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Aula_04

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Administração de Pessoal
EAD 2011 – PROFESSOR JOSÉ ANTONIO DE BARROS
Rio de Janeiro, 02 de Agosto de 2011
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 O período de férias tem uma grande importância na gestão de pessoas de uma organização, muitas empresas não dedicam uma atenção especial neste sentido, pois as férias são um importante momento para que o trabalhador possa restabelecer suas condições de trabalho, utilizando este momento para uma relação maior com seus familiares e amigos e buscando atividades que lhe dêem satisfação, no sentido de recuperar sua força física e mental para um retorno em condições especiais.
PROCESSO FÉRIAS 
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 Apresentaremos os diversos aspectos do processo de férias. Você irá identificar quando o empregado terá direito a férias, quando deverá o empregador efetuar o pagamento, qual o prazo de aviso de férias; Identificar o período aquisitivo e período concessivo de férias. Forma de contagem dos dias de aviso e quitação das férias. Você terá condições aprender o processo de férias coletivas. 
PROCESSO FÉRIAS 
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 CONCEITO: Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado "aquisitivo". As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes à aquisição do direito, período este chamado de "concessivo".
PROCESSO FÉRIAS 
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 O objetivo das férias é o descanso. Descanso este que vem reparar e repor as energias gastas após 12 meses de trabalho. O corpo do ser humano necessita de descanso. Em virtude disto, a lei não permite a conversão de todo o período de férias em pecúnia, ou seja, a tão famosa situação "vender as férias". É apenas autorizado que o empregado converta 1/3 do direito a que fizer jus de férias em pecúnia - dinheiro.
PROCESSO FÉRIAS 
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Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração, convém esclarecer que ele não recebe um salário específico de férias mas que os valores que correspondem as férias são antecipados e no final do mês são descontados a titulo de adiantamento de férias, computando-se este período inclusive como tempo de serviço.
DIREITO ÀS FÉRIAS
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 O período a ser gozado de férias está diretamente relacionado ao número de faltas sem justificativa legal, ocorridas no período aquisitivo, conforme se extrai do art. 130 da CLT, conforme a seguinte regra: 
a) 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes dentro do período aquisitivo; 
b) 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas dentro do período aquisitivo;
DIREITO ÀS FÉRIAS
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c) 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas dentro do período aquisitivo;
d) 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas dentro do período aquisitivo; 
Por consequencia, o empregado que faltar, dentro do período aquisitivo mais de 32 (trinta e dois) dias, não terá direito a férias. 
DIREITO ÀS FÉRIAS
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 CRITÉRIO DE FALTAS A CONSIDERAR NA PROPORÇÃO DE FÉRIAS
Os dias de faltas que serão considerados para a tabela de duração das férias, são os dias de faltas ocorridas no período aquisitivo. As faltas consideradas são as não justificadas, descontadas do salário mensal do empregado. Não se soma o desconto do DSR.
 Veja:
Empregado teve uma falta na semana, sem justificativa legal. Em função dessa falta, perdeu a remuneração do DSR dessa semana. Assim para efeito da tabela de dias a serem considerados de faltas, computa-se apenas o dia da falta, deixando-se de computar o desconto do dia do Descanso.
FALTAS E FÉRIAS
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Perderá o direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
A) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;
B) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
C) deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Neste caso a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho;
 
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS
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 D) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Em acontecendo quaisquer das situações acima previstas, será anotado, na CTPS e na Ficha de Registro de Empregado, novo período aquisitivo, iniciando quando o empregado retornar ao serviço.
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS
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Exemplo 
Empregado admitido em 01.10.2008 que se afastou por doença em 02.01.2009, descontados os primeiros 15 dias de responsabilidade do empregador, tem-se que este empregado retornou ao trabalho no dia 25.07.2009. Verifica-se que o afastamento se deu por mais de 6 (seis) meses no período aquisitivo, vejamos:
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS
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- admissão: 01.10.2008
- Período afastado: 02/02/2009 até 24/07/09 
- retorno: 25.07.2009
- início de novo período aquisitivo: 26.07.2009
Neste caso o afastamento do empregado foi superior a 6 meses dentro do período aquisitivo, perdendo assim o direito às férias.
PERDA DO DIREITO A FÉRIAS
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A época da concessão das férias corresponderá ao melhor período de interesse do empregador, salvo as exceções. 
Entretanto, há exceções, conforme a seguir discriminadas. 
O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, desde que não haja prejuízo para o serviço. 
CONCESSÃO DAS FÉRIAS
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As férias deverão ser concedidas por ato do empregador, em um só período, durante o período concessivo.
Apenas em casos excepcionais as férias poderão ser concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
Menores de 18 Anos e Maiores de 50 Anos
É proibido ao empregador fracionar o período de férias dos empregados menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 50 (cinquenta) anos.
FRACIONAMENTO DO PERÍODO
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A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, mediante "aviso de férias", mencionando o período aquisitivo a que se refere e os dias em que serão gozadas, o empregado dará ciência à este comunicado de férias. 
A contagem dos 30 dias de antecedência ao gozo de férias se dá normalmente, ou seja, são 30 dias corridos, contando com domingos e feriados. A exigência é que o primeiro dia desse prazo seja em dia útil normal de trabalho.
O PROCESSO DE CONCESSÃO
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Apresentação e Anotação
A legislação trabalhista determina que o empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. Caso o empregado não apresente sua CTPS, o empregador poderá não fazer o respectivo pagamento dessas férias.
 
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
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Quando da concessão das férias, o empregador, inclusive de microempresa e empresa de pequeno porte, deverá efetuar, também, a anotação devida no livro ou nas fichas de registro de empregado ou ainda no sistema informatizado, se a empresa assim o adotar.
As anotações na CTPS podem ser feitas também com o uso de etiquetas gomadas, autenticadas pelo empregador ou seu representante legal.
 
REGISTRO DE EMPREGADOS
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O empregado tem a faculdade de converter 1/3 (um terço) do período de férias em abono
pecuniário.
O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. Após este prazo, caberá ao empregador aceitar ou não a solicitação do empregado de converter 1/3 do seu direito em abono pecuniário.
 ABONO PECUNIÁRIO
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O pagamento das férias, do adicional de 1/3 (um terço) constitucional e do abono pecuniário deverá ser feito até dois dias antes do início do período de férias., conta-se sempre considerando 02 dias úteis de trabalho. O quê faz excluir os dias de domingos, feriados e, quando compensados, os dias de sábado. 
Neste momento, o empregado dará quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.
 PRAZO PARA PAGAMENTO
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SINTESE DA AULA
VOCÊ
Compreendeu a finalidade e obrigação da concessão de férias anuais aos empregados;
Conheceu os prazos para aquisição, concessão e pagamento das férias;
Entendeu quando que o empregado tem direito à férias;
Entendeu como se faz a remuneração de férias;
Entendeu todo o processo de anotação nos documentos – CTPS e Ficha de Registro de Empregado;
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