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1 HISTOLOGIA DO PULMÃO, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS ORGANIZAÇÃO: A traqueia ramifica-se originando os chamados brônquios primários. Os brônquios primários ramificam-se no interior dos pulmões e originam três brônquios secundários no pulmão direito e dois no esquerdo. Cada brônquio secundário supre um lobo pulmonar, sendo, por essa razão, também denominados brônquios lobares. Eles se dividem repetidas vezes, originando brônquios cada vez menos calibrosos. Seus últimos ramos constituem os bronquíolos, que se ramificam originando de cinco a sete bronquíolos terminais. Cada bronquíolo terminal e suas ramificações (até os alvéolos) constituem um lóbulo pulmonar. Cada bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a transição para a porção respiratória, que compreende os ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos. BRÔNQUIOS: Os brônquios principais: porção extrapulmonar tem a mesma estrutura observada na traqueia. À medida que se segmentam: diminuição da altura do epitélio e transformação do epitélio pseudoestratificado em epitélio simples não ciliado. A lamina própria é rica em fibras elásticas. Externamente à mucosa segue-se uma camada de músculo liso, formada por feixes musculares dispostos em espiral. Em torno da camada de músculo, existem glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem no lúmen brônquico. Externamente à camada muscular, estão situadas as peças cartilaginosas de formato irregular, cujo conjunto circunda o tubo inteiramente. Camada adventícia: se continua com as fibras conjuntivas do parênquima pulmonar adjacente. São freqüentes os acúmulos de linfócitos Particularmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica, é comum a existência de nódulos linfáticos pertencentes ao BALT, tecido linfático associado à mucosa brônquica. BRONQUÍOLOS: Os bronquíolos são segmentos intralobulares com diâmetro de 1mm ou menos. Algumas de suas características diferenciam com os brônquios são: ausência de cartilagem e de glândulas em suas paredes. Nódulos linfáticos do BALT pouco. Seu epitélio é cilindro simples ciliado nas porções iniciais, passando, na porção final, a cúbico simples inicialmente ciliado e finalmente sem cílios. As células caliciformes diminuem em número, podendo estar ausentes completamente no final dos bronquíolos. A lamina própria da mucosa é delgada e rica em fibras elásticas. Em torno da mucosa há uma camada de músculo liso, células se entrelaçam com as fibras elásticas esponjosa do parênquima pulmonar. BRONQUÍOLOS TERMINAIS: São as últimas partes da porção condutora. Sua estrutura é semelhante à dos bronquíolos, tendo, porém, parede mais delgada, revestida internamente por epitélio colunar baixo ou cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. Apresenta as células em clava, também chamadas de células bronquiolares secretoras não ciliadas. Diversas funções, tais como: atuação como células-tronco e células epiteliais; proteção por meio de secreção de proteases substancia antimicrobianas e citocinas; secreção de mucinas, e destoxificação de algumas substâncias presentes no ar inspirado. BRONQUIÓLOS RESPIRATÓRIOS: Os ductos alveolares são revestidos por epitélio simples cúbico, as um epitélio simples pavimentoso pode ser observado em suas extremidades. Uma matriz rica em fibras elásticas e contendo também fibras reticulares constitui o suporte para os ductos e os alvéolos. As fibras elásticas são importantes, porque se distendem durante a inspiração e se contraem passivamente na expiração, estará ajudando no processo de respiração. As fibras reticulares servem para suporte para os delicados capilares sanguíneos 2 HISTOLOGIA DO PULMÃO, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS interalveolares e para a parede dos alvéolos, impedindo a distensão excessiva. Devido à grande quantidade de interrupções, a parede passa a ser percebida sob forma de pequenos “botões” constituídos principalmente de epitélio e tecido muscular liso Os botões se se localizam entre as saídas dos alvéolos. SEPTO ALVEOLAR: O septo interalveolar é composto por duas camadas de células epiteliais separadas por uma delgada lamina de tecido conjuntivo formado de fibras reticulares e elásticas. No tecido conjuntivo do interior dos septos, há também uma extensa rede de capilares sanguíneos. São revestidas por dois tipos de células questão em contato com a presença de lúmen. São o pnemócito tipo I e o pneumócito tipo II. O pneumócito tipo I é uma célula pavimentosa, com citoplasma muito delgado e núcleo achatado. Constitui uma barreira de espessura mínima para possibilitar as trocas de gases entre o lúmen alveolar e o tecido intersticial. Impedindo a passagem de liquido. O pneumócito tipo II localiza-se na superfície alveolar. São produtoras de surfactantes, que contem fosfolipídios, proteínas. MACRÓFAGOS E CÉLULAS DENDRÍTICAS: Exercem funções de fagocitose (macrófagos) e processamento/apresentação de antígenos a linfócitos T (células dendriticas). Os macrófagos alveolares fazem parte do sistema mononuclear fagocitário do organismo. Situam-se no interior dos septos interalveolares e dos alvéolos. PLEURA: A serosa visceral envolve o pulmão e a parietal envolve a cavidade torácica. É recoberta por um epitélio pavimentoso simples (mesotélio) abaixo tem uma cada de tecido conjuntivo Contém um liquido lumbrificante que reduz o atrito entre os dois mesotelios (visceral e parietal) durante a respiração
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