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Relatório Poder Judiciário

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PRÁTICA DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E REGISTROS
	
ACADÊMICO(A): __Giovanna Barcelos Corrêa____________________________________________
 Nome completo legível
CÓDIGO DO ACADÊMICO(A): _2122648___________________________________
UN UNIDADE: ___________________________________________________
I. Poder Judiciário
A estrutura do judiciário.
O funcionamento do poder judiciário é realizado por meio de instituições judiciais, e tem por objetivo a realização do princípio do devido processo legal, da autocontradição e da ampla defesa. Geralmente, o caso de primeira instância corresponde à instituição que primeiro analisará e julgará o litígio submetido à instituição judiciária. A sua decisão pode ser submetida a apreciação de instituição de nível superior composta por instituições universitárias, para que as partes no conflito tenham oportunidade de apreciar a matéria. Esta é uma garantia de dupla jurisdição.
Divisão de competência 
A organização do Judiciário está baseada na divisão de competências entre os diversos órgãos que o integram nos níveis estadual e federal.
Os tribunais federais são compostos por tribunais regionais federais e juízes federais e, dentro de seus poderes, podem julgar ações de interesse de alianças, ditadores ou empresas públicas federais. Existe um tribunal federal ordinário e especializado composto por tribunais do trabalho, eleitorais e militares. 
Os tribunais estaduais são responsáveis ​​por julgar processos em tribunais ordinários ou especializados fora da jurisdição dos tribunais federais. Portanto, esta é a capacidade restante. Cada país também tem sua própria justiça militar, cuja função é julgar crimes cometidos por policiais militares.
· Supremo Tribunal Federal (STF)
O Supremo Tribunal Federal é a instituição máxima do Judiciário e é composto por 11 ministros, nascidos no Brasil, eleitos entre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos, com excelente conhecimento 
jurídico e reputação ilibada. Eles são indicados pelo Presidente Federal e aprovados por maioria absoluta no Senado Federal. Sua principal responsabilidade é julgar atos diretos que violem leis federais ou estaduais ou atos normativos, declarações de constitucionalidade legal ou atos normativos federais, alegações de 
descumprimento de preceitos básicos devido à própria constituição e exigências estrangeiras para extradição. No domínio da criminalidade, entre as infracções penais comuns, destaca-se a capacidade de julgamento do Presidente da República e dos seus representantes, deputados à Assembleia Nacional, do seu próprio ministro e do Ministro da Justiça da República. O presidente e os vice-presidentes do STF são eleitos pelo plenário do tribunal e têm mandato de dois anos. É dividido em dois níveis, e cada nível consiste em cinco ministros. Você também pode ouvir um recurso contra o habeas corpus em um tribunal regional ou estadual, independentemente de envolver lei federal ou um caso determinado sob tais circunstâncias. Analisa a concessão de cartas de autorização e julga a homologação de sentenças estrangeiras.
· Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O Tribunal Superior Eleitoral tem sede na capital federal e tem a função de fiscalizar a legislação eleitoral em conjunto com os tribunais eleitorais regionais. Ele é responsável por emitir instruções sobre as leis que regem a implementação do processo eleitoral. Desta forma, garante a organização das eleições e o exercício dos direitos políticos do povo. É composto por, no mínimo, sete membros: três deles são eleitos por votação entre ministros do STF e os outros três são eleitos por ministrosdo STF. Dois estão no STJ e os dois restantes são indicados pelo Presidente da República.
· Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Composto por 27 ministros indicados pelo Presidente da República e aprovados pela maioria absoluta do Senado Federal, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem como principal função unificar a legislação trabalhista do país. Os juízes do TST recorreram da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do acordo coletivo de trabalho organizado em âmbito nacional, bem como da liminar e embargo contra sua decisão e revogação.
· Superior Tribunal Militar (STM)
Como o tribunal superior mais antigo do país, o Tribunal Militar Superior tem funções judiciais e administrativas, mas é especializado em processar e processar crimes envolvendo militares da marinha, do exército e da força aérea. É composto por 15 ministros vitalícios da República, indicados pelo 
Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Três ministros são da Marinha, quatro são do Exército, três são da Força Aérea e os outros cinco são civis.
· Tribunais Regionais Federais (TRF)
O país possui cinco Tribunais Distritais Federais (TRE), sediados em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife. São compostos por sete juízes nomeados pelo Presidente da República. Esses tribunais são responsáveis ​​por processar e julgar juízes federais e membros do Departamento Federal de Relações Públicas em sua área.
· Tribunais Regionais de Trabalho (TRT)
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) faz parte da Justiça do Trabalho no Brasil, juntamente com as Varas do Trabalho e com o Tribunal Superior do Trabalho. Normalmente correspondem ao caso de segunda instância neste processo, mas em caso de dissídio coletivo, extinção de litígio, ordem, etc., têm a possibilidade de partir de julgamento. 
Existem atualmente 24 TRTs distribuídos por todo o país, e suas jurisdições geralmente correspondem aos territórios de cada estado membro. No Estado de São Paulo, existem dois tribunais regionais do trabalho: O Segundo Tribunal Distrital, localizado na capital do estado, tem jurisdição sobre a região metropolitana de São Paulo e parte da região 
 metropolitana da Baixada Santista; a 15ª comarca tem sede em Campina (Campinas), que governa outras cidades de São Paulo.
· Tribunais Regionais Eleitorais (TRE)
Cada uma das 26 capitais e distritos federais da coalizão tem um tribunal eleitoral local (TRE) responsável por organizar, supervisionar e executar os procedimentos eleitorais dentro de sua jurisdição. O TRE é composto por sete juízes de forma simplificada: dois juízes do tribunal e outro do tribunal. Um juiz do Tribunal do Distrito Federal, dois juízes e dois advogados indicados pelo tribunal. A decisão é tomada por maioria de votos e pelo menos quatro membros estão presentes.
· Tribunais de Justiça (TJ)
Os tribunais estaduais e os tribunais distritais federais são organizados de acordo com os princípios e regras da constituição estadual e da lei orgânica do distrito federal. Eles avaliam assuntos gerais que não estão dentro da jurisdição dos tribunais federais ou tribunais especializados com base na extensão do recurso ou por causa de sua autoridade original. Em países onde o número de policiais militares é inferior a 20.000, o tribunal também julgou questões militares e judiciais nacionais no segundo caso.
· Juízes Singulares 
Na maioria dos casos, o tribunal de primeira instância é o ponto de partida para o contencioso estadual e federal (geral e especializado). Inclui juízes judiciais estaduais, federais e profissionais (juízes trabalhistas, eleitorais, militares).
· Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o órgão judiciário, responsável por controlar a execução administrativa e financeira dos demais órgãos do poder e fiscalizar o desempenho das funções de juiz.
II. Ministério Público
 
Fonte: https://rogeriogomez.com.br/
III. Defensoria Pública.
As funções institucionais da Defensoria Pública são as seguintes: promover a reconciliação entre as partes em conflito de interesses em tribunal; patrocinar processos penais privados e afiliados públicos, processos civis, defesa de processos criminais, defesa de processos cíveis e reconvocação; nos casos previstos na lei Atuar como curador especial e defender crianças e jovens; cooperar com a polícia e instituiçõespenitenciárias; garantir que os beneficiários estejam em conflito e amplamente defendidos; cooperar com tribunais especiais; patrocinar os direitos das vítimas.
Os membros da Defensoria Pública gozam das seguintes garantias: independência funcional no desempenho das suas funções, irredutibilidade e estabilidade do prazo de permanência. Além disso, possuem uma série de privilégios, tais como: aceitar intimações individuais em qualquer procedimento e jurisdição, e dupla contagem de todos os prazos, dar igual tratamento aos juízes de paz e demais cargos e titulares de funções judiciais.
De acordo com as observações, a Defensoria Pública é concebida como uma instituição importante para o Estado atuar plenamente como mediador nos conflitos entre cidadãos. Por meio dessa instituição, as pessoas podem resolver disputas do judiciário. Na verdade, em última análise, assume um papel social porque permite aos cidadãos recorrer à lei e à justiça, e tornou-se um método alternativo para equilibrar valores e melhorar a aplicabilidade da justiça.
Parece que o número de atendimentos realizados pela defensoria pública diminuiu. Os advogados de defesa pública apontaram que as razões para essa redução foram a falta de incentivos ou de infraestrutura. Não há dúvida de que falta pessoal treinado nessa área. Para que o princípio constitucional de acesso à justiça seja efetivamente implementado, esse problema precisa ser corrigido. 
Porém, para que esses órgãos prestem assistência jurídica integral e gratuita, não só o Estado, mas também os próprios profissionais devem se empenhar para respeitar o disposto na Constituição Federal.
IV. Advocacia 
1- As atividades privativas da advocacia;
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
Os direitos e deveres do advogado.
Art. 7º São direitos do advogado:
 I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
 II - ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e de suas comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB;
 III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;
 IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
 
 V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar;
 VI - ingressar livremente:
 a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados;
 b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares;
 c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;
 d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;
 VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, independentemente de licença;
 VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
 IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido;
 X 
- usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou 
afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
 XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento;
 XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo;
 XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;
 XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos;
 XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
 XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
 XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela;
 XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado; 
 XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional. 
 
XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.
2- São deveres do advogado;
I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;
II - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé;
III - velar por sua reputação pessoal e profissional;
IV - empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;
V - contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;
VI - estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios;
VII - aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;
VIII - abster-se de:
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;
b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue;
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso;
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana;
e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patronoconstituído, sem o assentimento deste.
IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade.
Art. 3º. O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.
Art. 4º. O advogado vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação empregatícia ou por contrato de prestação permanente de serviços, integrante de departamento jurídico, ou órgão de assessoria jurídica, público ou privado, deve zelar pela sua liberdade e independência.
Parágrafo único. É legítima a recusa, pelo advogado, do patrocínio de pretensão concernente a lei ou direito que também lhe seja aplicável, ou contrarie expressa orientação sua, manifestada anteriormente.
Art. 5º. O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização.
Art. 6º. É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
Art. 7º. É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação de clientela.
3- Os pressupostos necessários para o exercício da advocacia;
Para inscrição como advogado é necessário:
        a) capacidade civil;
        b) diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
        c) título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
        d) aprovação em Exame de Ordem;
        e) não exercer atividade incompatível com a advocacia;
        f) idoneidade moral;
        g) prestar compromisso perante o conselho.
4- As incompatibilidades e impedimentos para o exercício da advocacia;
A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
a) chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
b) membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; 
c) ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
d) ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
e) ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
f) militares de qualquer natureza, na ativa;
g) ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
h) ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
São impedidos de exercer a advocacia:
a) os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
b) os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
5- As infrações disciplinares e sanções a que um advogado está sujeito;
São consideradas infrações disciplinares no exercício da advocacia:
· Exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
· Manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos na Lei 8.906/1994;
· Valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
· Angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
· Assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
· Advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
· Violar, sem justa causa, sigilo profissional;
· Estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do advogado contrário;
· Prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
· Acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que funcione;
· Abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia;
· Recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública;
· Fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou relativas a causas pendentes;
· deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa;
· fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato definido como crime;
· deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;
· prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la;
· solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta;
· receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte;
· locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta pessoa;
· recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele;
· reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
· deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;
· incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
· manter conduta incompatível com a advocacia;
· fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
· tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
· praticar crime infamante;
· praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
   As sanções disciplinares consistem em:
        a) censura;
 b) suspensão;
        c) exclusão;
        d) multa.
As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura. 
V. Serviços Notariais e Registros
· Tabelião de notas; 
Comumente chamado de “Cartório de Notas” tem como função autenticação geral de notas, por exemplo:
· Lavrar testamentos.
· Reconhecer firmas.
· Atas notariais.
· Procurações públicas.
· Escrituras públicas de doação.
· Escrituras de testamentos.
· Escrituras de venda e compra.
· Procurações.
· Emancipações.
· Pacto antenupcial.
· Instituição de hipoteca.
· Instituição de usufruto.
Contudo, existem alguns serviços que podem ser realizados em qualquer cartório ou serventias extrajudiciais, porém a grande maioria funções oferecidas é uma exclusividade de sua denominação, como no caso de reconhecimento de firma e autenticação de cópias.
Entenda, esses serviços podem ser realizados em qualquer cartório, contudo, depende da origem do documento que ser quer autenticar, já que alguns só podem ser autenticados no cartório competente, por exemplo, um título de imóvel, somente o ofício de imóveis pode autenticar, um título de embarcação marítima também precisa ser autenticado em sua serventia extrajudicial e assim pordiante.
•	Tabelião e Oficial de Registro de Contratos Marítimos;
O profissional responsável por realizar a atividade de Registro no Cartório de Registro de Contratos Marítimos é o tabelião. Também denominado de oficial de registro ou oficial, este profissional é responsável, de maneira geral, por lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações, a qual as pessoas interessadas desejam, bem como dar uma forma legal de escritura pública para os documentos. 
Com base no artigo 1º da lei 8935/94, o oficial de Registro de Contratos Marítimos informa que ”serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”. Desta forma, é imprescindível que o profissional seja bacharel em Direito e tenha sido aprovado em um concurso público para o cargo. 
A partir daí, o oficial exercerá atividades específicas na área de contratos marítimos, tais como o ato de lavrar e registrar documentos relativos a negociações de embarcações; reconhecer firma em documentos destinados a fins de direito marítimo; e expedir traslados e certidões, conforme solicitação. Contudo, a área de contratos marítimos abrange detalhes que são bem mais específicos do que as demais áreas cartoriais. O Código Comercial, com base na Lei 556, de25/06/1.850, contém disposições aplicáveis ao tabelião e registrador de contratos marítimos, que são relacionados ao registro de hipotecas e contratos de seguro marítimo. 
Há também o Decreto de número 15.809, datado de 11/ 11/ 1922, que realizou a aprovação do regulamento especial para a execução de hipotecas de navios. Com o regulamento, passou-se a dividir o território nacional em três distritos para o registro da 
hipoteca marítima e criou-se, na sede de cada distrito, um cartório que é destinado ao registro e também aos serviços específicos para essa área
· Cartório de Protestos de Titúlo;
O cartório de protesto de títulos é um órgão muito importante nas transações de compra e venda de imóveis. Isto porque é onde você pode exigir a certidão de protesto de títulos. Ela é uma das garantias de confiabilidade da transação por parte do proprietário ao comprador.
Emitir a certidão de protestos não é a única função que este cartório realiza. Veja, abaixo, os registros que são executados:
Protocolo, intimação e acolhimento de devolução ou aceite;
Prestação de informações e fornecimento de certidões relativas a todos os atos praticados;
Recebimento de pagamento de títulos e outros documentos de dívida;
Lavramento e registro do protesto ou acatamento da desistência do credor;
Realizar as averbações.
· Oficiais de Registro de Imóveis; 
Trata-se do órgão que recebe atribuição de âmbito judicial para arquivamento de todo histórico do imóvel, bem como, as informações de propriedade imobiliária, com natureza de autenticidade e segurança, sobre:
Quem pertence.
Quais as modificações existentes.
Ônus que possam existir sobre o imóvel.
Dessa forma, qualquer manifestação de vontade que produza efeitos jurídicos sobre o imóvel deve sempre ser relatados no livro de serviço de registro para que possa ser prova de que o declarado pertence ao proprietário.
Quem se encarrega dessas mudanças é o oficial encarregado pela divisão territorial imobiliária, isto é, ele só pode praticar atos relacionados a imóveis dentro de um determinado território (lei 8.935/94).
· Oficiais de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
O Cartório de Registro de Títulos e Documentos possui a atribuição de registrar documentos diversos, além de possuir a função de praticar registros de atos não atribuídos às demais naturezas de cartórios extrajudiciais: Cartório de Registro de Imóveis, Cartório de Registro Civil, Cartório de Notas, Cartório de Protesto, Cartório Distribuidor de Protesto.
São executados atos de registrar:
· Instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor;
· Penhor comum sobre coisas móveis;
· Caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador;
· Contrato de parceria agrícola ou pecuária;
· Mandado judicial de renovação do contrato de arrendamento para sua vigência quer entre as partes contratantes, quer em face de terceiros;
· Notificações extrajudiciais;
· Quaisquer documentos para sua conservação;
· Cartas de fiança;
· Quitações e recibos;
· Atos administrativos expedidos para cumprimento de decisões judiciais;
· Contratos em geral;
· Expedição de certidões relativa aos atos registrados;
· Oficiais de Registro Civis das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;
O Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas do Primeiro Subdistrito Sé, é o competente nos termos da legislação em vigor para lavrar assentos de nascimentos, casamentos, óbitos. Além destes assentos este Registro Civil tem a competência exclusiva de lavrar atos no livro especial E, somente o primeiro Registro Civil de cada comarca é que possui este livro especial para serem lavrados assentos especiais e a seguir enumerados: emancipações, interdições, ausências, morte presumida, opções de nacionalidade, transcrições de certidões de nascimentos, casamentos e óbitos, registro de sentenças de separação judicial, divórcio, averbações de adoções de pessoas cujo registro de nascimento foi feito fora do país, registros de sentenças de separações judiciais, restabelecimentos de sociedades conjugais, divórcio ocorridos no Brasil cujo casamento entre estrangeiros ocorreu em pais estrangeiro.
· Oficiais de Registro de Distribuição;
Os cartórios possuem diversas especificidades e atendem a solicitações diferentes. No ano de 1988, com a publicação da Constituição Federal do Brasil, as “Serventias Extrajudiciais” passaram a ser denominadas de Serviços Notariais e de Registro.  Apesar disso, o nome mais comum continua sendo cartório.
A partir disso é possível perceber que o ambiente cartorial presta serviços, que são delegados pelo Poder Público, ainda que sejam de caráter privado. Por isso, é necessário que haja um concurso público para os funcionários que trabalharão no local. Ou seja, quem está interessado em exercer o cargo de Oficial de Registro de Distribuição precisa ser bacharel em Direito e ter sido aprovado em um concurso público para a função.
 
Um dos exemplos de Atividade Extrajudicial é o Divórcio Judicial, também conhecido como divórcio de cartório. Onde  o casal, acompanhado por advogado, vai ao cartório com os documentos necessários e dá entrada no divórcio. 
Se estiverem atendidos todos os requisitos, todo andamento é feito no cartório mesmo e, após o processo, é lavrada a Escritura Pública de Divórcio.
Essa Escritura Pública vai conter todas as informações necessárias, como partilha de bens, pensão alimentícia, disposições sobre alteração de nome se for o caso etc.

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