ sabutamol e salmeterol.
Vacinação conforme o Programa Nacional de Imunizações;
Vacina anti-influenza (anual): todos os pacientes com DPOC 
Vacina pneumocócica polivalente (23-valente): todos os pacientes com DPOC em estágio mais avançado da doença; pacientes em qualquer estágio da doença se houver comorbidades associadas a maior risco de doença pneumocóccica grave (diabetes melito, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e idosos nas ILPIs) 
O tratamento da DPOC deve ser feito por toda a vida.
BENEFÍCIOS ESPERADOS COM O TRATAMENTO
》 Melhora da qualidade de vida;
》Redução do absenteísmo ao trabalho;
》Redução da utilização dos serviços de saúde;
》Redução de morbimortalidade.
Planejamento de Enfermagem
• O planejamento de enfermagem com paciente DPOC, consiste em uma boa anamnese, exame físico, avaliação dos achados radiológicos, gasometria arterial e teste expirometrico.
• Com base nestes achados o enfermeiro pode levantar diagnósticos de enfermagem e auxiliar o paciente na condução do seu tratamento e na possível mudança do estilo de vida!
CONCLUSÃO 
Com base nos estudos, concluímos que a doença não tem cura, mas uma série de medidas a mantém sob controle e, na medida do possível, devolve um pouco da função pulmonar. A DPOC constitui-se em problema de grande magnitude para a saúde pública, sobretudo para a população mais velha, com história prévia ou hábito de tabagismo.
REFERÊNCIAS 
BAGATINI, Maria Amélia; DE OLIVEIRA, Vinícius da Silva Lessa; DA SILVA NAUE, Wagner. Fisiopatologia DPOC e suas implicações na funcionalidade. In: IX Mostra Integrada de Iniciação Científica. 2019.
DUARTE, Maria; MENDES, Sofia; BARROS, Raquel. A importância do estudo da disfunção das vias aéreas periféricas em doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). Lisboa, 2020.
FERNANDES, Sílvia Rosa de Castro. Diagnóstico e tratamento precoce da DPOC: contributos da enfermagem de reabilitação. 2019. Dissertação de Mestrado.

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