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Visão - percepção visual

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BRENA CARVALHO - @brenacarvalho.s
DISCIPLINA: Neurociências
VISÃO
PERCEPÇÃO VISUAL
O processo visual é um processo
criativo, pois nossa percepção de
cores e objetos não revela uma
existência de cores naturais, mas
são construções que nosso
sistema faz. Assim como na
natureza não existem sabores
bons ou ruins, mas sim moléculas
que constituem estímulos para o
paladar e o sistema sensorial irá
produzir sensações e
percepções, o mesmo acontece
quando avaliamos o sistema
visual.
A percepção visual não depende
do ambiente externo, mas de um
processo interno.
Qualquer imagem pode ser
processada quando o sistema
visual consegue identificar
processamentos de nível inferior,
como as linhas e isso gera
processamentos de nível superior,
como a integração de contornos
da imagem que permitem a
identificação.
Alguns atributos da visão:
● cor;
● distância;
● contraste;
● movimento;
● disparidade;
● profundidade;
Esses atributos são analisados
por meio de detectores que
podem detectar profundidade,
movimentação, formas e outros.
Para entender como se
reconhece o objeto, é necessário
aprender a identificação desse
sistema.
Processamento visual inicial:
Estrutura do olho
O mais importante é a retina, que
se localiza no fundo do olho, com
células que respondem à
chegada de luz. O caminho dos
feixes luminosos é de fora para
dentro do olho, tendo que
atravessar a córnea, uma lente
que “desfia” os feixes luminosos
que chegam ao olho, e os raios
formam a imagem do objeto
observado na retina.
As células da retina processam os
estímulos que chegam e um tipo
particular de células da retina,
que possuem axônios, projetam o
axônio em direção ao encéfalo.
Essa informação é passada pelo
nervo óptico, uma espécie de
“cabo” que possui milhares de
axônios que conduzem as
informações, além de transportar
sangue que entra e sai do olho
para nutrir as células da retina.
Dentro da retina há 3 tipos de
células principais:
● Fotorreceptores: que
recebem a luz;
● Células Bipolares: fazem
contato com as células
receptores, são
chamadas bipolares
porque se conectam com
os fotorreceptores e com
as células ganglionares;
● Células Ganglionares: as
únicas com axônios,
estes que se projetam
até o encéfalo levando
as informações.
BRENA CARVALHO - @brenacarvalho.s
DISCIPLINA: Neurociências
A retina é mais fina na região da
fóvea para que a luz não
encontre dificuldades para
atingir os fotorreceptores. A
fóvea é o local com mais
fotorreceptores na retina, onde
temos maior percepção das
formas e cores. Fora da fóvea
ainda conseguimos perceber os
objetos (visão periférica), mas
com pouca qualidade. Na fóvea
temos a visão central (célula
ganglionar recebendo
informação de menos receptores,
com mais detalhes) e fora da
fóvea temos a visão periférica
fóvea temos a visão central
(célula ganglionar recebendo
informação de mais receptores,
com menos detalhes). Quando
queremos focalizar uma imagem,
buscamos colocá-la mais ao
centro do olho, por isso
realizamos movimentos oculares.
A retina tem camadas que não
são afetadas pela chegada da
luz, elas reagem apenas quando
atingem os fotorreceptores,
gerando um efeito bioelétrico.
A luz são fótons, corpúsculos com
energia, que existem células que
os identificam e que podem
modificar as moléculas, podendo
mudar as características bio
elétricas das células receptoras,
podendo mudar a quantidade de
neurotransmissores que serão
repassadas para as células
bipolares.
Depois que os cones e
bastonetes (receptores) reagem a
luz, afetam as células
conectadas, células bipolares,
que depois da chegada do
estímulo liberarão
neurotransmissores (glutamato)
que serão capturados pelas
células ganglionares, estas
produzirão potenciais de ação
codificando a estimulação
luminosa.
Existem menos células
ganglionares porque a
informação vai afunilando.
BRENA CARVALHO - @brenacarvalho.s
DISCIPLINA: Neurociências
Estrutura de um bastonete:
A estrutura externa é a região em
que a membrana da célula reage
com a luz, a rodopsina é uma
molécula fotossensível em grande
quantidade que reage com
fótons, modificando a
permeabilidade da célula e o
fluxo iônico, que modifica a
propriedade elétrica dessa
célula. Os bastonetes são muito
sensíveis à luz.
Estrutura de um cone:
Os cones garantem a visão de
cores e possuem 3 moléculas que
reagem à luz, já os bastonetes
têm apenas a rodopsina. Não são
muito sensíveis à luz.
O cone “L” (long- vermelhos)
interpretará as luzes cores com
um comprimento de onda maior
(560 nm), como laranja e
vermelho. São muito estimulados.
O cone “M” (medium - verdes)
responde melhor aos
comprimentos de onda médios
(530 nm). 70% estimulados.
O cone “S” (shorts- azuis)
apresenta melhor resposta às
ondas menores (420 nm). Pouco
estimulados.
Esses cones respondem a outras
frequências de ondas, mas com
uma resposta não tão boa. Os
nomes se referem às quantidades
presentes.
Os cones são encontrados no
centro da retina, já os bastonetes
se localizam mais para fora do
centro da retina.
BRENA CARVALHO - @brenacarvalho.s
DISCIPLINA: Neurociências
Hiperpolarização e
despolarização (desse exemplo)
Quando o estímulo chega no
fotorreceptor, a célula que estava
em repouso vai hiperpolarizar e
depois se recuperar; antes de
chegar o estímulo havia a
liberação de glutamato que
depois da hiperpolarização irá
diminuir de quantidade, pois a
célula libera neurotransmissores
quando está despolarizada. A
célula bipolar deste exemplo se
inibe com o glutamato, como o
glutamato diminuiu com a
sinapse, a célula fica mais
positiva com a chegada da luz e
despolariza sem produzir
potencial de ação. A bipolar
libera glutamato e o potencial
graduado consegue chegar até a
célula ganglionar porque o
axônio é curto. A célula
ganglionar recebe o glutamato
em maior quantidade
respondendo com potenciais de
ação em grande quantidade,
devido à chegada de luz.
2 tipos de células bipolares:
● ON: as que se inibem
com o glutamato
(despolarizam);
● OFF: as que se ativam
com o glutamato
(hiperpolariza).
2 tipos de células ganglionares:
● ON: a que recebe o
estímulo da luz e não
produz potenciais de
ação, se conectam com
as bipolares ON;
● OFF: a que recebe o
estímulo da luz e produz
potenciais de ação, se
conectam com as
bipolares OFF.
O campo receptor da célula
ganglionar é a região que se for
estimulada consegue estimular
essa célula, aumentando os
potenciais de ação ou fazendo o
efeito contrário.

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