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Kelly_Carvalho_Gerenciamento de Risco_Avaliação Suplementar

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1
 
AVALIAÇÃO SUPLEMENTAR 
 
Matriz de resposta 
Disciplina: Gerenciamento de Riscos em 
Projetos 
Módulo: MBA EAD 
Aluno: Kelly Tatiana Lima Carvalho Turma: 0821-1_3 
Tarefa: Avaliação Suplementar 
Introdução 
Em 25 de janeiro de 2019, ocorreu um grave acidente na cidade de Brumadinho, uma vez que houve um 
rompimento da barragem I da Mina de Córrego do Feijão pertencente a Companhia Vale do Rio Doce. O 
ocorrido resultou no maior acidente de trabalho do país, já que causou a morte de 270 pessoas, 
desparecimento de outras 11 pesssoas, devastação de hectares de Mata Atlântica e de áreas de proteção 
permanente. 
As discussões em torno do ocorrido passaram de “acidente” para “crime”, uma vez que as investigações 
apontaram que não se tratava de um desastre natural, mas sim de um acidente que poderia ter sido 
evitado, o que eclodiu a discussão sobre gerenciamento de riscos. 
Todos os empreendimentos estão sujeitos a riscos. Em outras palavras, cada tipo de empresa carrega um 
risco inerente à sua atividade. No entanto, é possível dirimir os riscos com a implementação de controles 
de gerenciamento de riscos, capazes de identificá-los, monitorá-los e mensurá-los. 
Segundo o Guia PMBOK 2016 o “gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de condução do 
planejamento, da identificação, da análise, do planejamento das respostas, da implementação das 
respostas e do monitoramento dos riscos em um projeto”. 
 
Desenvolvimento 
O Planejamento do Gerenciamento de Riscos trata-se de um processo em que se define como devem ser 
conduzidas as atividades que irão mensurar os riscos de um projeto, de modo que se elabora inicialmente 
chamado Plano de Gerenciamento dos Riscos (PGR), o qual contém as diretrizes necessárias para 
execução do projeto, tais como: Metodologia, Funções, Responsabilidades, Orçamento, Impactos de 
Riscos, Definições de probabilidades etc. 
Após a elaboração do PGR passa-se a elaborar o Projeto de Gerenciamento de risco, contendo os riscos, 
análises e respostas para possíveis problemas. 
No caso da tragédia ocorrida em Brumadinho, caso o gerenciamento tivesse sido realizado de maneira 
correta teria sido possível monitorar de maneira adequada as consequências, talvez até ter evitado o 
acidente. 
Importante focar que todos os planejamentos de riscos seguem as mesmas regras, em que pese possa ser 
escolhido outra nomenclatura para definir a etapa, todos seguem a 5 etapas básicas, as quais se 
combinam para garantir um processo de gerenciamento de riscos completo e eficaz. 
(i) Identficação de Riscos 
Embora existam diferentes formas para apresentar os riscos de um projeto, a maneira mais adequada é 
 
 
2 
 
por meio da Estrutura Anaçítica de Riscos. 
Isto porque, no caso de Brumadinho a barragem que rompeu foi construída pelo método a montante, 
segundo o site G1 que veiculou noticias sobre a tragédia: “O método chamado de alteamento a montante, 
utilizado tanto no reservatório I da Mina Córrego do Feijão da Vale como na barragem de Fundão da 
Samarco, em Mariana, que rompeu em 2015, permite que o dique inicial seja ampliado para cima quando 
a barragem fica cheia, utilizando o próprio rejeito do processo de beneficiamento do minério como 
fundação da barreira de contenção. 
(...) 
No sistema de alteamento a montante, a barragem vai sendo elevada na forma de degraus conforme vai 
aumentando o volume dos rejeitos. A lama que é dispensada é formada basicamente por ferro, sílica e 
água. É o método mais simples e também o mais barato.” 
Basicamente parece uma construção sólida, porém o interior é completamente líquido. 
Recentemente, inclusive, foi editada uma Lei (Lei 14.066/20) que proíbe a construção ou o alteamento de 
barragem de mineração pelo método a montante. 
Diante dessas características foi possível definir a EAR do caso Brumadinho: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tal Estrutura pode ajudar os gestores de projetos na identificação de riscos, bem como nas posteriores 
etapas do projeto de gerenciamento de riscos. 
 
Feita a EAR passa-se a elaborar os registros de riscos do projeto. 
 
(ii) Análise de riscos 
 
O registro de riscos é capaz de listar todos os riscos que podem ser identificados em um projeto, fazendo 
referência com suas causas, responsáveis, classificação relativa, respostas em curto, médio, longo prazo, 
de modo que fica fácil estabelecer as probabilidades e as consequências para cada risco. 
 
 
(iii) Avaliação e classificação dos riscos 
 
Por meio da combinação de probabilidade e consequência é possivel classificar o risco determinando sua 
extensividade: 
 
A partir da definição do risco é possível garantir seu tratamento. Tais classificações devem ser adicionadas 
ao Registro de riscos do projeto. 
 
(iv) Tratatamento do risco 
Conhecido como Planejamento de respostas aos riscos, que o momento em que se avalia os riscos 
classificados com maior grau de ameaça e planeja seu tratamento ou maneiras de minimizar os riscos 
tornando-os aceitáveis. Cria-se estratégia de mitigação de riscos, com planos de prevenção e de 
contingências. 
 
 
 
4 
 
 
(v) Monitaramento e análise dos riscos mapeados 
A partir dessa etapa deve-se monitorar, rastrear e, principalmente, revisar os riscos, a fim de evitar que 
acontençam, sendo que a periodicidade dessa revisão deve depender do nível do risco. 
 
Considerações finais 
O sistema de gestão exposto acima é eficaz e capaz de garantir que a Empresa tenha noção dos riscos 
podendo evitar desastres, acidentes, bem como proporcionar a melhor solução em caso de eventuais 
acontecimentos, de modo a minimizar suas consequências e danos. Para o caso de Brumadinho, o registro 
demonstra que era evidente a probabilidade de ruptura da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, 
porém os registros foram mal apresentados, de modo que fica de lição que é necessário que se realize um 
gerenciamento de riscos dentro de qualquer projeto. 
Referências bibliográficas 
PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Guia PMBOK®: Um Guia para o Conjunto de Conhecimentos 
em Gerenciamento de Projetos, Sexta edição, Pennsylvania: PMI, 2017. 
Acesso em 18/10/2021: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/28/entenda-como-funciona-a-
barragem-da-vale-que-se-rompeu-em-brumadinho.ghtml 
Acesso em 18/10/2021: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/4215/1/Brumadinho%20-
%20Miopia%20na%20Gestao%20de%20Riscos%20por%20.pdf

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