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Histologia do sistema reprodutor masculino

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 Composto por 2 testículos, 1 epidídimo, ductos 
deferentes, ducto deferente, uretra, pênis e glândulas 
anexas. 
Testículos: 
 
 
 Túnica albugínea: tecido conjuntivo denso que envolve o 
testículo; 
 Do mediastino (porção dorsal mais espessa da túnica 
albugínea) partem septos de tecido conjuntivo que 
dividem o testículo em lóbulos (250 lóbulos cada 
testículo); 
 Cada lóbulo contém 1-4 túbulos seminíferos + tecido 
conjuntivo frouxo altamente vascularizado e inervado. 
 
 
 1. Túbulos seminíferos: local onde ocorre a 
espermatogênese (formação do gameta masculino). 
Parede estratificada formada por células germinativas 
(em diferentes estágios da espermatogênese) e células 
de Sertoli (fagocitose, suporte e nutrição); 
 2. Tecido intersticial: tecido conjuntivo frouxo. Altamente 
vascularizado. Presença de Células de Leydig, fibroblastos 
e macrófagos. 
 
 Cada túbulo seminífero (1) tem o formato de um “U”, 
com as extremidades conectadas a rede testicular (2), 
150 um de diâmetro e 80 cm de comprimento. 
Epitélio germinativo – testículos: 
 Epitélio do túbulo seminíferio  epitélio germinativo (EG) 
estratificado; 
 Túbulo seminífero é envolto por lâmina basal e delgada 
camada de tecido conjuntivo; 
 
 Epitélio germinativo: Células de Sertoli (célula somática) + 
linhagem espermatogênica em diferentes estágios de 
maturação; 
 Estas duas linhagens celulares possuem morfologia, 
origem embriológica e funções distintas; 
 
 Espermatócitos primários: maiores células da linhagem 
germinativa. Próximos à lâmina basal. Achados de 
cromossomos nucleares (prófase – 22 dias) – núcleo 
com característica granular. Entra na meiose I e se 
diferencia em espermatócito secundário; 
 Espermatogônias: 12 um. Sobre a lâmina basal do epitélio 
germinativo (na periferia do EG). Núcleo pequeno, bem 
corado – elas crescem e se diferenciam em 
espermatócito primário. 
 
 Espermatócitos secundários: devido ao período curto de 
intérfase  raro de observar. Cromossomos alinhados 
na placa metafásica (pronto para terminar a segunda 
meiose). Se dividem em espermátides. 
 
 Espermátides arredondadas (ou iniciais): Se formam logo 
após a meiose II. Próximas ao lúmen do túbulo seminífero. 
Numerosas, com núcleo esférico e mais claro. Passam 
por um processo de citodiferenciação chamado de 
espermiogênese para formar o espermatozoide. 
Durante esse processo elas adquirem o formato de 
espermátides alongadas. 
 
 Espermátides alongadas (ou tardias): mais próximas ao 
lúmen do túbulo seminífero. Núcleo alongado, mais corado 
– o núcleo dessas células já começou o processo de 
condensação. 
 
 Espermiogênese: processo de modificações morfológicas, 
sofridas pela espermátide, para originar espermatozoide; 
- Formação do acrossoma; 
- Formação do flagelo; 
- Condensação nuclear; 
- Posicionamento das mitocôndrias; 
- Perda de citoplasma. 
 Espermatozóides imóveis e incapazes de fertilizar o 
ovócito. 
 
 
 
 Células de Sertoli: 
- Barreira hematotesticular: importante para separar 
espermatogônias das outras células germinativas, uma vez 
que essas células da linhagem germinativa são células 
haploides que seriam reconhecidas como corpos estranhos 
pelo sistema de defesa do organismo e sofreriam ataque 
(defesa). 
- Células piramidais (núcleo irregular); 
- Superfície basal aderida à lâmina basal dos túbulos 
seminíferos; 
- Extremidade apical pregueada alcança o lúmen dos túbulos; 
- Membranas laterais com muitas invaginações (irregulares); 
- Núcleo da base do túbulo, claros, triangulares, com nucléolo 
evidente. 
 
 
 Abundantes elementos do citoesqueleto  função de 
suporte; 
 Barreira hematotesticular: junções de oclusão entre 
projeções laterais das células de Sertoli (importante para 
preservar a linhagem de células germinativas haploides); 
 Compartimento basal x adluminal; 
 Suporte nutricional; 
 Fagocitose de restos citoplasmáticos; 
 ABP (hormônio ligador de andrógeno, faz com que as 
concentrações de testosterona fiquem elevadas no 
testículo, favorecendo a espermatogênese), AMH inibina 
(hormônio anti-mulleriano, importante durante o 
desenvolvimento reprodutor). 
 Onda espermatogênica: seis estágios da 
espermatogênese dentro dos túbulos seminíferos (cada 
túbulo seminífero pode se encontrar em uma fase da 
espermatogênese); 
 
 
 
Tecido intersticial: 
 Tecido intersticial: vasos sanguíneos fenestrados (para 
auxiliar nos processos de trocas – principalmente 
hormônios produzidos pelas células de Leydig); vasos 
linfáticos; nervos; tecido conjuntivo frouxo (fibroblastos, 
mastócitos, macrófagos) e células de Leydig; 
 
 Células de Leydig: 
- Célula com núcleo arredondado, central e com nucléolo 
evidente; 
- Citoplasma eosinofílico (mais rosa), rico em gotas de lipídio, 
com REL bem desenvolvido e muitas mitocôndrias; 
- Características ultraestruturais de células produtoras de 
esteroides. 
 
Ductos genitais: 
 
Ductos intratesticulares: 
Túbulos retos (TR): 
- Túbulos curtos e retilíneos; 
- Epitélio formado por células de Sertoli; 
- Conduzem o espermatozoide para a rede testicular. 
Rede testicular: 
- Epitélio simples cubico; 
- Mediastino (região dorsal do testículo). 
 
Ductulos eferentes: 
 
 Levam os espermatozoides que foram produzidos nos 
túbulos seminíferos, encaminhados para a rede 
testicular, que caem nos ductulos eferentes e vão seguir 
para o epidídimo; 
 Localizados entre o testículo e o epidídimo; 
 Conectam a rede testicular ao epidídimo; 
 Epitélio pseudoestratificado colunar; 
 Células cúbicas com membrana apical irregular – 
endocitose de fluido testicular, produzido no testículo 
pelas células de Sertoli e auxiliam na movimentação dos 
espermatozoides; 
 Células colunares com cílios – movimentação dos 
espermatozoides; 
 Fina camada de músculo liso em torno dos dúctulos; 
 Tecido conjuntivo frouxo. 
 
 Ductos extratesticulares: epidídimo, ducto deferente e 
ducto ejaculatório. 
Epidídimo: 
 
 Órgão responsável pela maturação final do 
espermatozoide, adquirindo capacidade de motilidade e 
algumas proteínas são inseridas na sua superfície para 
que ele possa eventualmente reconhecer um ovócito 
quando entrar em contato com um gameta feminino; 
 Transporte; 
 Concentração espermática; 
 Proteção; 
 Armazenamento (cauda, que no momento da ejaculação 
seguem pelo ducto deferente). 
 
 Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso; 
 Tubo único altamente enovelado – 4 a 6 m de 
comprimento; 
 Epitélio colunar pseudoestratificado com esterocílios 
(células basais e principais); 
 Lâmina basal envolvida por células musculares lisas e 
tecido conjuntivo frouxo; 
 Presença de espermatozoides no lúmen; 
 Células basais: núcleo arredondado, próximo à lâmina 
basal. Representam as Células-tronco desse epitélio; 
 Células principais: estereocílios. Núcleo oval com nucléolo 
evidente. Reabsorção de fluído, fagocitose e inibição da 
capacitação (processo que o espermatozoide sofre 
quando entra em contato com o fluido do trato 
reprodutor feminino). 
 
 
 
Ducto deferente: 
 
 Do epidídimo parte um ducto deferente que vai levar os 
espermatozoides até a uretra prostática; 
 Tubo muscular, de parede espessa, que conduz os 
espermatozoides da cauda do epidídimo para o ducto 
ejaculatório; 
 Lúmen estreito; 
 Mucosa: 
- Com dobras; 
- Epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios; 
- Lâmina própria rica em fibras elásticas; 
- Espessa camada de músculo liso: camadas interna e 
externa longitudinais e camada média circular. 
 
 Cordão espermático: plexo pampiniforme + artéria 
testicular + ducto deferente. 
 
 Ducto ejaculatório: 
- Túbulo reto e curto; 
- Envolvido pela próstata; 
- Epitélio simples cilíndrico e tecido conjuntivo subepitelial; 
- Lúmen irregular; 
- Ausência de músculo liso.Glândulas sexuais acessórias: 
 
Glândula seminal: 
 
 Tubos tortuosos pares (5-10 cm); 
 Mucosa altamente pregreada; 
 Epitélio cuboide a cilíndrico – células ricas em grânulos de 
secreção; 
 Lâmina própria rica em fibras elásticas e músculo liso; 
 Espessa camada de músculo liso. 
 
 Secreção de fluido seminal rico em frutose (70% do 
volume ejaculado). 
Próstata: 
 
 
 30-50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, que abrem 
seus ductos na uretra prostática; 
 Epitélio cúbico alto a pseudoestratificado colunar; 
 Estroma fibromuscular; 
 Cápsula fibroelástica rica em músculo liso envolve a 
glândula – septos. 
 
 
Glândulas bulbouretrais: 
 
 
 Localizadas na raiz do pênis; 
 Glândulas tubuloalveolares; 
 Cápsula fibroelástica com células musculares; 
 Septos; 
 Epitélio cúbico simples secretor de muco; 
 Lubrificação da uretra antes da ejaculação. 
 
 
Pênis: 
 
 Corpos eréteis envolvidos por tecido conjuntivo denso 
(esses corpos possuem espaços que quando recebem 
estímulo e fluxo sanguíneo adequado se enchem com 
sangue e o órgão se torna erétil); 
 Corpos cavernosos dorsais (dois); 
 Corpo esponjoso ventral (um), que contém a uretra 
peniana e forma a glande do pênis; 
 Revestido pela pele. 
 
 Corpos cavernosos (2) e corpo esponjoso (1): espaços 
venosos separados por septos de tecido conjuntivo com 
fibras elásticas e células musculares lisas; 
 
 Túnica albugínea: tecido conjuntivo denso que envolve os 
corpos cavernosos; 
 Uretra: epitélio pseudoestratificado cilíndrico a 
estratificado pavimentoso. 
Espermograma: 
 
 
 
Alterações espermáticas: 
 Oligospermia: baixa produção espermática; 
 Azoospermia: ausência de espermatozoide no ejaculado; 
 Teratospermia: presença de grande número de 
espermatozoides defeituosos. 
 
 
 
 
Fatores que alteram a espermatogênese: 
 Hormônios (ausência de T, presença de E2 em excesso); 
 Aumento de temperatura (criptorquidia, varicocele); 
 Desnutrição; 
 Drogas.

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