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POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Políticas Públicas de Assistência Social 
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Políticas Sociais Públicas podem ser caracterizadas e definidas como 
as estratégias de ação do Estado na formulação, proposição e implementação 
de programas de proteção social aos seus cidadãos. 
As ações estatais necessitam ser desenvolvidas por meio de programas 
e serviços que visem à garantia de direitos e condições de vida dignas a todos 
os seus cidadãos de forma equalitária e justa. 
A compreensão das Políticas Públicas de Assistência social, sua origem, 
desenvolvimentos, limites e desafios, passa pela abordagem história do 
surgimento do sistema capitalista, a Revolução Industrial e todos os 
desdobramentos das lutas de classe acirradas com a crescente desigualdade 
social e econômica instaurada na sociedade capitalista. 
A transição do modelo social vigente na Idade Média, na organização 
feudal, para a nova ordem burguesa instaurada com a Revolução Francesa, 
instituiu o Estado como ente fundamental na estabilização da sociedade, nas 
esferas políticas e econômica, especialmente na garantida da propriedade 
privada dos meios de produção, o que se constituiu como fator determinante 
para o acirramento das desigualdades sociais. Na nova ordem burguesa, com 
seu afã de acumulação de riquezas e privatização dos meios de produção, é 
introduzida também a era dos direitos civis, principalmente para que o Estado 
garantisse a segurança e a legitimidade da propriedade privada. 
As terríveis condições de vida impostas à classe trabalhadora, 
considerada como um meio de produção apenas, e sem quaisquer direitos ou 
poder sobre o produto do seu trabalho, fez eclodir a exigência do direito de 
organização em sindicatos e o direito de participar a vida política da sociedade, 
a qual seus esforços construíam. 
No Brasil, as questões de Políticas Públicas Sociais só começaram a ser 
delineadas no início do século XX, figurando como uma alternativa para 
apaziguar e minorar os conflitos que existiam nas relações entre as classes 
sociais. Como o claro objetivo destas políticas era a tentativa de harmonização 
dos conflitos e não a geração e garantia do bem estar social, tais políticas 
aconteceram lentamente e por meio de muitas lutas e reivindicações da classe 
trabalhadora. 
As duas primeiras Constituições Federais Brasileiras não mencionavam 
nada sobre direitos sociais, os quais foram surgir apenas no período do 
governo de Getúlio Vargas, no qual foram sancionados diferentes tipos de 
direitos sociais que asseguravam aos cidadãos melhores condições no trabalho 
e em sua vida social. 
A assistência social emerge através de ações que procuram dar 
organização às formas de assistência social que era praticada através do 
assistencialismo, muitas delas frutos da articulação da burguesia com a igreja. 
Ao Estado cabia a implementação de medidas legislativas que conferiam 
legalidade a um tipo de assistência social populista e também assistencialista. 
Ao longo do processo histórico brasileiro, a assistência social 
desenvolveu-se a partir do assistencialismo clientelista até chegar ao campo 
da política social. Como política de Estado, a assistência social passou a ter 
como algo a defesa e a atenção aos interesses dos segmentos mais 
empobrecidos da sociedade, uma vez que ela passa a ser considerada como 
um mecanismo de distribuição das demais políticas e passa a ser reconhecida 
como um dever do Estado perante às questões sociais. 
A história da Assistência Social no Brasil, entendida um como direito 
social e política pública, ainda é bastante nova em nossa sociedade, pois, 
tradicionalmente, as necessidades de proteção social dos indivíduos em estado 
de necessidade, eram geralmente supridas pelos agentes de sociabilidade 
primária, dentre os quais figuram a igreja, família, grupos e associações. 
A Constituição Federal de 1988, chamada de Constituição Cidadã, 
representou uma grande conquista para o cidadão e para a sociedade, a qual 
marcou o início da construção da política de assistência social como política 
pública, dever do Estado e direito da população. A partir da Constituição de 
1988 os direitos mínimos sociais começaram a ser implementados visando o 
combate dos agravamentos da questão social através de programas e serviços 
sócio assistenciais. A Assistência Social passa a ter um caráter de política 
pública de direito, não contributiva, de responsabilidade do Estado, a qual se 
insere no âmbito da Seguridade Social e nas demais políticas públicas setoriais 
visando o enfrentamento à pobreza e a proteção social. 
Em 7 de dezembro de 1993, é promulgada a Lei nº 8.742, a qual 
dispõe sobre a organização da assistência social, tornando-se a Lei Orgânica 
da Assistência Social – LOAS, a qual em seu artigo primeiro assegura a 
assistência social como um direito do cidadão e um dever do Estado, bem 
como sendo uma Política de Seguridade Social não-contributiva. A LOAS 
assegura também, em seu escopo, a participação de organizações públicas e 
privadas na realização e efetivação de ações de assistência social que visem o 
atendimento das necessidades básicas para prover os mínimos sociais, direito 
este de todo cidadão. A LOAS dá um significado e novo caráter que visa 
afastar-se do assistencialismo, clientelismo, alçando-a à condição de política 
de seguridade dirigida à universalização da cidadania social, garantindo direitos 
e serviços sociais de qualidade sob a responsabilidade do Estado e com a 
participação da população no controle das suas ações. 
O Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS – aprova, em 
outubro de 2004, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), a qual 
figura como um marco na história da assistência social no Brasil, embora ainda 
carregue influências de um histórico de caridade, clientelismo e filantropia. 
Desde 2004, um grande reordenamento institucional da política de 
assistência, onde a assistência social ganha status de política pública de 
Estado, com o exercício das políticas sociais obedecendo a um processo de 
descentralização e municipalização. 
A instituição do Sistema Único da Assistência Social - SUAS expressa-
se no princípio constitucional do direito sócio assistencial, garantindo a 
proteção através de seguridade social, que é regulada pelo Estado. O SUAS 
passa a ser o elemento fundamental na implementação da Política Nacional de 
Assistência Social, estabelecendo procedimentos técnicos e políticos em 
relação à gestão e financiamento de ações organizadas no âmbito desta 
política pública. 
As Políticas Públicas de Assistência Social passam a ser fixadas pela 
União, Estados e Municípios e aprovadas pelos Conselhos Nacional, 
Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Assistência Social, instâncias 
deliberativas do sistema descentralizado e participativo de Assistência Social 
de composição paritária entre o governo e a sociedade civil, no sentido de 
garantia da afirmação e legitimidade da política. 
A implementação do SUAS representa um avanço significativo na 
construção da política pública de Assistência Social, pois define e organiza os 
itens fundamentais para que o processo de execução da política de Assistência 
Social seja efetivada. O SUAS fortalece os instrumentos de gestão, garantindo 
que haja previsão no orçamento nas três esferas de governo, normatizando em 
nível nacional a Assistência Social como política estatal, definindo os critérios 
de partilha dos recursos para os estados e municípios e para os serviços sócio 
assistenciais, organizando os serviços, programas e projetos de modo 
articulado, possibilitando que os fundos, planos e conselhos estabeleçam 
relações permanentes, definindo indicadores, regulamentando a aplicação dos 
recursos tudo em conformidade com a necessidade dos municípios, 
estabelecendo ainda que os recursos sejam repassados com monitoramentoe 
avaliação da política. 
O grande desafio do Sistema Único da Assistência Social - SUAS é 
encerrar as práticas tradicionais, que se baseavam na lógica do favor, e 
integrar-se de forma efetiva à seguridade social, a fim de se constituir como um 
sistema amplo de proteção social, articulado às demais políticas sociais. Seu 
maior desafio a enfrentar é a consolidação da assistência social, como política 
de proteção social, responsabilidade dos governos federais, estaduais e 
municipais, para que estes assumam compromissos para a efetivação das 
políticas. 
 
PROGRAMAS SOCIAIS – SUAS 
 
O SUAS regula em todo o território nacional a hierarquia, os vínculos e 
as responsabilidades do sistema de serviços, benefícios, programas e projetos 
de assistência social, de caráter permanente ou eventual, executados e 
providos por pessoas jurídicas de direito público sob critério universal e lógica 
de ação em rede hierarquizada e em articulação com iniciativas da sociedade 
civil. 
 
CRAS PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: compreendendo : Serviço de Proteção 
e Atendimento Integral à Família (PAIF); Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos; . Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio 
para Pessoas com Deficiência e Idosas. 
CREAS - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL. Compreende os atendimentos 
de Média Complexidade: a saber: Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias Indivíduos (PAEFI); Serviço Especializado em 
Abordagem Social; . Serviço de proteção social a adolescentes em 
cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de 
Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); . Serviço de Proteção Social 
Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; Serviço 
Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
 
CREAS - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - compreendendo os serviços de 
atendimento de Alta Complexidade, tais como: . Serviço de Acolhimento 
Institucional; . Serviço de Acolhimento em República; . Serviço de Acolhimento 
em Família Acolhedora; . Serviço de proteção em situações de calamidades 
públicas e de emergências. 
A Proteção Social Básica (PSB) objetiva a prevenção de situações de 
risco, através do desenvolvimento de potencialidades, com fortalecimento dos 
vínculos familiares e comunitários. É destinada à população que vive em 
situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou 
fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social. 
A Proteção Social Especial (PSE) objetiva prover atenção sócio 
assistencial às famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por 
ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso 
de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, em 
situação de rua, dentre outras. 
Estas situações requerem um acompanhamento individual e maior 
flexibilidade nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos 
monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção 
protetiva e efetividade na reinserção almejada. Tais serviços de Proteção 
Social Especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direitos, 
exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e compartilhada com o 
Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo. 
Este Proteção Social Especial pode ser de tanto de Média quanto de 
Alta Complexidade. 
Na Proteção Social Especial é garantido o atendimento às famílias e 
indivíduos com tiveram seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares 
não foram rompidos, requerendo uma maior estruturação técnico-operacional, 
atenção especializada e individualizada, com um acompanhamento sistemático 
e monitorado, tais como: serviço de orientação e apoio sociofamiliar; plantão 
social; abordagem de rua; cuidado domiciliar; Serviço de habilitação e 
reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência; medidas 
socioeducativas em meio-aberto (PSC e LA). 
Na Proteção Social Especial de Alta Complexidade, são garantidos 
serviços de proteção integral, tais como moradia, alimentação, higienização e 
trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência 
e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo 
familiar e, ou, comunitário. Dentre estes serviços oferecidos, estão o 
Atendimento Integral Institucional; o Casa Lar; a República; a Casa de 
Passagem; o Albergue; a Família Substituta; a Família Acolhedora; as Medidas 
socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação 
provisória e sentenciada); e o Trabalho protegido. 
Os dois tipos de proteção têm como pressuposto o princípio de proteção 
social pró-ativa, o que significa não mais considerar os usuários dos serviços 
de assistência social como objetos de intervenção, mas sim como sujeitos de 
direitos. 
O SUAS prevê ainda a implantação de sistema de vigilância sócio 
assistencial, o qual consiste no desenvolvimento da capacidade e de meios de 
gestão da assistência social, a fim de identificar a presença de pessoas em 
situação de vulnerabilidade. 
 
PROGRAMAS SOCIAIS 
 
Os programas sociais do governo brasileiro têm por objetivo a 
consolidação e oferecimento de dignidade aos brasileiros, tais como os 
programas de distribuição de renda, que objetivam garantir os mínimos sociais 
nas áreas de alimentação, saúde e educação, seguindo o princípio da justiça e 
equidade social, dentre os quais pode-se relacionar: Água para Todos; Auxílio-
gás; Bolsa Atleta; Bolsa Estiagem; Bolsa Família; Cadastro Único; Bolsa 
Verde; Bolsa-escola; Brasil Alfabetizado; Brasil Carinhoso; Brasil sem Miséria; 
Programa Comunidade Solidária; Distribuição de renda; Escola da Família; 
Fundo de Amparo ao Trabalhador; Luz no Campo; Luz para Todos; Mais 
Médicos; Minha Casa, Minha Vida; Morar Carioca; Nossa Bolsa; Operação 
Pipa; Orquestra Criança Cidadã; PIS/PASEP; Pontos de Cultura; Programa 
de Alimentação do Trabalhador; Programa Fome Zero; Programa Nacional de 
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego; Programa Nacional de Produção e Uso 
de Biodiesel; Programa Universidade para Todos; Projeto Casa Brasil; Rede 
de Proteção Social; Troque Lixo por Livro. 
Os diversos programas do governo criados e desenvolvidos pelo 
Governo Federal têm proporcionado grandes melhorias na qualidade de vida 
dos brasileiros, sendo que cada programa é direcionado para públicos 
específicos que necessitam de incentivos. 
 
PROGRAMA DO GOVERNO BOLSA FAMÍLIA. 
 
Para se beneficiar do programa Bolsa Família faz-se necessária a 
inscrição no Cadastro Único, e a realização de seleção das famílias, a qual é 
feita por um sistema informatizado O valor médio do benefício repassado às 
famílias é de R$ 170,10 mensais, em contrapartida, para que as famílias 
permaneçam no programa devem cumprir com as condicionalidades, que 
possuem vinculação com a as áreas de educação, com todas as crianças e 
adolescentes de 6 a 17 anos frequentando a escola; na saúde, havendo o 
acompanhamento nutricional com verificação de vacinação, peso e altura; e na 
área da assistência social, onde a família deve manter o cadastro atualizado a 
cada dois anos. 
 
PROGRAMA FAT – FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR 
Os trabalhadores possuem o apoio do FAT – Fundo de Amparo ao 
Trabalhador, que se trata de uma reserva de recursos provenientes de 
contribuições do PIS e do PASEP, destinada ao custeio do Seguro 
Desemprego, Abono Salarial e Financiamento de Programas de 
Desenvolvimento Econômico. 
 
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 
A família pode contar com os benefícios criados pelo Programa Minha 
Casa Minha Vida, o qual é responsável por proporcionar o acesso à casa 
própria. As famílias que possuem renda de até dez salários mínimos podem ter 
acesso ao financiamento habitacional oferecido pela Caixa Econômica Federal. 
 
PROGRAMA DO GOVERNO BRASIL SEM MISÉRIA 
BRASIL CARINHOSODestinado a famílias que possuem crianças de 0 a 6 anos foi lançada a 
ação Brasil Carinhoso – Primeira infância, que compreende a transferência de 
renda, ampliação de vagas em creches, repasse de recursos para alimentação 
escolar das crianças matriculadas em creches públicas e ações voltadas para 
enfrentar problemas relacionados com a saúde na infância, incluindo 
suplementação de vitamina A, sulfato ferroso e medicação gratuita contra 
asma. 
 
CONCLUSÃO 
 
Muito ainda é preciso realizar para que as Políticas de Assistência Social 
sejam efetivamente implementadas na sociedade brasileira, a qual ainda 
carrega em si o ideário de assistência social no âmbito das relações de favor, 
de dependência, com ações clientelistas, na maioria das vezes distanciadas 
das reais necessidades da população. 
A Constituição de 1988 ao alçar a Assistência Social à condição de 
política pública modificou a concepção e as ações na área sócio assistencial. 
Porém, ainda há muitas dificuldades para a consolidação destas políticas, 
especialmente no que diz respeito ao envolvimento de diferentes atores no 
processo de afirmação da política de Assistência Social. A promulgação da 
Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS representou um momento decisivo 
na mobilização permanente dos agentes envolvidos com a política sócio 
assistencial, os quais têm objetivo afirmá-la, consolidá-la, com de novas 
práticas efetivamente voltadas para a garantia e efetivação de direitos. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. 2004. Disponível em << 
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/.../PNAS2004.pdf>
>. Acesso em 29/11/16 às 22h 
BRASIL. PROGRAMAS SOCIAIS. Disponível em 
<<http://www.brasil.gov.br/governo/2015/08/programas-sociais-promovem-
cidadania-e-desenvolvimento>>. Acessado em 04/11/16 Às 15h 
LAJÚS, Maria Luiza de Souza, A Política Pública de Assistência Social 
e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Disponível em 
<<https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/download/456/29>>. 
Acesso em 30/11/16 às 9h. 
PEREIRA, Larissa Dahmer. Políticas Públicas de Assistência Social 
brasileira: avanços, limites e desafios. Disponível em 
<<http://www.cpihts.com/PDF02/Larissa%20Dahmer%20Pereira.pdf>>. Acesso 
em 30/11/16 às 16:00 
 SOUSA, Maria Maglinalda Figueiredo. NUNES, Ana Beatriz Lima 
Monteiro. SOUSA, Margemeire Figueiredo. SOUSA , Mirelly Figueiredo. 
ALVES, Cicero Charlison Renan. A ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA 
PÚBLICA DE DIREITO: avanços e desafios na efetivação dos direitos sociais. 
Disponível em 
<<www.joinpp.ufma.br/...direitosepoliticaspublicas/aassistenciasocialcomopoliti
capublica.>>

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