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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA SEMESTRE 2021.1 PRÁTICA 4 – EQUILÍBRIO ALUNO: Marcos Leontino Magalhães Nunes MATRÍCULA: 515149 CURSO: Engenharia de Produção Mecânica TURMA: T21 PROFESSOR: Luciano Vieira de Aguiar OBJETIVOS O presente trabalho tem por objetivo as seguintes etapas listadas abaixo: - Verificar as condições de equilíbrio sobre uma partícula. - Determinar o peso de um corpo através da resolução de um sistema de forças. - Medir as reações nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga móvel é deslocada sobre a mesma. - Verificar as condições de equilíbrio para um corpo rígido. - Determinar o centro de gravidade de um sistema. MATERIAL Link para uma aula sobre Torque ou Momento de uma Força: https://www.youtube .com/watch?v=xyySleaIQk0&ab_channel=F%C3%ADsicacomDouglasGomes Link para a simulação a ser usada nas etapas do procedimento do equilíbrio de uma partícula:https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?s=mech_ro vnobeznik&l=pt Link para a simulação a ser usada nas etapas do procedimento do equilíbrio de um corpo rígido:https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/equilibrio-de-um-corpo- extenso FUNDAMENTOS EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA Na física, equilibro estático conceitua-se como um arranjo de forças que atuam sobre um determinado corpo, em repouso, de modo que a força resultante tenha módulo igual a zero. Em outras palavras, estará parado todo e qualquer corpo em relação a um determinado referencial, apenas se as resultantes das forças aplicadas forem nulas (LIRA, 2019). Diante do conceito estabelecido, a Figura 1 demostra a interface do simulador que será utilizado, e ilustra um arranjo de forças de um sistema em equilíbrio, assim como os princípios da primeira Lei de Newton, “quando há equilíbrio a soma vetorial das forças é nula” (FABIANA, 2018, np). No sistema mostrado na Figura 1, será definido P1 o peso da esquerda (inicialmente P1 = 3,0 N), peso da direita (inicialmente P2 = 4,0 N) e P3 o peso central (inicialmente P3 = 5,0 N). Como o sistema está em equilíbrio, suas devidas tenções nos pesos descritos (T1 = P1, T2 = P2 e T3 = P3) é igual a zero (DIAS, 2021). Figura 1 - Arranjo “experimental” para o estudo do equilíbrio. Fonte: retirada do site: https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template. php?s=mech_rovnobeznik&l=pt. Acesso em 14 de julho de 2021. Utilizando os dados citados anteriormente e as componentes para examinar as condições de equilíbrio do sistema, tem-se que, para os componentes horizontais: T1x = T1 . sen 53,1º T1x = 3,0 . 0,800 T1x = 2,4 N T2x = T2 . sen 36,9 º T2x = 4,0 x 0,600 T2x = 2,4 N Sendo T1x = 2,4 N, para a esquerda e T2x = 2,4 N, para a direita, os componentes se anulam, visto que componentes de mesmo valor e sentidos opostos são canceladas. Para os componentes verticais T3y = T3 = 5,0 N T1y = T1 . cos 53,1 º T1y = 3,0 . 0,600 T1y = 1,8 N T2y = T2 cos 36,9 º T2y = 4,0 . 0,800 T2y = 3,2 N Como resultado, os componentes do mesmo sentido são somados (T1y + T2y), agregando 5,0 N, para cima. Assim, o componente T3y = 5 N, para baixo e a soma das componentes T1y + T2y = 5,0 N, para cima, se anulam. Desse modo, as condições de equilíbrio do sistema foram verificadas e comprovadas através dos cálculos dos componentes horizontais e vertical do sistema (DIAS, 2021). TORQUE OU MOMENTO DE UMA FORÇA De acordo com o professor Helerbrock e a Figura 2, torque, ou momento de uma força, representa uma ação externa e suficiente para girar ou torcer um corpo em torno do seu eixo de rotação (O), através de uma força aplicada (F) em uma certa distância (d). Para que exista um torque sobre um corpo, é preciso que a força aplicada sobre o corpo não coincida com o seu eixo de rotação (2019). Figura 2 – Representação esquemática do torque ou momento de uma força. Fonte: Descomplica, 2016. O Desse modo, torque ou momento da força (F) em torno do eixo de rotação (O) é o produto da distância (d) e da força aplicada. Em vista disso, o vetor torque é sempre perpendicular à distância da força F ao ponto O. Para uma a barra sujeita a diversas forças (F1, F2, F3) como indicado na Figura 3, é conveniente definir o sinal de rotação. Quando produzindo uma rotação no sentido anti-horário, seu sinal é negativo, por outro lado, quando produzindo uma rotação no sentido horário, o sinal é positivo. Figura 3 – Ilustração de forças sobre uma barra horizontal. Fonte: próprio autor. Analisando os torques das forças da Figura 3, temos que (DIAS, 2021): Para o torque da força F1, o módulo será: τ1 = F1 . d1 Positivo (+), pois a força F1, quando considerando o ponto O como referencial fixo, tenderá a rotacionar para o sentido horário, como ilustrado na Figura 3. Para o torque da força F2, considerando o ponto O como referencial fixo, o módulo será: τ2 = F2 . d2 Positivo (+), assim como a exemplificação do torque da força F1. Já para o torque da força F2, considerando o ponto O como ponto fixo, o módulo será: τ3 = (-) F3 . d3 Negativa (-), pois a força F3, tenderá a rotacionar para o sentido anti-horário, como ilustrado na Figura 3. EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO De acordo com a primeira lei de Newton (Princípio da inércia), define-se que “Um ponto material está em equilíbrio se a resultante das forças que atuam sobre ele é nula” (TEIXEIRA, 2021, np). Sendo assim, a soma vetorial de todos os torques externos atuantes do sistema é nula. Logo, o corpo está em equilíbrio. Nesse contexto, a Figura 4 mostra uma barra uniforme de comprimento L e peso P2, em equilíbrio por meio dos apoios A e B, e com uma carga P1, que pode ser movida arbitrariamente em torno da barra em relação ao ponto O (exterminada esquerda). Figura 4 – Ilustração esquemática das forças sobre uma barra bi-apoiada. Fonte: próprio autor. Como resultado do equilíbrio da barra, a soma vetorial de todas as forças externas e suficientes que atuam sobre ela é zero: RA + RB - P1 - P2 = 0 Equação (1) De tal forma que, RA e RB são as reações nos apoios A e B respectivamente, como ilustrado na Figura 4. Como resultado do equilíbrio da barra, a soma vetorial de todos os torques externos atuantes na barra é zero. (P1 . X) + (P2 . 𝐿 2 ) – (RA . dA) – (RB . dB) = 0 Equação (2) De tal forma que, dA e dB é a distância de aplicação das reações, RA e RB em relação ao ponto O (extremidade à esquerda da barra), como ilustrado na Figura 4. Vale ressaltar, para efeitos de cálculos, que o sinal de rotação é positivo (+) no sentido horário (DIAS, 2021). CENTRO DE GRAVIDADE O centro de gravidade é definido como o centro da distribuição do peso de um objeto, em outras palavras, o ponto onde o peso de um objeto se concentra (MIRANDA, 2020). Para o sistema da Figura 4, a barra uniforme de peso P2 (ou seja, com o centro de gravidade na posição L/2 em relação ao ponto O, extremidade esquerda da barra) e um Peso P1 com distância x (em relação ao ponto O, extremidade esquerda da Barra), o centro de gravidade é dado por: XCG = (𝑋 . 𝑃1+(𝐿 2) ⁄ 𝑃2) 𝑃1+𝑃2 Equação (3) Sendo assim, o centro de gravidade desse sistema deve, necessariamente, estar entre os dois pontos de apoio (A, B) para queocorra o equilíbrio da barra (DIAS, 2021). PROCEDIMENTO 1 (EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA) A realização do procedimento das etapas aqui descritas, foram efetuadas por meio do simulador interativo de paralelogramo de forças : https://www.vascak.cz/data/ android/physicsatschool/ template.php?s=mech_rovnobeznik&l=pt. OBS1: Caso o navegador (ao usar o simulador) apresente interferência no funcionamento e na coleta de medidas, quando ativado as extensões bloqueadoras de anúncios, indica-se a desativa a proteção enquanto realizar as etapas. OBS2: Para selecionar os pesos (P1, P2 e P3) é preciso clicar na cor corresponde de cada componente, como ilustrado na Figura 1. ETAPA 1: Escolha dentre as opções P1, P2 e P3 diferentes combinações de peças, que representam cada uma um peso de 1,0 N, e escreva na Tabela 1. ETAPA 2: Diante de cada combinação, considere-se P1 (T1 = P1), P2 (T2 = P2), e P3 (T3 = P3), e transcreva os correspondes dos ângulos α e β de cada combinação na Tabela 1. ETAPA 3: Para cada combinação calcule os valores (T1 sen α, T2 sen β e T1 cos α + T2 cos β), como indicados na Tabela 1 e anote. Tabela 1 - Resultados experimentais do estudo para o equilíbrio de uma partícula. Fonte: próprio autor. PROCEDIMENTO 2 (EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO) A realização do procedimento das etapas aqui descritas, foram efetuadas por meio do simulador interativo de Equilíbrio de um corpo extenso do Laboratório Visual de Física da Universidade Federal do Ceara: https://www.laboratorio virtual.fisica.ufc.br/ equilibrio-de-um-corpo-extenso. Figura 4 – Interface da simulação de Equilíbrio de um Corpo Extenso. Fonte: Laboratório Visual de Física da UFC. O simulador consiste em uma barra apoiada em duas balanças que fornecem suas leituras em gramas. Tal barra tem três opções diferentes de escolha, em que ao escolher uma barra especifica, a mesma é posicionada sobre duas balanças que ficam de início nas extremidades da barra, que contém um comprimento de 100cm. Tendo em vista que as balanças podem ser movimentadas ao longo da barra, no entanto, com limitações até seu equilíbrio. ETAPA 1: Determinar os pesos de cada barra (1,2,3) e de cada “peso” (1,2,3) e anotar os pesos com unidade em Newtons e em grama-força, usando g = 9,81 m/s² e notação científica para facilitar no uso dos algarismos significativos, como ilustrado na Tabela 2. Tabela 2 – Estudo dos pesos dos elementos disponíveis na simulação. Número da Barra ou do "Peso" Peso da Barra (N) Peso da Barra (gf) “Peso” (N) “Peso” (gf) 1 9,81 1,0x10³ 4,91 5,0x10² 9,81 2 4,91x10¹ 5,0x10³ 1,96 2,0x10² 9,81 3 1,96x10¹ 2,0x10³ 2,94 3,0x10² 9,81 Fonte: próprio autor. ETAPA 2: selecione a Barra 3 e o “Peso” 1. Ajuste a balança 1 até a posição 20 cm sob a barra. Ajuste a balança 2 até a posição 80cm. Para um melhor ajuste utilize os botões (<) e (>). ETAPA 3: Reajuste o “peso” 1 na barra 3 de acordo com cada posição x(cm), como indicadas na tabela 3, usando como referência a extremidade (Ponto O), e transcrevendo as reações RA e RB (valores das respectivas balanças do simulador). Anote as somas leituras das balanças RA + RB em função de x. Usando g = 9,81 m/s² e em notação científica para facilitar (as reações, RA, RB e RA + RB) no uso correto dos números significativos. ETAPA 4: Construa um gráfico com as reações RA em função da posição x (cm), RB em função da posição x (cm) e RA+ RB em função da posição x (cm), em um único gráfico. Tabela 3 – Estudo da leitura das balanças na configuração da etapa 2 e 3. X (cm) RA (N) RB (N) RA + RB (N) 0 1,63x10¹ 8,17 2,45x10¹ 9,81 1666,67 833,33 10 1,55x10¹ 8,99 2,45x10¹ 9,81 1583,33 916,67 20 1,47x10¹ 9,81 2,45x10¹ 9,81 1500 1000 30 1,39x10¹ 1,06x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1416,67 1083,33 40 1,31x10¹ 1,14x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1333,33 1166,67 50 1,23x10¹ 1,23x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1250 1250 60 1,14x10¹ 1,31x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1166,67 1333,33 70 1,06x10¹ 1,39x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1083,33 1416,67 80 9,81 1,47x10¹ 2,45x10¹ 9,81 1000 1500 90 8,99 1,55x10¹ 2,45x10¹ 9,81 916,67 1583,33 100 8,17 1,63x10¹ 2,45x10¹ 9,81 833,33 1666,67 Fonte: próprio autor. Figura 5 – Representação gráfica das reações (N) em função da posição (cm). Fonte: próprio autor. ETAPA 5: Dentre as opções de Barra e “Peso”, escolha a Barra 1 e o “Peso”1. Após isso, posicione as Balanças 1 e 2 nas respectivas posições 10 cm e 60 cm. ETAPA 6: Feito isso, anote as diferentes leituras das reações R1 e R2 (leituras das Balanças 1 e 2 respectivamente) do “Peso” 1 sob a Barra 1 de acordo com cada posição x (cm) indicada na Tabela 4. Em seguida, anote, em grama-força, a soma dos valores das reações (R1 + R2) em função de x. Caso não for possível saber a leitura em algumas das posições indicadas na Tabela 4, preencha as devidas lacunas com xxxx. Tabela 4 – Estudo da leitura das balanças para a configuração da etapa 5 e 6. X (cm) R1 (gf) R2 (gf) R1 + R2 (gf) 0 8,00 x 10² 7,00 x 10² 1,50 x 10³ 10 7,00 x 10² 8,00 x 10² 1,50 x 10³ 20 6,00 x 10² 9,00 x 10² 1,50 x 10³ 30 5,00 x 10² 1,00 x 10³ 1,50 x 10³ 40 4,00 x 10² 1,10 x 10³ 1,50 x 10³ 50 3,00 x 10² 1,20 x 10³ 1,50 x 10³ 60 2,00 x 10² 1,30 x 10³ 1,50 x 10³ 70 1,00 x 10² 1,40 x 10³ 1,50 x 10³ 80 0 1,50 x 10³ 1,50 x 10³ 90 xxxx xxxx xxxx 100 xxxx xxxx xxxx Fonte: próprio autor. ETAPA 7: Construa um gráfico com as reações R1 em função da posição x (cm), R2 em função da posição x (cm) e R1+ R2 em função da posição x (cm), tudo em um único gráfico. Figura 6 – Representação gráfica das reações (gf) em função da posição (cm). Fonte: próprio autor. PROCEDIMENTO 3 (CENTRO DE GRAVIDADE) A realização do procedimento da etapa aqui descrita, foi efetuada por meio do fundamento teórico e os valores dos elementos disponíveis no simulador supracitado nas etapas. ETAPA 8: Por fim, calcular a posição do Centro de Gravidade da associação do “Peso” 1 com a Barra 1, para as diferentes configurações de x (cm) em indicadas na Tabela 5 (até mesmo para as posições em que não foram possíveis a leitura). A Barra 1 tem comprimento de 100 cm, bem como todas as barras do simulador. Tabela 5 – Estudo da posição do Centro de Gravidade. X (cm) 0 20 50 90 100 XCG (cm) 33,3 40,0 50,0 63,3 66,7 Fonte: próprio autor. QUESTIONÁRIO 1 – Com relação aos valores encontrados na Tabela 1, compare os resultados da coluna 6 com os da coluna 7. Compare também os resultados da coluna 8 com os valores da coluna 3. Comente. Os valores obtidos na coluna 6, são iguais aos valores da coluna 7, visto que o sistema está em equilíbrio e os componentes se anulam. Da mesma forma, a coluna 8 tem valores iguais aos da coluna 3. 2- Determinação de um peso desconhecido (objetivo 2). Considere que na simulação da Parte 1, P1 = 5,0 N, P2 = 10,0 N e P3 seja um peso desconhecido. Que nessas condições o sistema fique em equilíbrio com α = 80,8º e β = 29,6 º. Determine o peso desconhecido em Newtons, com uma casa decimal. Considere que diferentemente da simulação, o peso desconhecido calculado pode ser ou não um número inteiro. Para determinar o peso desconhecido (P3), temos que: T1 = P1, T2 = P2, T3 = P3. Para os componentes horizontais: T1x = T1 . sen 80,8º T1x = 5,0 . 0,987 T1x = 4,94 N T2x = T2 . sen 29,6 º T2x = 10,0 . 0,494 T2x = 4,94 N Sendo T1x = 4,94 N, para a esquerda e T2x = 4,94 N, para a direita, os componentes se anulam, visto que componentes de mesmo valor e sentidos opostos são canceladas. Para os componentes verticais T1y = T1 . cos 80,8º T1y = 5,0 . 0,160 T1y = 0,799 N T2y = T2 cos 29,6º T2y = 10,0 . 0,869 T2y = 8,69 N Como resultado, os componentes do mesmo sentido são somados(T1y + T2y), agregando 9,49 N, para cima. Assim, o componente T3y = (T1y + T2y) = 9,49 N para baixo. Desse modo, as condições de equilíbrio do sistema foram verificadas e comprovadas para P3 = 9,49 N (T3y = T1y + T2y). 3- Considere que na simulação da Parte 1, P1 e P2 são desconhecidos e que P3 = 10,0 N. Considere também que o sistema fique em equilíbrio com α = 86,2º e β = 43,7º. Calcule os pesos desconhecidos em Newtons. Reproduza na simulação os resultados encontrados. Comente. Para determinar o peso desconhecido (P1 e P2), temos que: T1 = P1, T2 = P2, T3 = P3. Dados P1 = 5,0 N P2 = 10,0 N α = 80,8º β = 29,6 º P3 = ? Para os componentes horizontais: T1x = T1 . sen 86,2º T2x = T2 . sen 43,7º Para os componentes verticais T3y = T3 = 10,0 T1y = T1 . cos 86,2º T2y = T2 . cos 43,7 º T1y + T2y = 10 T1y + T2y = (T1 . cos 86,2º) + (T2 . cos 43,7º) 10 = (T1 . cos 86,2º) + (T2 . cos 43,7º) Como o sistema tem pesos inteiros (1, 2, 3, 4..) em Newtons, por tentativa, temos que: 10 = (9 . cos 86,2º) + ( 13 . cos 43,7º) 10 = 10 Logo, conclui-se que P1 = 9,0 N e P2 = 13 N 4 - Verifique, para os dados obtidos com o “Peso” 1 na posição 30 cm sobre a Barra 3 (Tabela 3), se as condições de equilíbrio são satisfeitas (equações 1 e 2). Comente os resultados. Para verificar as condições de equilíbrio é necessário utilizar as equações 1 e 2: Equação (1) Equação (2) RA + RB - P1 - P2 = 0 (P1 . X) + (P2 . 𝐿 2 ) – (RA . dA) – (RB . dB) = 0 RA + RB - P1 - P2 = 0 (1) 13,9 + 10,6 - 4,90 –19,6 = 0 24,5 – 24,5 = 0 0 = 0 Como resultado do equilíbrio da barra, a soma vetorial de todas as forças externas e suficientes que atuam sobre ela é zero. Dados P3 = 10,0 N α = 86,2º β = 43,7 º Dados x = 0,3 m L = 1 m dA = 0,2 m dB = 0,8 m P1 = 4,90 N P2 = 19,6 N RA = 13,9 N RB = 10,6 N (P1 . X) + (P2 . 𝐿 2 ) – (RA . dA) – (RB . dB) = 0 (2) (4,90 . 0,3) + (19,6 . 1 2 ) – (13,9 . 0,2) – (10,6 . 0,8) = 0 11,27 -11,27 = 0 0 = 0 Como resultado do equilíbrio da barra, a soma vetorial de todos os torques externos atuantes na barra é zero. Logo, verifica-se as condições satisfatórias do equilíbrio da barra através dos cálculos. 5- Na etapa 6 não é possível deslocar o “Peso” 1 para qualquer posição sobre a Barra 1 e manter o sistema em equilíbrio. Calcule a posição do Centro de Gravidade do sistema formado pela Barra 1 e pelo “Peso” 1 quando o mesmo está posicionado na posição mais à direita possível na simulação. Para calcular a posição do centro de gravidade para o peso mais à direita (80, 90 e 100 cm) da simulação, temos que: XCG = (𝑋 . 𝑃1+(𝐿 2) ⁄ 𝑃2) 𝑃1+𝑃2 (3) X1CG = (0,8 . 4,91+(1 2) ⁄ 9,81) 4,91+9,81 X1CG = 8,83 14,7 X1CG = 0,600m X2CG = (0,9 . 4,91+(1 2) ⁄ 9,81) 4,91+9,81 X2CG = 0,633m X3CG = (1 . 4,91+(1 2) ⁄ 9,81) 4,91+9,81 X3CG =0,667 m 6- Calcule os valores esperados para as reações RA e RB (leituras nas balanças em g), para uma Barra de 100 cm e 120 gf e um peso de 30 gf colocado sobre a Barra na posição x = 80 cm. Considere que uma Balança é colocada na posição 20 cm e a outra na posição 90 cm. Dados P1 = 4,91 N P2 = 9,81N L = 1,0 m X1 = 0,8 m X2 = 0,9 m X3 = 1,0 m Para calcular os valores esperados das Reações RA e RB, temos que: RA + RB - P1 - P2 = 0 (1) RA = - RB + P1 + P2 (P1 . X) + (P2 . 𝐿 2 ) – (RA . dA) – (RB . dB) = 0 (2) (P1 . X) + (P2 . 𝐿 2 ) – ((- RB + P1 + P2). dA) – (RB . dB) = 0 (0,294 . 0,8) + (1,18 . 0,5) - ((- RB + 0,294 +1,18) . 0,2) – (RB . 0,9) = 0 0,235 + 0,590 - (1,47 - RB) . 0,2 - RB 0,9 = 0 0,825 – 0,294 + RB 0,2 - RB 0,9 = 0 0,531 - RB 0,7 = 0 0,531 = RB 0,7 RB = 0,531 0,7 RB = 0,759 Kg = 759 g RA = - RB + P1 + P2 RA = - 0,759+ 0,294 + 1,18 RA = 0,715 Kg = 715 g Assim, RA = 759 g e RB = 715 g, para existir e manter as relações de equilíbrio do sistema. Dados x = 0,8 m L = 1 m dA = 0,2 m dB = 0,9 m P1 = 0,294 N P2 = 1,18 N CONCLUSÃO No decorrer do presente trabalho, foi apresentado a definição de equilíbrio de uma partícula, em que deve ocorrer equilíbrio de duas formas, em um plano horizontal e em um plano vertical (somatória dos componentes igual a zero). Utilizamos duas equações de equilíbrio de um corpo rígido, através do qual é necessário que a soma vetorial, tanto das forças externas atuantes, quanto os torques externos sejam nulos. Conceituamos sobre centro de gravidade, bem como sua equação que expõem o ponto de equilíbrio do centro de massa. Feito isso, foi tabelado os pesos dos elementos disponíveis no simulador, a leitura em grama-força e em Newton das balanças em uma determinada configuração preestabelecida e reproduzidas graficamente as reações individuais das balanças e a soma das mesmas (RA, RB e RA+RB). Além disso, foi realizado o estudo do centro de gravidada para diferentes configurações de x (cm). Perante o exposto, concluo que o equilíbrio de um corpo rígido nos remete a determinar o peso de um corpo através da decomposição das forças de um sistema, assim como, a decomposição das forças de um sistema determina as condições de equilíbrio de uma partícula. Ademais, por meio da prática, descrevemos o centro de gravidade de um sistema e medimos as reações das balanças do simulador em uma barra bi-apoiada com uma carga móvel para que ocorra equilíbrio no sistema. Assim, o estudo do equilíbrio é de extrema importância para compreender um sistema físico de forças. REFERÊNCIAS DIAS, Nildo Loiola. Roteiro de aulas prática de Física. Ceará: Universidade Federal do Ceará, 2021. LIRA, Júlio César Lima. Equilíbrio Estático. InfoEscola, [s. l.], 2019. Disponível em: https://www.infoescola.com/fisica/equilibrio-estatico/. Acesso em: 14 jul. 2021. FABIANA, Fabiana. Campo da física que estuda os corpos em equilíbrio. Educamaisbrasil , [s. l.], 18 dez. 2018. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/estatica. Acesso em: 14 jul. 2021. COELHO, Larissa. Mapa Mental: Equilíbrio de Corpos Extensos. Descomplica, [s. l.], 6 jun. 2016. Disponível em: https://descomplica.com.br/artigo/mapa-mental-equilibrio- de-corpos-extensos/4rV/. Acesso em: 20 jul. 2021. HELERBROCK, Rafael. Torque ou momento de uma força. MundoEducação , [s. l.], 2019. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/torque-ou-momento-de- uma-f MIRANDA, Juliana. Centro de Gravidade. GrupoEscolar, [s. l.], 2020. Disponível em: https://www.grupoescolar.com/pesquisa/centro-de-gravidade.html. Acesso em: 20 jul. 2021. orca.htm. Acesso em: 20 jul. 2021.
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