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ATIVIDADE 01 PATOLOGIA

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ATIVIDADE 01
O comportamento das estruturas de concreto armado frente ao sinistro pode resultar em uma diversidade de manifestações patológicas que interferem diretamente no seu desempenho e durabilidade. Dentre as diversas patologias que atacam as estruturas, podemos destacar a carbonatação, que consiste em um processo físico-químico capaz de alterar substancialmente a estrutura interna do concreto, desencadeando certas patologias secundárias. Outras patologias podem ser originadas por fatores unicamente externos, de curta duração e alta intensidade, como no caso da elevação de temperatura e contato com o fogo.
Embora os concretos apresentem um comportamento satisfatório frente à elevação de temperatura, visto que estes são materiais não inflamáveis, de baixa condutividade térmica e difusão de calor, quando estes materiais são submetidos a determinadas temperaturas, várias de suas características e propriedades podem ser afetadas, principalmente no que se refere à cor, textura, resistência mecânica e módulo de elasticidade.
Os compósitos cimentícios (concreto, microconcreto e argamassa) integram a maior parte dos sistemas de uma edificação. Portanto, conhecer o seu comportamento frente à ocorrência do sinistro, em particular a carbonatação e o incêndio torna-se importante para entender o comportamento do edifício frente ao sinistro e planejar medidas de reforço/reparo, se necessárias.
Considerando estas informações, aponte os principais efeitos da carbonatação e da elevação de temperatura em compósitos cimentícios, destacando a necessidade de conhecer as suas propriedades residuais.
RESPOSTA:
O concreto armado está sujeito a alterações no decorres do tempo, nas interações entre os elementos constituídos compostos pelo cimento, areia, brita, água e aço, com os aditivos e com agentes externos, tal como ácidos, bases, sais, gases, vapores e micro-organismos. Segundo o engenheiro Élvio Piancastelli, que é professor na Universidade Federal de Minas Gerais, diz o seguinte: "Muitas vezes, dessas interações resultam anomalias que podem comprometer o desempenho da estrutura, provocar efeitos estéticos indesejáveis ou causar desconforto psicológico nos usuários".
De acordo com o especialista quando a estrutura está ameaçado ou comprometida, podemos dizer que com características a ‘enfermidades’ no concreto ou na estrutura, podem ser congênitas e nascem com a estrutura ou são adquiridas ao longo de sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos, incluindo usuários, ou ainda fenômenos físicos, entre eles, choque, enchentes, recalques e variações de temperatura entre mais características.
Para identificar as causas das patologias do concreto é preciso observar suas manifestações que ocorrem normalmente nas partes externas da própria estrutura, mas no entanto, há partes externas que não são visualizadas, como as totalmente ou parcialmente enterradas tais como as fundações, arrimos, piscinas, as faces internas das juntas de dilatação; e as do interior de galerias e reservatórios. 
Há algumas manifestações na existência de patologias do concreto que podem ser notadas nas fissuras e trincas; desagregação; erosão e desgaste; manchas; calcinação; perda de aderência entre o concreto ou seja nas suas juntas de concretagem; porosidade; permeabilidade e em outros exemplos.
As fissuras e trincas são alguns sintomas mais frequentes nas estruturas e com causas que variam tal como a sua posição em relação à peça estrutural, a abertura, a direção, e sua forma de entre outras causas.
Para a especificação do tratamento ideal é essencial conferir se as fissura analisadas é ativa sendo viva ou instável onde as fissuras que apresentam variação de abertura, ou inativa estando morta ou estável as que não apresentam variação de abertura segundo o Piancastelli.
Ao verificarmos podemos fazer uma utilização de ‘selos’ rígidos com materiais como o gesso ou plaquetas de vidro coladas por exemplo, no caso se rompem a fissura apresentando variação de abertura, ou meio da medição direta no caso do fissurômetro dessa variação. Para dar tratamento correto à fissura também é importante identificar os agentes causadores.

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