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Atualidades: Rússia e China

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Rússia e China 
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artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Turma, nesta aula iremos voltar nossos olhos para o Oriente, onde o 
aumento da influência de países como a Rússia e a China promete 
reformular as relações internacionais. 
 Boa aula!!! 
 
 
 
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a. Teoria 
 
China 
 
1. O maior tigre asiático é um dragão – Em 2010, a China ultrapassou o 
Japão e se tornou a segunda maior economia do mundo, ficando atrás 
apenas dos Estados Unidos. Pelo critério do fluxo comercial, no entanto, que 
considera a soma das importações e exportações de um país, a China 
ultrapassou até mesmo os Estados Unidos e, desde 2012, tornou-se a maior 
potência comercial global se considerarmos este quesito – a supremacia 
chinesa no fluxo comercial global é confirmada pelos números oficiais 
também dos Estados Unidos. Apesar de toda a ascendência chinesa sobre a 
economia mundial, é bom lembrar que seu prestígio não se restringe apenas 
a esta área. Ele se estende também, dentre outras, às esferas política e 
militar. É bom ainda termos em mente os fatores que contribuem para o 
sucesso do alto ritmo de crescimento deste país: o seu elevado número de 
habitantes (1,3 bilhão de pessoas, a maior população da terra), o seu 
território extenso (é o terceiro país em tamanho territorial, atrás apenas da 
Rússia e Canadá) e o dinamismo de sua economia. Além disso, a China 
possui arsenal nuclear e, ao lado de Rússia, Estados Unidos, França e Reino 
Unido, possui um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, 
o que lhe garante enorme poder na diplomacia mundial. Abaixo, segue 
quadro com as maiores economias mundiais em 2016. Além do lugar de 
destaque da China, vale a pena também observar a posição do Brasil, que, 
apesar de toda a crise econômica que passa, ainda é a nona maior economia 
do mundo. 
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Fonte: http://www.suapesquisa.com/economia/maiores_economias_mundo.htm 
 
2. Crescimento econômico feroz – Em 2016, quando comparada com o resto 
do mundo, a China manteve sua alta taxa de crescimento econômico das 
últimas décadas. O índice, porém, de 6,7%, que seria um sonho para a 
realidade brasileira, foi o menor daquele país em 26 anos. Ainda assim, o 
resultado ficou dentro da faixa de crescimento esperada pelo próprio 
governo, que era de 6,5% a 7%. O investimento em ativo fixo também teve 
um baixo crescimento econômico ano passado – em termos chineses –, foi 
de apenas 8,1%, ritmo mais baixo desde 1999. Apenas para fins de 
demonstração da desaceleração econômica, o gráfico abaixo mostra o 
crescimento chinês nos últimos anos. Note que, em 2016, apenas no último 
quadrimestre houve um crescimento maior – em todos os outros meses a 
taxa de crescimento foi relativamente baixa (em termos chineses, lembrem 
bem deste detalhe). 
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Fonte: https://pt.tradingeconomics.com/china/gdp-growth-annual 
 
 
3. E a perspectiva para crescimento em 2017? – Para 2017, a expectativa, 
segundo a Academia Chinesa de Ciências Sociais, é que a economia chinesa 
continue desacelerando e tenha um crescimento de “apenas” 6,5% quando 
comparada ao ano anterior – vale lembrar, mais uma vez, que esse índice 
seria um sonho para a realidade da economia brasileira. 
 
4. Mesmo com desaceleração o salário do trabalhador chinês já é maior 
que o salário do trabalhador brasileiro – Ao contrário do que diz o senso 
comum, a China conseguiu “enriquecer” a sua população o notável 
crescimento de sua economia nos últimos anos. Nas últimas 3 décadas, a 
China tirou mais de 700 milhões de habitantes da pobreza. Apenas em 2016, 
foram mais de 12 milhões de chineses que deixaram de ser pobres, sendo 
que a meta do governo chinês é de erradicar a pobreza até 2020. Diante 
deste cenário de enriquecimento do país, pesquisa da “Euromonitor 
International”, divulgada no começo deste ano de 2017, demonstra que a 
média dos salários da indústria chinesa já ultrapassou o total do que é pago 
http://br.blastingnews.com/economia/2017/02/video-de-jovem-ameacando-pular-de-torre-em-santana-ba-por-perder-o-emprego-001503065.html
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para os trabalhadores de países latino-americanos como Brasil, México e 
Argentina. Ademais, o salário chinês já está próximo do que ganham os 
trabalhadores de alguns países europeus – como Portugal e Grécia. De 
acordo com as informações da “Euromonitor International”, o único país da 
América Latina que os chineses ainda não ultrapassaram no quesito salarial 
foi o Chile. Ponto importante desse estudo, também, é que ficou 
demonstrado que os bons resultados chineses fizeram melhorar o padrão de 
vida de toda a população daquele país. No período que vai de 2005 até 2016, 
os salários na indústria chinesa aumentaram três vezes, indo para US$ 3,60 
a hora trabalhada. Enquanto isso, no Brasil, por exemplo, o valor recebido 
pelo trabalhador industrial caiu no mesmo período, passando de US$ 2,90 
para US$ 2,70. 
 
5. Por que a China está desacelerando? – Na década passada, a expansão 
da economia chinesa alcançava – e ultrapassava fácil – a casa dos 10%. Este 
crescimento era baseado, basicamente, na importação de matérias primas 
de países como o Brasil, transformando-as a um custo baixo – graças à mão 
de obra abundante – e exportando os produtos transformados – 
industrializados – para o resto do mundo. O resultado deste processo, como 
vimos no item anterior, foi o “enriquecimento” da população chinesa no 
longo prazo. Desta forma, enriquecida, agora a China pode se volta para o 
seu gigantesco mercado interno e vê nos seus trabalhadores um poderoso 
mercado consumidor. Mas isto não se deve apenas a uma vontade chinesa 
de diminuir as exportações para o resto do mundo em detrimento do 
mercado interno. Com o baixo crescimento dos países desenvolvidos – e de 
alguns em desenvolvimento, como o Brasil –, que são os grandes 
consumidores da indústria da China, este país o volume de suas exportações 
decrescer. Vendendo menos para fora de suas fronteiras, a China não tem 
mais motivos para focar no aumento ininterrupto na produção de produtos 
voltados para a exportação. Consequentemente, lhe restou a opção de se 
http://br.blastingnews.com/economia/2017/02/video-de-jovem-ameacando-pular-de-torre-em-santana-ba-por-perder-o-emprego-001503065.html
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planejar para reduzir, gradativamente e ao longo dos próximos anos, a 
dependência desse nicho de mercado (de exportação). Simplificadamente, 
este é o cenário que faz com que o país esteja atualmente nessa “baixa” 
taxa de crescimento (que ainda é superior a 6%). Para 2017, a perspectiva 
de crescimento também não é alta por conta dos próprios sinais que o 
governo chinês emite. Os responsáveis pela condução da economia daquele 
país indicam que em 2017 haverá uma política monetária mais apertada, 
além de outras restrições a fim de evitar bolhas de preços, especialmenteno setor imobiliário. 
 
6. Política do filho único está revogada – No fim do ano de 2015, o governo 
chinês anunciou a revogação da política do filho único, norma de 1979 que 
limitava a maioria das famílias chinesas a terem um único filho. Agora, o 
governo permite que um casal tenha até dois filhos. 
 
 
7. Motivo do fim da política do filho único – Segundo especialistas, a China 
será a primeira economia relevante a envelhecer antes de se tornar rica 
(principalmente por conta da política do filho único). O envelhecimento da 
população chinesa diminui a população economicamente ativa e, 
consequentemente, desacelerar a economia. 
 
 
Turquia 
 
8. Tentativa de Golpe em números – Em 15 de julho de 2016, houve uma 
tentativa de golpe militar na Turquia que, fracassado, teve um saldo de pelo 
menos 265 mortos e 8.800 militares demitidos (6.000 soldados foram 
http://epoca.globo.com/palavrachave/turquia/
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presos). Em resposta, o governo, até o fim de 2016, já havia detido ou 
suspendido mais de 50.000 militares, policiais, juízes, governadores e 
funcionários públicos – nestes números estão incluídos 2.700 juízes, 21.000 
professores e todos os reitores universitários do país (no total, 1.577 
reitores foram forçados a renunciar aos seus cargos). 
 
9. O cenário pós-tentativa de golpe – Poucas horas depois da tentativa de 
golpe feita pelas Forças Armadas turcas, Recep Tayyip Erdogan, que é 
presidente da Turquia desde 2014 e foi primeiro-ministro de março/2003 a 
agosto/2014, disse que a situação do país estava sob controle. Conforme 
pronunciamento do presidente: "uma minoria dentro das Forças Armadas 
felizmente foi incapaz de fomentar a unidade turca. O que foi feito é uma 
rebelião e uma traição. Eles vão pagar muito caro por sua traição à Turquia” 
(e de fato pagaram, como demonstram os números do item anterior). Na 
noite da tentativa do golpe, foi possível ouvir por muitas horas tiros e 
bombas nas ruas da capital turca, Ancara, e da principal cidade do país, 
Istambul. Viu-se também tanques invadindo as ruas e helicópteros e jatos 
militares sobrevoando as maiores cidades do país. A violência era travada 
entre os rebeldes e as forças que se mantinham fieis ao governo. Aviões de 
caça voavam a baixa altitude na capital e a sede do Parlamento foi alvo de 
uma série de ataques aéreos. Em determinado momento, um avião chegou 
a lançar uma bomba perto do palácio presidencial. Na ocasião, no entanto, 
o presidente Erdogan estava longe dali, numa cidade chamada Marmaris, no 
oeste da Turquia, onde passava férias em um resort. De lá ainda chegou a 
fazer um apelo para que a população tomasse as ruas a fim de se opor ao 
golpe – este apelo foi transmitido ao vivo na televisão a partir de um celular. 
Em resposta, dezenas de milhares de pessoas, muitas delas agitando 
bandeiras turcas, subiram nos tanques que estavam nas ruas e enfrentaram 
os soldados rebeldes. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reitor
http://epoca.globo.com/palavrachave/erdogan/
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10. Relações internacionais – Ainda na madrugada que sucedeu a noite da 
tentativa do golpe, o presidente Recep Tayyip Erdogan retornou a Istambul 
a fim de supervisionar a situação após o incidente. Como neste dia a cidade 
praticamente não dormiu, ele foi recebido por uma grande multidão ainda 
no aeroporto. Depois, em pronunciamento, Erdogan denunciaria "uma 
traição" liderada por soldados golpistas, a quem ele acusaria de estarem 
ligados a Fethullah Gülen, um teólogo turco há décadas exilado nos Estados 
Unidos. A fim de reafirmar sua legitimidade, Erdogan afirmou: "Há na 
Turquia um governo e um presidente eleitos pelo povo (...)". Por outro lado, 
sem se comprometer com o movimento, Fethullah Gülen condenou a 
tentativa de golpe "nos termos mais fortes". Diante deste cenário, muitas 
foram as condenações internacionais, à tentativa de golpe, que vieram a 
partir de então. O então presidente americano, Barack Obama, manifestou-
se dizendo que a Turquia tinha um governo "eleito democraticamente" e a 
União Europeia exigiu um "rápido retorno à ordem constitucional". Houve 
também manifestações de Israel, que expressou seu apoio "ao processo 
democrático", e do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que elogiou 
o "forte apoio" à "democracia" demonstrado pela sociedade civil na Turquia. 
Na tarde do dia seguinte à tentativa de golpe, oito militares a bordo de um 
helicóptero turco pediram asilo na Grécia. Em dezembro de 2016, um 
tribunal grego permitiu a extradição para a Turquia de três desses militares 
por seu papel no fracassado golpe. Na tarde seguinte da tentativa do golpe, 
o chefe interino do exército, o general Ümit Dündar, e o primeiro-ministro, 
Binali Yıldırım, já anunciavam que a tentativa de golpe havia sido frustrada 
e que a situação do país estava sob controle. 
 
 
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11. Ok, professor! Já entendi como se deu a tentativa de golpe e como 
ele foi frustrado. Mas por que ele aconteceu? E outra, quem é esse 
Recep Tayyip Erdogan? – Como já vimos, Erdogan tem um papel de 
destaque na política turca, pelo menos, desde março de 2003, quando se 
tornou primeiro-ministro. Seu começo na política, no entanto, remonta ao 
começo dos anos 90, quando foi eleito prefeito de Istambul. Anos depois, 
em 2001, Erdogan fundou o Partido Justiça e Desenvolvimento, AKP, de viés 
conservador, que chegaria ao poder em 2002. Para alcançar esse sucesso 
eleitoral, no entanto, o partido adotou um discurso pró-Ocidente – que 
defendia costumes conservadores e flexibilidade em todos os outros setores 
da sociedade. Nos últimos cinco anos, porém, deixando um pouco de lado o 
discurso que agradou o Ocidente, Erdogan tem tentado ampliar seus poderes 
e dá sinais de que pretende implantar um regime autoritarista. O ápice de 
sua guinada autoritária ocorreu em 2013, quando começou a tentar 
emplacar formas de se manter no poder mesmo após deixar o cargo de 
primeiro-ministro e se tornar presidente. Desde então, seu grande objetivo 
político tem sido conseguir a aprovação de um referendo popular que 
transforme, de parlamentarismo em presidencialismo, o sistema político do 
país – o que lhe daria poderes de Executivo. Na prática, porém, embora 
devesse ter, como presidente, apenas funções cerimoniais de chefe de 
Estado, é Erdogan quem governa a Turquia. De 2013 para cá, Erdogan 
reprimiu com brutalidade manifestantes contrários a seu governo. E, como 
todo líder autoritário, fechou veículos de imprensa de oposição e perseguiu 
e prendeu jornalistas destes veículos (nos números das estatísticas tristes, 
a Turquia tem a quarta posição dos países com mais jornalistas presos no 
mundo). Como se não bastasse, Erdogan ainda é acusado de envolvimento 
em um milionário escândalo de corrupção. Acuados pelas acusações, 
Erdogan deu início a uma caça às bruxas nas forças policiais, no Ministério 
Público e no Judiciário, que culminou na expulsão de milhares de policiais, 
procuradores e juízes. 
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/03/turquia-intensifica-ofensiva-contra-imprensa-independente.html
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/erdogan-o-novo-sultao-da-turquia.html
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/erdogan-o-novo-sultao-da-turquia.html
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/erdogan-o-novo-sultao-da-turquia.html
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12. Mundo reclama da repressão continuada após a tentativa de golpe – 
Apesar de os líderes ocidentais terem condenado a tentativa de golpe na 
Turquia, estes também criticarama repressão violenta e a postura 
autoritária que Erdogan demonstrou a partir de então. Em sua defesa, e 
inconformado com as críticas recebidas, Erdogan fez a mídia pró-governo da 
Turquia afirmar, sem qualquer prova, que os Estados Unidos estariam 
envolvidos na conspiração que tentara derrubar o governo (coincidência ou 
não, esta desculpa, a de que os Estados Unidos tentam derrubar o governo, 
há muito tempo é a preferida dos regimes que não andam muito bem das 
pernas). Com massiva propaganda do governo, pesquisas de opinião 
indicavam que a maioria dos turcos acreditava no envolvimento dos EUA – 
o que pode levar com que a situação turca evolua para um regime 
autocrático que vise a sufocar essa “conspiração”. A fim de fazer frente aos 
líderes ocidentais, Erdogan ainda se aproximou de Vladimir Putin e namora 
um alinhamento com a Rússia e o Irã. Ele quer que os EUA extraditem 
Fethullah Gulen, o líder religioso que a Turquia acusa ser o mentor da 
tentativa de golpe. Segundo ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, a 
extradição é um teste político para confirmar se os EUA apoiam ou não o 
país. 
 
 
13. E o referendo saiu – Em abril deste ano de 2017, finalmente, Erdogan 
conseguiu realizar o referendo que há anos ele tentava emplacar e que tinha 
o propósito, principalmente, de substituir o sistema parlamentarista pelo 
presidencialismo. No fim, com o resultado esperado pelo presidente, 
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Erdogan conseguiu aprovação popular para que seus poderes fossem 
ampliados (referendos como este, vale lembrar, não são incomuns em 
governos autoritários e populistas. O ex-presidente venezuelano Hugo 
Chávez, por exemplo, conquistou por meio de um referendo o direito de 
concorrer a reeleições ilimitadas. Hitler, Napoleão Bonaparte, Mussolini e Evo 
Morales foram outras figuras políticas que se utilizaram de expediente 
parecido). Com 100% das urnas apuradas, o "Sim" teve 51,2% contra 
48,8% do "Não". Nas três maiores cidades do país, Istambul, Ancara e Izmir, 
no entanto, o "Não" venceu. 
 
 
14. O que de fato significa o do referendo – Após cerca de 55 milhões de 
turcos terem ido às urnas, o resultado do referendo determina mudanças no 
sistema político turco e em suas relações com a União Europeia. O triunfo 
da reforma, que só vai começar a ser aplicada a partir de 2019, permitirá, 
na prática, que Erdogan possa governar até o longínquo ano de 2029. Vamos 
lembrar, para todos os efeitos, que Erdogan já está à frente do Executivo 
turco desde 2003. Se seus planos se concretizarem, portanto, Erdogan 
ficará, no mínimo, 26 anos ininterruptos no poder. O presidente, atualmente, 
está com 63 anos de idade. 
 
 
15. A oposição também se manifestou – O Partido Republicano do Povo 
(CHP), que é o principal partido de oposição, pediu a recontagem de 37% 
dos votos do referendo depois de ter denunciado atos que considerou ilegais. 
Já o líder do também oposicionista MHP afirmou que o resultado deve ser 
respeitado. Dentre as principais denúncias da oposição, destacam-se: a 
pouca quantidade de cédulas de voto em algumas localidades do país e a 
falta de cabines para manter o voto secreto em algumas regiões. 
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16. Relação com Europa piorou após resultado do Referendo – As relações 
entre a Turquia e a União Europeia (UE), que já não estavam boas por conta 
da forte repressão do governo turco aos seus opositores, degradaram-se 
muito na reta final da campanha do referendo, quando Erdogan acusou 
alguns países europeus de "práticas nazistas". Ademais, Erdogan indicou que 
a candidatura da Turquia à UE, que há anos parece não ter uma evolução, 
seria colocada "sobre a mesa" depois do referendo. Após o resultado da 
votação, a UE emitiu um comunicado aberto direcionado ao governo turco: 
"Levando em conta o apertado resultado do referendo e as implicações 
substanciais das emendas constitucionais, também pedimos às autoridades 
turcas que busquem o maior consenso nacional possível em sua 
implementação". 
 
17. O resultado prático do referendo – Principais pontos da reforma 
aprovada pelo referendo: 
 
17.1. Transferência de grande parte do Poder Executivo para o 
presidente Erdogan – que nomeará os ministros e poderá designar um, 
ou vários, vice-presidentes. 
17.2. O presidente poderá promulgar decretos que tenham 
vinculação com suas amplas competências executivas, desde que não 
verse sobre tema que esteja plenamente regulado em lei. 
17.3. Extinção do cargo de primeiro-ministro – que atualmente está 
ocupado por Binali Yildirim. 
17.4. A esdrúxula autorização para o presidente poder intervir 
diretamente no Judiciário, podendo escolher seis membros do Alto 
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Conselho de Juízes e Fiscais (HSYK), que é o órgão responsável por 
nomear e destituir o pessoal do sistema judiciário do país. O 
Parlamento ainda terá o poder de escolher sete membros deste órgão. 
17.5. O presidente passará a ter a atribuição de impor estado de 
emergência sem se submeter ao Parlamento. Este, porém, poderá 
encurtar sua duração, prorrogá-lo ou suspendê-lo. 
17.6. As eleições legislativas e presidenciais serão realizadas ao 
mesmo tempo, a cada cinco anos, um a mais do que hoje. 
17.7. Ficarão marcadas, para 3 de novembro de 2019, as próximas 
eleições presidenciais e legislativas. O presidente será eleito por um 
mandato de cinco anos, com possibilidade de uma única reeleição. 
 
 
 
Rússia 
 
18. Economia em 2016 – A Rússia, como o Brasil, não anda muito bem das 
pernas em termos econômicos. Em 2016, no entanto, quase exatamente 
como o seu presidente Vladimir Putin havia previsto, a Rússia conseguiu 
neutralizar os efeitos de alguns fatores externos que lhe prejudicavam após 
amargar dois anos de números negativos. Dentre estes fatores externos, os 
que mais pesaram para os russos foram os baixos preços do petróleo e as 
sanções ocidentais – com a subsequente queda dos investimentos e do 
crédito no país. Em 2016, o destaque na economia russa não ficaria num ou 
outro indicador, como o do PIB, por exemplo, mas, sim, com o conjunto de 
indicadores-chave que começaram a apontar para uma recuperação gradual 
e para boas perspectivas de crescimento futuro. 
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 Fonte: https://pt.tradingeconomics.com/russia/gdp-growth-annual 
 
 
 
19. Atletismo da Rússia é banido das Olímpiadas de 2016 – Em julho de 
2016, o Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS, na sigla em inglês) rejeitou 
o pedido de 68 atletas russos e de seu Comitê Olímpico para participar dos 
Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os atletas, entre os quais Yelena 
Isinbayeva, três vezes medalhista olímpica, reivindicavam o direito de 
participar da Olimpíada depois do veto imposto pela Federação Internacional 
de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) devido ao escândalo do doping na 
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/17/deportes/1466172711_656641.html
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Rússia. A IAAF suspendeu a Federação Russa após a Agência Mundial 
Antidoping (AMA) ter revelado que na Rússia havia um sistema de doping 
acobertado pelo Estado. Com a divulgação do Relatório McLaren, que foi 
encabeçado pelo advogado canadense Richard McLaren, ficou constatada a 
existência de um sistema oficial, sofisticado e generalizado para encobrir 
casos positivos de doping dos melhores atletas russos. Até 29 esportes 
apareceram na investigação independente e mais de 640 testes de doping 
foram consideradospositivos. Os 68 atletas que haviam se qualificado para 
participar dos Jogos no Rio argumentavam que todos os atletas que não 
haviam sido punidos por doping deveriam participar dos Jogos. Vale lembrar 
que a Rússia, herdeira da União Soviética, é uma das grandes potências 
olímpicas. Nos Jogos de Londres de 2012, seus atletas conquistaram 82 
medalhas – o que lhe garantiu o quarto lugar no quadro geral de medalhas. 
Depois do pronunciamento do TAS sobre o caso, o Comitê Olímpico 
Internacional decidiu não banir a Rússia da Olimpíada do Rio – mas manteve 
o país fora das competições de atletismo. Até Yuliya Stepanova, da prova 
dos 800 metros, que foi quem denunciou o esquema de doping, não 
participou dos Jogos. No Rio de Janeiro, mesmo com o desfalque da equipe 
de atletismo, a Rússia conseguiu manter sua posição no quadro de medalhas 
das Olímpiadas passada e ficou em quarto lugar. 
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/17/deportes/1466172711_656641.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/deportes/1468852328_146041.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/deportes/1468852328_146041.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/deportes/1468845731_853093.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/18/deportes/1468845731_853093.html
http://g1.globo.com/tudo-sobre/russia/
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Fonte: http://olimpiadas.globoesporte.globo.com/medalhas/ 
 
 
 
20. A influência russa no conflito sírio – Vladimir Putin, o presidente russo, 
é um notório apoiador do regime de Bashar al-Assad na Síria, o que causa 
desconforto ao Ocidente. Após ataque com armas químicas contra civis 
ocorrido na Síria em abril deste ano, o secretário de Estado dos Estados 
Unidos, Rex Tillerson, esteve em Moscou com a finalidade de pressionar 
Putin a parar de apoiar Assad, a quem o Ocidente acusa de ter realizado o 
ataque químico citado. No contexto desse problema, os chanceleres do G7, 
grupo que reúne as nações mais industrializadas do planeta, chegaram a 
comentar que não teriam a intenção de "isolar ainda mais a Rússia no cenário 
internacional" ao decidirem não impor novas sanções contra Moscou por sua 
aliança com o governo sírio. Os esforços de Tillerson, no entanto, podem ter 
resultados praticamente irrelevantes. Em primeiro lugar, os russos, que 
foram bastante penalizados pela comunidade internacional após a anexação 
da Criméia e do conflito na Ucrânia já não veem mais riscos de sanções que 
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sejam ainda mais prejudiciais. Em segundo lugar, há ainda um firme 
compromisso de Putin com a Síria que dificilmente será desfeito de uma hora 
para outra. 
 
21. E por que a Síria é tão importante assim para a Rússia? – A relação de 
Putin com Assad não pode ser descrita como uma impecável e longa lua de 
mel. Putin inclusive chegou a criticá-lo publicamente em entrevista ao jornal 
alemão Bild, em 2016: "(Assad) cometeu muitos erros durante o conflito. 
Vocês e eu sabemos que o conflito não teria alcançado tal amplitude se desde 
o início não tivesse sido alimentado a partir do exterior por enormes 
quantidades de dinheiro, armas e combatentes". Por já ter feito um grande 
investimento econômico/militar na região, o presidente russo tem interesses 
estratégicos, políticos e pessoais na Síria. Após as sanções impostas pelo 
governo do ex-presidente Barack Obama e da União Europeia, (após a 
anexação da Crimeia e do conflito na Ucrânia), a Rússia só não se tornou um 
país isolado porque voltou seus olhos para o Oriente Médio. Segundo 
especialistas, a Rússia teme que a Síria se torne uma 'zona livre' para os 
jihadistas e que elas passem a coordenar e operar com radicais islâmicos na 
Rússia. Assim, isolada pelo Ocidente, a Rússia, em aliança com o governo 
sírio, tornou-se influente no Oriente Médio, uma região cobiçada pela Europa 
e pelos Estados Unidos. Embora a região seja complicada por conta de sua 
volatilidade e complexidade de interesses, etnias e mudança de governos, 
Moscou tem surgido como uma importante potência com influência na 
região. Muitos países do Oriente Médio, inclusive, têm procurado a Rússia a 
fim de conseguir treinamentos e armas. Para os países do Oriente Médio, foi 
surpreendente notar que a Rússia, com uma força militar relativamente 
pequena, conseguiu virar o curso da guerra síria e fincou uma posição que 
impediu que outras nações, como a Turquia, a Arábia Saudita e os EUA 
pudessem atacar abertamente o governo sírio. O sucesso russo se deu 
apesar do ambiente extremamente hostil. No final de 2016, os russos 
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apareceram como “proprietários” do Mar Negro, do Mediterrâneo Oriental, 
além de estarem trabalhando com grandes potências da região: a Síria, o 
Irã e a Turquia. 
 
 
22. Rússia bane testemunhas de Jeová – Em abril deste ano, A Suprema 
Corte da Rússia decidiu banir a religião Testemunhas de Jeová naquele país. 
A decisão também criminalizou qualquer tipo de prática religiosa 
relacionadas a esta crença. De acordo com a Corte, esta religião foi 
considerada uma "organização extremista", que agora terá de entregar 
todas as suas propriedades para o Estado. Calcula-se que, em todo o 
território russo, exista pelo menos 395 templos das Testemunhas de Jeová. 
Em 2006, abrindo caminho para decisões como esta, a Rússia havia mudado 
sua definição de extremismo, removendo os requisitos de “violência” ou 
“discurso de ódio”, e colocando em seu lugar, como critério, a simples 
“incitação de discórdia religiosa”. Desta forma, para fins de direito, as 
Testemunhas de Jeová, na Rússia, estão no mesmo patamar que o Estado 
Islâmico, por exemplo. 
 
23. A estranha relação entre Rússia e Estados Unidos – Como num 
relacionamento amoroso, a relação do presidente dos Estados Unidos, 
Donald Trump, com o presidente russo, Vladimir Putin, é permeada por altos 
e baixos em curtos intervalos de tempo. Em abril, por exemplo, Trump 
afirmou: "Agora mesmo não estamos nos dando bem com a Rússia em nada. 
Podemos estar em um dos pontos mais baixos de todos os tempos. Isto vem 
sendo construído em um longo período de tempo". Na mesma entrevista 
desta afirmação, Trump também voltou atrás sobre declarações que havia 
feito sobre a Otan (e que já comentamos em aulas passadas), dizendo que 
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não a considerava mais obsoleta, como ele havia declarado durante a 
campanha eleitoral – mas reafirmou que os membros da organização ainda 
precisam pagar sua parcela justa pela segurança mundial, que os custos de 
manutenção da organização precisariam ser melhor divididos. "Eu disse que 
era obsoleta. Não é mais obsoleta", disse Trump, acrescentando que a 
aliança havia se adaptado para novas funções nos conflitos no Oriente Médio. 
Após dias de conversas infrutíferas nas Nações Unidas, Trump ainda tomou 
a decisão unilateral de bombardear com mísseis a base aérea das forças 
oficiais sírias na cidade de Homs, de onde os americanos acreditavam que 
havia sido lançado o ataque químico que dera início às rusgas entre Estados 
Unidos, de um lado, e Rússia e Síria, de outro. Em resposta ao ataque 
americano, Vladimir Putin afirmou que o ataque americano foi ilegal e 
prejudicou, ainda mais, as relações entre Estados Unidos e Rússia. Em 
comunicado oficial, o governo russo afirmou: "O presidente Putin vê os 
ataques dos EUA na Síria como uma agressão a um Estado soberano que 
viola as normas da lei internacional e com um pretexto inventado. Essa 
medida de Washington irá infligir grandes danos aos laços EUA-Rússia". 
 
 
24. Escândalo Rússia-Estados Unidos – James Comey,é importante 
sabermos, era o diretor do FBI durante as eleições presidenciais americanas 
do ano passado. Pela possível interferência russa nas eleições norte-
americanas, foi para Comey que Hillary apontou o dedo quando precisou 
achar um culpado para a sua derrota. Trump, por sua vez, logo após a 
eleição, afirmou que não saberia dizer se manteria Comey no cargo. Para 
azedar a relação entre os dois, Trump, ainda antes da posse, foi informado 
que o FBI havia concluído que houvera interferência russa nas eleições 
presidenciais. Pronto. O desgaste então entre os dois tornara-se total. Em 
março, durante pronunciamento no Congresso americano, Comey declarou 
que o FBI investigava desde de julho de 2016 possíveis ligações entre Trump 
e autoridades russas, o que enfureceu ainda mais os democratas, que 
http://g1.globo.com/mundo/noticia/trump-diz-que-otan-esta-obsoleta-e-politica-de-asilo-de-merkel-e-catastrofica.ghtml
http://g1.globo.com/mundo/noticia/trump-diz-que-otan-esta-obsoleta-e-politica-de-asilo-de-merkel-e-catastrofica.ghtml
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voltaram a falar que o grande responsável pela derrota de Hillary para 
presidência seria do próprio Comey. No mês seguinte, Comey seria demitido 
por Trump de maneira abrupta, o que reforçaria a grande desconfiança da 
imprensa de que Trump tentava obstruir investigações da polícia. Em 15 de 
maio, o “Washington Post” iria revelar que Trump passara informações 
confidenciais a autoridades russas no Salão Oval e no dia seguinte, outro 
jornal, o “New York Times”, iria revelar que Comey registrara uma tentativa 
de interferência de Trump numa investigação do FBI sobre Michael Flynn, 
conselheiro de Segurança Nacional que renunciou em janeiro após a 
imprensa revelar que ele havia mentido ao vice-presidente, Mike Pence, 
sobre contatos com russos. O registro do pedido de Trump estaria em um 
memorando escrito por Comey, de acordo com funcionários do governo. 
Segundo o “New York Time”, o pedido de Trump "é a evidência mais clara 
de que o presidente tentou influenciar diretamente a investigação do 
Departamento de Justiça e do FBI sobre ligações entre assessores de Trump 
e a Rússia". O caso de Trump, pela proporção que tem tomado nos últimos 
meses, já é comparado com o do ex-presidente americano Richard Nixon, 
que pediu renúncia do cargo de presidente no ano de 1974. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
b. Artigo 1 
 
Tensão com a Turquia 
Desde o fracassado golpe de Estado de julho passado, o Governo 
de Erdogan, aproveitando-se da proclamação do estado de emergência, 
embarcou em uma onda de repressão cujas proporções vem gerando enormes 
preocupações. Concretamente, além das 40.000 pessoas presas, 31.000 das 
quais ainda encarceradas, 129.000 funcionários públicos, incluindo 2.386 juízes e 
promotores, foram suspensos ou demitidos de suas funções. 
É evidente que essas medidas repressivas não são dirigidas apenas 
contra os que estiveram diretamente envolvidos no golpe, mas sim contra vários 
grupos, dentre eles os jornalistas, mas também deputados da oposição, 
totalmente alheios à intentona fracassada e cujo único crime é querer exercer o 
papel de oposição democrática a um presidente com evidente viés autoritário. 
Está certo, portanto, o Parlamento Europeu ao se pronunciar com 
firmeza contra essas práticas repressivas, que sem dúvida representam uma 
clara violação não apenas dos direitos e liberdades previstos na Constituição 
turca, mas também nos tratados europeus sobre direitos humanos dos quais a 
Turquia faz parte, assim como dos acordos assinados entre ela e a União 
Europeia. 
Mas tão evidente como o fato de que a Turquia de Erdogan não 
cumpre, de modo algum, os critérios para ser membro da União Europeia (do que 
decorre que a suspensão das negociações de sua adesão à UE seja apenas 
simbólica), é o fato, também, de que os Governos europeus precisam manter 
aberta e em pleno funcionamento uma via de diálogo com Ankara, ao menos em 
dois aspectos essenciais: a cooperação policial e jurídica contra o terrorismo 
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/15/internacional/1468614662_019025.html
https://brasil.elpais.com/tag/recep_tayyip_erdogan/a
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/17/internacional/1471432511_675468.html
https://brasil.elpais.com/tag/jueces/a
https://brasil.elpais.com/tag/periodistas/a
https://brasil.elpais.com/tag/parlamento_europeo/a/
https://brasil.elpais.com/tag/ue_union_europea/a
https://brasil.elpais.com/tag/ue_union_europea/a
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23 
jihadista e a colaboração na gestão dos fluxos migratórios, refúgios e asilos. 
Nesses dois casos, a Turquia é um país de passagem e, portanto, crucial. A 
Europa faz bem em mostrar firmeza, mas não deve levar as relações com Ankara 
ao ponto de uma ruptura irreversível. 
 
Fonte: Tensão com a Turquia. Editorial do El País. Disponível em < 
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/23/opinion/1479916592_580474.html 
>. Acesso em 09/08/2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
c. Artigo 2 
 
A Rússia depois de Putin 
 
No ano passado, graças a sua agressão à Ucrânia, a Rússia se 
transformou de muitas maneiras importantes. Mas uma transformação crucial 
passou em grande parte despercebida: o pensamento de longo prazo 
desapareceu por completo, e o regime russo não fala mais sobre o futuro. 
O discurso de dirigentes russos se concentra no impasse com a 
Ucrânia e o Ocidente (e seus "fantoches" dentro da Rússia) e em referências ao 
passado heroico (principalmente à 2.ª Guerra). O regime está hoje inteiramente 
focado em sua própria sobrevivência. 
Nem sempre foi assim. Em 2000, Vladimir Putin chegou ao Kremlin 
com um "programa Gref" de 10 anos que incluía uma visão da Rússia como um 
país aberto e moderno. Seu primeiro mandato presidencial adotou partes desse 
programa. Estratégias de desenvolvimento no longo prazo - a maioria com base 
nesta visão - foram discutidas e atualizadas até 2012. 
Mesmo quando Putin voltou à presidência nesse ano, ele colocou um 
conjunto de artigos de opinião programáticos em jornais russos delineando 
planos de longo prazo sobre a economia, política social, governança, federalismo 
e política externa. Ele os converteu em alguns decretos presidenciais que assinou 
em seu primeiro dia no cargo. Esses decretos forneceram metas transparentes 
que ele prometeu cumprir até 2018. 
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A esta altura está claro - e até reconhecido publicamente pelo próprio 
Putin - que eles não serão materializados. Que alternativa futura o presidente da 
Rússia propõe para seus cidadãos? Não há respostas. Não está havendo um 
planejamento para o futuro da Rússia. Antes, a Rússia se orgulhou de avançar 
dos orçamentos anuais para os trienais. Não mais: o Kremlin não tem nenhum 
plano financeiro crível para além de 2016, exceto esperar que os preços do 
petróleo se recuperem. Sua doutrina de política externa também está centrada 
na sobrevivência do regime. Para o mundo em geral, a Rússia defende 
ferozmente o direito soberano de governos não democráticos permanecerem 
indefinidamente no poder. 
O regime está certo em temer por seu futuro imediato. A economia 
russa está em recessão e provavelmente não crescerá mais do que 2% ao ano 
mesmo quando - ou se - a recessão terminar. Pela primeira vez em 15 anos de 
Putin no poder, a renda real dos russos está caindo. Os benefícios 
propagandísticos da anexação da Crimeia estão se esgotando. 
E outra guerranão seria possível - além dos custos militares diretos, 
a sujeição a outra rodada de sanções poderia destruir bancos importantes, o que 
poderia resultar num pânico generalizado e o colapso do regime. 
Neste cenário, não surpreende que o Ocidente também só fale com a 
Rússia sobre questões de curto prazo. Mas quer pensemos ou não no futuro, ele 
virá. Em algum momento, este regime terá de sair, e não está claro o que o 
substituirá, quão turbulenta será a transformação e se a Rússia surgirá dela como 
um país democrático. Como bem mostrou a Primavera Árabe, essas mudanças 
de regime podem ser muito pacíficas ou muito violentas. 
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26 
Uma transição pacífica não é improvável. A Rússia é mais rica e mais 
bem educada do que os países da Primavera Árabe; aliás, é mais rica e mais bem 
educada do que qualquer país na história que tenha transitado da ditadura para 
a democracia. 
Mas também está claro que as figuras de proa do regime 
provavelmente não entregarão facilmente o controle do poder. Elas temem ser 
levadas à justiça por crimes contra a lei internacional e a humanidade, e por 
corrupção desenfreada dentro da Rússia. O melhor cenário que se pode esperar 
é alguma forma de governo de transição que ofereça algumas garantias às elites 
de saída e supervisione novas eleições. 
É certamente do interesse do Ocidente não "perder a Rússia" mais 
uma vez. Quando se consideram as armas nucleares da Rússia e seus papéis 
econômico, energético e geopolítico reduzidos, mas ainda grandes, uma transição 
turbulenta e a ascensão de outro regime não democrático e agressivo custaria 
caro para o mundo. 
Uma Rússia democrática e capitalista contribuiria para a economia 
global e a capacidade do mundo para enfrentar desafios internacionais, entre eles 
a instabilidade regional, ameaças ambientais, terrorismo e corrupção. 
Será que o Ocidente pode fazer alguma coisa para influenciar no 
resultado? Em último recurso, o destino da Rússia será decidido pelos russos. 
Mas o Ocidente ainda pode jogar um papel. Com um programa ao estilo do Plano 
Marshall, ele pode contribuir para moldar uma nova Rússia ajudando a reconstruir 
a economia destruída pela corrupção; apoiar reformas de governança, educação 
e saúde; e investir na infraestrutura do país. 
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27 
Mais importante, o Ocidente devia articular um caminho para 
reintegrar a Rússia ao mundo livre. Em última instância, os russos se consideram 
parte da civilização europeia, e mesmo a retórica agressiva de Putin se refere, às 
vezes, a seus "parceiros" ocidentais, e procura suas "raízes" políticas em "valores 
europeus verdadeiros". O Ocidente deveria ser claro sobre o que a Rússia 
precisará para se reaproximar da União Europeia, da Otan, da Organização para 
a Cooperação e Desenvolvimento e outros organismos internacionais. Estas 
questões são difíceis; enfrentá-las requererá um grande esforço político e 
intelectual. O preocupante é que os dirigentes ocidentais tratam estas questões 
como longínquas demais para se preocupar. 
Devíamos aprender uma lição com 1991, quando o rápido 
desaparecimento da União Soviética pegou todo o mundo de surpresa. Mas 
precisamos ter o cuidado de não ser confundidos pelo fato de 1991 ter sido 
relativamente pacífico. Desta vez, haverá muito mais em jogo para a elite 
governante. O Ocidente deveria se preparar para mudanças súbitas e turbulentas 
na Rússia. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK 
Fonte: Guriev, Sergei. A Rússia depois de Putin. O Estadão. 
Disponível em < http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,a-russia-
depois-de-putin---imp-,1705570 >. Acesso em 09/08/2017. 
Sergei Guriev é professor de economia no instituto de estudos políticos em 
Paris, conhecido como sciences po. 
 
 
 
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28 
 
d. Revisão 1 
 
QUESTÃO 1 
Por conta de um sofisticado sistema de doping financiado pelo próprio Estado, a 
Rússia foi proibida de participar das Olímpiadas do Rio-2016. 
 
QUESTÃO 2 
A China vive uma grave crise econômica e tem a perspectiva de ter um 
crescimento do PIB, neste ano, de apenas um por cento. 
 
QUESTÃO 3 
A relação diplomática existente entre Donald Trump e Vladimir Putin não pode 
ser considerada simples. 
 
QUESTÃO 4 
As exportações, que foram um dos principais fatores do crescimento chinês nos 
últimos anos, tiveram sua importância diminuída nos últimos anos na China. 
 
QUESTÃO 5 
Nos últimos anos, a China tem conseguido altas taxas de crescimento do seu PIB. 
 
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29 
 
 
QUESTÃO 6 
É consenso entre os economistas que a China tem sofrido uma desaceleração de 
sua economia. 
 
QUESTÃO 7 
Em virtude da desaceleração chinesa, o Brasil se tornou a quarta maior economia 
do mundo, fincando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha. 
 
QUESTÃO 8 
Houve, em 2016, uma tentativa de golpe na Turquia que pretendia colocar o 
político Erdogan no poder. 
 
QUESTÃO 9 
Por conta da anexação da Criméia, a Rússia tem sofrido sanções internacionais 
nos últimos anos. 
 
QUESTÃO 10 
Do ponto de vista geopolítico, a Rússia pode ser vista como um país com grande 
influência no Oriente Médio. 
 
 
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30 
 
 
e. Revisão 2 
 
QUESTÃO 11 
Com o banimento que o seu atletismo sofreu nas Olímpiadas do Rio, a Rússia 
perdeu muitas posições no quadro de medalhas quando se compara com as 
Olímpiadas de Londres. 
 
QUESTÃO 12 
Considerando o critério de fluxo comercial, a China pode ser considerada a maior 
potência do globo. 
 
QUESTÃO 13 
Sob qualquer prisma que se observe, a economia japonesa é extremamente 
superior à chinesa. 
 
QUESTÃO 14 
Atualmente, Donald Trump está envolvido em um escândalo que pode levar ao 
seu impeachment. 
 
QUESTÃO 15 
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31 
A Rússia acusa os Estados Unidos de terem feito um ataque com armas químicas 
na Síria. 
 
 
 
 
QUESTÃO 16 
A Síria é um importante aliado do governo russo no Oriente Médio. 
 
QUESTÃO 17 
Recentemente, a justiça russa baniu manifestações religiosas da Assembleia de 
Deus naquele país. 
 
QUESTÃO 18 
Segundo palavras de Donald Trump, o apoio de Vladimir Putin à Síria após o 
ataque químico que este sofreu enfraquece as relações diplomáticas entre 
Estados Unidos e Rússia. 
 
QUESTÃO 19 
Contradizendo suas próprias palavras durante campanha eleitoral, Trump 
afirmou, em 2017, que a OTAN não está obsoleta. 
 
QUESTÃO 20 
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32 
Na visão de Donald Trump, deveria haver uma nova redistribuição dos custos da 
OTAN entre os seus mantenedores. 
 
 
 
 
f. Revisão 3 
 
QUESTÃO 21 
Ultimamente, a fim de fomentar a economia, a China tem voltado suas atenções 
para o próprio mercado consumidor interno. 
 
QUESTÃO 22 
Mesmo baixas para os parâmetros chineses, as taxas de crescimento econômico 
da China são, neste momento, inalcançáveis para o Brasil. 
 
QUESTÃO 23 
Rússia e Estados Unidos são grandes aliados nas guerras contra a OTAN. 
 
QUESTÃO 24 
Segundo informações do FBI, há indícios de que houve interferência russa nas 
eleições presidenciais norte-americanas de 2016. 
 
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33 
QUESTÃO 25 
Hillary Clinton aponta o ex-diretor do FBI, James Comey, como o granderesponsável por sua derrota no pleito eleitoral contra Donald Trump. 
 
 
 
QUESTÃO 26 
Donald Trump, com apenas quatro meses de mandato eleitoral, já é acusado de 
ter interferido em investigações policiais a fim de se proteger. 
 
QUESTÃO 27 
Por conta de um sofisticado sistema de doping financiado pelo próprio Estado, a 
equipe de atletismo da China não pôde participar da Rio-2016. 
 
QUESTÃO 28 
A influência da China nas relações internacionais se dá apenas na seara 
econômica. 
 
QUESTÃO 29 
Após ter sido chamado de “gordinho maluco”, o presidente chinês prometeu 
iniciar uma guerra contra os Estados Unidos. 
 
QUESTÃO 30 
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34 
De forma geral, apesar dos baixos números apresentados ultimamente, a 
economia russa demonstra que terá boas taxas de crescimento econômico nos 
próximos anos. 
 
 
 
 
 
 
g. Gabarito 
 
1 2 3 4 5 
E E C C C 
6 7 8 9 10 
C E E C C 
11 12 13 14 15 
E C E C E 
16 17 18 19 20 
C E C C C 
21 22 23 24 25 
C C E C C 
26 27 28 29 30 
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35 
C E E E C 
 
 
 
 
h. Breves comentários às questões 
 
QUESTÃO 1 
Por conta de um sofisticado sistema de doping financiado pelo próprio Estado, a 
Rússia foi proibida de participar das Olímpiadas do Rio-2016. 
Incorreto. Apenas a equipe de atletismo da Rússia não pôde participar da Rio-
2016. 
 
QUESTÃO 2 
A China vive uma grave crise econômica e tem a perspectiva de ter um 
crescimento do PIB, neste ano, de apenas um por cento. 
Incorreto. A China realmente espera ter um baixo crescimento econômico este 
ano. Este baixo crescimento, no entanto, é de 6,5%. 
 
QUESTÃO 3 
A relação diplomática existente entre Donald Trump e Vladimir Putin não pode 
ser considerada simples. 
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36 
Correto. Ao mesmo tempo que a Rússia parece ter interferido nas eleições 
americanas para favorecer Trump, este faz ataques militares à Síria, grande 
aliada da Rússia. 
 
QUESTÃO 4 
As exportações, que foram um dos principais fatores do crescimento chinês nos 
últimos anos, tiveram sua importância diminuída nos últimos anos na China. 
Correto. Neste momento, a equipe econômica do governo chinês tem priorizado 
o mercado consumidor interno. 
 
QUESTÃO 5 
Nos últimos anos, a China tem conseguido altas taxas de crescimento do seu PIB. 
Correto. 
 
QUESTÃO 6 
É consenso entre os economistas que a China tem sofrido uma desaceleração de 
sua economia. 
Correto. Lembramos, outra vez, que essas baixas taxas de crescimento chinesas 
seriam consideradas altas se acontecessem na economia brasileira. 
 
QUESTÃO 7 
Em virtude da desaceleração chinesa, o Brasil se tornou a quarta maior economia 
do mundo, fincando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha. 
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37 
Incorreto. O Brasil, em crise, está na nona posição das maiores economias do 
mundo. 
 
 
QUESTÃO 8 
Houve, em 2016, uma tentativa de golpe na Turquia que pretendia colocar o 
político Erdogan no poder. 
Incorreto. A tentativa de golpe tinha o objetivo contrário: tirar Erdogan do poder. 
 
 
QUESTÃO 9 
Por conta da anexação da Criméia, a Rússia tem sofrido sanções internacionais 
nos últimos anos. 
Correto. Para complicar ainda mais a situação russa, juntou-se a este fato a 
queda dos preços internacionais do petróleo. 
 
QUESTÃO 10 
Do ponto de vista geopolítico, a Rússia pode ser vista como um país com grande 
influência no Oriente Médio. 
Correto. Países da região, inclusive, tem procurado a Rússia para conseguir 
armas e treinamentos. 
 
 
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38 
 
 
 
 
i. Revisão 2 
 
QUESTÃO 11 
Com o banimento que o seu atletismo sofreu nas Olímpiadas do Rio, a Rússia 
perdeu muitas posições no quadro de medalhas quando se compara com as 
Olímpiadas de Londres. 
Incorreto. Quando se compara com as Olímpiadas de Londres, a Rússia manteve 
exatamente a mesma posição no quadro de medalhas, o quarto lugar. 
 
 
QUESTÃO 12 
Considerando o critério de fluxo comercial, a China pode ser considerada a maior 
potência do globo. 
Correto. Em valores absolutos do PIB, no entanto, os Estados Unidos ainda estão 
em primeiro lugar. 
 
QUESTÃO 13 
Sob qualquer prisma que se observe, a economia japonesa é extremamente 
superior à chinesa. 
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39 
Incorreto. A economia ultrapassou a japonesa e é, hoje, a segunda maior do 
mundo. 
 
 
QUESTÃO 14 
Atualmente, Donald Trump está envolvido em um escândalo que pode levar ao 
seu impeachment. 
Correto. Trata-se da sua suposta interferência numa investigação do FBI. 
 
QUESTÃO 15 
A Rússia acusa os Estados Unidos de terem feito um ataque com armas químicas 
na Síria. 
Incorreto. A questão trocou as bolas. Na verdade, foram os Estados Unidos quem 
acusaram a Síria de ter feito um ataque químico contra a sua própria população. 
 
QUESTÃO 16 
A Síria é um importante aliado do governo russo no Oriente Médio. 
Correto. A Rússia fez, inclusive, grandes investimentos em tempo e em armas na 
região. 
 
QUESTÃO 17 
Recentemente, a justiça russa baniu manifestações religiosas da Assembleia de 
Deus naquele país. 
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Incorreto. A religião que foi banida é a Testemunhas de Jeová. 
 
 
 
QUESTÃO 18 
Segundo palavras de Donald Trump, o apoio de Vladimir Putin à Síria após o 
ataque químico que este sofreu enfraquece as relações diplomáticas entre 
Estados Unidos e Rússia. 
Correto. Na visão dos Estados Unidos, a Síria seria a grande responsável pelo 
ataque. 
 
QUESTÃO 19 
Contradizendo suas próprias palavras durante campanha eleitoral, Trump 
afirmou, em 2017, que a OTAN não está obsoleta. 
Correto. Ainda assim, Trump não perdeu a oportunidade de dizer que os custos 
que mantêm a Aliança precisam ser melhor repartidos. 
 
QUESTÃO 20 
Na visão de Donald Trump, deveria haver uma nova redistribuição dos custos da 
OTAN entre os seus mantenedores. 
Correto. Para todos os efeitos, Trump também não acha mais que a Aliança esteja 
obsoleta. 
 
 
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j. Revisão 3 
 
QUESTÃO 21 
Ultimamente, a fim de fomentar a economia, a China tem voltado suas atenções 
para o próprio mercado consumidor interno. 
Correto. Este fato se dá após um longo período em que as exportações chinesas 
ocupavam o protagonismo da economia do país. 
 
QUESTÃO 22 
Mesmo baixas para os parâmetros chineses, as taxas de crescimento econômico 
da China são, neste momento, inalcançáveis para o Brasil. 
Correto. A China espera ter um baixo crescimento de 6,5% este ano. O Brasil 
espera crescer, ao menos, 1%. 
 
QUESTÃO 23 
Rússia e Estados Unidos são grandes aliados nas guerras contra a OTAN. 
Incorreto. Houve uma confusão doida nessa questão. Dentre estes dois países, 
apenas os Estados Unidos são membro da OTAN. A Rússia, por outro lado, é vista 
como antagonista desta Aliança. 
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QUESTÃO 24 
Segundo informações do FBI, há indícios de que houve interferência russa nas 
eleições presidenciais norte-americanas de 2016. 
Correto. Inclusive o próprio Donald Trump já afirmou que realmente pode ter 
havido interferência internacional nas eleiçõesde 2016. 
 
QUESTÃO 25 
Hillary Clinton aponta o ex-diretor do FBI, James Comey, como o grande 
responsável por sua derrota no pleito eleitoral contra Donald Trump. 
Correto. Essa afirmação tem sido reiterada pelos democratas conforme as 
investigações do FBI avançam nesse sentido. 
 
QUESTÃO 26 
Donald Trump, com apenas quatro meses de mandato eleitoral, já é acusado de 
ter interferido em investigações policiais a fim de se proteger. 
Correto. Já há jornais, inclusive, que comparam a sua situação com a do ex-
presidente Richard Nixon, que renunciou ao cargo para não ser “impitimado”. 
 
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QUESTÃO 27 
Por conta de um sofisticado sistema de doping financiado pelo próprio Estado, a 
equipe de atletismo da China não pôde participar da Rio-2016. 
Incorreto. O banimento foi para a equipe de atletismo da Rússia. 
 
 
QUESTÃO 28 
A influência da China nas relações internacionais se dá apenas na seara 
econômica. 
Incorreto. A ascendência chinesa nas relações internacionais se dá também, 
dentre outras, na área militar. 
 
QUESTÃO 29 
Após ter sido chamado de “gordinho maluco”, o presidente chinês prometeu 
iniciar uma guerra contra os Estados Unidos. 
Incorreto. Não vamos confundir os olhos puxados, foi o líder norte-coreano que 
se ofendeu após ter sido chamado de gordinho maluco por um senador 
americano. 
 
QUESTÃO 30 
De forma geral, apesar dos baixos números apresentados ultimamente, a 
economia russa demonstra que terá boas taxas de crescimento econômico nos 
próximos anos. 
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Correto. Ao que tudo indica, após dois anos ruins, a economia russa terá bons 
índices este ano.

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