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Exames de sangue em Odontologia

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Exames de Sangue – como se prevenir de problemas 
 
Planejando e prevenindo as causas 
Anamnese: importante conhecer o seu paciente 
 
 
Exame clínico: importante para observar eventuais problemas no curso da 
cirurgia e prevenir problemas pós-operatórios 
 
 
Exames complementares: auxiliam no correto diagnóstico e auxiliam a 
evitar riscos desnecessários 
 
Exames de Sangue 
Importante para saber como está o quadro geral do paciente. Mostra que você está 
pensando na saúde dele. Pode evitar várias intercorrências que podem trazer sérios 
riscos à vida do seu paciente. 
Trombocitopenia – sangramento sem coagulação (hemorragia) 
Anemia – interfere na cicatrização 
Hiperglicemia – interfere na cicatrização 
AIDS – pode levar o paciente à morte por sepse 
Hepatite – pode ter problemas na recuperação e no uso de medicamentos pós-
operatórios 
 
 
 
 
 
Hemograma completo 
Eritrócitos – quantidade de células vermelhas por mm³ 
Hemoglobina – proteína existente no interior das hemácias, a função é o transporte 
de oxigênio 
Hematócrito – parâmetro do hemograma: porcentagem de eritrócitos no volume 
total de sangue retirado 
VCM – volume corpuscular médio (volume da hemácia) 
CHCM – concentração média de hemoglobina corpuscular média (concentração de 
hemoglobina na hemácia) 
RDW – é o índice que revela anisocitose, ou seja, presença de hemácias de tamanhos 
variados e anormais; quando fora do índice pode indicar talissemia, anemia ferropriva 
Plaquetas – muito baixas pode indicar trombocitopenia (leucemia, quimioterapia), 
muito alta indica trombocitose 
 
Leucograma 
Neutrófilos – combatem infecções, podendo ser indicativo de infecção por 
bactérias 
Bastões ou bastonetes – são os neutrófilos jovens que normalmente são 
encontrados no sangue quando há infecção aguda 
Segmentados – neutrófilos maduros, maior concentração sanguínea 
Linfócitos – combate vírus e tumores, produção de anticorpos. Quando aumentados 
podem indicar uma infecção viral, HIV, leucemia ou rejeição de um órgão 
transplantado 
Monócitos – responsáveis por fagocitar microrganismos invasores, sendo também 
chamados de macrófagos. Atuam contra vírus e bactérias sem distinção. 
Eosinófilos – são células de defesa ativadas, em caso de alergia ou infecções por 
parasitas. 
Basófilos – são células de defesa ativadas em caso de inflamação crônica ou alergia 
prolongada e em condições normais são encontrados em até 1%. 
 
Glicemia 
Hiperglicemia – diabetes pode causar transtornos durante a cirurgia como 
hemorragia e no pós-operatório atraso na cicatrização, causando mais risco de 
infecções oportunistas. 
Hipoglicemia – risco de desmaios, consulta odontológica pode ocasionar ansiedade 
e descarga de adrenalina. 
 
 
 
 
HIV 
HIV – necessário para saber se o paciente é soropositivo 
HIV II – é considerado uma versão mais lenta do HIV I 
*Mais comum na África 
*Mais resistente aos medicamentos 
Se o paciente for HIV positivo... 
Teste ELISA – o imune ensaio enzimático (ELISA) é o teste de triagem diagnóstico 
padrão para o HIV. Nele, profissionais de laboratório buscam por anticorpos contra o 
HIV no sangue do paciente. 
Teste confirmatório – quando é detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, é 
necessária a realização de outro teste adicional. Nele, os profissionais do laboratório 
procuram fragmentos do HIV, vírus causador da AIDS. 
Para o paciente soropositivo ou que já manifestaram AIDS... 
Contagem de linfócitos CD4+ - taxas menores de 240/µL contraindicam 
procedimentos cirúrgicos. 
Níveis plasmáticos do RNA do HIV (carga viral) – reflete taxas de replicação do HIV. 
Níveis mais elevados de ponto crítico (níveis relativamente estáveis que ocorrem 
Até 200 mg/dl 
é possível realizar cirurgias odontológicas 
 
após a infecção primária) predizem o risco aumentado de declínio de contagem 
CD4+ e de infecção oportunista, mesmo em pacientes assintomáticos. 
 
Hepatite B e C 
Relacionado a problemas de recuperação, alguns medicamentos que utilizamos são 
biotransformados no fígado. 
HBsAg – mostra a substância presente na superfície do vírus da hepatite B. Positivo 
indica infecção pelo vírus. 
Anti-HBs positivo indica que o paciente teve uma infecção e foi curado ou foi 
imunizado pela vacinação. 
Anti-HCV – indica exposição ao vírus, mas não distingue doença ativa e contato 
anterior com o vírus. 
 
Coagulograma 
Risco de sangramento prolongado, hemorragia durante a cirurgia e no pós-operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RNI (TAP) 
O tempo de protrombina (TP) ou tempo de atividade da protrombina (TAP) e seu 
derivado, o índice internacional normalizado, também conhecido como razão 
normalizada internacional (RNI) são exames laboratoriais para avaliar a vis extrínseca 
da coagulação para determinar a tendência de coagulação do sangue. 
Como teste de referência para o acompanhamento da anticoagulação oral, o TAP não 
fornecia a uniformidade desejada. As tromboplastinas utilizadas (inicialmente de tecido 
humano, hoje provenientes de tecido animal) geravam resultados que variavam 
amplamente em comparações entre os laboratórios de análises clínicas. 
A OMS estabeleceu, em conjunto com o Comitê Internacional de Trombose e 
Hemostasia e a Comissão Internacional de Padronização em Hematologia, a 
recomendação para a utilização mundial do ISI (International Sensibility Index) e a 
conversão dos resultados obtidos em RNI (Razão Normalizada Internacional) ou INR. 
• Na prática RNI = TAP normatizada 
 
RNI = 1 (normal) 
RNI = 3 (3x maior ação anticoagulante que o normal) 
RNI = 2 e 4 pacientes em tratamento com anticoagulantes 
RNI > 5 anticoagulação perigosa, maior risco de hemorragias espontâneas e 
AVC. 
 
 Para cirurgias odontológicas simples, RNI até 3. Ter à disposição esponja de fibrina 
ou eletrocautério para utilizar se necessário. 
 
Para casos de cirurgias mais invasivas, solicitar ao médico suspensão da medicação. 
Paciente que não pode suspender o uso, o ideal é realizar os procedimentos invasivos 
em hospital, procedimentos menos invasivos observo o RNI: 
Exemplo, exodontia de raiz residual, até 3,5 dá para fazer. 
- Pacientes que apresentam RNIs estáveis, é aceitável que a RNI seja avaliada 72h 
antes das cirurgias bucais. Caso contrário, ela deve ser avaliada no dia anterior ou no 
mesmo dia da intervenção. 
- Quando a RNI for menor do que 3,5 em geral, não é necessário alterar a dose ou 
suspender o uso da varfarina, em caso de procedimentos cirúrgicos de menor 
invasividade. (usar esponja de fibrina) 
- Quando RNI for igual ou maior que 3,5 e for necessário um procedimento cirúrgico 
mais complexo ou nas urgências odontológicas, quando a expectativa é de que a 
intervenção possa gerar sangramento excessivo, deve-se considerar realizar o 
atendimento em ambiente hospitalar, após avaliação médica. 
 
 
CTx 
Osteoporose Inibição de reabsorção ativa (bifosfonatos) 
 
Durante o metabolismo ósseo normal, a parcela madura do colágeno tipo I se 
degrada e, com isso, pequenos fragmentos passam para a corrente sanguínea e são 
excretados pelos rins. 
Em situações fisiológicas ou patológicas de reabsorção óssea aumentada – por 
exemplo, com o avanço da idade ou em decorrência de osteoporose - o colágeno tipo 
I é degradado em proporções crescentes, aumentando o nível de fragmentos 
circulantes. 
O CTx demonstra especificamente a degradação do colágeno tipo I dominante no 
osso. Dessa forma, concentrações elevadas desse peptídeo são observadas em pessoas 
com reabsorção óssea aumentada. 
Os níveis séricos tendem a cair durante a terapia com agentes antirreabsortivos ósseos. 
Assim, recomenda-se a medida do CTx sérico para o monitoramento da eficácia da 
terapia antirreabsortiva óssea em casos de osteoporose ou de outras doenças 
osteometabólicas. 
Alterações decorrentes do tratamento podem ser verificadasem poucas semanas – 
idealmente, depois do 45 a 60 dias. 
Já nos pacientes que utilizam semanalmente alendronatos via oral para tratamento de 
osteoporose, os exames – como o CTx plasmático (dosagem do telopeptídeo 
carboxiterminal do colágeno tipo I) – podem ser um importante indicador de risco. 
Embora o CTx plasmático não avalie diretamente a remodelação óssea, ele pode 
sugerir o baixo índice, pois com menos de 0,150 ng/ml contraindica-se, 
temporariamente, a realização de implantes, devido ao alto risco de necrose. 
Exames laboratoriais complementares como os de sangue, urina, radiografias, 
tomografias, ressonâncias magnéticas e até internações solicitadas por cirurgiões-
dentistas (dentro de sua área de atuação) não podem ser recusados pelos planos de 
saúde. 
 
É lei, e isso inclui os dentistas que não pertencem à rede credenciada. A decisão da 
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) consta na Súmula Normativa número 
11, de 20 de agosto de 2007. 
CTx 
Você pode pedir o exame que achar necessário!

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