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22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/12 A educação inclusiva é a inserção de indivíduos com alguma de�ciência no ambiente escolar, desde a educação básica até o ensino superior. O modelo de inclusão foi desenvolvido ao longo dos anos passando por outras teorias, como a integração, por exemplo, até chegar ao modelo atual. Essa nova proposta foi de�nida com o intuito de introduzir a pessoa com de�ciência na sociedade desde a infância. Assim, a educação inclusiva tem como papel oferecer o direito de estudar com a mesma oportunidade de acesso, permanência e aproveitamento, independentemente dos traços que o discente possua. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: conhecer a história da educação especial e inclusiva; estudar as leis e políticas de inclusão; re�etir sobre as di�culdades de inclusão; conhecer os benefícios da inclusão; entender como a capacitação auxilia no processo de aprendizado; compreender o papel dos pais na evolução da educação; Introdução Fundamentos Históricos e Filosó�cos da Educação Inclusiva Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Me. Marcio Pedro Cabral Revisor: Rosangela Silveira Garcia 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/12 No Brasil, mais de 24% da população apresenta algum tipo de de�ciência. Sendo assim, é necessário que haja políticas públicas que integrem essas pessoas à sociedade, começando na educação básica, que é o cerne de formação do indivíduo. Em meados do século 20, houve um incentivo direcionado ao estudo sobre como educar pessoas com necessidades especiais. O governo criou programas de pós-graduação voltados à área educacional com foco nesses alunos; com isso, alterou-se participação deles na escola, passando por um sistema que era ofertado a esses alunos caso fosse possível, caminhando para um tratamento especial e chegando aos dias atuais com o aluno especial no ensino regular. Essa nova modalidade de ensino provocou mudanças na equipe escolar, como a capacitação de diretores e professores e uma maior participação dos pais no processo de aprendizagem dos �lhos. A inclusão de alunos com necessidades especiais proporcionou, também, um convívio maior com outros alunos, promovendo a diversidade, mas ainda há muitos obstáculos a serem superados. Histórico sobre as Leis de Inclusão Os estudos sobre a capacidade e a inteligência de pessoas com de�ciência começaram a ser aprofundados no século 20. Isso ocorreu devido às duas grandes guerras mundiais que deixaram muitos mutilados, o que ampliou a visão sobre de�cientes para a educação (NUNES; SAIA; TAVARES, 2015). No Brasil, o desenvolvimento da educação especial iniciou-se em 1930, quando o governo de São Paulo auxiliou o Instituto Padre Chico, que era destinado aos cegos, mas esse auxílio não foi uma política de inclusão; nesse período, a educação das pessoas com de�ciência era escassa. Na década de 1960, começaram muitas mudanças que modi�caram a educação. Os movimentos sociais voltados para a minoria, os estudos na área da psicologia comportamental que a�rmavam que o comportamento era entrelaçado com base no ambiente, o surgimento da Associação dos Pais e Amigos Excepcionais (APAE), em 1954, e alterações no Judiciário com leis que determinavam a integração das pessoas com de�ciências �zeram com que o número de escolas especiais aumentasse nesse período (ROGALSKI, 2010). 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/12 No âmbito político, no governo de Médici, houve um incentivo para aprofundar-se no ensino para pessoas com de�ciência e foi criada a pós-graduação em Educação Especial da Universidade de São Carlos e o Curso de Mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que capacitava pro�ssionais a atuarem na área educacional, voltando, assim, um novo olhar para a área da educação especial, além de criar o Centro Nacional de Educação Especial com o objetivo de oferecer oportunidade de educação para as pessoas com necessidades especiais. Isso concedeu uma evolução na nomenclatura dos indivíduos com de�ciência e a maneira que eram organizados no ambiente escolar (ROGALSKI, 2010). Em 1961, eram chamados de excepcionais; dez anos depois, esses alunos eram nomeados por de�cientes físicos, mentais ou superdotados e, de 1996 até hoje, o termo portadores de necessidades especiais é o mais utilizado e aceito (BELTHER, 2018). Nesse período de 1950 a 1980, prevalecia a ideia de integração, na qual o aluno portador de alguma de�ciência devia integrar-se à sociedade, e esse modelo não considerava as diferenças entre portadores de necessidades especiais e não portadores, por isso foi refutado, alguns anos mais tarde. O termo inclusão foi descrito na Conferência Mundial de Educação para Todos em 1990 e na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais em 1994, na cidade de Salamanca (NUNES; SAIA; TAVARES, 2015). As duas conferências tratavam do papel da educação na realidade de pessoas com de�ciências, e foi a Declaração de Salamanca que determinou que o ensino de indivíduos com necessidades especiais deveria ser feito em escolas regulares para que a escola fosse para todos, observando as diferenças entre os alunos, o atendimento às falhas de cada um e a formação dos professores, como diz o texto na íntegra: O princípio fundamental desta linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com de�ciência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de minorias linguística, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavoráveis ou marginalizadas (UNESCO, 1994, p. 17- 18). Conclui-se que quaisquer que sejam as características da criança não são impedimentos para que ela seja incluída no ambiente escolar. Assim, este espaço, além de propiciar o aprendizado de conhecimentos variados, também deve servir para ensinar às crianças a conduta de reconhecerem umas nas outras a igualdade como seres humanos, que vai além de características físicas, intelectuais, dentre outras. 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/12 LEITURA Educação Inclusiva: a fundamentação �losó�ca Autora: Maria Salete Fábio Aranha Editora: Ministério da Educação Ano: 2004 Nesse livro, especi�camente nos capítulos 1 e 2, você, estudante, irá aprender mais sobre os documentos que norteiam a educação inclusiva no Brasil e no mundo, além da Declaração de Salamanca, e será possível, também, aprender as leis que amparam a educação inclusiva A C E S S A R Capacitação dos Pro�ssionais A educação voltada às pessoas com de�ciência é um dever do Estado e está assegurada por lei. A educação inclusiva é a participação dos alunos com alguma necessidade especial e discentes sem de�ciências convivendo em uma mesma sala de aula. Esse novo modelo de escola propõe um aprendizado de forma igualitária, de qualidade e promovendo a diversidade. Para atingir esse objetivo, torna-se necessário o envolvimento dos pais e de todos os pro�ssionais, desde os colaboradores da escola, professor, diretor e o Estado. A Lei 13.146 de 2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência e abrange muitos setores da sociedade, como a saúde, atendimento prioritário, direito à habitação, à vida, à reabilitação, ao esporte, à cultura, à previdência social e à educação. Na área da educação, é dever do poder público desenvolver maneiras diferentes de didática escolar para que todos os alunos tenham igual condição de aprendizado, capacitar os pro�ssionais educadores, oferecer uma equipe pro�ssional para que o indivíduo com de�ciência tenha apoio para crescer. Assim sendo, o MECcomprometeu-se a �nanciar projetos que formulem ações de inclusão. Isso foi reforçado mais tarde pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional e nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (NASCIMENTO, 2009) e, dessa forma, amparar a educação inclusiva na rede regular de ensino. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/fundamentacaofilosofica.pdf 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/12 Com esse apoio, os diretores precisam estar capacitados e se tornarem líderes para colocar em prática o que o governo oferece; não têm apenas que conhecer as leis, mas, também, executá- las. O gestor tem de estar atento às demandas e agir antes que o problema esteja instalado. Para auxiliar essa ação, ele deve fazer reuniões regulares com a equipe pedagógica, analisar a necessidade de adaptações curriculares, dar suporte aos educadores e, se necessário, convidar pro�ssionais para assessorá-los, estimular a capacitação dos professores e disponibilizar meios para que o aluno especial se integre à comunidade escolar (SANT’ANA, 2005). O professor é uma peça-chave para a construção do conhecimento. Para isso, seu preparo precisa começar na graduação, com o contato com alunos com necessidades especiais, por exemplo, e prosseguir na carreira pro�ssional, com a realização de cursos de formação continuada. Para auxiliar na capacitação dos educadores, é preciso, também, que eles entendam as de�ciências apresentadas pelo aluno, as peculiaridades e possibilidades de mudar o método de exposição da matéria (PLETSCH, 2009). Na sala de aula, o docente irá adequar os conteúdos com base nas di�culdades que o aluno com necessidade especial apresenta com o intuito de desenvolver esses obstáculos encontrados. O docente, ao ter uma quali�cação, consegue enxergar o sujeito além das suas limitações e, assim, melhorar sua educação com adaptações nas atividades, mudanças nas estratégias de expor a aula, e, com isso, ocorrerá a aquisição de conhecimento mais consolidado, diminuirá a evasão escolar, aumentará o sucesso da educação e oferecerá oportunidades a todos os alunos de aprendizado (PLETSCH, 2009). Por �m, temos a educação em casa, na qual cabe aos pais a função de assistir ao �lho nas tarefas, observar seu desenvolvimento, organizar os horários de estudo, o local que será feito esses deveres de casa, para que esse aluno desenvolva-se por completo. Como diz a Declaração de Salamanca (1994) no item 59: Uma parceria cooperativa e de apoio entre administradores escolares, professores e pais deveria ser desenvolvida e pais deveriam ser considerados enquanto parceiros ativos nos processos de tomada de decisão. Pais deveriam ser encorajados a participar em atividades educacionais em casa e na escola (aonde eles poderiam observar técnicas efetivas e aprender como organizar atividades extra-curriculares), bem como na supervisão e apoio à aprendizagem de suas crianças (UNESCO, 1994, p. 14). Dessa forma, temos a educação em casa, na qual o papel dos pais tem por função assistir ao �lho nas tarefas, observar seu desenvolvimento, organizar os horários de estudo, o local que será feito esses deveres de casa, para que esse aluno desenvolva-se por completo. 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/12 LEITURA Currículo na Educação Inclusiva: entendendo este desa�o Ano: 2012 Autor: Maria de Fátima Minetto Editora: Intersaberes Com o objetivo de complementar os estudos, leia o livro Currículo na Educação Inclusiva: entendendo este desa�o, que irá lhe auxiliar a entender como o currículo pode ser �exível para ajudar o aluno com necessidade especial a ter um melhor aprendizado. Este título encontra-se disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. Desa�os para a Inclusão A inclusão da pessoa com de�ciência é uma obrigação do sistema de ensino, a escola tem responsabilidade de fazer um acolhimento integral desse aluno, com uma demanda adequada para a necessidade de cada um, permitindo a acessibilidade completa à educação. Dessa forma, centrado na obrigação do sistema, ainda hoje há desa�os que precisam ser enfrentados para que essa educação aconteça da melhor maneira. Alguns desa�os encontrados são a di�culdade de cada aluno no desenvolvimento intelectual, falta de preparação do professor para administrar essa e outras situações, falta de materiais disponíveis, espaço físico do local, falta de diagnóstico da necessidade especial de cada aluno e casos de permanência na turma errada. Para que a di�culdade no aprendizado seja suprida, é extremamente necessário que o professor entenda a importância da inclusão no sistema e que ele tenha conhecimento su�ciente para permear a matéria através de estratégias que alcancem aquele aluno, uma vez que até mesmo a interação entre aluno professor, e aluno com os outros colegas in�uenciam diretamente nesse aprendizado (ROSIN-PINOLA; PRETTE, 2014). Assim é muito importante que esse desa�o seja suprido, uma vez que a educação é um direito de todos e ela deverá ser ministrada proporcionando o mesmo conteúdo, mas respeitando a 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/12 necessidade de cada um (OLIVEIRA; MARTINS, 2011). Porém, o problema não está apenas no professor e sim na necessidade de um trabalho em equipe da escola para permitir que aquele aluno permaneça e se desenvolva naquele ambiente. Problemas relacionados à parte estrutural da escola e falta de apoio para os professores desenvolverem suas aulas (TADA et al., 2012) são situações que di�cultam a autonomia do aluno e sua vivência por muito tempo nesse local. Dessa forma, a verdadeira educação inclusiva depende de muitos fatores, e todas as pessoas e ambientes do local devem estar em sintonia para que isso aconteça. Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com de�ciência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem (BRASIL, 2015, on- line). Dessa forma, a verdadeira educação inclusiva depende de muitos fatores e todas as pessoas e ambientes do local devem estar em sintonia para que isso aconteça. LEITURA Desa�os para inclusão da pessoa com de�ciência no processo ensino-aprendizagem: uma revisão sistemática Autores: Joseilda Ferreira Barbosa da Silva e Diogenes José Gusmão Coutinho Editora: Brazilian Journal of Development Ano: 2019 O texto apresenta uma coletânea de artigos com o tema de inclusão, que tratam das di�culdades da verdadeira adesão ao sistema nas escolas. A C E S S A R http://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/4917/4530 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/12 Benefícios do Ensino Regular na Inclusão A inclusão dos alunos na escola regular é bené�ca tanto para os alunos com necessidades especiais quanto para os outros alunos da rede. Os alunos com necessidades especiais que participam de escolas regulares apresentam como benefício melhor desempenho acadêmico quando comparados aos que participam de escolas especiais, maior frequência e incentivo de �nalizar os estudos, mais chances de se enquadrarem ao mercado de trabalho e também melhor desenvoltura nos tipos de relacionamento. Esses fatores interferem diretamente na vida dessas pessoas, permitindo seu desenvolvimento (HEIR et al., 2016). Já os alunos que não apresentam necessidades e convivem com a inclusão na escola não sofrem malefícios com essas adaptações, uma vez que a mudança de visão da professora e atividades mais inclusivas permitem reconhecer também as necessidades dos outros alunos que poderiampassar despercebidas; essa convivência também permite uma melhor relação na vida em sociedade (HEIR et al., 2016). Assim, podemos notar que as leis sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais estão baseadas nas pesquisas que apontam o quanto é bené�co esse tipo de interação tanto para o desenvolvimento pessoal quando para uma vida em sociedade. Corroborando com esse ponto de vista, “estudos têm demonstrado que, em geral, incluir estudantes com de�ciência em aulas de educação regular não prejudica os alunos sem de�ciência, e pode até oferecer alguns benefícios acadêmicos e sociais” (HEIR et al., 2016, p. 2). 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/12 LEITURA Os benefícios da educação inclusiva para Estudantes com e sem De�ciência. Autor: Thomas Heir et al. Editora: Instituto Alana Ano: 2016 O estudo apresentado descreve no capítulo “Benefícios da educação inclusiva para estudantes sem de�ciências” (p. 7) e no capítulo “Benefícios da educação inclusiva para estudantes com de�ciência” (p. 13) pesquisas que apontam os benefícios da inclusão das pessoas com necessidades especiais, uma maior percepção sobre o quanto essa lei tem efeito no desenvolvimento e vida em sociedade. Convívio no Ambiente Escolar Assim como na escola regular, há problemas de convivência pela diversidade devido à quantidade de alunos que frequentam o mesmo espaço, a inclusão de pessoas com necessidades especiais nesse ambiente também pode apresentar problemas. A inclusão torna essa diversidade entre as pessoas ainda maior, possibilitando a naturalidade desse tipo de vivência, diminuindo assim as formas de preconceito. De acordo com a Declaração de Salamanca, a não segregação das pessoas com necessidades especiais constrói uma sociedade que combate a exclusão, permitindo a execução dos direitos das pessoas com necessidades especiais, já que a educação é um direito de todos. Desse modo, como já foi apresentado, o convívio entre os alunos tem muitos benefícios, e a inclusão apenas coloca em prática os direitos das pessoas de exercerem seu papel na comunidade, com uma vida semelhante à dos outros, promovendo o desenvolvimento psicológico e intelectual. Isso pode ser observado na Declaração de Salamanca, que diz: Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais e�cazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/12 das crianças e aprimoram a e�ciência e, em última instância, o custo da e�cácia de todo o sistema educacional (UNESCO, 1994, p. 1). Assim sendo, veri�ca-se que as instituições escolares que observam a questão da inclusão ao realizarem seus planejamentos, assim como em suas estruturas físicas, diminuem consideravelmente ações de discriminação para com os alunos incluídos. LEITURA Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva Editora: Ministério da Educação Ano: 2008 Nesse livro, cujo assunto gira em torno da educação especial, considerando a perspectiva da educação inclusiva, especi�camente nos capítulos 5 (Estudantes atendidos pela Educação Especial) e 6, é abordado o tipo de convívio que é estimulado com a inclusão, mostrando ser algo possível e bené�co. Conclusão Neste material, vimos que a ampliação da inclusão de pessoas com necessidades especiais apresentada por lei tira o indivíduo da exclusão e permite uma vida em sociedade, exercendo seu direito de receber a educação da maneira apropriada. Entretanto, pode-se concluir que mesmo com as leis de inclusão e pesquisas que apontam os benefícios tanto para o desenvolvimento do portador de necessidades especiais quanto para os outros alunos na inclusão, ainda há muitas barreiras a serem ultrapassadas. No entanto, algumas dessas barreiras estão relacionadas à participação efetiva da escola em manter um ambiente em que o aluno possa ter autonomia e também pelos professores em apresentar metodologias direcionadas para esses alunos. Porém, a elaboração e as tentativas de execução da lei apontam novos passos em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. 22/08/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/12 Referências Bibliográ�cas ARANHA, M. S. F. Educação inclusiva: fundamentação �losó�ca. Brasília: Ministério da Educação, 2004. BELTHER, J. M. Educação inclusiva. São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2018. BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência (Estatuto da Pessoa com De�ciência). Diário O�cial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 17 fev. 2020. BRASIL. 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