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Histologia Respiratório

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Mari Nascimento 
Anatomia-Histologia do Sistema Respiratório
Porção condutora: sequência de ducto intra e extrapulmonares. Fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. Facilita a passagem de ar, purifica, umedece e aquece o ar. 
Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos (maior parte). É onde ocorre troca gasosa. 
Epitélio respiratório
Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. 
Não realiza trocas gasosas. 
Células tem alturas diferentes e é apoiada em uma lamina basal. 
5 tipos celulares. 
· Célula colunar ciliada: muitas mitocôndrias para promover.
· Células caliciformes: secretoras de muco composto de glicoproteínas. 
· Células em escova (brush cells: células com receptores sensoriais na base e microvilos na superfície. 
· Células basais: são pequenas e arredondadas, apoiadas em uma lamina basal. São células tronco e tem a capacidade de se multiplicar dando origem aos demais. 
· Células granulares: semelhantes as basais só que com grânulos (sistema neuroendócrino difuso). 
ATIVIDADE DE DEFESA DA PORÇÃO CONDUTORA
Células caliciformes mais glândulas da mucosa dos tubos, secretando grande quantidade de muco.
Muco forma uma lamina no epitélio que continuamente é direcionada para faringe pelos cílios. 
O muco impede a poeira e microrganismos cheguem aos alvéolos. 
Além disso, existe uma barreira de linfócitos abaixo do epitélio, e nódulos linfáticos e linfonodos na mucosa ou externamente ao tubo.
A mucosa ainda apresenta macrófagos e plasmócitos. 
As áreas da lamina com nódulos possuem células que captam antígenos para os linfócitos, que então direcionam aos linfonodos. 
Obs: algumas partes do epitélio são epitélio estratificado pavimentoso para aguentar mais abrasão (áreas de atrito). 
FOSSAS NASAIS
· Vestíbulo
· Área respiratória
· Área olfatória
Vestíbulo: continuação da pele do nariz. Epitélio estratificado pavimentoso da perde a camada de queratina e o tecido conjuntivo da derme origina a lâmina própria da mucosa. Pelos (vibrissas) e glândulas sebáceas e sudoríparas constituem barreira.
Área respiratória: epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. Glândulas mistas serosas e mucosas. Maior parte das fossas nasais. 
Cavidade nasal tem sua parede lateral irregular devido as expansões ósseas: Conchas ou cornetos. 
Área olfatória: parte superior das fossas nasais. Epitélio olfatório (neuroepitélio colunar pseudoestratificado) que contem quimiorreceptores de olfação. Contém três tipos celulares: células de sustentação, células basais e células olfatórias. 
Células de sustentação: 
1) Prismáticas. 
2) Largas no ápice e mais estreitadas na base. 
3) Microvilos em direção ao muco.
4) Contem pigmento acastanhado. 
Células basais 
1) Pequenas e arredondadas
2) Localizadas na base do epitélio. 
3) São as células tronco do epitélio olfatório
Células olfatórias 
1) Neurônios bipolares 
2) Núcleo na base e seus dendritos apresentam dilatações de onde sai os cílios que contém quimiorreceptores. 
3) Axônios fazem conexão com axônios do SNC. 
4) O conjunto de feixes atravessa o osso pela lâmina crivosa. 
Glândulas de Bowman: localizam na base e liberam liquido que limpa os cílios continuamente para que possam captar microrganismos. 
SEIOS PARANASAIS
Cavidades dos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide.
Revestidos por epitélio respiratório com células baixas e poucas células caliciformes.
Comunicação entre os seios paranasais e as fossas nasais por pequenos orifícios. 
Muco produzido é drenado para as fossas nasais pelos movimentos dos cílios. 
NASOFARINGE E OROFARINGE
Nasofaringe epitélio respiratório e a orofaringe é epitélio estratificado pavimentoso.
LARINGE
Tubo irregular de peças cartilaginosas de formas irregulares unidas por tecido fibroelástico. 
Peças cartilaginosas maiores: tireoide, cricoide e maior parte das aritenoides são do tipo hialino. As demais são do tipo elástico. 
Epiglote: curto prolongamento laminar que tem um eixo de cartilagem elástica revestida por epitélio e tecido conjuntivo. 
A mucosa da laringe forma dois tipos de pregas: vestibulares e vocais. 
A primeira tem: 
· Lamina própria dessa região, tecido conjuntivo e glândulas.
As vocais: são inferiores. 
· Eixo de tecido conjuntivo muito elástico onde se conectam os músculos intrisecos da laringe (tipo estriado esquelético). 
O ar passa pela laringe e os músculos contraem, produzindo diversos sons dependendo da posição das cordas vocais. 
O epitélio não é uniforme. Nas pregas vocais devido ao atrito é do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado.
Cílios batem em direção à faringe. 
Lamina própria: ricas em fibras elásticas e contém pequenas glândulas mistas (serosas e mucosas). Não tem nas pregas vocais. 
Músculos extrínsecos: inserção na laringe e a outra em outra estrutura. Promove a mudança de posição da laringe durante a deglutição. 
Músculos intrínsecos: modificar a abertura das cordas vocais. 
Parte ventral da epiglote: epitélio estratificado pavimentoso. 
Parte dorsal: epitélio respiratório. 
TRAQUEIA
Tubo que une a laringe com os bronquíolos.
Epitélio do tipo respiratório. 
Lâmina própria da mucosa formada por tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas, contem glândulas seromucosas. 
As glândulas mais as células caliciformes liberam muco que é direcionado a faringe pelos cílios. 
Traqueia tem um número variável de cartilagens de hialina em forma de C. 
As extremidades prendem-se ao pericôndrio e a parte dorsal é composta de musculo liso e ligamentos fibroelásticos. 
Ligamentos impedem a distensão do lúmen e os feixes regulam. 
A contração do musculo liso participa do reflexo da tosse. 
A camada externa chamada adventícia é revestida por tecido conjuntivo frouxo. 
ÁRVORE BRÔNQUICA
Brônquios primários, artérias pulmonares e artérias brônquicas adentram pelo pulmões hilo. 
Tecido conjuntivo envolve essas estruturas: raiz do pulmão. 
Os brônquios primários originam os brônquios secundários (três no direito e dois no esquerdo). 
Brônquios secundários supre um lobo pulmonar (outro nome brônquios lobares). 
Final dos brônquios secundários: bronquíolos terminais. Cada bronquíolo terminal até os alvéolos é chamado de lóbulo pulmonar.
Lóbulo pulmonar: forma piramidal, com ápice virado para o hilo e a base para superfície pulmonar.
Os lóbulos são delimitados por tecido conjuntivo. 
Cada bronquíolo origina ---- bronquíolos respiratórios --- ductos alveolares --- sacos alveolares e os alvéolos. 
BRÔNQUIOS
Nos brônquios maiores o epitélio é igual ao da traqueia. Nos menores é cilíndrico simples ciliado. 
Lamina própria rica em fibras elásticas.
Externamente a mucosa tem uma camada de musculo liso. (Feixes espirais). E circundam o brônquio. Nessa camada tem glândulas seromucosas. 
Externamente há peças cartilaginosas que circundam irregularmente os brônquios. 
As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas (camada adventícia). Continua com o tecido conjuntivo circundante. 
Na mucosa e na camada adventícia encontram-se linfócitos e nódulos linfáticos. 
BRONQUÍOLOS
Intralobulares
Ausência de cartilagem e de glândulas em suas paredes.
Epitélios cilíndrico ciliado na porção inicial, depois se torna cubico simples inicialmente ciliado e finalmente sem cílios.
As caliciformes vão diminuindo gradualmente. Pode se tornar ausente. 
Corpo neuroepitelial: epitélio com 80 a 100 células que contém grânulos de secreção e recebe terminações nervosas colinérgicas. 
 
Lâmina própria: delgada e rica em fibras elásticas. 
Externamente há musculo liso, que se entrelaça com as fibras elásticas, que se estendem para o parênquima pulmonar. 
O musculo liso sofre influência do sistema simpático e parassimpático (aumenta o diâmetro). 
A camada de músculos dos bronquíolos é mais espessa que as dos brônquios. 
Bronquíolos terminais: última parte da porção condutora. 
Semelhante aos bronquíolos, porem com: parede mais delgada, revestida por epitélio colunar baixo ou cúbico com célulasciliadas ou não ciliadas.
Seu epitélio contém células em clava: na ciliadas, superfície apical em forma de abóboda que contem grânulos secretores de diversas moléculas. 
Atuam como: células-tronco de células epiteliais; proteção, por meio de secreção de proteases, substâncias antimicrobianas e citocinas; secreção de mucinas; e destoxificação de algumas substâncias presentes no ar inspirado.
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
Bronquíolos respiratórios e ductos alveolares
Cada bronquíolo terminal origina --- dois ou três bronquíolos respiratórios.
Transição entre a porção condutora e a porção respiratória. 
Tubo curto que pode ser ramificado. 
A diferença dele com o bronquíolo terminais é a presença de descontinuidades em sua parede que possibilitam a comunicação com os alvéolos. 
Superfície interna é de epitélio simples, baixo ou cuboide, podendo apresentar cílios na porção inicial. 
Contem células clavas, musculo liso e fibras elásticas mais delgada.
Quando a parede se torna cheias de descontinuidades que dão saídas para os alvéolos passa a se denominar ducto alveolar. 
Estes são revestidos por epitélio simples cúbicos, mas pode se observar epitélio simples pavimentoso. 
Os ductos alveolares não tem musculo liso. 
Fibras elásticas (se distendem e se expandem) e reticulares (fornecem suporte aos capilares interalveolares e às paredes, evita lesões) é o suporte para os ductos e os alvéolos. 
SACOS ALVEOLARES E ALVEÓLOS 
O ducto alveolar termina em um alvéolo único ou mais que são chamados de sacos alveolares. 
Alvéolos ocupam a maior parte do volume dos pulmões dá estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. 
 Alvéolos são semelhantes a favos de mel e apresentam uma abertura. 
Parede alveolar ou septo interalveolar: parede comum entre dois alvéolos. Duas camadas de epitélio separadas por delgada lâmina de tecido conjuntivo (fibras reticulares, e elásticas, substancias fundamental e células do tecido conjuntivo).
No tecido conjuntivo do interior dos septos há uma extensa rede de capilares. 
COMPENENTES DOS SEPTOS INTERALVEOLARES
Revestidos por dois tipos de células: 
· Pneumocito I: célula pavimentosa que faz uma ligeira saliência para o interior do alvéolo. Citoplasma muito delgado. Ligam-se entre si por zônula de oclusão e desmossomos (impedem interstício para os alvéolos).
· Pneumócito II: intercalado entre os pneumocitos do tipo I. Ligam se por junções oclusivas e desmossomos. Células arredondadas. Núcleo maior e mais esférico e microvilos na superfície livre. Corpos multilamelares (fosfolipideos, proteínas e glicosaminoglicanos) que dão aspecto vesicular do citoplasma. Esse é o surfactante, uma hipófase aquosa e proteica coberta de uma camada monomolecular de fosfolipideos, composta de dipalmitoilfosfatidilcolina e fosfatidilglicerol. Reduz a tensão superficial, evitando o colapso. 
Surfactante é sintetizado no RE e no complexo de golgi. Excretado por exocitose.
MACROFAGO ALVEOLARES E CÉLULAS DENDRÍTICAS
Os macrófagos situam-se nos septos interalveolares e dentro de alvéolos. 
Fluido alveolar mais o muco dos brônquios é levado para a parte condutora pelo movimento ciliar (líquido bronco alveolar). 
O líquido broncoalveolar contem diversas enzimas como lisozima, colagenase e betaglicuronidase (produzida por macrófagos e células clava). 
CÉLULAS ENDOTELIAIS DOS CAPILARES
Células mais alongadas que os pneumócitos que fica nos septos interalveolares de forma continua e não fenestrada. 
OUTRAS CÉLULAS
Fibroblastos e leucócitos. 
Agentes que prejudicam os pneumocitos I e nas células endoteliais levam a síndrome do desconforto respiratório no adulto.
BARREIRA HEMATOÁREA
Ar se separa do sangue por: 
· Citoplasma e lâmina basal do pneumocito I
· Lamina basal do capilar sanguíneo situado 
· Citoplasma da célula endotelial
As duas laminas se fundem formando a membrana basal única 
O o2 que chega atravessa essas estruturas e o CO2 também, só que na direção contrária.
LIBERAÇÃO DE Co2 é feita pela enzima anidrase carbônica presente nas hemácias. 
 
POROS ALVEOLARES
Comunicação entre dois alvéolos par equalizar a pressão e permitir a circulação colateral de ar quando um bronquíolo está obstruído. 
VASOS SANGUÍNEOS DOS PULMÕES
Vasos funcionais da pequena circulação. Artérias e veias pulmonares. 
As artérias pulmonares são do tipo elástico de paredes delgadas. Transportam sangue venoso. 
A artéria se ramifica quando chega na arvore brônquica acompanhando-a. 
São envolvidas pela adventícia dos brônquios e bronquíolos. 
A partir dos ductos alveolares se transformam na rede de capilares que envolvem os septos interalveolares e entram em contato com o epitélio pulmonar. (Trocas gasosas) 
 Os capilares originam as vênulas que saem pelo parênquima pulmonar e passa pelos septos interlobulares até o hilo. 
Vasos nutridores da circulação sistêmica.
São as artérias e veias brônquicas que suprem o parênquima pulmonar. 
A artéria brônquica se anastomosam com a artéria pulmonar a nível dos bronquíolos. 
VASOS LINFÁTICOS
Acompanha os brônquios e os vasos pulmonares, além do septo interlobulares até os linfonodos do hilo. (REDE PROFUNDA)
A rede superficial supre a pleura e podem perfurar o parênquima e se dirigir ao hilo. 
PLEURA
SEROSA: envolve o pulmão se divide em parietal e visceral. (São contínuos na região do hilo)
Folhetos são formados de mesótelio e tecido conjuntivo mais fibras colágenas se elásticas.
As fibras elásticas do folheto visceral continuam com as do parênquima. 
De cada pulmão tem um. A cavidade pleural contem liquido que impede o atrito entre os dois folhetos.
Os folhetos são bastante permeáveis permitindo de os capilares possam transdutar ou substancias podem ser absorvidas.

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