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Histologia do aparelho reprodutor masculino

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Aparelho reprodutor masculino
Testículos
Revestimentos
1. Túnica vasculosa
2. Túnica albugínea: tecido conjuntivo denso - se espessa para formar o 
mediastino do testículo.
3. Túnica vaginal: revestimento mais externo. Divide-se em camada parietal e 
camada visceral.
Túbulos seminíferos
Túbulos enovelados onde se desenvolvem os espermatozoides.
As paredes dos túbulos contém células germinativas (espermatogônias) e células 
de suporte (células de Sertoli)
Em suas extremidades, continuam com os túbulos retos.
Revestimentos
Epitélio seminífero ou germinativo
Formado por dois tipos celulares:
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Células de Sertoli
Células da linhagem espermatogênica: 4 a 8 camadas.
Lâmina basal
Tecido conjuntivo
Formado por fibroblastos e células mioides achatadas.
As células intersticiais se situam nesse tecido.
Fotografia
Células de Sertoli
Estimulada diretamente pelo FSH
Características
Células piramidais
Superfície basal aderida à lâmina basal dos túbulos e suas extremidades 
apicais estão no lúmen dos túbulos.
Núcleos triangulares, vesiculares e claros ao microscópio óptico.
Funções
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Barreira hematotesticular
As junções ocludentes entre as células de Sertoli formam uma barreira 
que protege as células de etapas mais avançadas da linhagem 
espermatogênica de substâncias no sangue e de agentes nocivos.
Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides em 
desenvolvimento
Fagocitose
Secreção
ABP e inibina.
Produção do hormônio antimülleriano
Ilustração do controle hormonal do testículo
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Espermatogênese
O processo se inicia com as espermatogônias, que sofrem sucessivas mitoses na 
puberdade, podendo se tornar dois tipos de células:
Espermatogônias tipo A
Células-tronco de outras espermatogônias.
Espermatogônias tipo B
Originam os espermatócitos primários.
A gametogênese continua com as seguintes células:
Espermatócitos primários
Maiores células da linhagem espermatogênica.
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Apresentam 46 cromossomos e o dobro da quantidade de DNA de uma 
célula diploide.
Resultado de mitoses das espermatogônias tipo B.
Espermatócitos secundários
Apresentam 23 cromossomos e são diploides.
Resultado da primeira divisão meiótica dos espermatócitos primários.
Espermátides
Apresentam 23 cromossomos e são haploides.
Resultado da segunda divisão meiótica dos espermatócitos secundários.
Ilustração do processo
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Ilustração da disposição das células no túbulo seminífero
Espermiogênese
Última fase da produção de espermatozoides - transformação das espermátides. 
Não ocorrem divisões celulares nessa etapa.
Etapa do complexo de Golgi
Grânulos acrossômicos presentes no complexo de Golgi se fundem para 
formar um único grânulo acrossômico no interior da vesícula 
acrossômica.
Os centríolos migram para a superfície da célula oposta à vesícula 
acrossômica para formar o axonema (eixo central do flagelo).
Etapa do acrossomo
A vesícula e o grânulo acrossômico se estendem sobre a superfície anterior 
do núcleo e passam a se chamar acrossomo.
O acrossomo se assemelha a um lisossomo - contém hialuronidade, 
neuraminidase, fosfatase ácida e uma proteína semelhante à tripsina.
O flagelo cresce a partir de um dos centríolos.
Mitocôndrias se condensam na porção intermediária.
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Etapa de maturação
Uma parte do citoplasma se desprende para formar os corpos residuais, 
que serão digeridos pelas células de Sertoli.
Ilustração do processo
Tecido intersticial
Os espaços entre os túbulos seminíferos são preenchidos com tecido conjuntivo, 
vasos e nervos, além de células como fibroblastos, mastócitos e macrófagos.
Células de Leydig
Surgem na puberdade.
Arredondas ou poligonais com núcleo central e citoplasma rico em gotículas 
de lipídio.
Células produtoras de esteroides, principalmente testosterona.
Parte endócrina do testísculo
LH estimula essas células a produzirem testosterona, que estimula as 
células de Sertolli de forma indireta
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Ductos genitais extratesticulares
Ducto epididimário
Epitélio colunar pseudoestratificado com esterocílios na superfície das 
células colunares.
O seu epitélio participa da absorção e digestão dos corpos residuais das 
espermátides.
Células epiteliais se apoiam sobre uma lâmina basal envolvida por células 
musculares (contração ajuda a mover o fluido) lisas e tec. conj. frouxo.
Fotografia
Ducto deferente
Lúmen estreito e espessa camada de músculo liso.
Epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios.
A lâmina própria da mucosa é de tec. conj. rico em fibras elásticas.
"A camada muscular consiste em camadas internas e externas longitudinais 
separadas por uma camada circular."
Fotografia
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Glândulas acessórias
Vesículas seminais
Mucosa pregueada e forrada com epitélio cuboide ou 
pseudoestratificado colunar.
Lâmina própria rica em fibras elásticas e envolvida por espessa camada de 
músculo liso.
Fotografia
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Próstata
Conjunto de glândulas tubulo-alveolares ramificadas, cujo epitélio é 
cuboide alto ou pseudoestratificado colunar.
É envolvida por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso, que penetra 
a glândula através de septos, separando-a em lóbulos.
Glândula bulbouretral
Glândulas tubuloalveolares, revestidas por epitélio cúbico simples 
secretor de muco.
Pênis
A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudoestratificado 
colunar, que se transforma em estratificado pavimentoso na glande.
Os corpos cavernosos são envolvidos por túnica albugínea.
Ilustração
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