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Relatório Estágio Anos Iniciais Ensino Fundamental - COVID 19

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Pedagogia
 Eloáh Ismael de Sousa
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Petrópolis
 2020
Eloáh Ismael de Sousa
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO 	3
2	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 	11
5	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 	13
6	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	18
7. PLANOS DE AULA 	21
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 26
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar os resultados do Estágio Supervisionado realizado através de plano de trabalho desenvolvido especificamente para o período de pandemia.
Nesse contexto de estagio, foi realizado através de leituras sobre temáticas como transversalidade, interdisciplinaridade, Projeto Político Pedagógico - PPP, Temas complementares advindos da Base Nacional Comum e metodologias ativas. 
Mesmo Nesse contexto, o presente estágio é um importante para o estudante de pedagogia que deseja ser professor, pois duvidas em relação as temáticas apresentadas. Assim, foi importante realizar leitura de PPP para conhecer esse documento que rege o processo maior da escola, assim como as normas. A leitura e os vídeos também esclareceram muitas dúvidas em sobre a relação com a equipe pedagógica, com a equipe diretiva e administrativa.
O Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, do Curso de Pedagogia, procura associar as dimensões teóricas e práticas do currículo. Nesse trabalho, não foi possível as observações na escola, mas a leitura do PPP oportunizou conhecer mutio sobre uma escola, a elaboração do plano de aula permite pensar na sala de aula e em possíveis turmas a serem atendidas pelo professor estagiário.
A partir dos vídeos apresentado foi possível conhecer um pouco mais do trabalho do coordenador pedagógico, do diretor e do pedagogo. Como eles atuam, quais suas atribuições, como eles pensam e planejam suas atividades na escola e com os alunos.
Assim o presente relatório teve as seguintes atividades a serem desenvolvidas pelo estudante estagiário: Ler os textos indicados sobre interdisciplinaridade, Conhecer a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico (PPP), Conhecer a atuação do professor regente e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina, Conhecer a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia), Pesquisar metodologias ativas com uso de tecnologias digitais e Elaborar planos de aula, conforme campo de estágio.
2. 
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Interdisciplinaridade surgiu com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é uma proposta que contribui para a integração dos conteúdos de uma disciplina com as outras áreas do conhecimento, é uma estratégia de integrá-las. 
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s destaca que a interdisciplinaridade se “fundamenta na crítica de uma com uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado”. (BRASIL, 1997, p. 27)
Os PCN’s destaca que é importante considerar a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre seus diferentes e contraditórios aspectos. Assim o documento define interdisciplinaridade como “uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento” (BRASIL. 1997, p. 27), e apronta diversas propostas que contribuem para o aprendizado do aluno. Thiesan (2008) citando outros autores destaca que a interdisciplinaridade é articuladora do processo ensino aprendizagem na medida em que se produz como atitude, como modo de pensar, como pressuposto na organização curricular, como fundamento para as opções metodológicas do ensinar e ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação. 
Thiesen (2008, p. 1) destaca que a interdisciplinaridade surgiu realizando grandes mudanças na sala de aula e na forma como as aulas são desenvolvidas, assim o autor destaca
O movimento histórico que vem marcando a presença do enfoque interdisciplinar na educação constitui um dos pressupostos diretamente relacionados a um contexto mais amplo e também muito complexo de mudanças que abrange não só a área da educação mas também outros setores da vida social como a economia, a política e a tecnologia. Trata-se de uma grande mudança paradigmática que está em pleno curso. (THIESEN, 2008, p. 1)
O conceito de interdisciplinaridade é debatido por Thiesan (2008, p 9) como “um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender”, assim o autor destaca 
 Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem. (THIESAN, 2008, p. 9).
	Nesse contexto, Japiassu (1976) apud Thiesan (2008, p. 4) caracteriza a interdisciplinaridade pela 
intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto. A interdisciplinaridade visa à recuperação da unidade humana pela passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade e, assim sendo, recupera a ideia primeira de cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças do mundo). Portanto, mais do que identificar um conceito para interdisciplinaridade, o que os autores buscam é encontrar seu sentido epistemológico, seu papel e suas implicações sobre o processo do conhecer.
Thiesan (2008) esclarece que a ideia de interdisciplinaridade propõe uma profunda revisão do pensamento, revisão que deve caminhar no sentido da intensificação do dialogo, das trocas, da integração, da integração conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber. Assim a
ação interdisciplinar é contrária a qualquer homogeneização e/ou enquadramento conceitual. Faz-se necessário o desmantelamento das fronteiras artificiais do conhecimento. Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano ontológico quanto no plano epistemológico.
Assim para vier o processo de interdisciplinaridade no processo ensino aprendizagem o professor deve se integrar a essa nova estratégia e a 
nova espacialidade do processo de aprender e ensinar e a desterritorialidade das relações que engendram o mundo atual indicam claramente o novo caminho da educação diante das demandas sociais, sobretudo as mediadas pela tecnologia. Nessa direção, emergem novas formas de ensinar e aprender que ampliam significativamente as possibilidades de inclusão, alterando profundamente os modelos cristalizados pela escola tradicional. Num mundo com relações e dinâmicas tão diferentes, a educação e as formas de ensinar e de aprender não devem ser mais as mesmas. Um processo de ensino baseado na transmissão linear e parcelada da informação livresca certamente não será suficiente. (THIESAN, 2008, p. 7).
Nesse contexto o professor precisa tornar-se um “profissional com visão integrada da realidade,compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino” (THIESAN, 2008, p. 7). Assim, a interdisciplinaridade contribui intensamente com o processo de construção do conhecimento quando utilizada dentro do processo ensino aprendizagem. 
3. 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Toda escola de sucesso não pode conduzir suas ações de maneira improvisada ou impensada, essas instituições precisam ter uma diretriz a seguir para que suas ações sejam coordenadas e para que todos os trabalhos sejam desenvolvidos em busca de um mesmo objetivo um ensino de qualidade e a aprendizagem do aluno. A de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9.394/96, no inciso I do Artigo 12 dispõe que, 
os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica definido por Projeto Político Pedagógico (PPP). Nesse documento estão descritos as aspirações, metas e sonhos que a escola deseja alcanças ou seja, confere identidade à escola e, por isso, precisa ser construído com a participação de todos os segmentos que participam da vida escolar, mostrando-se um instrumento capaz de efetivar a gestão democrático-participativa na escola (BRASIL, 1996, s/p).
O Projeto Político Pedagógico se define assim por está voltado para três dimensões: primeira dimensão de planejamento, de projetar algo, por isso projeto, depois é políticos porque tem que ser coletivo e pedagógico porque descrever as ações pedagógicas, de ensino e aprendizagem da escola. No artigo 14 da Lei 9.394/96, dispõe que a gestão da escola deve ser democrática e tendo como princípio a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. 
O PPP precisa ser um trabalho coletivo em todas as etapas de sua elaboração e deve envolver todos os segmentos que compõem a comunidade escolar. Esse é um grupo bastante heterogêneo, composto de alunos, pais, professores, gestores, pessoal técnico-administrativo e demais membros da comunidade local. Por isso, o trabalho de construção do PPP não é nada harmônico, sendo bastante conflituoso. Talvez essa seja a causa de muitos coordenadores pedagógicos concentrarem seu trabalho com a equipe docente da escola, o que torna o PPP alheio à realidade em que se encontra. Porém, ao basear seu trabalho na discussão coletiva, a escola pode melhorar a qualidade dos serviços que presta à comunidade onde está inserida e compartilhar com ela os resultados alcançados na aprendizagem dos alunos. 
A escola como espaço educativo não pode conduzir suas ações de maneira improvisada ou impensada. O PPP construído coletivamente possibilita à escola redirecionar e inovar sua prática pedagógica em função dos objetivos a que se propõe. O PPP parte da realidade efetiva em busca da realidade sonhada, explicitando o caminho para chegar de uma à outra. Ao ser elaborado coletivamente, contém os anseios de toda a comunidade escolar e aponta trilhas possíveis para formar o cidadão requerido por essa comunidade. 
O PPP, portanto, confere identidade à escola e, por isso, precisa ser construído com a participação de todos os segmentos que participam da vida escolar, mostrando-se um instrumento capaz de efetivar a gestão democrático-participativa na escola (VEIGA, 2008), ou seja, o PPP é planejamento por projetar as ideias da escola;
É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
É pedagógico por ser relativo ou conforme à pedagogia; que é teoria da arte, filosofia ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de os realizar; é pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Um projeto político-pedagógico, voltado para construir e assegurar a gestão democrática se caracteriza por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos individuais, ou em um plano apenas construído dentro de normas técnicas para ser apresentado às autoridades superiores.
Segundo Libâneo (2004), é o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar. Na verdade, o projeto político-pedagógico é a expressão da cultura da escola com sua (re)criação e desenvolvimento, pois expressa a cultura da escola, impregnada de crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que participaram da sua elaboração. Assim, o projeto orienta a prática de produzir uma realidade.
Segundo Veiga (2008) os princípios norteadores para a construção do PPP são: Qualidade de ensino para todos, Gestão democrática, Igualdade de condições para acesso e permanência na escola, Valorização do magistério e Autonomia. Nesse contexto, as finalidades do PPP são
· Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence. 
· Reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características próprias e necessidades locais. Definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo. 
· Possibilitar ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades coletivas e pessoais. 
· Estimular o sentido de responsabilidade e de comprometimento da escola na direção do seu próprio crescimento.
· Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para ensino, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios orientadores da Secretaria de Educação, a realidade da escola e as características do cidadão que se quer formar. 
· Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas seja na sala de aula ou na escola como um todo, seja em suas relações com a comunidade. 
· Estabelecer princípios orientadores do trabalho do coletivo da escola. 
· Criar parâmetros de acompanhamento e de avaliação do trabalho escolar. 
· Definir, de forma racional, os recursos necessários ao desenvolvimento da proposta. (VEIGA, 2008, p. 26)
A concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como: 
· Ser processo participativo de decisões;
· Preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
· Explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
· Conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;
· Explicitar o compromisso com a formação do cidadão. (VEIGA, 2008, p. 32)
A execução de um projeto pedagógico de qualidade deve:
· Nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem;
· Ser exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
· Ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola,
· Ser construído continuamente, pois com produto, é também processo. (VEIGA, 2008, p. 36)
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha à força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
· Missão
· Clientela
· Dados sobre a aprendizagem
· Relação com as famílias
· Recursos
· Diretrizes pedagógicas
· Plano de ação. (VEIGA, 2008, p. 38)
	Nessecontexto, o PPP apresentado se estrutura conforme essas diretrizes e estabelece:
· As orientações Gerais da educação e do currículo que a escola deve seguir;
· A rotina escolar que todos devem seguir incluindo os horários, horário de funcionamento, pontualidade, recreio permanência em sala de aula, uniforme material didático, cuidados com a saúde, educação física, entre outros.
· As regras de condutas a serem seguidas pelos alunos, assim como as sanções que os mesmos podem sofre caso essas condutas sejam violadas. 
· Orientações para pais e responsáveis;
· Praticas pedagógicas complementares como apoio pedagógico, aulas complementares, uso de biblioteca e laboratórios, visitas orientadas e pesquisa de campo, atividade de desenvolvimento social e comemorações relativas a conclusão da etapa de ensino. 
· Processos de avaliação e;
· Recuperação final que deve ser ofertada àqueles que não alcançarem a nota mínima de qualidade estabelecida pela escola. 
· A Base Nacional Comum Curricular – BNCC é o documento orientador do currículo escolar, a partir dele todas as escolas formulam suas propostas de PPP e inserem nele as orientações dispostas no documento e tomam como base as competências gerais para o ensino e a aprendizagem. Assim o PPP apresentado traz em consonância com a BNCC as dez competências. (MATERIAL DE ESTÀGIO, 2020, p. 2)
Assim o Projeto Politico Pedagógico apresentado para o referido estágio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamenta destaca 
Competências Cognitivas Conhecimento: Valoriza a utilização dos conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. Visa conduzir o(a) educando(a) a entender e explicar a realidade, no sentido de continuar aprendendo e colaborar com a sociedade. Pessoalmente o discente terá subsídios para fazer escolhas a partir desse conhecimento. 
Pensamento Científico, Crítico e Criativo: Favorece exercitar a curiosidade intelectual e a utilizar as ciências com criticidade e criatividade. Propicia investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções. O foco está na mobilização de adquirir novas habilidades e desenvolver o processo cognitivo, como a atenção, memória, percepção e o raciocínio. É fazer o(a) aluno(a) ampliar os conhecimentos sobre o assunto e apresentar soluções com o conhecimento adquirido. 
Repertório Cultural: Consiste em valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais. Participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural são possibilidades. Conduz para uma consciência multicultural, com incentivo à curiosidade e experimentação. (MATERIAL DE ESTÀGIO, 2020, p. 2)
Além disso, destaca ainda as Competências Comunicativas que se dividem em competência da Linguagem, da Cultura Digital e da argumentação. Destaca, ainda, as Competências Sócioemocionais subdividas em Autoconhecimento e Autocuidado, Trabalho e Projeto de Vida, Empatia e Cooperação e Responsabilidade e Cidadania
A maneira como a escola avalia é o reflexo da educação que ela valoriza. A avaliação tem sentido mais autêntico e significativo juntamente com articulação com o projeto político-pedagógico da escola. É ele que dá significado ao trabalho docente e à relação professor-aluno. O projeto pedagógico funciona a partir da ação do professor que realiza um trabalho sério e comprometido sobre a avaliação da aprendizagem em seu espaço de sala de aula. A autonomia docente existe e, graças a ela, a escola avança. É importante que a equipe pedagógica e professores conheçam os tipos de avaliação e realize as avaliações diagnósticas para conhecer o que o aluno sabe e o que ele não sabe, a avaliação formativa que visa avaliar o aluno como o todo e somativa processo que o aluno realiza atividades individualmente que por meio dele o aluno obterá uma nota. Assim o PPP apresentado dispõe das formas como a escola desenvolverá seu processo de avaliação junto aos alunos, acreditando que a avaliação deve ser continua e processual. 
4. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
	A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo, desenvolvido para ser aplicado exclusivamente à educação básica escolar do país, que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, sendo portanto, orientações para o ensino fundamental e médio, de modo a que tenham assegurados os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os alunos
	A BNCC tem a finalidade de contribuir com os currículos dos sistemas e redes escolares de todo o país no sentido de alinhar as políticas e ações elaboradas e desenvolvidas no âmbito da formação de professores, da avaliação, da elaboração de conteúdos educacionais e dos critérios adotadas no que se refere a infraestrutura das instituições escolares de forma a garantir o pleno desenvolvimento do educando, garantindo a todos os cidadãos que buscam a escola a garantis de ensino de qualidade, o acesso, a permanência e a conclusão da educação básica e consequentemente a continuidade dos estudos, pois entende-se que o estudante com oportunidade poderá seguir seus estudos, pois uma educação de qualidade traz como resultado o desenvolvimento de competências que levam os jovens a buscar melhor qualidade de vida e mudança de vida. 
	Buscando essa qualidade na educação, a escola tem encontrado diversas estratégias de desenvolvimento dos conteúdos e das aulas a fim de ajudar o aluno a desenvolver as competências citadas pela BNCC, uma dessas estratégias é a transversalidade. Segundo Guia pratico temas contemporâneos (2019) a Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os Temas Contemporâneos Transversais - TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
 A BNCC destaca os TCTs são importantes por que incorporam aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
 Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
 Os Temas Transversais Contemporâneos são divididos nas seguintes temáticas: meio ambiente, economia, saúde, ciência e tecnologia, multiculturalismo e cidadania e civismo. Todos possíveis de serem trabalhados nos anos iniciais do ensino fundamental. 
 Para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos envolvidos na (re)elaboração curricular , quanto à incorporação dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas pedagógicas das escolas. Para tanto, a metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em quatro pilares:
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
Integração da habilidades e competências curriculares a resolução de problemas;
Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. (BRASIL, 2019, p. 8) 
Desenvolver os conteúdos de forma integrada e refletindo a realidade como cita os TCTs tem grande relevância na aprendizagem dos alunos, pois a BNCC destaca que 
O objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informaçãoprocedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. Para tanto, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que, respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas práticas pedagógicas (BRASIL, 2017, p.12).
Assim, se observa que trabalhar de forma integrada envolve melhor o aluno e o motiva a descobri e resolver as situações apresentadas, pois essas representam a realidade onde eles vivem. 
5. 
ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
	A educação é função de todos: escola, família e sociedade. Educar crianças, jovens e adultos perpassa em trabalhar o conhecimento como forma de liberdade. Educar é ensinar os sujeitos a trabalhar com o conhecimento e ter autonomia para busca-lo e compreendê-lo, para tanto é necessário que a haja mais atenção ao papel do professor, esse profissional precisa da contribuição dos coordenadores pedagógicos e do gestor, pois a função da escola em relação ao professor é ensiná-lo a trabalhar com os alunos para que esses tenham sucesso. 
	Assim o trabalho pedagógico nos anos iniciais envolve estudo, planejamento e avaliação constantes, envolvido em um processo crítico, reflexivo de avaliação e autoavaliação, com profissionais dedicados e comprometidos com a educação pública. Esse trabalho deve iniciar com o planejamento anual antes do inicia das aulas, nesse planejamento anula, devem participar todos os professores e a equipe responsável pelo processo pedagógico da escola. Nesse momento é importante que o professor tome conhecimento dos diversos documentos que orientam a sua prática como o PPP, a Constituição Brasileira de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e a Base Nacional Cimum Curricular – BNCC que é o documento norteador das aprendizagens que os alunos precisam construir durante sua vida escolar. 
	Nesse processo de planejamento é importante que o professor se socialize com os outros colegas e que todos pensem em ações que articulem a vivencia dos alunos na educação infantil com o seu novo momento nos anos iniciais do ensino fundamental. É importante pensar em atividades lúdicas, olhar para a classe de forma coletiva, mas também, de forma individual, observando as singularidade de cada aluno e pensando no seu desenvolvimento e no desenvolvimento da turma como um todo. É importante planejar ações que alcancem os alunos com deficiência para que a escola e a sala de aula seja um espaço de inclusão. Lembrando sempre que a relação professor aluno deve ser mediada pela afetividade. 
	Durante o planejamento anual pensada como deve ser a rotina do professor e a aprendizagem dos alunos, nesse contexto é preciso pensar em como envolver a família que é parte importante no processo.
	Conhecer a BNCC é um dos grandes desafios vivenciados pelo professor hoje, pois o documento traz as competências que os alunos devem desenvolver durante seu percurso na escola, assim é importante que o professor conheça bem o referido documento e saiba de que maneira ele vai articular as unidades temáticas, os objetivos de aprendizagem e as competências, pois conhecer esse documento respalda o trabalho do mesmo em sala de aula.
	É importante que o professor conheça os objetivos da avaliação e realize as avaliações diagnósticas para conhecer o que o aluno sabe e o que ele não sabe, a avaliação formativa que visa avaliar o aluno como o todo e somativa processo que o aluno realiza atividades individualmente que por meio dele o aluno obterá uma nota. È preciso que o professor planeje por meio da interdisciplinaridade, integrando todas as disciplinas por meio de projetos, por exemplo, processos que contribuem para o crescimento do aluno e no seu processo de aprendizagem. 
	O processo de planejamento é orientado pela equipe pedagógica e esta deve ampliar a visão do professor. Esse momento pode começar a falar ao professor sobre a função social da escola que é a formação do sujeito que busca a escola. esse processo é orientado pela equipe pedagógica e esta equipe deve levar o professor a conhecer quem é a comunidade que envolve o entorno da escola, ou seja, conhecer a realizada da escola, quem é o aluno que a escola está recebendo, o que a sociedade espera da escola, o pedagogo deve levar os professores a conhecer e refletir sobre a identidade do aluno que a escola tem. 
	É importante orientar os professores como acolher com os alunos, como o professor deve orientar os alunos a se relacionar com todos os outros atores escolares e nisso inclui orientar o professor como acolher e trabalhar com a pessoa com deficiência. Assim, é importante que a equipe conheça sua equipe de professores e demais profissionais da escola, para poder ajuda-los a se relacionar bem com todos os alunos e a comunidade escolar. 
	A equipe pedagógica e a equipe diretiva devem conhecer muito bem os documentos que fundamentam o trabalho da escola como a proposta pedagógica, o projeto politico pedagógica, o regimento da escola, a normatização das secretarias da escola e a legislação que autorizam o funcionamento da escola. 
	Para ajudar no trabalho do professor é importante que a equipe pedagógica com auxílio da equipe diretiva, pensem em momentos de formação continuada, grupos de trabalhos, reuniões de trabalho para que o professor se sinta apoiado e seguro nas atividades que o mesmo irá realizar na sala de aula.
	O Coordenador Pedagógico é responsável pelas ações de ensino e aprendizagem dos alunos numa escola, sejam elas relacionadas aos professores ou aos alunos. Planejar, acompanhar a execução de todo o processo didático-pedagógico da instituição é a tarefa primeira desse profissional, no entanto, ele tem efetuado diversas atribuições que não são da sua competência, o que caracteriza “desvio de função”, como preencher diários, tarjetas de notas e faltas, servir merenda aos alunos, responsabilidade pela entrada e saída dos alunos, digitar provas entre outras, essas atividades tomam conta do tempo do Coordenador Pedagógico e a sua atuação como agente da formação continuada do professor em serviço, que acontece quando ele se reúne com o conjunto dos docentes da instituição escolar para cuidar das questões pertinentes a sala de aula, ao conteúdo de ensino, ao desempenho do educando e ao relacionamento com os alunos fica sempre para outro momento.
	Nesse sentido, se faz necessários que a formação continuada seja uma tematização da prática e ajude o professor a se analisar e observar quais melhores estratégias a seguir, assim é importante que o professor seja um pesquisador, que busque práticas inovadoras, que envolvam os alunos nas novas tecnologias e no conhecimento global. 
	A pesquisa é um grande aliado do professor, pois a partir dela ele tem a oportunidade de aliar a prática a teoria e extrair a cada texto, a cada pesquisa uma estratégia nova a ser usada em sala de aula e a solucionar os problemas que se apresentam em sua vivência. A partir da pesquisa e da formação continuada o professor passa a compreender melhor sua prática e agir em sala de aula com mais segurança. Nesse contexto, se faz necessário que o professor desenvolva uma educação que ensine os alunos a conviver uns com outros, a ter mais humanidade, a compreender a condição humana do outro, para que haja respeito pelo próximo e pela Terra em que vivemos. A educação com humanidade pode ajudar o professor a trabalhar com a comunicação, a ser um pesquisador, a usar estratégias diversas para cada aluno, pois não podemos ter a mesma escola para todos, os alunos são diferentes e devem ser atendidos a partir de suas diferenças, para isso o professor precisar realizar um trabalho de cooperação entre a turma para ajudar a conhecer a si mesmo, a conviver, a aprender a aprender e aprender a fazer, a ser autônomo e crítico, mas contribuindo para que a sociedadeseja cada dia melhor. Tudo isso a partir de uma didática que envolva os conteúdos, mas esses devem ser trabalhados em grandes temas, que envolvam todas as disciplinas e não em disciplinas compartimentadas e isoladas. 
	Ser coordenador é gerir cada pedacinho da escola, mas sem abrir da sua tarefa primeira que é o processo ensino-aprendizagem, é orientar o professor para que seu trabalho seja sempre de qualidade, é trazes novas discussões para dentro do espaço escolar que contribuam com o desenvolvimento profissional do professor, que o ajude a desenvolver suas aulas cada dia melhor, que compreenda como se dá a construção do conhecimento, que transforme a escola em um espaço de aprendizagem para alunos e professores e os professores sob sua gestão em pesquisadores, profissionais com sede de conhecimento.
	O pedagogo, portanto, deve buscar incluir todos os sujeitos que compõem a escola visando que o clima organizacional seja amigável e saudável, pois é importante boas relações entre professores x alunos, alunos x alunos, professores e demais professores, e alunos e demais funcionários da escola. 
	A escola de hoje precisa ser transformada em um espaço vivo, de debates, de construção, de descobertas, espaço onde o aluno se sinta acolhida e estimulado a estar, a buscar o conhecimento e a manuseá-lo de forma autônoma e critica, para é importante a presença do diretor em todas as ações. O papel do diretor é essencial para o desenvolvimento do aluno, também, pois o diretor não deve ser responsável só pela infraestrutura, pela nota do IDEB, redução de evasão, responsável pelas compras e pela atuação dos funcionários da escola, mas o diretor também deve participar do processo educacional desenvolvido pela equipe pedagógica e pelos professores. O diretor deve integrar as reuniões pedagógicas, os grupos de estudos, acompanhar o desenvolvimento de cada turma e de cada aluno. 
	Okçama Battini esclarece que o papel do diretor deve estar atrelar a função administrativa, a organização do espaço educativo e a parte pedagógica desenvolvida pela escola. 
	É importante que a escola possui uma plano de ação, que deve ser criado pelo diretor e por todos os outros atores escolares, observando sempre esse plano se fundamente em uma gestão democrática. Nesse plano de ação devem ser tratados os objetivos da escola, as metas e o tempo de realização de todas as ações. A direção da escola deve ser integrada aos órgãos colegiados da escola como o conselho escolar, o grêmio escolar e outros conselhos que contribuam na gestão e na fiscalização dos recursos e ações desenvolvidas pela escola. 
	Outra função do diretor é acompanha a evasão, a retenção, o controle de frequência, visando melhorar a participação do aluno. O diretor pode auxiliar na implementação de ações para evitar essas questões e contribuir com o encaminhamento do aluno para profissionais externos como psicpedagogo, psicólogos. É função do diretor no escopo pedagógico também subsidiar a equipe pedagógica e os professores com os equipamentos e materiais necessários para a realização de todo o trabalho pedagógico, matérias como computador, data show, livros, televisão, jogos, sala adequadas, materiais pedagógicos como o material dourado, entre outros, ou seja, ao diretor cabe aparelhar a escola de forma que o professor tenha a sua disposição tudo que for preciso para desenvolver um bom trabalho em sala de aula e assim possam acompanhar o desempenho de cada aluno. 
	Nesse sentido, o diretor tem a incumbência de transformar a escola em um espaço democrático e plural. Assim compreende-se que a gestão democrática no ensino público é uma forma de permitir que as instituições de ensino administrem os espaços promovendo a participação, transparência e democracia. Portanto, são variados os mecanismos pelos quais a gestão democrática pode ser concretizada, cita-se: a atuação dos conselhos escolares quando da elaboração do projeto político pedagógico, os grêmios estudantis, o conselho de classe.
O gestor deve está atendo a todas as áreas de gestão, gestão pedagógica, gestão administrativa, gestão de recursos humanos, entre outras. Na gestão pedagógica, pedagogo e gestor devem estabelecer metas que tenham como foco melhorar as práticas educacionais nas instituições de ensino e descobrir outras maneiras de ensinar mais e melhor. Para garantir que toda essa didática funcione, é essencial a atuação dos líderes educacionais. Assim, é importante também que o gestor escolar esteja em contato aberto com os educadores para estabelecer o foco da aprendizagem e promover a educação como um todo, dando atenção ao currículo escolar e metodologia de ensino em vigor, sugerindo eventuais mudanças.
Por fim, a gestão escolar deve sempre viabilizar a participação de todos os membros da comunidade a fim de garantir uma gestão escolar democrática e participativa, desde a elaboração do Projeto Político Pedagógico até os dias finais de aula.
6. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Hoje é o comum encontramos escolas com dificuldade em manter o aluno motivado e integrado às aulas, participando ativamente do processo. Esse desestimulo dos alunos causam evasão, retenção, baixo rendimento, falta de concentração nas aulas. Comumente os alunos querem ficar interligados ao celular e ao que acontece no mundo fora da escola.
	As pesquisas têm apontado que o ensino por meio das metodologias ativas tem melhorado o interesse dos alunos pelas aulas e pelos conteúdos trabalhados em sala de aula. A proposta de metodologia ativa é uma estratégia de ensino, por vezes influenciada pelo uso das tecnologias digitais, que se caracteriza por inserir o estudante no centro do processo a partir de discussões, interações, atividades de análise, síntese e avaliação no sentido de solucionar problemas
Nas metodologias ativas, o intuito é combinar de maneira equilibrada as atividades com desafios e também informações contextualizadas. As metodologias podem possibilitar aos estudantes condições para que possam associar os conteúdos vistos na escola em seu dia a dia é tornar a aprendizagem significativa, contribuindo para que tenham melhores condições de entender a sociedade e, sentindo-se parte integrante dela, atuar no sentido de sua transformação.
Nesse contexto, as escolas de educação básica que ofertam as séries dos anos iniciais do ensino fundamental poderiam se utilizar das metodologias ativas para motivar e integrar melhor os alunos às aulas. 
As crianças dos anos iniciais do ensino fundamental estão saindo da educação infantil e passando por transformações em sua vida e na escola, assim trabalhar com brincadeiras e jogos é ideal para que o clima de descontração e aprendizagem ainda seja sentido nos anos iniciais do ensino fundamental e a participação do aluno nas aulas melhores, o rendimento aumento e a evasão diminua.
Assim, sugere-se dentro das metodologias ativas que nos anos iniciais do ensino fundamental seja trabalhados bastantes aulas através da estratégia de gamificação ou aula gamificada que è:
AULA GAMIFICADA - No contexto do uso escolar das tecnologias digitais, a Gamificação surge como uma alternativa para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, superando a abordagem tradicional. Os recursos digitais (computadores, tablets e smartphones) são um meio de aproximação do cotidiano do estudante com o ambiente escolar. Confira os passos para iniciar as suas aulas com metodologia da Gamificação:
	PASSOS DA AULA GAMIFICADA
	
	1 – Compreender os resultados esperados da aprendizagem
	Inicialmente é necessário que o professor determine o objetivo final, ou seja, aonde quer chegar com a aplicação do jogo. Para delinear suas estratégias, o professor deverá utilizar critérios analíticos, estudando o perfil da escola, como se dá a comunicação entre os integrantes da gestão escolar e professor, além de conhecer os estudantes, suas limitações, objetivos, habilidades e competências. Com todos os dados recolhidos, ele poderá estabelecer os principais objetivos, definindo então se o objetivoprincipal do processo é adquirir habilidades intelectuais, cognitivas e motoras, ou inspirar novas atitudes por parte dos estudantes.
	2 – Escolha do que será trabalhado (tema, ideia ou desafio)
	Escolher o foco do trabalho (baseado no conteúdo da disciplina), desde que seja amplo o suficiente para ser utilizado até o final do processo de aprendizado, para que os estudantes desenvolvam todos os requisitos de aprendizagem escolhidos anteriormente no decorrer do jogo. Assim, ele será capaz de realizar todas as etapas. Importante considerar também que sua escolha permita ser algo que eles possam criar e inserir em sua identidade cultural. Por exemplo, estimule seus estudantes a conhecerem de perto problemas ambientais, econômicos ou a história local e, a partir daí, dividam-se em grupos de trabalho antes mesmo de iniciar a criação do jogo: pesquisas, fotografia, desenhos, mapeamentos, entrevistas.
	3 – Criação da estrutura do jogo
	Entender o funcionamento do jogo, do objetivo e regras até as atividades práticas. Determinar onde e quais serão os desafios que os estudantes encontrarão em cada uma das etapas. Cada estudante deverá cumprir a tarefa proposta e participar ativamente da produção.
Fonte: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Orientações: Professor PDE e Orientador EaD. 2019.
7. PLANOS DE AULA
	PLANO DE AULA 1
	IDENTIFICAÇÃO
	DISCIPLINA 
	GEOGRAFIA/HISTÓRIA
	
	SÉRIE 
	2ª ANO
	
	TURMA 
	201
	
	PERÍODO
	MATUTINO
	CONTEÚDO 
	Os Índios do Acre: vestimentas, pinturas e danças, modo de vida.
	OBJETIVOS 
	Objetivo geral:
· Reconhecer a importância dos indígenas para o Acre.
Objetivos específicos:
· Identificar os elementos que compõem a cultura indígena.
· Observar as diferenças e importância do modo de vida indígena para a preservação do meio ambiente.
	METODOLOGIA
	1 - Inicialmente ( ou na aula do dia anterior) o professor deverá conversar com a turma e solicitar que os alunos possam entrevistar seus avós sobre o que eles sabem do modo de vida dos índios do Acre.
2 – Através de roda de conversa levar os alunos a socializar suas descobertas sobre o modo de vida dos índios.
3. Apresentar através de um painel de imagens como os índios vivem e porque o modo de vida deles é importante para a preservação da floresta. De posse de diversas imagens o professor vai colando as imagens em um painel montando no quadro e vai colando cada imagem como se estivesse contanto uma história para os alunos sobre a vida nas tribos indígenas.
4. Distribuir diversas tarjetas para os alunos e pedir que eles desenhem figuras que representam o modo de vida dos índios. Cada aluno pode fazer de 5 a 8 tarjetas.
5. Após essa confecção de material o professor montará um jogo de figurinhas com os alunos, criando as regras e a forma de pontuação.
6. Finalizando a aula o professor didivirá a turma em duplas para que as mesmas possam jogar. O jogo consiste em descrever o que representa a figura retirada do jogo e mostrada ao colega. Caso o colega erre o ponto vai para o adversário. 
	RECURSOS 
	· Imagens que representam o modo de vida indígena;
· Cartazes;
· Tarjetas,
· Pinceis
· Lápis de cor
· Cartolina
· Flip shat
	AVALIAÇÃO
	· Análise e registro dos alunos que procedem durante suas atividades;
· Observação do desempenho dos alunos na atividade gamificada;
	REFERÊNCIAS
	FUNARI, Raquel dos Santos. LUNGOV, Mônica. Aprender juntos História e Geografia. Ensino Fundamental, 2º ano. Rio de Janeiro: Cultura, 2015.
	PLANO DE AULA 2
	IDENTIFICAÇÃO
	DISCIPLINA 
	Língua Portuguesa
	
	SÉRIE 
	1ª ANO
	
	TURMA 
	101
	
	PERÍODO
	MATUTINO
	CONTEÚDO 
	Leitura 
	OBJETIVOS 
	Objetivo geral:
· Ler e escrever convencionalmente
Objetivos específicos:
· Ler antes de saber ler convencionalmente; 
· Estabelecer correspondência entre parte do oral e parte do escrito;
· Utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras;
· Utilizar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde está escrito;
· Escrever de acordo com seus conhecimentos e possibilidades;
· Escolher quantas e quais letras utilizar
	METODOLOGIA
	1 - Inicialmente falar com as crianças o contexto da cantiga Pombinha e cantar com elas com a ajuda de CD ou DVD.
2. Em seguida, apresentar o texto em papel madeira lendo compassadamente com as crianças, fazer leitura com ajustes (retomar essa leitura sempre que necessário)
3. Após a leitura perguntar: Reflexão sobre o SEA - Aqui está escrito a palavra pombinha? Qual a letra inicial, final dessa palavra? (continuar perguntando e localizando outras palavras no texto). Em seguida, solicitar que as crianças escrevam a cantiga do seu jeito, mas da melhor forma possível (não alfabéticos escrevem 2 versos e alfabéticos escrevem todo texto) ou escrever o título da cantiga com letras móveis (alunos não alfabéticos)
4. Revisar a cantiga no quadro junto com as crianças, após perguntar se há palavras iguais e quais são. As palavras escritas da mesma forma são lidas do mesmo jeito? Ouça as respostas e verifique se as crianças já “sabem” que uma mesma palavra é escrita sempre da mesma forma – permanência e estabilidade da escrita;
5. Podem ser feitas outras reflexões que você pode propor:
· Palavras que começam iguais: o que tem de igual e de diferente nessas palavras?
COR-DE-ROSA, PREGUIÇOSA
· Palavras que rimam: por que essas palavras rimam? 
· COR-DE-ROSA, PREGUIÇOSA
6. Ler as palavras da cantiga 
7. Realizar uma atividade de escrita com as crianças. Escrever na dupla uma lista de nomes de pássaros, ditada pelo professor, por exemplo:
	Tucano
Arara
Papagaio
Periquito
Urubu
	Gavião
Anum
Pombo
Bem-te-vi
Saracura
8. Revisão coletiva das palavras ditadas pelo professor. Cada dupla com escritas diferentes (três duplas: escrita silábica sem valor, com valor e alfabética) fala as letras da palavra que escreveu e a professora escreve no quadro para fazer uma reflexão sobre as diferentes escritas como por exemplo: uma mesma palavra pode ser escrita de forma diferente?
9. Realizar atividade de leitura
9.1. Encontrar e circular na cartela do bingo de palavras, as palavras ditadas pela professora. 
Preparando o bingo: 
· A professora deve recortar uma cartela e enrolar os nomes para o sorteio das palavras;
· Falar para os alunos que devem procurar as palavras que ela for sorteando, durante a atividade;
· Fazer questionamentos e intervenções levando o aluno a ler novamente a palavra, verificando se realmente encontrou a palavra certa; 
· Observando sempre de cadeira em cadeira. 
9.2. Em seguida poderá trabalhar os nomes que rimam ou que começam com as mesmas silabas, ou letra dependendo do nível de conhecimento das crianças.
	RECURSOS 
	· Aparelho de som;
· Cartaz;
· Cartela para a montagem do bingo.
· Papel cartão.
· CD ou DVD
	AVALIAÇÃO
	Realizar a avaliação por meio da observação das atividades e registrar o desenvolvimento de cada aluno no relatório individual.
	REFERÊNCIAS
	BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Língua portuguesa – ensino fundamental 2º ano. Coleção Porta Aberta. Rio de Janeiro: FTD, 2015.
SILVA, Ana Maria. Leitura e escrita no processo de alfabetização. Portal Educação, 2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/leitura-e-escrita-no-processo-de-alfabetizacao/50893. Acesso em: 29 de maio de 2019.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O momento de pesquisa realizado para esse estágio ocorrido em período de pandemia foi muito enriquecedor para o futuro professor, aluno do curso de pedagogia, através de vídeos ouviu as falas de pessoas que vivem a rotina da escola e puderam conhecer as funções, atribuições e dificuldades pela qual elas passam, ou seja, suas atividades diárias, seus problemas, e com isso refletir sobre quem são os atores que participam da escola, como cada um deles contribui para esse mundo que é recheado de conhecimento, aprendizagem e nessa escola especificamente, afetividade. 
O material de reflexão e análise apresentado para o período de estágio foi muito bem escolhido e permitiu compreender como os responsáveispela escola e pelo processo ensino aprendizagem atuam, como organizam a escola e sua rotina. Foi importante nesse contexto saber coo devem ser as relações com os alunos, com os professores e com os funcionários e todos esses sujeitos entre si. Foi importante conhecer a função do coordenador pedagógico como responsável pelo processo ensino aprendizagem, atuando como apoiador do professor e sujeito que acompanha o desenvolvimento de cada aluno individualmente e da turma coletivamente. O coordenador também tem a responsabilidade de teorizar a pratica para levar o professor a compreender sua práxis e resolver os possíveis problemas encontrados, tendo sempre o cuidado de pensar no aluno como sujeito do processo e sujeito que tem a garantia constitucional de aprender com qualidade.
Nesse contexto, foi importante esse momento de estágio para se perceber que a escola é um organismo vivo, cheio de vida alegre e criativa, que os professores apesar de reclamar de seus salários, trabalham com amor e compromisso, desenvolvem suas atividade com responsabilidade e respeito pelo alunos, mesmo quando a turma apresentar uma diferença em relação ao conhecimento que cada aluno já possui. São profissionais que sabem resolver cada situação que se apresenta no dia a dia da sala de aula, que busca solucionar os problemas sejam eles de sala de aula ou dos alunos, quando esses interferem na aprendizagem deles. 
REFERÊNCIAS
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Língua portuguesa – ensino fundamental 2º ano. Coleção Porta Aberta. Rio de Janeiro: FTD, 2015.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 14 junho 2020.
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020. 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Fundamental, 1997.
BRASIL. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020. 
FUNARI, Raquel dos Santos. LUNGOV, Mônica. Aprender juntos História e Geografia. Ensino Fundamental, 2º ano. Rio de Janeiro: Cultura, 2015.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Material de Estágio. Projeto Político Pedagógico de uma escola. Disponível em: https://arquidiocesano.com/proposta-pedagogica/sintese-do-ppp/.Acesso em: 15 de junho de 2020.
SILVA, Ana Maria. Leitura e escrita no processo de alfabetização. Portal Educação, 2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/leitura-e-escrita-no-processo-de-alfabetizacao/50893. Acesso em: 29 de maio de 2019.
VEIGA, Ilma. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1998.
THIESAN, J. S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem .Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 39 set./dez. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000300010. Acesso em: 15 de junho de 2020.

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