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Aluna: Raphaelle Duarte dos Santos 
 
 
 SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SOCIOLOGIA 
Trabalho apresentado no curso de 
graduação em Letras - Português e 
Inglês da Universidade Veiga de 
Almeida 
 
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, marcadas 
pela opressão de uma classe sobre a outra. Ou seja, as relações sociais de produção eram baseadas na 
exploração do trabalho de uma classe sobre a outra e, em geral, esse processo era acompanhado de 
altas doses de violência. Para os autores, ao longo da história, os conflitos de classe são a mola 
propulsora das transformações e das mudanças. 
Nesta atividade, façam uma avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o 
Estado são importantes para a compreensão do capitalismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os seres humanos são seres sociais, então devemos prestar atenção nesta característica 
significativa. A partir deste ponto de vista, podemos dizer que a socialização é fundamental e 
importante para o desenvolvimento em sociedade, uma vez que ela integra grupos sociais. Partindo 
das relações sociais capitalistas de produção como um elemento de construção unificador, houve uma 
tendência em buscar um fundamento para a economia, sociedade e Estado. 
 Karl Marx, filósofo alemão e um dos fundadores do socialismo científico, permitiu uma grande 
contribuição na área da sociologia, ainda mais com as relações estabelecida pelo homem. Segundo 
Marx, as relações sociais são desenvolvidas e construídas através das relações de trabalho, ou seja, 
das forças produtivas e da apropriação dos meios de produção. São relações de produção que 
constituem tanto o Estado como a sociedade. 
 O capitalismo é um sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são 
propriedades privadas, ou seja, tem um possuidor. Os proprietários dos meios de produção, consistem 
na minoria da população e os trabalhadores vivem das remunerações pagas em troca de sua força de 
trabalho. Isto funciona até os dias atuais. Qualquer forma de relação está conectada a um sistema 
econômico que se alimenta e direciona os horizontes da população mundial. Em meados do século 
XVIII, após a Revolução Industrial, surgia o capitalismo. A mudança do que era manual, para as 
máquinas nas indústrias, deu origem a produção acelerada, gerando grandes rendimentos e muita 
mão- de- obra livre e barata. 
 Antes da Revolução Industrial, toda a produção era em ciclo familiar, o artesão participava de 
todos os passos da produtividade, até mesmo do fato de obter a matéria-prima e de toda 
comercialização do produto específico. Depois desta fase, o único modo de sobrevivência e de 
garantir o sustento era trabalhando como operário nas indústrias, deste modo, acabou surgindo a 
classe do proletariado. Então, Marx e Engels entenderam que relações entre classes são estabelecidas 
e marcadas pela opressão de uma pela outra. 
 As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto 
a apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as formas sociais de organização 
voltadas para a produção. Os fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior 
das sociedades. Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que 
é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a 
sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a 
classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores). 
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 O Estado aparece para representar os interesses da classe dominante e cria, para isso, inúmeros 
aparatos para manter a estrutura da produção. Esses aparatos são nomeados por Marx de infraestrutura 
e condicionam o desenvolvimento de ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, 
culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção. Nos 
dias atuais, com os lucros exorbitantes das grandes empresas, elas também passaram juntamente com 
as leis do Estado, a beneficiar seus funcionários com o intuito de uma vida mais digna e decente, e 
com isso, no ponto de vista do trabalhador, ver pontos positivos em trabalhar em empresas que detém 
todo o monopólio. Com todos os benefícios, o empenho do trabalhador irá melhorar o que afeta 
diretamente em um aspecto positivo, a própria empresa. Sendo assim, os lucros subindo e o nível de 
trabalho aumentando cada vez mais. 
 Ainda assim, a realidade da maioria das empresas é de não valorizar o funcionário, e grande parte 
dos trabalhadores ainda atuam sem nenhum direito trabalhista, sem qualquer tipo de investimento ou 
motivação, deste modo, o trabalhador tende a ficar exposto as regras absurdas de grandes empresas, 
ficando sem escolha de ter seu próprio sustento e aceitando qualquer tipo de trabalho. As contradições 
são expressas no aumento da massa de despossuídos, que sofrem com os males da humanidade, tais 
como a pobreza, doenças, fome e desnutrição, e o atraso tecnológico em contraste com o grande 
acúmulo de bens e riquezas em grandes centros financeiros e industriais. 
 É só por meio de um processo revolucionário que os proletários de todo o mundo, segundo Marx, 
poderiam eliminar as condições de apropriação e concentração dos meios de produção existentes. O 
capitalismo está associado com o individualismo, ambição pessoal, acumulação de riqueza e poder, e 
uma identidade fundamentada na extrema realização, e com tudo isso, vem sofrendo mudança até os 
dias atuais. Anteriormente, as empresas se juntavam para controlar preços e deter toda a matéria-
prima, para que desta forma, as pequenas nem tivessem chance de competição no mercado, resultando 
então em um lucro muito menor para empresas individuais e menores, e muita das vezes até mesmo a 
falência. Enquanto, muitas outras faziam uma fusão e dominavam o mercado e com ele todo o lucro e 
conhecimento. 
 2 
 
 
 
 
 
 Na vertente capitalista, o Estado acaba servindo a classe dominante de várias formas, 
principalmente, obstruindo caminhos, travando algumas batalhas para a ampliação do capitalismo. 
Então com isso, para um bom andamento dos negócios, construíam-se ferrovias, estradas, caminhos 
no geral para uma boa administração do serviço, assim colocando em prática, a realização de milhares 
de tarefas e novamente, colocando mais quantidade de trabalho para as classes menos favorecidas. 
 É nítido como ver como o Estado não facilita o cotidiano para o trabalhador, começando com a 
ida para o trabalho, com o aumento das passagens das conduções e transportes completamente 
debilitados, enfrentado longas viagens para chegar até o local de trabalho, muita das vezes, 
desempenhar inúmeras funções em sua empresa e receber um salário baixo, que mal dá para seupróprio sustento, e dificultando ainda mais o sustendo e bem-estar de uma família. 
 Na maioria das vezes, como já mencionado acima, as empresas não oferecem benefícios e 
principalmente, um cuidado mais além com o trabalhador, como um plano de saúde, que a grande 
maioria deles também não têm. Com todas as experiências e fracassos relacionados ao papel da 
empresa privada, provocando grandes desigualdades, e também mostrando como sua forma de uso 
não se mostrou tão adequada, como pensar nos dias de hoje, a relação entre a política e a economia? 
Ainda que não haja respostas eficientes para isso, tendo em vista que as grandes empresas, de fato, 
ditam os rumos da população, é necessário e um grande desafio, enxergar nos dias de hoje todas as 
contradições do sistema, e buscar então, de modo adequado, tomar consciência da situação da grande 
massa trabalhadora. 
 Desta forma, parece incontestável, o papel de Marx para os dias de hoje, ainda que a solução 
encontrada por ele, não tenha tomado forma e caminho, é de grande importância retomar sua crítica 
ao sistema que é implacável, tendo como objetivo sanar todas as mazelas, evidenciadas no cotidiano 
da classe dominada. 
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 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 CABRAL, João Francisco Pereira. "As classes sociais no pensamento de Karl Marx"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/as-classes-sociais-nopensamento-karl-
marx.htm 
 A classe trabalhadora: de Marx ao nosso tempo. 1 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019. 
 Movimento, mobilização e ação coletiva. Disponível em: https://blog.esquerdaonline.com/?p=8055. 
Acesso em 09 de março de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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