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relatorio do estagio ensino fundamental anhanguera marlene

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universidade anhanguera-uniderp
centro de educação á distância
licenciatura em pedagogia
marlilena pires dugolin R.A 2242989005
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Americana
 2021	
marilena pires dugolin
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Anhanguera-Uniderp,como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia.
Tutora EAD:Tatiane Duarte Conte
Tutora Presencial:Isabel
Americana 
 2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO 	3
2	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 	11
5	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 	13
6	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	18
7. PLANOS DE AULA 	21
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 26
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar os resultados do Estágio Supervisionado realizado através de plano de trabalho desenvolvido especificamente para o período de pandemia. 
Nesse contexto de estagio, foi realizado através de leituras sobre temáticas como transversalidade, interdisciplinaridade, Projeto Político Pedagógico - PPP, Temas complementares advindos da Base Nacional Comum e metodologias ativas. 
Nesse trabalho, não foi possível as observações na escola, mas a leitura do PPP oportunizou conhecer mutio sobre uma escola, a elaboração do plano de aula permite pensar na sala de aula e em possíveis turmas a serem atendidas pelo professor estagiário. 
partir dos vídeos apresentado foi possível conhecer um pouco mais do trabalho do coordenador pedagógico, do diretor e do pedagogo. 
Assim o presente relatório teve as seguintes atividades a serem desenvolvidas pelo estudante estagiário: Ler os textos indicados sobre interdisciplinaridade, Conhecer a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico (PPP), Conhecer a atuação do professor regente e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina, Conhecer a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia), Pesquisar metodologias ativas com uso de tecnologias digitais e Elaborar planos de aula, conforme campo de estágio.
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Interdisciplinaridade surgiu com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é uma proposta que contribui para a integração dos conteúdos de uma disciplina com as outras áreas do conhecimento, é uma estratégia de integrá-las. 
 Nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s destaca que a interdisciplinaridade se “fundamenta na crítica de uma com uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado”. 
27) Os PCN’s destaca que é importante considerar a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre seus diferentes e contraditórios aspectos. 
Thiesan (2008) citando outros autores destaca que a interdisciplinaridade é articuladora do processo ensino aprendizagem na medida em que se produz como atitude, como modo de pensar, como pressuposto na organização curricular, como fundamento para as opções metodológicas do ensinar e ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação. 
1) destaca que a interdisciplinaridade surgiu realizando grandes mudanças na sala de aula e na forma como as aulas são desenvolvidas, assim o autor destaca 
O 
movimento histórico que vem marcando a presença do enfoque interdisciplinar na educação constitui um dos pressupostos diretamente relacionados a um contexto mais amplo e também muito complexo de mudanças que abrange não só a área da educação mas também outros setores da vida social como a economia, a política e a tecnologia. 
Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem. 
4) caracteriza a interdisciplinaridade pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto. 
A interdisciplinaridade visa à recuperação da unidade humana pela passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade e, assim sendo, recupera a ideia primeira de cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças do mundo). 
Thiesan (2008) esclarece que a ideia de interdisciplinaridade propõe uma profunda revisão do pensamento, revisão que deve caminhar no sentido da intensificação do dialogo, das trocas, da integração, da integração conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber. 
Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano ontológico quanto no plano epistemológico. 
Assim para vier o processo de interdisciplinaridade no processo ensino aprendizagem o professor deve se integrar a essa nova estratégia e a nova espacialidade do processo de aprender e ensinar e a desterritorialidade das relações que engendram o mundo atual indicam claramente o novo caminho da educação diante das demandas sociais, sobretudo as mediadas pela tecnologia. 
Nessa direção, emergem novas formas de ensinar e aprender que ampliam significativamente as possibilidades de inclusão, alterando profundamente os modelos cristalizados pela escola tradicional. 
Nesse contexto o professor precisa tornar-se um “profissional com visão integrada da realidade, compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino” (THIESAN, 2008, p.
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Toda escola de sucesso não pode conduzir suas ações de maneira improvisada ou impensada, essas instituições precisam ter uma diretriz a seguir para que suas ações sejam coordenadas e para que todos os trabalhos sejam desenvolvidos em busca de um mesmo objetivo um ensino de qualidade e a aprendizagem do aluno. 
A de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9.394/96, no inciso I do Artigo 12 dispõe que, os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica definido por Projeto Político Pedagógico (PPP). 
Nesse documento estão descritos as aspirações, metas e sonhos que a escola deseja alcanças ou seja, confere identidade à escola e, por isso, precisa ser construído com a participação de todos os segmentos que participam da vida escolar, mostrando-se um instrumento capaz de efetivar a gestão democrático-participativa na escola (BRASIL, 1996, s/p). 
Projeto Político Pedagógico se define assim por está voltado para três dimensões: primeira dimensão de planejamento, de projetar algo, por isso projeto, depois é políticos porque tem que ser coletivo e pedagógico porque descrever as ações pedagógicas, de ensino e aprendizagem da escola. 
No artigo 14 da Lei 9.394/96, dispõe que a gestão da escola deve ser democrática e tendo como princípio a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. 
PPP precisa ser um trabalho coletivo em todas as etapas de sua elaboração e deve envolver todos os segmentos que compõem a comunidade escolar. 
Esse é um grupo bastante heterogêneo, composto de alunos, pais,professores, gestores, pessoal técnico-administrativo e demais membros da comunidade local. 
Talvez essa seja a causa de muitos coordenadores pedagógicos concentrarem seu trabalho com a equipe docente da escola, o que torna o PPP alheio à realidade em que se encontra. 
Porém, ao basear seu trabalho na discussão coletiva, a escola pode melhorar a qualidade dos serviços que presta à comunidade onde está inserida e compartilhar com ela os resultados alcançados na aprendizagem dos alunos. 
O PPP construído coletivamente possibilita à escola redirecionar e inovar sua prática pedagógica em função dos objetivos a que se propõe. 
Ao ser elaborado coletivamente, contém os anseios de toda a comunidade escolar e aponta trilhas possíveis para formar o cidadão requerido por essa comunidade. 
PPP, portanto, confere identidade à escola e, por isso, precisa ser construído com a participação de todos os segmentos que participam da vida escolar, mostrando-se um instrumento capaz de efetivar a gestão democrático-participativa na escola (VEIGA, 2008), ou seja, o PPP é planejamento por projetar as ideias da escola; 
político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. 
que é teoria da arte, filosofia ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de os realizar; 
Um projeto político-pedagógico, voltado para construir e assegurar a gestão democrática se caracteriza por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos individuais, ou em um plano apenas construído dentro de normas técnicas para ser apresentado às autoridades superiores. 
Segundo Libâneo (2004), é o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar. 
Na verdade, o projeto político-pedagógico é a expressão da cultura da escola com sua (re)criação e desenvolvimento, pois expressa a cultura da escola, impregnada de crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que participaram da sua elaboração. 
Segundo Veiga (2008) os princípios norteadores para a construção do PPP são: Qualidade de ensino para todos, Gestão democrática, Igualdade de condições para acesso e permanência na escola, Valorização do magistério e Autonomia. 
Nesse contexto, as finalidades do PPP são:
 •	Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence. 
 •	Possibilitar ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades coletivas e pessoais. 
•	Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para ensino, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios orientadores da Secretaria de Educação, a realidade da escola e as características do cidadão que se quer formar. 
 •	Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas seja na sala de aula ou na escola como um todo, seja em suas relações com a comunidade. 
•	Explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; 
•	Conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; 
execução de um projeto pedagógico de qualidade deve: •	Nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; 
•	Ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola, •	Ser construído continuamente, pois com produto, é também processo. 
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha à força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. 
Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. 
	Nesse contexto, o PPP apresentado se estrutura conforme essas diretrizes e estabelece: •	As orientações Gerais da educação e do currículo que a escola deve seguir; 
•	A rotina escolar que todos devem seguir incluindo os horários, horário de funcionamento, pontualidade, recreio permanência em sala de aula, uniforme material didático, cuidados com a saúde, educação física, entre outros. 
•	As regras de condutas a serem seguidas pelos alunos, assim como as sanções que os mesmos podem sofre caso essas condutas sejam violadas. 
•	Praticas pedagógicas complementares como apoio pedagógico, aulas complementares, uso de biblioteca e laboratórios, visitas orientadas e pesquisa de campo, atividade de desenvolvimento social e comemorações relativas a conclusão da etapa de ensino. 
 •	A Base Nacional Comum Curricular – BNCC é o documento orientador do currículo escolar, a partir dele todas as escolas formulam suas propostas de PPP e inserem nele as orientações dispostas no documento e tomam como base as competências gerais para o ensino e a aprendizagem. 
Assim o Projeto Politico Pedagógico apresentado para o referido estágio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamenta destaca Competências Cognitivas Conhecimento: Valoriza a utilização dos conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. 
Visa conduzir o(a) educando(a) a entender e explicar a realidade, no sentido de continuar aprendendo e colaborar com a sociedade. 
O foco está na mobilização de adquirir novas habilidades e desenvolver o processo cognitivo, como a atenção, memória, percepção e o raciocínio. 
O projeto pedagógico funciona a partir da ação do professor que realiza um trabalho sério e comprometido sobre a avaliação da aprendizagem em seu espaço de sala de aula. 
É importante que a equipe pedagógica e professores conheçam os tipos de avaliação e realize as avaliações diagnósticas para conhecer o que o aluno sabe e o que ele não sabe, a avaliação formativa que visa avaliar o aluno como o todo e somativa processo que o aluno realiza atividades individualmente que por meio dele o aluno obterá uma nota. 
Assim o PPP apresentado dispõe das formas como a escola desenvolverá seu processo de avaliação junto aos alunos, acreditando que a avaliação deve ser continua e processual.
23
4. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
	A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo, desenvolvido para ser aplicado exclusivamente à educação básica escolar do país, que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, sendo portanto, orientações para o ensino fundamental e médio, de modo a que tenham assegurados os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os alunos 	A BNCC tem a finalidade de contribuir com os currículos dos sistemas e redes escolares de todo o país no sentido de alinhar as políticas e ações elaboradas e desenvolvidas no âmbito da formação de professores, da avaliação, da elaboração de conteúdos educacionais e dos critérios adotadas no que se refere a infraestrutura das instituições escolares de forma a garantir o pleno desenvolvimento do educando, garantindo a todos os cidadãos que buscam a escola a garantis de ensino de qualidade, o acesso, a permanência e a conclusão da educação básica e consequentemente a continuidade dos estudos, pois entende-se que o estudante com oportunidade poderá seguir seus estudos, pois uma educação de qualidade traz como resultado o desenvolvimento de competências que levam os jovens a buscar melhor qualidade de vida e mudança de vida. 
 	Buscando essa qualidade na educação, a escola tem encontradodiversas estratégias de desenvolvimento dos conteúdos e das aulas a fim de ajudar o aluno a desenvolver as competências citadas pela BNCC, uma dessas estratégias é a transversalidade. 
 A BNCC destaca os TCTs são importantes por que incorporam aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. 
 Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
 Os Temas Transversais Contemporâneos são divididos nas seguintes temáticas: meio ambiente, economia, saúde, ciência e tecnologia, multiculturalismo e cidadania e civismo. 
Para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos envolvidos na (re)elaboração curricular , quanto à incorporação dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas pedagógicas das escolas. 
objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. 
Para tanto, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que, respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas práticas pedagógicas (BRASIL, 2017, p.12).
5. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Hoje é o comum encontramos escolas com dificuldade em manter o aluno motivado e integrado às aulas, participando ativamente do processo. 
	As pesquisas têm apontado que o ensino por meio das metodologias ativas tem melhorado o interesse dos alunos pelas aulas e pelos conteúdos trabalhados em sala de aula. 
A proposta de metodologia ativa é uma estratégia de ensino, por vezes influenciada pelo uso das tecnologias digitais, que se caracteriza por inserir o estudante no centro do processo a partir de discussões, interações, atividades de análise, síntese e avaliação no sentido de solucionar problemas Nas metodologias ativas, o intuito é combinar de maneira equilibrada as atividades com desafios e também informações contextualizadas. 
As metodologias podem possibilitar aos estudantes condições para que possam associar os conteúdos vistos na escola em seu dia a dia é tornar a aprendizagem significativa, contribuindo para que tenham melhores condições de entender a sociedade e, sentindo-se parte integrante dela, atuar no sentido de sua transformação. 
Nesse contexto, as escolas de educação básica que ofertam as séries dos anos iniciais do ensino fundamental poderiam se utilizar das metodologias ativas para motivar e integrar melhor os alunos às aulas. 
 As crianças dos anos iniciais do ensino fundamental estão saindo da educação infantil e passando por transformações em sua vida e na escola, assim trabalhar com brincadeiras e jogos é ideal para que o clima de descontração e aprendizagem ainda seja sentido nos anos iniciais do ensino fundamental e a participação do aluno nas aulas melhores, o rendimento aumento e a evasão diminua. 
Assim, sugere-se dentro das metodologias ativas que nos anos iniciais do ensino fundamental seja trabalhados bastantes aulas através da estratégia de gamificação ou aula gamificada que è:
	PASSOS DA AULA GAMIFICADA
	
	1 – Compreender os resultados esperados da aprendizagem
	Inicialmente é necessário que o professor determine o objetivo final, ou seja, aonde quer chegar com a aplicação do jogo. Para delinear suas estratégias, o professor deverá utilizar critérios analíticos, estudando o perfil da escola, como se dá a comunicação entre os integrantes da gestão escolar e professor, além de conhecer os estudantes, suas limitações, objetivos, habilidades e competências. Com todos os dados recolhidos, ele poderá estabelecer os principais objetivos, definindo então se o objetivo principal do processo é adquirir habilidades intelectuais, cognitivas e motoras, ou inspirar novas atitudes por parte dos estudantes.
	2 – Escolha do que será trabalhado (tema, ideia ou desafio)
	Escolher o foco do trabalho (baseado no conteúdo da disciplina), desde que seja amplo o suficiente para ser utilizado até o final do processo de aprendizado, para que os estudantes desenvolvam todos os requisitos de aprendizagem escolhidos anteriormente no decorrer do jogo. Assim, ele será capaz de realizar todas as etapas. Importante considerar também que sua escolha permita ser algo que eles possam criar e inserir em sua identidade cultural. Por exemplo, estimule seus estudantes a conhecerem de perto problemas ambientais, econômicos ou a história local e, a partir daí, dividam-se em grupos de trabalho antes mesmo de iniciar a criação do jogo: pesquisas, fotografia, desenhos, mapeamentos, entrevistas.
	3 – Criação da estrutura do jogo
	Entender o funcionamento do jogo, do objetivo e regras até as atividades práticas. Determinar onde e quais serão os desafios que os estudantes encontrarão em cada uma das etapas. Cada estudante deverá cumprir a tarefa proposta e participar ativamente da produção.
Fonte: PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Orientações: Professor PDE e Orientador EaD. 2019.
6. PLANOS DE AULA
	PLANO DE AULA 1
	IDENTIFICAÇÃO
	DISCIPLINA 
	GEOGRAFIA/HISTÓRIA
	
	SÉRIE 
	2ª ANO
	
	TURMA 
	201
	
	PERÍODO
	MATUTINO
	CONTEÚDO 
	Os Índios do Acre: vestimentas, pinturas e danças, modo de vida.
	OBJETIVOS 
	Objetivo geral:
· Reconhecer a importância dos indígenas para o Acre.
Objetivos específicos:
· Identificar os elementos que compõem a cultura indígena.
· Observar as diferenças e importância do modo de vida indígena para a preservação do meio ambiente.
	METODOLOGIA
	1 - Inicialmente ( ou na aula do dia anterior) o professor deverá conversar com a turma e solicitar que os alunos possam entrevistar seus avós sobre o que eles sabem do modo de vida dos índios do Acre.
2 – Através de roda de conversa levar os alunos a socializar suas descobertas sobre o modo de vida dos índios.
3. Apresentar através de um painel de imagens como os índios vivem e porque o modo de vida deles é importante para a preservação da floresta. De posse de diversas imagens o professor vai colando as imagens em um painel montando no quadro e vai colando cada imagem como se estivesse contanto uma história para os alunos sobre a vida nas tribos indígenas.
4. Distribuir diversas tarjetas para os alunos e pedir que eles desenhem figuras que representam o modo de vida dos índios. Cada aluno pode fazer de 5 a 8 tarjetas.
5. Após essa confecção de material o professor montará um jogo de figurinhas com os alunos, criando as regras e a forma de pontuação.
6. Finalizando a aula o professor didivirá a turma em duplas para que as mesmas possam jogar. O jogo consiste em descrever o que representa a figura retirada do jogo e mostrada ao colega. Caso o colega erre o ponto vai para o adversário. 
	RECURSOS 
	· Imagens que representam o modo de vida indígena;
· Cartazes;
· Tarjetas,
· Pinceis
· Lápis de cor
· Cartolina
· Flip shat
	AVALIAÇÃO
	· Análise e registro dos alunos que procedem durante suas atividades;
· Observação do desempenho dos alunos na atividade gamificada;
	REFERÊNCIAS
	FUNARI, Raquel dos Santos. LUNGOV, Mônica. Aprender juntos História e Geografia. Ensino Fundamental, 2º ano. Rio de Janeiro: Cultura, 2015.
	PLANO DE AULA 2
	IDENTIFICAÇÃO
	DISCIPLINA 
	Língua PortuguesaSÉRIE 
	1ª ANO
	
	TURMA 
	101
	
	PERÍODO
	MATUTINO
	CONTEÚDO 
	Leitura 
	OBJETIVOS 
	Objetivo geral:
· Ler e escrever convencionalmente
Objetivos específicos:
· Ler antes de saber ler convencionalmente; 
· Estabelecer correspondência entre parte do oral e parte do escrito;
· Utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras;
· Utilizar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde está escrito;
· Escrever de acordo com seus conhecimentos e possibilidades;
· Escolher quantas e quais letras utilizar
	METODOLOGIA
	1 - Inicialmente falar com as crianças o contexto da cantiga Pombinha e cantar com elas com a ajuda de CD ou DVD.
2. Em seguida, apresentar o texto em papel madeira lendo compassadamente com as crianças, fazer leitura com ajustes (retomar essa leitura sempre que necessário)
3. Após a leitura perguntar: Reflexão sobre o SEA - Aqui está escrito a palavra pombinha? Qual a letra inicial, final dessa palavra? (continuar perguntando e localizando outras palavras no texto). Em seguida, solicitar que as crianças escrevam a cantiga do seu jeito, mas da melhor forma possível (não alfabéticos escrevem 2 versos e alfabéticos escrevem todo texto) ou escrever o título da cantiga com letras móveis (alunos não alfabéticos)
4. Revisar a cantiga no quadro junto com as crianças, após perguntar se há palavras iguais e quais são. As palavras escritas da mesma forma são lidas do mesmo jeito? Ouça as respostas e verifique se as crianças já “sabem” que uma mesma palavra é escrita sempre da mesma forma – permanência e estabilidade da escrita;
5. Podem ser feitas outras reflexões que você pode propor:
· Palavras que começam iguais: o que tem de igual e de diferente nessas palavras?
COR-DE-ROSA, PREGUIÇOSA
· Palavras que rimam: por que essas palavras rimam? 
· COR-DE-ROSA, PREGUIÇOSA
6. Ler as palavras da cantiga 
7. Realizar uma atividade de escrita com as crianças. Escrever na dupla uma lista de nomes de pássaros, ditada pelo professor, por exemplo:
	Tucano
Arara
Papagaio
Periquito
Urubu
	Gavião
Anum
Pombo
Bem-te-vi
Saracura
8. Revisão coletiva das palavras ditadas pelo professor. Cada dupla com escritas diferentes (três duplas: escrita silábica sem valor, com valor e alfabética) fala as letras da palavra que escreveu e a professora escreve no quadro para fazer uma reflexão sobre as diferentes escritas como por exemplo: uma mesma palavra pode ser escrita de forma diferente?
9. Realizar atividade de leitura
9.1. Encontrar e circular na cartela do bingo de palavras, as palavras ditadas pela professora. 
Preparando o bingo: 
· A professora deve recortar uma cartela e enrolar os nomes para o sorteio das palavras;
· Falar para os alunos que devem procurar as palavras que ela for sorteando, durante a atividade;
· Fazer questionamentos e intervenções levando o aluno a ler novamente a palavra, verificando se realmente encontrou a palavra certa; 
· Observando sempre de cadeira em cadeira. 
9.2. Em seguida poderá trabalhar os nomes que rimam ou que começam com as mesmas silabas, ou letra dependendo do nível de conhecimento das crianças.
	RECURSOS 
	· Aparelho de som;
· Cartaz;
· Cartela para a montagem do bingo.
· Papel cartão.
· CD ou DVD
	AVALIAÇÃO
	Realizar a avaliação por meio da observação das atividades e registrar o desenvolvimento de cada aluno no relatório individual.
	REFERÊNCIAS
	BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Língua portuguesa – ensino fundamental 2º ano. Coleção Porta Aberta. Rio de Janeiro: FTD, 2015.
SILVA, Ana Maria. Leitura e escrita no processo de alfabetização. Portal Educação, 2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/leitura-e-escrita-no-processo-de-alfabetizacao/50893. Acesso em: 29 de maio de 2019.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O momento de pesquisa realizado para esse estágio ocorrido em período de pandemia foi muito enriquecedor para o futuro professor, aluno do curso de pedagogia, através de vídeos ouviu as falas de pessoas que vivem a rotina da escola e puderam conhecer as funções, atribuições e dificuldades pela qual elas passam, ou seja, suas atividades diárias, seus problemas, e com isso refletir sobre quem são os atores que participam da escola, como cada um deles contribui para esse mundo que é recheado de conhecimento, aprendizagem e nessa escola especificamente, afetividade. 
Foi importante conhecer a função do coordenador pedagógico como responsável pelo processo ensino aprendizagem, atuando como apoiador do professor e sujeito que acompanha o desenvolvimento de cada aluno individualmente e da turma coletivamente. 
O coordenador também tem a responsabilidade de teorizar a pratica para levar o professor a compreender sua práxis e resolver os possíveis problemas encontrados, tendo sempre o cuidado de pensar no aluno como sujeito do processo e sujeito que tem a garantia constitucional de aprender com qualidade. 
Nesse contexto, foi importante esse momento de estágio para se perceber que a escola é um organismo vivo, cheio de vida alegre e criativa, que os professores apesar de reclamar de seus salários, trabalham com amor e compromisso, desenvolvem suas atividade com responsabilidade e respeito pelo alunos, mesmo quando a turma apresentar uma diferença em relação ao conhecimento que cada aluno já possui. 
São profissionais que sabem resolver cada situação que se apresenta no dia a dia da sala de aula, que busca solucionar os problemas sejam eles de sala de aula ou dos alunos, quando esses interferem na aprendizagem deles.
REFERÊNCIAS
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Língua portuguesa – ensino fundamental 2º ano. Coleção Porta Aberta. Rio de Janeiro: FTD, 2015.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 14 junho 2020.
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020. 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Fundamental, 1997.
BRASIL. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020. 
FUNARI, Raquel dos Santos. LUNGOV, Mônica. Aprender juntos História e Geografia. Ensino Fundamental, 2º ano. Rio de Janeiro: Cultura, 2015.
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