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DEFICIÊNCIA AUDITIVA FUNDAMENTOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS A inclusão de alunos Surdos ainda é um grande desafio. Neste presente trabalho será feita uma reflexão mostrando práticas pedagógicas e métodos que podem ser aplicado para melhorar o desenvolvimento na relação da família, professor/aluno e vice-versa. Os profissionais e familiares que estão envolvidos com os alunos/sujeitos Surdos precisam buscar conhecimentos e informações, para transformar tais concepções em posturas mais reflexivas, e assim perceber como ocorrem as múltiplas experiências visuais dos Surdos no contexto sociocultural. Estes precisam ter a oportunidade de construir sua própria identidade, através de uma escola inclusiva com professores conscientes das diferenças, sabedores de LIBRAS, interessados, participativos, competentes, assim como as famílias conscientizadas dos seus deveres, a partir de seus direitos em busca da melhoria do ensino para os seus filhos Surdos nas escolas. LIBRAS é uma sigla que significa: Língua Brasileira de Sinais. Cada país possui oficialmente uma língua de sinais formando um sistema linguístico para transmissão de ideias e fatos no qual há uma forma de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria. Enfim, uma estrutura de linguagem. Sendo assim de suma importância ser inserida no dia a dia para melhorar o desenvolvimento de aprendizagem para os deficientes auditivos. Estudos apontam que, independentemente do grau de surdez, muitas crianças acompanham o ensino regular e tem condições. Portanto, cabe ao professor criar condições favoráveis para o seu ingresso, principalmente para sua permanência na escola. Essa permanência pode ser considerada não apenas na questão física e social, mas deve ter caráter real da função social da escola no que diz respeito ao desenvolvimento do educando. Esse pressuposto, por sua vez, compreende a ideia de que a equipe escolar e, especificamente o professor, deva centrar seus esforços de modo que a presença desse aluno seja cercado de ganho tanto acadêmicos, como também melhorar o crescimento no seu dia á dia como para sua vida inteira. Postura do Professor mediante ao aluno com surdez para melhorar o desenvolvimento em sala de aula, compreensão e aprendizagem do educando: • Fazer com que a criança se sente próxima ao local onde o professor fique com mais frequência; • Fazer com que a criança não se sente próxima à janela; • O professor deve saber qual é o melhor ouvido da criança e facilitar seu acesso à informação; • O professor não deve exigir a execução de atividades impossíveis para a criança. • Usar diário do aluno para se comunicar com a família passando dicas para o desenvolvimento do educando, até mesmo para realizar atividades proposta como o dever de casa, assim garantido interação da escola e família, para ganho da aprendizagem para este aluno. • O professor precisa aceitar usar toda e qualquer tecnologia disponível para auxiliar o aluno com deficiência auditiva. • Reunir-se com os seus pais a fim de colher informações sobre o comportamento e as maiores facilidades de seu filho(a) no cotidiano para entender as rotinas e regras do dia a dia a fim de otimizar as medidas que serão tomadas na escola; • Mostrar aos alunos a diferença entre Língua Brasileira de Sinais e português, ao corrigir seus textos. • Estabelecer contato com a comunidade surda de sua localidade para maior conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Dicas para melhorar o desenvolvimento no convívio social e familiar, apesar dos pais terem um bom conhecimento de como ajudar seus filhos dando a eles novos vocabulários, temas, tópicos e conceitos antes que os mesmos sejam mostrados em sala de aula irão ajudar a criança a entender de um modo muito mais prático neste ambiente escolar e como conviver no seu dia á dia, fora do contexto familiar, obtendo aprendizagem necessária para seu desenvolvimento: • Utilizar estratégias predominantemente visuais com uso de instrumentos didáticos, imagens e recursos veiculados por esta forma de comunicação para transmitir os conteúdos; • Adotar formas de comunicação realmente mais adaptadas e específicas como uso de Libras apoiada na oralidade; • Transmitir segurança à criança sempre explicando a ela que a escola está ciente de suas restrições e que fará de tudo para oferecer todo o suporte necessário; No entanto, sabemos que a maioria dos professores e alunos que estão nas classes comuns não utiliza a Língua Brasileira de Sinais, e muitos dos alunos surdos também não, assim torna-se imprescindível que o canal de comunicação seja estabelecido. O ideal seria que este canal constituísse de uma língua estrutura, seja oral, escrita ou gestual. É normal que encontre nas salas de aulas que contam com um aluno surdo, desprovidos na maioria das vezes de um canal de comunicação, tornando-se necessário que o professor passe a adotar estratégias que venham a facilitar o desenvolvimento comunicativo do aluno surdo. Como utilizar todas as possibilidades sensórias da criança, promovendo jogos que favoreçam a expressão e o intercâmbio comunicativo, permitindo que a criança surda tenha acesso ao maior número possível de sinais, estabelecendo um diálogo adequado, perguntando e dando tempo necessário para que a criança elabore sua resposta, em situações que envolvam o grupo, certificando-se de que a criança surda recebeu a mensagem e utilizou a comunicação gestual e a linguagem para favorecer a comunicação. A inclusão dos surdos assumem desafios consideráveis em função de dificuldades da comunicação entre a escola, e o aluno. O ingresso tardio na escola para que na maioria das vezes ainda precisa desenvolver uma forma de comunicação mais afetiva impõe limites para a efetividade dos apoios subsequentes para favorecer sua escolarização em ambientes inclusivos, especificamente o caso dos ensinos colaborativos. Nesse sentido, se houver uma base de comunicação mais afetiva, provavelmente de colaboração entre professores do ensino comum e especial provavelmente se potencializará. Contudo, podemos perceber suma importância do apoio da família no contexto social e para desenvolvimento da sua aprendizagem, sendo um contexto trabalhado em conjunto, ou seja, a melhor forma da família e professores trabalharem juntos para crescimento desse aluno surdo.