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Exames Complementares 23

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Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
Exames Complementares 
➢ Constituem um séries de provas ou 
testes que, somados aos dados do 
exame clínico, possibilitam 
estabelecer o diagnóstico correto. 
➢ O exame complementar não faz 
parte do exame clínico. 
➢ Exame clínico = Anamnese + Exame 
Físico. 
 
 
 
 
Exames Laboratoriais 
 
 
❖ Alguns problemas sistêmicos 
poderão complicar, alterar o 
prognóstico ou até contraindicar, 
pelo menos temporariamente, as 
cirurgias. Os pacientes poderão 
relatar esses problemas à 
anamnese ou poderão sequer 
suspeitar das suas presenças. É 
dever do cirurgião-dentista 
investigá-los clinicamente e por 
meio de exames laboratoriais 
específicos. 
❖ O sangue é um veículo 
extremamente rico em informações, 
é o principal para fazer exames 
laboratoriais. 
❖ No sangue, circulam várias 
substâncias como: proteínas, vírus, 
anticorpos, células, eletrólitos, 
hormônios, colesterol, bactérias. 
 
Sangue 
Tipos de células do sangue: 
• Eritrócitos (Hemácias)➜ Transporte 
de O2 e CO2. 
• Leucócitos ➜ Sistema de defesa 
• Plaquetas(Trombócitos)➜ 
Coagulação. 
São produzidas na medula óssea. 
 
O sangue é composto de: 
 
• No plasma contém anticorpos e 
pode ser usado para imunizar 
outras pessoas, uma pessoa contrai 
a doença e adquiri anticorpos, 
pode-se fazer a transfusão do 
plasma dela para outra pessoa 
também doente para imunizá-la. 
 
Exames Hematológicos 
São requisitados quando: 
• Pré-operatório cirúrgico; 
• Aqui na faculdade solicita-se antes 
de qualquer procedimento cirúrgico 
desde uma exodontia simples à 
uma exodontia de um dente 
incluso; 
• Processos infecciosos agudos ou 
crônicos; 
• Processos alérgicos; 
• Doenças virais, parasitárias; 
• Distúrbios nutricionais. 
 
 
Exames Laboratoriais
Citolofia Esfoliativa/Biópsia
Exames de Imagem
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➜ É extremamente importante 
solicitar exames, pois mediante ao 
resultado do exame pode constatar 
algum problema nas plaquetas, e 
impedir que ocorra por exemplo, 
uma hemorragia ao realizar um 
procedimento. 
 
Exames Laboratoriais são 
divididos em: 
 
 
 
Hemograma 
 
➢ Destina à avaliação quantitativa e 
qualitativa dos elementos figurados 
do sangue. 
➢ Geralmente os profissionais 
dentistas olham mais para o 
quantitativo, por exemplo 
quantidade de plaquetas, 
leucócitos, hemácias... 
➢ Porém, as vezes o paciente está com 
a quantidade normal, mas podem 
não ter a função adequada. 
 
Estudo série vermelha: Eritrograma 
(Hemácias ou Eritrócitos) 
Estudo série branca ou glóbulos 
brancos: Leucograma (Leucócitos) 
Plaquetas ou Trombócitos: 
Plaquetograma. 
Eritrograma 
Fornece: 
✓ Hemácias 
✓ Hemoglobina 
✓ Hematócrito 
✓ Volume corpuscular médio (VCM) 
✓ Hemoglobina corpuscular média 
(HCM) 
✓ Concentração de HB corpuscular 
média (CHCM) 
✓ RDW 
 
➢ Praticamente todos os exames 
laboratoriais que você solicita, 
trazem taxas de referência. 
Importante pegar referência e saber 
interpretar, caso não lembre da 
taxa de algum. (importante solicitar 
em um laboratório confiável) 
 
➢ Hemácias, Hemoglobina e 
Hematócrito: São pontos que 
quantitativamente vão dizer se o 
paciente tem anemia ou não, 
devem ser avaliados em conjunto. 
(O mais importante é a 
hemoglobina). Os demais, vão dizer 
o tipo de anemia. 
 
 Hemácias 
Mulher: 4,00-5,50 milhões/mm³ 
Homem: 4,20-6,00 milhões/mm³ 
Idosos: decréscimo dos valores 
 
 
Eritrocitopenia X Eritrocitose 
Queda no 
número de 
hemácias 
Elevação no 
número de 
hemácias 
 
➢ Se tem pouca hemácia, 
provavelmente está promovendo 
uma menor oxigenação no corpo. 
Hemograma Coagulograma
Sorológicos
Bioquímica do 
sangue
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Esportista que estão habituados a 
irem a lugares com maior altitude, 
precisam de mais hemácias, de 
mais oxigênio e ocorre uma 
eritrocitose espontânea e 
momentânea, quando volta para 
uma altitude normal e para de fazer 
exercício, as hemácias voltam a 
normalidade. 
 
Dosagem da hemoglobina 
➢ A hemoglobina é o pigmento 
vermelho que dar cor ao sangue, é 
ela quem agrega o oxigênio na 
hemácia 
➢ É o dado mais importante para 
avaliar um estado anêmico. 
 
Hemoglobina 
Valor médio: 15,5 g/dL (+/- 2,5 
g/dL). 
➢ Esse valor médio pode variar entre 
laboratórios, devido a referência 
que usam. Porém serão valores 
próximos. 
Hematócrito 
➢ Avalia o número total de hemácias 
em relação ao volume total de 
células do sangue. 
Mulher: 37-47% Homem: 41-51% 
 
➢ Avaliar Anemia: 
 
➢ Precisa avaliar o três para verificar 
se o paciente tem anemia ou não. E 
é necessário que os três estejam 
dentro do padrão. 
 
➢ Uma vez que o paciente possui 
anemia, deve-se verificar a possível 
origem, qual a qualidade celular da 
hemácia e para isso consulta outros 
exames, como: 
✓ Volume Corpuscular Médio (VCM): 
ele vai dar o tamanho da hemácia 
(80-98µ³) 
Paciente anêmico 
o Hemácia normocítica: São células 
com o tamanho normal 
o Hemácia microcítica: São células 
com o tamanho menor que o 
normal, vão ter dificuldade de levar 
o aporte necessário de oxigênio, 
falta de ferro. 
o Hemácia macrocíticas: São células 
com o tamanho maior que o 
normal, carência de ácido fólico 
(vitamina B9). 
 
✓ Hemoglobina Corpuscular Média 
(HCM): ele vai dar o peso da 
hemoglobina nas hemácias, ver o 
quanto de molécula de hemoglobina 
está dentro daquela hemácia. (valor 
médio= 24-33 pg) 
o Anemia hipocrômica 
o Anemia normocrômica 
o Anemia hipercrômica 
 
➜ Lembrando que o dentista pode 
analisar isso, porém, quem dar 
seguimento ao tratamento é o 
médico, nutricionista. 
 
dosagem
de Hb
hematócr
ito
contagem de 
hemácias
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
✓ Concentração de HB corpuscular 
média (CHCM): Aqui não é o número 
absoluto, é o valor relativo, a 
concentração. (valor médio= 32% a 
36%) 
 
✓ RDW: Pega a hemácia maior e a menor 
e estabelece uma diferença de 
tamanho, faz uma proporção do 
tamanho adequado da hemácia. Tem 
ligação com VCM (pois dar pra ver se é 
normo, micro ou macro). (Valor médio: 
11,0-15,0%) 
 
➜Carência de ferro: impede a 
formação da hemoglobina normal e vai 
dar uma hemácia pequena, 
microcítica. 
 
Leucograma 
➢ Identifica os leucócitos e suas 
alterações morfológicas e 
quantitativas. 
➢ Diz se o paciente está susceptível a 
uma infecção ou se está em um 
quadro infeccioso 
Leucócitos Totais 
4.000 – 10.000/mm³ 
 
Leucocitose X Leucopenia 
Número elevado 
de leucócitos 
Número baixo de 
leucócitos 
 
➢ Via de regra, nós temos a 
leucocitose associada a uma 
manifestação ou infecção 
bacteriana. 
➢ E nós temos a leucopenia 
associada a uma infecção viral. 
➢ Se formos analisar a qualidade de 
cada célula, pode ser que um caso 
de leucocitose não seja indicativo de 
infecção bacteriana, as vezes tem-
se infecção viral. 
 
Contagem diferencial dos 
Leucócitos 
➜ Neutrófilos, podem ser: 
o Segmentados: 60-65% (1.500-
7.000/ µL) 
o Bastonetes: Neutrófilo que não 
conseguiu a maturação, ou seja, 
imaturo. 2-5% (40-500/ µL) 
o 70% dos leucócitos são neutrófilos. 
 
o Quando se tem um caso de 
neutrofilia (aumento exacerbado 
do número de neutrófilos) há uma 
infecção bacteriana. 
 
o Pode acontecer dos neutrófilos 
estarem com a taxa normal (70%) e 
de repente um linfócito que 
representa (20%) deu alterado, e 
linfócito é um indicativo de 
infecção viral. 
 
o Quando se tem um caso de 
neutropenia (diminuição do 
número de neutrófilos) está 
associada a manifestação viral. 
 
o Neutrofilia também pode ser 
infecção fúngica aguda.Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
 
Desvio à esquerda: significa dizer que 
há uma grande concentração de 
bastonetes, e são justamente os 
neutrófilos ainda imaturos, que ainda 
não viraram segmentados 
É quando a taxa de neutrófilos do tipo 
bastonetes está alta. 
 
➜Eosinófilos: 
o 2-4% (40-500/µL) 
o Relacionados a processos 
alérgicos e parasitoses. 
 
➜Basófilos: 
o 0-3% (0-100/ µL) 
o Relacionados à processos 
alérgicos 
 
➜Linfócitos: 
o 20-30% (800-4.000/ µL) 
o Relacionados à infecção viral (HIV 
início e corrente) 
o Paciente teve HIV a pouquíssimo 
tempo e ao observar o exame, viu-
se que ele tinha uma linfocitose 
(aumento do número de linfócitos) 
que é característico do HIV na fase 
inicial. O HIV trabalha em cima dos 
linfócitos T (CD4), essa quantidade 
exacerbada de linfócito, vai sendo 
destruída. Quando o paciente está 
com HIV a muito tempo, com os 
linfócitos sendo destruídos, sai de 
uma condição de linfocitose e vai 
para linfopenia. 
o Linfocitose 
infecções viróticas; 
Infecções crônicas (sífilis e 
tuberculose) 
Infecções por protozoário 
(toxoplasmose) 
Leucemia linfocítica. 
 
o Linfopenia 
Estresse agudo (trauma, cirurgia); 
Infecção por HIV. 
 
➜Monócitos: 
o 4-8% (80-1.000/ µL) 
o Relacionado a infecções e 
inflamações crônicas, neoplasias 
(leucemia), após quimioterapia. 
o Uso de corticóides, faz com que 
diminua o número de monócitos. 
 
 
 
➢ Grande parte dos exames vem com 
essa régua referencial, que está aí 
em cima à direta. Como uma forma 
de facilitar a leitura do exame. A 
régua se divide em 3 partes. Do lado 
esquerdo fica valores abaixo do 
normal, no meio valores regulares, 
dentro da normalidade e à direita, 
ficam valores acima do normal. 
DESVIO À ESQUERDA 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Porém, vale ressaltar que mesmo 
com essa régua, devemos ver os 
números, verifica-los, pois nesse 
exame por exemplo, a régua está 
indicando que o número de 
linfócitos está dentro da 
normalidade, e que o leucograma 
também está normal, porém está 
errado, quando se compara com os 
valores, se ver que há um erro. 
Como nesse exame, há outros que 
podem apresentar erros. 
 
Coagulograma 
 
➢ É um parâmetro hemostático 
frequentemente usado para 
avaliação laboratorial inicial de 
pacientes com distúrbios 
hemorrágicos e para avaliação da 
hemostasia pré-operatória. 
➢ Compreende os seguintes exames: 
✓ Tempo de sangramento 
✓ Tempo de coagulação 
✓ Contagem de plaquetas 
✓ Tempo de protrombina 
✓ Tempo de tromboplastina parcial 
ativada. 
➢ O conjunto de exames permite a 
avaliação da hemostasia 
detectando deficiências 
quantitativas e qualitativas das 
plaquetas, distúrbios vasculares e 
dos fatores de coagulação e a 
presença de inibidores específicos e 
inespecíficos da coagulação. 
 
➢ Os distúrbios hemorrágicos podem 
ocorrer devido às alterações 
vasculares, plaquetárias ou dos 
mecanismos de 
coagulação/fibrinólise, podendo ser 
congênito ou adquirido. 
➢ Mecanismo de alteração fibrinólise: 
não foi só o número de plaquetas 
que foi alterado, foi de repente a 
qualidade dessas plaquetas, o fator 
de coagulação que existe. 
 
o No exame de sangue convencional 
que o dentista pede ao paciente, 
muitas vezes é solicitado o 
hemograma, tem laboratórios que 
no hemograma tem o número de 
plaquetas, mas também tem outros 
que não trazem, aí pede-se o 
coagulograma. Devido a isso, 
muitos pedem o hemograma 
completo. 
 
➢ Perguntas que podem influenciar o 
Cirurgião-Dentista a pedir o 
coagulograma: 
 
✓ Sangrou por tempo exagerado 
após extração dental? 
✓ Ocorreu sangramento no dia 
seguinte, sem motivo aparente? 
✓ Já desenvolveu hematomia 
incomum ao redor da ferida? 
✓ Costuma ter hematomas sem ter 
batido o local? 
✓ Algum parente próximo tem 
problema de coagulação? 
 
➢ Quando enxergamos uma condição 
de sangramento, temos como 
objetivo realizar a Hemostasia 
 
Hemostasia 
 
➢ Pode ser realizada pelo dentista, via 
implementação de algum fármaco, 
mas a maior parte das vezes é 
através de sutura. 
Existe a hemostasia gerada pelo 
próprio organismo. 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
É como se fosse o processo para 
parar aquele sangramento. 
 
❖ O que pesquisamos no 
coagulograma: 
 
✓ Contagem de plaquetas 
✓ Tempo de sangramento (TS) 
✓ Tempo de trombina (TC) – 
velocidade com que o coágulo se 
forma. 
✓ Tempo de protrombina (TP) - testa 
os fatores de coagulação 
participantes da via extrínseca 
✓ Tempo de tromboplastina parcial 
ativada (TTPA) – testa os fatores 
participantes da via intrínseca. 
 
❖ O sucesso da hemostasia depende 
da: 
✓ Integridade da parede do vaso 
✓ Número adequado de plaquetas 
✓ Função adequada das plaquetas 
✓ Nível adequado do fator de 
coagulação 
✓ Funcionamento apropriado do 
sistema fibrinolítico. 
 
Distúrbios Hemorrágicos de 
interesse ao Cirurgião-
Dentista 
 
➢ Trombocitopenia 
➢ Trombocitopatia 
➢ Deficiência dos fatores de 
coagulação. 
Contagem de Plaquetas 
150.000 a 450.000 céls/mm³ 
 
Trombocitopenia 
• abaixo de 150.000 céls/mm³ 
• 100.000 a 150.000: 
trombocitopenia leve: pode gerar 
um sangramento pós-operatório 
anormal. 
• Menos que 100.000: 
trombocitopenia severa: gera um 
sangramento pós-operatório 
anormal. (NÃO FAZ 
PROCEDIMENTO) 
• Resulta de: destruição de plaquetas 
ou uma queda na produção de 
plaquetas. Podem se dar através de 
Hiperesplenismo: baço degrada 
células sanguíneas mais do que 
deveria. 
• Pode se dar através da indução de 
drogas. 
 
• Sinais: Petéquias pele/mucosa- que 
é o sangramento de pequenos vasos 
superficiais. É muito presente em 
pacientes com trombocitopenia, 
principalmente em região de palato 
mole. 
 
 
 
• Na pior das hipóteses, se o paciente 
estiver com a contagem de 
plaquetas em 100.000 e for caso de 
urgência, atende. 
 
 TC & TS 
5 a 10 min 2 a 5 min 
 
o TC (tempo de 
coagulação/trombina):É observado 
intrinsecamente, é mais a nível 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
molecular, tempo que a fibrina 
demora para formar o primeiro 
coágulo, enfim, é o que não 
enxergamos a olho nu. 
o TS (tempo de sangramento): Da 
para ser feito no consultório, 
fazendo um pequeno furo na região 
atrás da orelha ou no dedo e vai 
contar quanto tempo deu desde a 
furada até quando vai sair sangue 
dali. 
o Anormalidades Plaquetárias, 
quando os valores de TC e TC estão 
exacerbados. Pode estar com a 
quantidade de plaquetas normais, o 
defeito é na sua qualidade. 
 
 TP & TTPa 
10 a 20s 25 a 40s 
 
o TP: anormalidade na via extrínseca 
o TTPa: anormalidade na via 
intrínseca 
o Tanto o TP, quanto o TTPa, vai 
implicar na qualidade da plaqueta, 
na cicatrização. 
o Valor de TP alto: coagulação e 
sangramento pós-operatório 
anormais. (controle médico: 
anticoagulantes orais- AS, 
aspirina- caso o paciente tome, 
provavelmente vai ter alteração de 
TP) 
o Valor de TTPa alto: Anormalidades 
hemorrágicas, pode aparecer após o 
procedimento ou durante ele. 
(controle médico: tratamento com 
heparina, caso o paciente tome 
heparina, por ser um 
anticoagulante, vai ter 
anormalidade no TTPa) 
 
 
 
Trombocitopatia 
 
• Erro na qualidade das plaquetas, 
número de plaquetas adequados, 
porém os demais parâmetros 
apresentam uma alteração, 
principalmente no TS, onde ocorre 
a elevação do TS. 
• Pode ser resultante de um defeito: 
→adquirido 
→congênito- mais comum. 
 
• Causas: 
 
• Alterações Hereditárias: 
→Doença de Von Willebrand 
→Deficiência no fator VIII de 
coagulação 
→Função anormaldas plaquetas 
 
• Alterações Mieloproliferativas: 
→Leucemia granulocítica crônica 
→Metaplasia mieloide 
 
• Induzida por drogas: 
→ Aspirinas 
→AINES (ibuprofeno, naproxeno 
etc) 
→Álcool + AINES ou aspirina 
 
➢ AINES como ibuprofeno, 
nimesulida, pode induzir a 
trombocitopatia quando utiliza-se 
demasiadamente, deve-se trabalhar 
por 2 a 3 dias para não da efeito 
rebote. Pois toda medicação tem 
seu efeito, porém se for usada 
incorretamente, pode ser um 
veneno. 
Deficiência dos Fatores de 
Coagulação 
Podem ser: 
➢ Alterações Congênitas 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Alterações Adquiridas 
 
Alterações Congênitas 
➢ Hemofilia A 
➢ Hemofilia B 
➢ Doença de Von Willebrand: 
trabalha em cima do fator VIII de 
coagulação. 
Hemofilia A: 
➢ Deficiência no fator VIII de 
coagulação. 
➢ Sangramento significativo ao 
mínimo traumatismo e correm alto 
risco de hemorragia após 
procedimentos cirúrgicos. 
Hemofilia B: 
➢ Doença de Christmas 
➢ Deficiência no fator IX de 
coagulação 
➢ Mesmas manifestações clínicas que 
a hemofilia A 
 
❖ Pacientes hemofílicos devem ser 
encaminhados à um hematologista, 
informando que vai ser feito um 
procedimento com expectativa de 
sangramento solicitando que seja 
administrado ao paciente os fatores 
de coagulação que ele necessitar. 
Devem ser feitos todos os cuidados 
pré-consulta odontológica que o 
paciente precisar. 
❖ O hematologista tem a obrigação de 
dizer a conduta e o tempo de 
atendimento do paciente após ele 
fazer a ingesta dos fatores de 
coagulação. O médico redige um 
documento informando até que 
horas é seguro realizar o 
procedimento. 
Doença de Von Willebrand: 
➢ Função anormal das plaquetas 
➢ Deficiência fator VIII de 
coagulação. 
 
❖ Segue o mesmo protocolo de um 
paciente hemofílico. 
 
Alterações Adquiridas 
➢ Doença Hepática 
➢ Uso de Anticoagulantes orais 
➢ Má absorção de vitamina K 
➢ Faz terapia por heparina 
 
Avaliação Odontológica 
✓ Verificar se o paciente apresenta 
Petéquias 
✓ Sangramentos excessivos: 
Menstrual 
Epistaxes frequentes (sangramento 
nasal) 
Sangramento Inusitado (do nada) 
✓ Histórico familiar? 
 
 
➢ Mediante a anamnese, verifica em 
qual risco está o paciente e quais 
medidas vão ser tomadas. 
Baixo Risco: 
➢ Sem histórico de distúrbios 
hemorrágicos 
Risco
baixo moderado alto
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Sem história de sangramento 
excessivo 
➢ Contagem de plaquetas normais 
➢ Exames normais 
➢ Não utiliza medicamentos 
associados a distúrbios 
hemorrágicos. 
➢ Atendimento normal! 
 
Moderado Risco: 
➢ Em terapia crônica com 
anticoagulantes orais 
(coumadin/marevan) 
➢ Em terapia crônica com aspirina 
➢ Pode fazer procedimentos simples 
ate chegar em exodontias de dentes 
inclusos. 
 
Paciente MODERADO risco 
(coumadin)- conduta: 
 
➢ É contraindicado tomar aspirinas e 
AINES, principalmente no pós 
operatório. 
➢ Medidas hemostáticas locais 
rigorosas: Deve suturar bem. 
➢ Para fazer o procedimento, deve 
consultar o médico e o médico por 
escrito informa que suspendeu o 
uso da medicação do paciente 
tantos dias antes do procedimento 
(geralmente são 2 dias). 
➢ Pode ser feito TP no dia do 
procedimento. 
➢ Normalmente, o médico determina 
retomar o medicamento no mesmo 
dia, ou no outro dia após o 
procedimento. 
➢ Dependendo do procedimento pode 
ser considerada a hospitalização do 
paciente. 
Paciente MODERADO risco 
(aspirina)- conduta: 
➢ Todo procedimento não invasivo é 
feito normalmente. 
➢ Procedimentos que gerem 
expectativas de sangramento 
devem ter consulta com o médico 
para ele avaliar e suspender a 
mediação 
➢ fazer um TS. 
➢ TS até o limite: atendimento normal 
➢ TS pouco alterado (5,5 min por ai): 
faz procedimento que no máximo a 
complexidade é de uma endodontia, 
faz normalmente. Entretanto se o 
procedimento é cirúrgico, desde 
uma exodontia simples, deve 
encaminhar o paciente de volta ao 
médico. 
➢ TS muito alterado: não se faz nem 
restauração. Deve encaminhar de 
volta ao médico para que ele 
controle a aspirina. 
Controle da aspirina: 
➢ O médico provavelmente 
suspenderá a aspirina por 7-10 
dias, e substitui por outro 
medicamento. 
➢ Quando paciente voltar para ser 
atendido deve ser feito outro TS. 
Caso o TS esteja normal, pode fazer 
o procedimento. Caso o TS esteja 
anormal, encaminha à um 
hematologista. 
➢ Aspirina e AINES contra-indicado 
para o pós-operatório. 
➢ Após 7-10 dias, medico recomenda 
voltar normalmente o uso de 
aspirina. 
Paciente ALTO risco: 
➢ Com distúrbios hemorrágicos 
conhecidos 
➢ Faz uso de anticoagulantes 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Pode não ter conhecimento do 
distúrbio, mas veio com o 
coagulograma fora do padrão. 
➢ Tratamento eletivo (não é urgente) 
está contra-indicado. 
➢ Obrigatoriamente deve ir ao médico 
para regularizar suas taxas. 
➢ Pode necessitar de hospitalização 
para utilizar agentes terapêuticos. 
 
 
Sorológicos 
➢ Exames sorológicos: São 
relacionados a pesquisa de algum 
vírus, bactéria... 
➢ Mediante sinais e sintomas que se 
pedem os exames. 
➢ Paciente testou positivo, atende do 
mesmo jeito, com os devidos 
cuidados. 
 
➔ Hepatite: Anti-HBs (imunização); 
HBsAg (vírus presente) 
➔ HIV: ELISA, Imunofluorescencia 
indireta, Western Blot. 
Pacientes HIV, a cada 6 meses pode 
solicitar a titulação/carga viral, para 
ver o pico de descontrole da virologia. 
Caso paciente esteja nesse pico, só são 
realizados procedimentos urgentes. 
Não se dá diagnóstico, se encaminha 
a um hematologista. 
➔ Sífilis: VDRL (quantitativo e 
qualitativo), FTA-ABS, TPHA. 
➔ Leishmaniose: 
➔ Tuberculose: 
➔ Herpes vírus: ELISA, mais 
comum. 
 
Bioquímica do Sangue 
 
 
➢ Trabalha com substâncias 
eletrolíticas e não-eletrolíticas, ou 
seja, avalia glicose, uréia, 
creatinina... 
➢ Exemplo paciente com problema 
renal, por utilizar anestésicos, 
deve-se pedir junto ao hemograma 
o exame de uréia e creatinina, para 
ver como está. 
➢ Paciente com problemas hepáticos: 
pede-se TGO, TGP. 
➢ Paciente passou por problemas que 
envolveu o osso, pode-se pedir 
fosfatase alcalina. 
➢ Amilase com nível elevado é 
indicativo de parotidite... 
 
Exames periódicos (Controle de 
Diabetes) 
✓ Glicemia em jejum 
✓ Curva Glicêmica 
✓ Hemoglobina glicosilada 
✓ Glicemia capilar. 
 
Glicemia em Jejum 
 
➢ Consiste na coleta da amostra de 
sangue após jejum de 8 hrs. 
 
 
 
 
 Exames Laboratoriais 
 Ana Laura Cavalcante Coifman-3P 
➢ Normal: abaixo de 100 mg/dL 
➢ Antes, quando ela dava alterada, 
fazia o exame: glicose pós prandial, 
que mede a glicose após 2 horas de 
se alimentar. Se ela der acima de 
140, provavelmente é diabético. 
➢ Atualmente, diz que o exame pós 
prandial não é confiável. 
 
Curva Glicêmica 
 
➢ Intolerância à glicose: 
Jejum de 100 a 125mg/dL. 
2 horas após 75g de glicose: de 141 
a 199mg/dL. 
➢ Bastante solicitado para gestantes 
➢ Toma em jejum 75g de glicose 
diluído em 100 ml de água e 
durante 2 horas vai sendo aferido a 
glicose da paciente. 
 
➢ Diabetes Mellitus: 
Jejum maior que 126mg/dL 
2 horas após 75g de glicose: maior 
que 200mg/dL. 
 
Hemoglobina Glicosilada 
 
 
➢ Exame em que tem a confiabilidade 
grande da condição glicêmica do 
diabético. 
➢ Dá a quantidade de glicose na 
hemoglobina durante 3 meses. 
➢ Se esse exame der alterado, valerá 
mais que a glicemia em jejum. 
➢ Pacientes podem fazer dieta 
durante um período e mascarar o 
exame, por isso é interessante 
solicitar a hemoglobina glicosilada, 
pois dará a real situação do 
paciente ate 3 meses atrás.➢ Valor ideal para paciente NÃO 
diabético <6% 
➢ Valor ideal para paciente diabético 
controlado <7% 
 
Como solicitar? 
➢ Através de um receituário: P/_____, 
requisito/solicito: 
1) Hemograma 
2) Coagulograma 
3) Glicemia em Jejum 
 
 
Caruaru, 21 de maior de 2020. 
Nome do CD 
CRO/PE XXXXXXXX

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