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Roteiro de estudo Proficiencia 7º 2

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QUESTÃO 1
Antes de surgirem estas discussões sobre a
educação, os sujeitos surdos eram rejeitados pela
sociedade e posteriormente eram isolados nos asilos
para que pudessem ser protegidos, pois não se
acreditava que pudessem ter uma educação em
função da sua ‘anormalidade’, ou seja aquela conduta
marcada pela intolerância obscura na visão negativa
sobre os surdos, viam-nos como ‘anormais’ ou
‘doentes’. Muitos anos depois os sujeitos surdos
passam a ser vistos como cidadãos com direitos e
deveres de participação na sociedade, mas sob uma
visão de assistencial excluída. Naquela época, não
tinham escolas para os sujeitos surdos. Com esta
preocupação educacional de sujeitos surdos fizeram
surgir numerosos professores que desenvolveram
seus trabalhos com os sujeitos surdos e de diferentes
métodos de ensino. Quando nós observamos
atentamente a situação atual da educação de surdos,
nós podemos perceber que houve ruptura em alguma
parte de historia de surdos e que esta ruptura está
aos poucos sendo preenchida nestas últimas
décadas.
Disponível em: <https://bit.ly/2J6vJf2>. Acesso em: 05
fev. 2019.
 
Sabemos que a história da educação de surdos
passou por momentos de sofrimentos e lutas. Assim,
analise as afirmações a seguir sobre o assunto.
 
I. Durante o Congresso de Milão, as línguas de sinais
foram proibidas na educação dos surdos, sendo
oralismo o método utilizado para a educação dessa
minoria. Dessa forma, as consequências desse
Congresso são vistas até hoje, por meio de tradições
oralistas que não aceitam as línguas de sinais como
língua natural da comunidade surda.
II.Possuir um aluno surdo na sala de aula se resume
na presença do interprete de língua de sinais. Esse
profissional é um único responsável pelo aprendizado
do aluno surdo, por meio da tradução Libras-
Português.
III. A cultura da comunidade surda não deve ser
incluída na sala de aula, pois as dificuldades dos
surdos são apenas linguísticas, de forma que apenas
a presença de um interprete de Libras já é suficiente.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
QUESTÃO 2
Entendemos que currículo ultrapassa a dimensão
prescritiva dos textos de propostas que indicam
quando muito objetivos, conteúdos e formas. Para
além dessa dimensão prescritiva, é preciso
reconhecer que por meio da palavra currículo se
expressam também o fazer propriamente dito, as
ações por meio das quais se realiza o processo
formativo no tempo-espaço da escola, processo este
nem sempre circunscrito ao que está prescrito. Há
ainda um outro aspecto a considerar em se tratando
das relações entre currículo e políticas curriculares. A
esse respeito vale lembrar Bernstein, para quem o
processo de transferência do texto curricular de um
contexto para outro se manifesta como um
movimento de recontextualização por meio do qual se
geram procedimentos de seleção e de deslocamento
de significados. Verifica-se, portanto, um
distanciamento entre o que é produzido como
discurso curricular oficial e o que é incorporado pelas
escolas, haja vista que estas reinterpretam,
reelaboram e redimensionam o que é proposto. A
análise de políticas curriculares impõe que se
considere, assim, que o que é praticado pelas escolas
não é o mero espelhamento desta ou daquela política
curricular.
SILVA, M. R. Currículo, Ensino Médio e BNCC. Revista
Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 367-379,
jul./dez. 2015.
 
A partir desse contexto, analise as asserções a seguir
e a relação proposta entre elas.
 
I. Currículo é o documento que apresenta propostas e
objetivos do que deve ser ensinado em cada ciclo de
educação básica, ou seja como as ações educativas
devem acontecer no tempo-espaço da escola. No
entanto, nem sempre o que está prescrito nos
currículos é colocado em prática nas escolas.
 
PORQUE
 
II. Existe um distanciamento entre aquilo que está nos
currículos e a realidade escolar propriamente dita, já
que os contextos escolares são diferentes e, muitas
vezes não estão contemplados nos currículos. Por
isso, é necessário uma modelagem do currículo pela
comunidade escolar, de forma a selecionar aquilo que
faz mais sentido para o seu contexto, reinterpretando,
reelaborando e redimensionando o proposto.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a
II é uma justificativa da I.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é
uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 3
A aprendizagem pode ser definida como um processo
de aquisição de novos conhecimentos através de
experiências vivenciadas e determinadas por fatores
endógenos e exógenos que resultam na modificação
do comportamento humano e que dependem de
condições essenciais, tais como: mentais, físicas,
sensoriais e sociais para se desenvolverem. A
aprendizagem é um dos temas mais estudados pela
Psicologia da Educação, pois praticamente todo
comportamento e todo conhecimento humanos são
aprendidos. Inúmeros são os autores que discutem as
teorias da aprendizagem; assim, procuramos
selecionar os principais teóricos para o
desenvolvimento deste artigo, dentre os principais,
aparecem Wallon, Piaget, Vygotsky e Skinner; após
analisar os escritos e as teorias de cada um deles, é
notável perceber as enormes contribuições dadas por
eles à educação.
Disponível em:
<http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/ar
ticle/viewFile/4495/3090>. Acesso em: 09 fev. 2019.
 Sobre a Psicologia na Educação, analise as afirmativas
a seguir.
 
I. A Psicologia da Aprendizagem estuda os padrões de
desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo.
II. A Psicologia na Educação transforma a
aprendizagem em um processo a ser investigado pela
ciência.
III. A Psicologia da Aprendizagem foca o indivíduo e o
desenvolvimento intelectual de suas capacidades.
IV. As teorias da aprendizagem refletem sobre ações
pedagógicas e práticas dos professores em sala de
aula.
V. As teorias da aprendizagem explicam as práticas de
aprendizagem e suas relações com o fazer
pedagógico.
É correto o que se afirma em
I, II, III e V, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, III e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
QUESTÃO 4
O que Bourdieu propõe nos anos 60, diante desse
acúmulo de “anomalias” do paradigma funcionalista –
para usar os termos de Kuhn – é uma verdadeira
revolução científica. Bourdieu oferece-nos um novo
modo de interpretação da escola e da educação que,
pelo menos num primeiro momento, pareceu ser
capaz de explicar tudo o que a perspectiva anterior
não conseguia. Os dados que apontam a forte relação
entre desempenho escolar e origem social e que, em
última instância, negavam o paradigma funcionalista,
transformam-se nos elementos de sustentação da
nova teoria. A frustração dos jovens das camadas
médias e populares diante das falsas promessas do
sistema de ensino converte-se em uma evidência a
mais que corrobora as novas teses propostas por
Bourdieu. Onde se via igualdade de oportunidades,
meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver
reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A
educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que
lhe fora atribuído de instância transformadora e
democratizadora das sociedades e passa a ser vista
como uma das principais instituições por meio da qual
se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata-
se, portanto, de uma inversão total de perspectiva.
Bourdieu oferece um novo quadro teórico para
a análise da educação, dentro do qual os dados
estatísticos acumulados a partir dos anos 50 e a crise
de confiança no sistema de ensino vivenciada nos
anos 60 ganham uma nova interpretação.
NOGUEIRA, C. M. M.; NOGUEIRA, M. A. A sociologia da
educação de Pierre Bourdieu: limites e
contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no
78, Abril/2002.
Bourdieu foium importante pensador da área da
Sociologia da Educação devido a qual pensamento?
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era disseminadora de
igualdades sociais.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que os alunos entrassem no
mercado de trabalho logo após concluir os anos
escolares.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que as pessoas mudassem de
classe social.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
que estavam de acordo com a classe social que a
frequentava.
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
discriminatórios que não estavam de acordo com
leis da época.
QUESTÃO 5
A pesquisa em sala de aula pode ser compreendida
como um movimento dialético, em espiral, que se
inicia com o questionar dos estados do ser, fazer, e
conhecer dos participantes, construindo-se a partir
disto novos argumentos que possibilitam atingir novos
patamares deste ser, fazer e conhecer, estágios
estes então comunicados a todos os participantes do
processo. com o questionar dos estados do ser,
fazer, e conhecer dos participantes, construindo-se a
partir disto novos argumentos que possibilitam atingir
novos patamares deste ser, fazer e conhecer,
estágios estes então comunicados a todos os
participantes do processo.
Disponível em: <https://faculdadebarretos.com.br/wp-
content/uploads/2015/11/pesquisa-sala-de-
aula1.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2019.
A pesquisa, como fonte de conhecimento, é um
método eficaz em sala de aula, pois
permite que o aluno construa seu conhecimento
de forma espiral, ou seja, que esteja sempre
revendo seus objetivos iniciais a partir do avanço na
análise dos dados.
permite que o aluno avance no conhecimento de
forma linear, ou seja, sem refletir seus objetivos
iniciais, permitindo que a análise de dados seja
independente do objetivo inicial da pesquisa.
permite que o aluno não construa seu
conhecimento, pois é função somente do
professor realizar a pesquisa prévia sobre o tema a
ser estudado.
não permite que o aluno construa seu
conhecimento de forma espiral, pois não permite
que o aluno retome seus objetivos iniciais a partir
da análise de dados.
não permite que o aluno construa um
conhecimento linear, de forma que somente o
professor deve ser responsável pela pesquisa
inicial sobre o tema.
QUESTÃO 6
O contexto histórico de elaboração, aprovação e
implementação das leis educacionais brasileiras é
marcado por processos tensos e intensos, de
tentativas de construção de consensos, em meio a
muitos mecanismos coercitivos. Os projetos de lei,
planos de governo, leis e decretos, impulsionados por
manifestos e conferências, revelam as lutas travadas
entre sociedade política e sociedade civil, bem como
no interior de cada uma delas. Disputas permanentes,
nesses processos, giram em torno dos interesses
públicos e privados, bem como das defesas pela
desresponsabilização do Estado para com a
educação, pela via dos mecanismos de
descentralização versus centralização, por fim, da
explicitação de concepções inconciliáveis de
educação: de um lado a perspectiva emancipatória e
de formação humana integral; de outro a visão de uma
educação que serve aos interesses do mercado.
 
A partir desse contexto, analise as asserções a seguir
e a relação proposta entre elas.
 
I. A institucionalização de leis como a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação, de canais de financiamento
como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de parâmetros de avaliação,
como SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior são fundamentais, a nível
estrutural, para o desenvolvimento da educação.
 
PORQUE
 
II. É com estes instrumentos que se consolidam
políticas públicas e delimitam parcialmente o papel do
Estado, suas obrigações, lógicas de intervenção e
articulação da sociedade, eximindo-o de participação
um desenvolvimento humano sustentável.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a
II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é
uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
e)
a)
b)
c)
d)
e) a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 7
Hoje, em boa parte dos países europeus e mesmo
latino-americanos, a discussão do direito à educação
escolar já se coloca do ponto de vista do que Bobbio
(1992) chama de especificação. Na verdade, trata-se
do direito à diferença, em que se mesclam as
questões de gênero com as de etnia e credo, entre
outras. A presença de imigrantes provindos em boa
parte das ex-colônias da Europa repõe não só o tema
da tolerância como o da submissão dos cidadãos ao
conjunto das leis nacionais. A dialética entre o direito à
igualdade e o direito à diferença na educação escolar
como dever do Estado e direito do cidadão não é uma
relação simples. De um lado, é preciso fazer a defesa
da igualdade como princípio de cidadania, da
modernidade e do republicanismo. A igualdade é o
princípio tanto da não-discriminação quanto ela é o
foco pelo qual homens lutaram para eliminar os
privilégios de sangue, de etnia, de religião ou de
crença. Ela ainda é o norte pelo qual as pessoas lutam
para ir reduzindo as desigualdades e eliminando as
diferenças discriminatórias. Mas isto não é fácil, já que
a heterogeneidade é visível, é sensível e
imediatamente perceptível, o que não ocorre com a
igualdade. Logo, a relação entre a diferença e a
heterogeneidade é mais direta e imediata do que a
que se estabelece entre a igualdade e a diferença.
BOBBIO, N. A Era dos direitos. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.
 
Sobre educar pela diferença para a cidadania, analise
as afirmativas a seguir.
 
I. A educação não deve deve considerar, nos seus
níveis, etapas e modalidades, a relação entre
desigualdades e diversidade, indagando o caráter
perverso do capitalismo de acirrar não só as
desigualdades no plano econômico, mas também de
tratar de forma desigual e inferiorizante os coletivos
sociais considerados diversos no decorrer da história.
II. Tendo por referência a tensão entre igualdade e
diferença na concepção e prática dos direitos
humanos, faz-se necessária a análise das
especificidades, articulações e entrelaçamentos entre
o direito à educação e a educação em direitos
humanos, sendo esta última considerada atualmente
como um componente fundamental do direito à
educação.
III. Os desafios aos processos educativos e à formação
de sujeitos de direitos que considere suas
especificidades e, ao mesmo tempo, fortaleça os
processos democráticos, em que redistribuição e
reconhecimento se articulem se impõem ao ambiente
escolar.
IV. Um dos desafios colocados à educação é a
compreensão das diferenças como constituintes do
complexo processo da diversidade e a sua imbricação
com as desigualdades.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 8
Compreendemos o PPP (Projeto Político Pedagógico)
como ação coletiva, consciente e organizada com
vistas à configuração da singularidade e da
particularidade da instituição educativa. Nessa
perspectiva, o PPP supera a visão burocrática de
“documento programático”, e os diferentes
segmentos da instituição educativa são desafiados a
problematizar e compreender as questões postas
pela prática pedagógica. Para a autora, o PPP é um
meio de engajamento coletivo para integrarações
dispersas, criar sinergias no sentido de buscar
soluções alternativas para diferentes momentos do
trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o
sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas
para a explicitação de objetivos comuns definindo o
norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a
construção de uma coerência comum, mas
indispensável, para que a ação coletiva produza seus
efeitos.
RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do
processo ensino-aprendizagem no 1º ciclo do ensino
fundamental. Rev. bras. educ. espec., Marília , v.
11, n. 3, p. 429-444, Dec. 2005 . 
 
Sobre o PPP e a gestão da aprendizagem, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. Os modelos de organização e gestão da
aprendizagem têm um grande impacto na planificação
e implementação das atividades académicas e na
qualidade e diferenciação dos percursos de
aprendizagem dos alunos.
II. O ensino tem duas dimensões fundamentais, de
que derivam as duas tarefas principais da atividade do
professor: as funções relativas à gestão da classe e o
ensino dos conteúdos dos programas baseado em
motivar os alunos, selecionar e organizar os recursos,
avaliar as aprendizagens, os quais devem ser
contemplados no PPP.
III. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se com uma
planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com
vista à antecipação e prevenção dos problemas.
IV. O conceito de gestão da aprendizagem abarca
todos os aspectos da ação do professor dentro da
sala de aula, desde a organização do contexto e do
ambiente de aprendizagem até à antecipação,
regulação e supervisão de todo o processo de
transmissão de conhecimentos, incluindo, por
conseguinte, o domínio que atualmente costuma
designar-se por gestão curricular, constante do PPP.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
I, II, III e IV.
QUESTÃO 9
Estima-se o surgimento da Sociologia, como ciência
particular da Educação, por volta de 1870, na França,
visando estudar o papel das instituições oficiais de
educação, a função do grupo de ensino, a força da
tradição e as alterações educacionais. Sabe-se que as
primeiras abordagens da sociologia da educação
focalizaram, prioritariamente, os próprios sujeitos
participantes das escolas, especialmente os
professores e os alunos. Era uma abordagem
essencialista, baseada no estudo da ordem e da
autoridade. Esta visão tradicional da educação tratava
o professor como agente transmissor de informações.
As ordens religiosas dos jesuítas foram exemplares
nessa didática. O surgimento da sociologia da
educação trará novos aportes, existencialistas,
baseados na experiência vivida. Na atualidade, a
disciplina sociologia da educação, consolidou-se e
ampliou seu escopo, bastante diferenciado do
currículo francês do século XIX. Novos temas
ganharam centralidade, tais como políticas públicas
educacionais, participação da comunidade
educacional, cultura escolar, gestão democrática,
inclusão (escolar, social, digital), violência nas escolas,
entre outros.
GOHN, Maria da Gloria. Sociologia da Educação:
Campo de Conhecimento e Novas Temáticas.
Educação Linguagem, v. 15, p. 95-117, 2012.
 
Sobre as contribuições de Durkheim, Marx, Weber,
Gramsci, Foucault e Bourdieu para o entendimento
dos fenômenos educacionais pela perspectiva
sociológica, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Para Weber a educação tem o papel de apropriação
de bens culturais, desenvolver códigos simbólicos e
processos de escolarização/socialização. Ele
considerava a educação uma dimensão dos
processos de racionalização da sociedade moderna.
II. Pierre Bourdieu retoma os aspectos tratados por
Weber, relativos aos bens culturais, relacionando-os à
teoria do poder e formas de dominação, assim como
na formação do capital cultural na vida dos indivíduos.
Ele dialoga com o estruturalismo quando afirma que
existem, no mundo social, estruturas objetivas,
construídas socialmente, que podem dirigir a ação e a
representação dos indivíduos, mas, ao mesmo tempo,
ele pensa na autonomia destes indivíduos,
denominados agentes, que detêm habitus,
influenciando a capacidade de agir e pensar de forma
diferente daquela na qual foi educado
III. Marx situava a educação no campo das relações
sociais, dentro de uma sociedade dividida em classes
sociais. Enfatizava o processo de trabalho e seu
caráter educativo.
IV. Gramsci contribui para a reflexão sobre o papel da
educação ao destacar a cultura e seu papel para as
transformações sociais de uma sociedade. A cultura
popular e a relação dos intelectuais com o povo são
parte de uma análise política e cultural da sociedade. A
educação é vista como parte da disputa pela direção
ideológica da sociedade.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 10
O lúdico, enquanto metodologia alternativa, permite
por meio dos jogos e das brincadeiras, que os alunos
tenham igual oportunidade de aprendizado. Entende-
se que ao brincar, a criança experimenta o poder de
explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da
natureza e da cultura, para compreendê-lo e
expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é
no plano da imaginação que o brincar se destaca pela
mobilização dos significados. Enfim, sua importância
se relaciona com a cultura da infância, que coloca a
brincadeira como ferramenta para a criança se
expressar, aprender e se desenvolver.
A brincadeira, o jogo ou o próprio brinquedo tornam-
se instrumentos e recursos pedagógicos que
contribuem para a melhoria do processo de
aprendizagem dos alunos, sejam eles das classes
regulares ou salas de recursos.
Disponível em: <https://bit.ly/2Ur8EYX>. Acesso em:
30 jan. 2019.
A partir desse contexto, assinale a alternativa que
aponta benefícios da aprendizagem lúdica.
A prática dos jogos e das brincadeiras amplia os
conhecimentos da criança sobre si, sobre os
outros e sobre o mundo que a cerca.
Com a ludicidade em sala de aula as crianças
desenvolvem linguagem específica dos livros
didáticos.
A ludicidade prepara o professor para os métodos
pedagógicos que deverá utilizar na sala de aula.
Ao explorar e manipular cadernos, lápis, borracha,
as crianças descobrem e agem com as regras.
O lúdico em sala de aula somente ensina a criança
a assumir o papel de líder de outras crianças.
QUESTÃO 11
O objetivo é desenvolver uma reflexão sobre como a
educação, na qualidade de processo de formação
humana, foi concebida, buscando ver quais os
sentidos que essa formação recebeu ao longo de
nossa tradição filosófica, uma vez que ocorreram mu-
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
danças nas concepções que os homens fizeram do
ideal de sua humanização. Sob tal perspectiva,
recoloco em discussão as relações entre as diversas
dimensões da educabilidade humana,destacando as
dimensões ética e política que, até o atual momento,
prevaleceram como fundamentos da compreensão da
própria natureza da educação. Ao refletir assim sobre
a natureza da educação, busco igualmente explicitar o
lugar e o papel da Filosofia da Educação como esforço
hermenêutico de desvelamento da prática
educacional, tal como ela precisa se desenrolar nas
mudadas condições histórico-culturais da atualidade.
Essa discussão permite assim não apenas interpelar
momentos significativos da expressão histórica da
filosofia na cultura ocidental, mas também retomar
conteúdos teóricos fundamentais do debate filosófico
atual sobre o sentido da educação.
SEVERINO,AJ. A busca do sentido da formação
humana: tarefa da Filosofia da Educação. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v.32, n.3, p. 619-634, set./dez.
2006
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A educação, como processo de formação humana,
passou por mudanças de concepções ao longo da
história, principalmente nos ideias de humanização do
homem.
II. A Filosofia da educação tem caráter hermenêutico
de desvelamento da prática educacional, pois ela se
desenvolve no desenrolar das questões histórico-culturais.
III. A Filosofia da Educação é um campo de estudo
antigo, que buscava sentidos para a prática de
ensinar. Assim, com o passar do tempo, essa
disciplina deixou de ser importante.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas
I e II, apenas
II e III, apenas
II, apenas
III, apenas
QUESTÃO 12
O ensino da leitura e da escrita sofreu mudanças
diversas ao longo da história, nas três últimas décadas
variados aspectos têm influenciado e transformado
bastante as formas segundo as quais esse ensino
tem sido concebido e posto em prática. Fatores como
os avanços teóricos na área, mudanças nas práticas
sociais de comunicação e o desenvolvimento de
novas tecnologias têm forjado novas propostas
pedagógicas e a produção de novos materiais
didáticos relacionados à alfabetização inicial e ao
ensino de línguas em geral.
No contexto brasileiro, vivemos desde o início da
década de 1980 um amplo debate sobre esses
temas. Pesquisadores com formação em distintos
campos - psicologia, linguística, pedagogia etc. - têm
procurado redefinir a leitura e a escrita, bem como seu
ensino e sua aprendizagem. Apesar das radicais
mudanças teóricas produzidas, estudos recentes
demonstram a manutenção de práticas didáticas
tradicionais nas formas de alfabetizar, tanto crianças
como adultos.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um
documento oficial que, em nível federal, apresenta
proposições para o ensino e aprendizagem na
educação básica. Esse documento traz habilidades e
competências para as etapas da educação infantil e
do ensino fundamental. Considerando a proposta
deste texto, trataremos – especificamente – de dois
eixos fundantes para a aprendizagem no componente
curricular de Língua Portuguesa e, mais precisamente,
nos anos finais do ensino fundamental. Nosso
objetivo, no entanto, não é minimizar o caráter de
disputa (ideológica, pessoal, coletiva etc.) que
documentos dessa natureza possuem, mas
apresentar algumas discussões que nos ajudem a
refletir acerca do papel da BNCC, principalmente no
que diz respeito às atividades de leitura e escrita e
suas implicações para o ensino e aprendizagem de
língua materna.
A concepção que sustenta a proposição de
competências e habilidades para a disciplina de Língua
Portuguesa, na questão da língua(gem), privilegia a
abordagem enunciativo-discursiva, a qual prevê as
interações entre língua(gem) e sujeito como
constituintes para consolidação de trocas (sociais)
que se dão por meio da ação humana: assume-se
aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de
linguagem, já assumida em outros documentos, como
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
ALBUQUERQUE, E.B.C; FERREIRA, A.T.B.F. & MORAIS,
A.G. As práticas cotidianas de alfabetização: o que
fazem as professoras? Anais da 28ª. Reunião Anual da
ANPED. Disponível em:
<www.anped.org.br/28/textos/gt10/gt101128int.rtf>.
Acesso em: 11 fev. 2019.
Ler e produzir textos, no âmbito de uma perspectiva
enunciativo-discursiva e da BNCC, são
atividades que transcendem as modalidades
cristalizadas da língua (oral e escrita). O que os
permite dizer que a multimodalidade é um princípio
que orienta as práticas de linguagem e,
consequentemente, de leitura e produção de
textos na BNCC, uma vez que imagens (estáticas e
em movimentos), o som e outros recursos da
linguagem são considerados essenciais para a
compreensão de textos/gêneros que circulam na
sociedade.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
necessidades ausentes no trabalho com
textos/gêneros que, de fato, circulem socialmente
e que – de alguma forma – sejam relevantes para
uma aprendizagem situada no tempo e no espaço,
isto é, que seja significativa para os estudantes e
que faça sentido.
fatores que ressaltam que o ensino de língua, na
escola, ainda traz em seu bojo uma visão tradicional
e artificial em relação às atividades que são
propostas.
indícios ao professor de uma prática em que
proponham situações em que o aluno possa
exercitar as práticas sociais de compreensão e
produção de textos (orais e escritos) assim como a
de análise/reflexão dessa língua em situações
significativas de uso, ainda que artificialmente, na
Escola.
evidências da relação do ensino da língua
padronizada, em seus recursos coesivos, escolha
do léxico adequado, características gráfico-
espaciais (ortografia, paragrafação, uso do
travessão, pontuação).
QUESTÃO 13
Para pensar nos problemas-limite da prática
pedagógica, importa dedicar especial atenção à forma
pela qual a prática discursiva cidadã pretende alcançar
os seus propósitos educativos, e à maneira pela qual
explica e justifica os fracassos que experimenta. Não
se trata de perguntar pela melhor forma de alcançar
os objetivos educacionais, ainda que não se destitua
de importância essa tarefa – pois sua relevância é
reconhecível, embora não seja a única forma possível
de se fazer perguntas –, mas pela forma como tal
discurso enuncia a pretensão de alcançá-los. Importa
perguntar pelas pretensões da escola, à medida que
são delas que advêm as frustrações e os insucessos
que experimenta.
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e
Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242,
out./dez. 2013.
 
Sobre a importância da intencionalidade da prática
educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
analise as afirmativas a seguir.
 
I. O discurso educacional propõe intervenções no que
vê como diferentes momentos de aprendizagem dos
alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos
alcançaram, ou não, um determinado estado
anteriormente almejado.
II. É como se existisse uma relação de
correspondência entre o que é projetado, o que se
faz de intervenções e o que acontece, o que se passa
com os alunos. É como se fosse possível afirmar que
o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou
deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se
diz deles (o que entendemos que eles fazem ou
deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que
faz essa correspondência.
III. A crítica à intencionalidade remete à problemática
relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da
crítica ao pensamento da representação.
IV. A crítica ao pensamento da representação
fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem
representar os objetos do mundo visível.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 14
A avaliação tem como função primeira orientar o
trabalho do(a) professor(a) e o estudo dos alunos.
Assim compreendida, ela se faz presente, desde o
início da prática educativa, quando oferece elementos
para que o(a) professor(a) possa fazer o seu
planejamento. Além disso, a avaliação acompanha
todo o processo educativo, orientando o docente e os
alunos na busca dos objetivos planejados. Logo, a
avaliação é um valioso instrumento do professor e
acompanha todo o processo de
ensino/aprendizagem. Disponível em:
<https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/vie
wFile/936/618>. Acesso em: 17 jan. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise
as afirmativas a seguir sobre a avaliação da
aprendizagem, como processo pedagógico na
modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
 
I. Avaliar a aprendizagem na EJA exige observação dos
indicadores do trabalho pedagógico, na perspectiva
de inclusão e emancipação.
II. Há necessidade de refletir sobre a importância de
discutir a valorização de práticas avaliativas na
modalidade da EJA.
III. Para avaliar a aprendizagem na EJA é necessário o
acompanhamento do aluno em seus progressos e
dificuldades.
IV. É importante que a aprendizagem na EJA seja livre
de avaliações autoritárias e excludentes. 
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 15
A Didática e a prática de ensino formam uma
dimensão multidimensional e o professor deve ser
consciente da importância de uma boa relação com o
aluno, para favorecer na construção do conhecimento
e na aquisição dos saberes docentes no cotidiano
escolar. Oaprender contínuo é essencial e se
concentra em dois pilares: a própria pessoa, como
agente, e a escola como lugar de crescimento
profissional permanente. Assim, o aprender a ensinar
acontece de maneira coletiva e depende da
experiência e da reflexão-ação-reflexão. A prática
pedagógica não reduz só ao saber da sala de aula é
preciso garantir uma organização escolar de
qualidade, favorecida por uma Didática que seja
mediadora nas relações multidimensionais. Desta
forma, a Didática tem como compromisso o
desenvolvimento de práticas de ensino que
promovam um ensino eficiente, com significados para
os alunos e contribua para a transformação social. A
Didática, mesmo conjugando estudos de outras
áreas, está inserida no contexto das ciências da
Educação e tem objeto próprio de estudo, que é o
ensino e suas dimensões.
 
Sobre a didática, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O objeto da Didática é o ensino, a aprendizagem, as
relações professor-aluno e o conhecimento.
II. A Didática media o trabalho docente, ajudando o
professor a organizar as atividades.
III. A Didática integra conteúdos, métodos e as formas
de organização do ensino.
IV. A Didática tem em seu núcleo estudos sobre a
relação ensino-aprendizagem.
V. A Didática é uma ação de articulação entre a teoria
e a prática.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
III, apenas.
I, II, III, IV e V.
III, IV e V, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
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