Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Dupla: Amanda Aguiar Souza Matrícula: 21101865 Jennifer do S. Tavares Pinto Matrícula: 21114255 Prof: Eraldo Barros Data: 05/06/2021 Experiência: Equilíbrio Estático do Corpo Rígido - Barra Objetivo O ensaio tem por finalidade observar e verificar a validade das leis de equilíbrio de um sólido sujeito a ação de várias forças. Utilizando-se de cargas e dinamômetros (molas) será feita a análise das reações vinculares em articulações. Introduçã o Entendemos por corpo rígido aquele que é absolutamente indeformável, pois todos os pontos a ele associados têm o mesmo comportamento quando submetidos à ação de forças. Se uma partícula está em equilíbrio, a resultante das forças externas que atuam sobre ela é nula. Para o caso de um corpo rígido, devemos considerar, também, os pontos de aplicação das forças e a possibilidade de sofrer rotação. O torque, ou momento de uma força, é uma grandeza vetorial que mede a capacidade que uma força �⃗� tem de causar rotação a um corpo em torno de um ponto fixo. A Figura 1 mostra um corpo que tende a girar em torno do ponto fixo O, sob a ação de uma força �⃗� que age sobre um ponto P. O vetor 𝑟 define a posição de P em relação ao ponto O. Definimos o torque em relação ao ponto O através do produto vetorial: �⃗⃗⃗� = 𝑟 × �⃗� ⇒ |𝑀| = |𝑟|.|𝐹|.sen𝜃 2 Figura 1: Corpo rígido sujeito a uma força, �⃗�aplicada a um ponto P, tendendo a girar em torno do ponto O. Observando a Figura 1, vemos que o produto 𝑟 ∙ sen 𝜃 é igual ao braço de alavanca 𝑟⊥, de modo que o módulo do torque pode ser dado por: M = 𝑟⊥ ∙ 𝐹 (𝑟⊥ = r ∙ sen 𝜃) Quando o corpo está em equilíbrio, são obedecidas simultaneamente as condições de equilíbrio: ∑�⃗�ext = 0⃗⃗ e ∑�⃗⃗⃗�ext = 0⃗⃗ Nesta experiência, estudaremos o equilíbrio de uma barra colocada em um arranjo onde uma mola executará o papel de dinamômetro, e nos fornecerá o valor da tração na corda. Assim, a experiência é o estudo de uma barra submetida a ação de forças externas. 3 Pc = (207,10 ± 0,10) gf PAB = (96,10 ± 0,10) gf Procedimento Experimentãl 1ª parte: Tração aplicada no centro de gravidade. • Monte o arranjo mostrado na figura 2. PC Barra AB Apoio Vertical Articulação Tirante Mola AB G Rx Ry T PC PAB G AB Figura 2: Tração aplicada no centro de gravidade • Meça o peso da barra AB. • Com o auxílio de uma régua, encontre o centro de gravidade (ponto G) da barra AB. Posicione os ganchos inferior e superior no ponto G, prendendo-os com durex. • Fixe a barra no ponto A com um pino (articulação) e no ponto G, com o tirante menor, que por sua vez deverá ser preso à mola (vide fig.2). • Posicione um porta-massor, também no ponto G, mas na parte inferior da barra. Determine um peso Pc de modo que a barra AB faça um ângulo de 90º com o apoio vertical. 4 E% = 6,91% θ = (53,0 ± 1,0) º TEXP 1 = (352,80 ± 0,016) gf/mm x 1 = (63,00 ± 0,50) mm TTEO 1 = (379,00 ± 0,019) gf TTEO 1 = 379,00 gf • Anote a deformação da mola e calcule a tração experimental no fio. T Exp = k.∆x T Exp = 5,60 x 63,00 • Meça o ângulo 𝜃, entre o tirante e a barra AB (vide fig. 2). • Mostre que a tração pode ser calculada pela equação a seguir: TTEO 1 = 𝑃𝐶 + PAB Sen θ TTEO 1 = 207,10 + 96,10 Sen 53º TTEO 1 = 303,20 0,80 • Calcule a tração teórica usando a equação acima. • Calcule o erro percentual entre a tração experimental e a teórica. 𝐸𝑟% = | 𝑉𝑇 − 𝑉𝐸 𝑉𝑇 | × 100 𝐸𝑟% = | 379,00 − 352,80 379,00 | × 100 5 Rx = (242,56 ± 0,10) gf Ry = (303,20 ± 0,10) gf • Retire o pino da articulação, verifique o que ocorre com a barra e explique o movimento da barra. R: Na montagem I, com a angulação em 53º, a mola está alocada no centro da barra, quando retirado o pino, a mola mantém a barra em equilíbrio. • Calcule as componentes da reação da articulação (ponto A) sobre a barra AB. 𝑃 = 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 𝑃 = 207,10 + 96,10 𝑃 = 207,10 + 96,10 𝑃 = 303,20 𝑔𝑓 𝑇 = 𝑟1 . 𝑃 352,80 = 𝑟1 . 303,20 𝑟1 = 352,80 303,20 𝑟1 = 1,16 𝑔𝑓 𝑟1 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 ° 1,16 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 53° 𝑟 = 1,16 𝑠𝑒𝑛 53° 𝑟 = 1,45 𝑔𝑓 𝑅𝑥 = 𝑟1 .𝑃 𝑟 𝑅𝑥 = 1,16 . 303,20 1,45 𝑅𝑥 = 242,56 𝑔𝑓 −𝑅𝑦 + 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 = 0 𝑅𝑦 = 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 𝑅𝑦 = 207,10 + 96,10 𝑅𝑦 = 303,20 𝑔𝑓 6 x = (49,00 ± 0,50) mm Texp 2 = (274,40 ± 0,018) gf 2ª parte: Tração aplicada no ponto B. • Mude a posição do gancho superior para o ponto B, prendendo-o à mola com o tirante maior, conforme a figura a seguir: PAB PC PC Mola Apoio Vertical Articulação Barra AB Tirante A B G Rx Ry T G B A Figura 3: Tração aplicada no ponto B • Tanto o peso da barra AB quanto o peso da carga, o comprimento natural e a constante elástica da mola são os mesmos valores utilizados na parte 1 da experiência. É importante que a barra AB faça um ângulo de 90º com o apoio vertical. • Anote a deformação da mola e calcule a tração experimental no fio. T Exp 2 = K ∆x T Exp 2 = 5,60 x 49,00 7 θ = (30,0 ± 1,0) º TTEO 2 = (303,20 ± 0,033) gf E% = 9,50% • Meça o ângulo 𝜃, entre o tirante e a barra AB (vide fig. 3). • Mostre que a tração pode ser calculada pela equação a seguir: TTEO 2 = 207,10+96,10 2∙Sen30 TTEO 2 = 303,20 1 TTEO 2 = 303,20 gf • Calcule a tração teórica. • Calcule o erro percentual entre a tração experimental e a teórica. 𝐸𝑟% = | 𝑉𝑇 − 𝑉𝐸 𝑉𝑇 | × 100 𝐸𝑟% = | 303,20 − 274,40 303,2 | × 100 • Retire o pino da articulação, verifique o que ocorre com a barra e explique o movimento da barra. R: Na montagem II, com a angulação em 30º e com a mola alocada na extremidade da barra, quando retirado o pino, não mantem a barra em equilíbrio, deformando também a mola. 8 Rx = (151,60 ± 0,10) gf Ry = (303,20 ± 0,10) gf • Calcule as componentes da reação da articulação (ponto A) sobre a barra AB. 𝑃 = 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 𝑃 = 207,10 + 96,10 𝑃 = 207,10 + 96,10 𝑃 = 303,20 𝑔𝑓 𝑇 = 𝑟1 . 𝑃 352,80 = 𝑟1 . 303,20 𝑟1 = 352,80 303,20 𝑟1 = 1,16 𝑔𝑓 𝑟1 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 ° 1,16 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 30° 𝑟 = 1,16 𝑠𝑒𝑛 30° 𝑟 = 2,32 𝑔𝑓 𝑅𝑥 = 𝑟1 .𝑃 𝑟 𝑅𝑥 = 1,16 . 303,20 2,32 𝑅𝑥 = 151,60 𝑔𝑓 −𝑅𝑦 + 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 = 0 𝑅𝑦 = 𝑃𝐶 + 𝑃𝐴𝐵 𝑅𝑦 = 207,10 + 96,10 𝑅𝑦 = 303,20 𝑔𝑓 Conclusã o Concluímos que com a variação angular e a disposição em que a mola está alocada, mantem ou não o equilíbrio da barra, onde na montagem I o erro é 6,91% e na montagem II o erro salta para 9,5%.
Compartilhar