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FACULDADE SANTA MARIA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E PESQUISA ESTÁGIO BÁSICO: PESQUISA II DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA JESSYCA AQUINO DE OLIVEIRA LUANNA MIKAELLY DA SILVA LIMA MARIA SUYANNE OLIVEIRA DE MORAIS MYLENA KELLY LIMA DA SILVA RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E O USO DAS REDES SOCIAIS Cajazeiras – PB 2020 JESSYCA AQUINO DE OLIVEIRA LUANNA MIKAELLY DA SILVA LIMA MARIA SUYANNE OLIVEIRA DE MORAIS MYLENA KELLY LIMA DA SILVA RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E O USO DAS REDES SOCIAIS Pesquisa, submetida à Coordenação de Extensão e Pesquisa – COEPE da Faculdade Santa Maria – FSM, pelo professor Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo. Área de concentração temática: Ciências Humanas Sub-área: Psicologia Cajazeiras – PB 2020 RESUMO A ansiedade é uma preocupação excessiva que gera desconforto no indivíduo causando sentimento de medo e nervosismo extremo. Este projeto teve como principal objetivo verificar se existem indícios da ansiedade causados pela exposição às redes sociais através de um estudo de abordagem quantitativa em uma faculdade do interior da Paraíba. Os dados foram coletados a partir de um conjunto de questionários relativos à ansiedade-traço e a ansiedade-estado, a exposição às redes sociais e um relativo às características sócias demográficas. A amostra foi composta por 150 estudantes matriculados em quaisquer dos cursos ofertados pela instituição. Os dados foram analisados correlacionadamente através do software estatístico SPSS versão 25ª, utilizando o coeficiente de correlação de Pearson com significância de p ≤ 0,05. Palavras chave: Ansiedade; exposição; redes sociais. ABSTRACT Anxiety is an excessive concern that generates discomfort in the individual causing feelings of fear and extreme nervousness. This project had as main objective to verify if there are signs of anxiety caused by exposure to social networks through a study of quantitative approach in a college in the interior of Paraíba. The data were collected from a set of questionnaires related to trait-anxiety and state-anxiety, exposure to social networks and one related to socio-demographic characteristics. The sample consisted of 150 students enrolled in any of the courses offered by the institution. The data were analyzed correlated using the statistical software SPSS version 25th, using Pearson's correlation coefficient with significance of p ≤ 0.05. Keywords: Anxiety; exposure; social networks. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 6 2.1 Objetivo Geral............................................................................................... 6 2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 6 3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 7 3.1 Redes Sociais ................................................................................................. 7 3.2 Jovens ............................................................................................................ 8 3.3 Ansiedade ...................................................................................................... 9 4 MÉTODO ........................................................................................................... 12 4.1 Participantes ............................................................................................... 12 4.2 Procedimentos ............................................................................................. 12 4.3 Instrumentos ............................................................................................... 12 4.4 Análise de Dados ......................................................................................... 13 5 RESULTADOS ...................................................................................................... 14 6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 16 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 18 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ ANEXO ......................................................................................................................... APÊNDICE ................................................................................................................... 5 1 INTRODUÇÃO A pesquisa tem o intuito de analisar a correlação da ansiedade e o uso das redes sociais. Tem-se em vista de que possuem pouco acervo sobre o tema, logo a inserção da internet no contexto social é algo ainda recente. O convívio social fundamental para o ser humano, este por sua vez pode vir carregado de metas e expectativas podendo causar diversos tipos de adoecimento, como no caso da ansiedade (RODRIGUES, 2012). Segundo Sales (2016), o vínculo familiar é tido como um aspecto de grande importância na formação do jovem. O distanciamento dos responsáveis, tanto em sentidos físicos como psicológicos trazem várias consequências em sua formação. Segundo Fecchio (2018), a entrada dos jovens no mundo universitário como também o uso das redes sociais e a sua abstinência venham a emergir sintomas de ansiedade. O nível de ansiedade vem aumentando nos indivíduos devido às mudanças que perpassam em cada estágio da vida. As mudanças tecnológicas trazem, como consequência, a necessidade de novas adaptações para satisfazer essas novas demandas, e o uso destas tecnologias juntamente com a chegada das redes sociais, é um fator que acarreta a ansiedade na maioria dos jovens (CEREJA e NOBRE, 2018). De acordo com Castillo et al. (2000), a ansiedade pode ser caracterizada por alguns sintomas como medo, tensão em resposta antecipatória a algo que seja capaz de apresentar riscos e perigo ao indivíduo, a qual pode apresentar-se em níveis normais ou patológicos. 6 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Verificar a relação entre ansiedade e o uso das redes sociais. 2.2 Objetivos Específicos ● Verificar os níveis de ansiedade; ● Conhecer o perfil do uso de redes sociais em jovens universitários; ● Relacionar o uso de redes sociais a dados demográficos. 7 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Redes Sociais Nos dias atuais, o homem moderno tem diversas facilidades que tem o compromisso de dinamizar seu trabalho, diminuir seu esforço, e diminuir distâncias. A internet é uma dessas facilidades, resultado de excessivas pesquisas, sucedidas no contexto da guerra fria, onde as forças americanas procuravam maneiras de destinar as informações militares em territóriosdiferentes, para que se ocorresse invasões de inimigos não perdessem os dados e informações arquivadas. Inicialmente com pequenas funções os seus fundadores não imaginavam o quanto cresceria a Internet nos dias atuais. Tinha inicialmente nos computadores uma linguagem muito complicada por isso, o potencial de alastramento da Internet não podia ser imaginado (VICENTINI et al. 2005). Castells (2003) afirma que a internet é como um tecido de nossas vidas. Sendo também a base tecnológica para a construção organizacional da era da informação sendo ela a rede. A rede é um grupo de pessoas interconectada sendo a formação da rede uma ação humana muito velha, mas a rede vem ganhando uma vivência nova nos dias atuais resultando-se em redes de informações energizadas através da Internet. Vicentini et al. (2005) afirmam que entre os serviços mais utilizados da Internet estão o correio-eletrônico (protocolos SMTP, POP3), a transmissão de arquivos (FTP), a partilha de arquivos (NFS), a competição remota de terminal (Telnet), o ingresso à informação hipermídia (HTTP), conhecido como WWW (World Wide Web). Segundo Tomaél, Alcará e Chiara (2005) as redes sociais formam uma das estratégias subentendidas usadas pela sociedade para a partilha de informação e do conhecimento, através das relações entre atores que as compõem. A rede social caracteriza-se como um sistema não linear, descentralizada, adaptável, dinâmica, sem fronteiras definidas e auto organizável, que se determina por relações horizontais de cooperação. Como um espaço de interação, a rede possibilita, a cada vinculo contatos que permitem diferentes informações, inesperados e determinados por um benefício que naquele momento move a rede, colaborando para a construção da sociedade e conduzindo-a. (TOMAÉL, ALCARÁ e CHIARA, 2005) Para Castells (2003) as redes têm vantagens extraordinárias como instrumentos de organização em qualidade de sua flexibilidade adaptabilidade inerentes, caracterizadas principalmente para se permanecer e prosperar em um ambiente de 8 rápida mutação. Apesar disso, em termos de flexibilidade as redes trouxeram particularmente de enfrentar um grande problema, em contraste com hierarquias centralizadas. 3.2 Jovens Segundo Salles (2019) a entrada do período de adolescência traz consigo a demanda de influência da sociedade, como também toda a relação com os adultos. Sua subjetividade é construída por meio do entrelaçamento social. Os jovens podem estar enquadrados no que diz respeito ao período da adolescência e começo da vida adulta, que nos tempos atuais não há uma certa demarcação da idade. A adolescência é um período de formação de identidade, de muitas oportunidades, e também a exposição a alguns riscos no campo da saúde mental (PAPALIA e FELDMAN, 2013). Muitos autores especificam bem essa fase do desenvolvimento dando ênfase no desenvolvimento físico. De acordo com Senna e Dessen (2012), é preciso olhar para a perspectiva do amadurecer não só na limitação do físico, mas no âmbito psicológico do sujeito. A saúde mental do jovem possui estreita relação com o vínculo familiar. O núcleo da família tem como principal papel a formação de quesitos morais, costumes e valores. O distanciamento dos pais, não só no campo físico como psicológico pode vir a causar diversas complicações na sua futura realidade (SALES, 2016). Vê-se nos dias atuais uma grande mudança nesse processo amadurecimento. De acordo com Papalia (2013), o jovem passa por vários distúrbios nessa época, desde privação de sono, quanto questões alimentares no que diz respeito a anorexia. Saindo do contexto adolescência entra-se na questão do adulto jovem. O que antes era mais limitado ao indivíduo pelos pais, ganha certa liberdade e responsabilidade sobre sua própria vida. Nessa fase o jovem sente a pressão tanto no ingresso a faculdade, como morar longe dos familiares e buscar maneiras de se sustentar, conforme destacado por (PELLEGRINI et al. 2015). Para Costa (2017), transtornos de ansiedade estão relacionados ao medo excessivo como outras características e encontram-se bastantes presentes na vida dos universitários. Entrando na concepção de transtornos mentais, não somente a universidade como também o mundo globalizado e o uso excessivo das redes sociais podem ser 9 classificados como fatores de risco. Segundo Fecchio (2018), não só uso das mídias sociais pode ser um perigo, mas a sua ausência pode contribuir para a apresentação de estresse e sintomas de ansiedade. Conforme Lira (2017) a adesão às redes sociais pode vir a influenciar na questão não somente da ansiedade, a insatisfação corporal (IC) também pode estar presente e desencadear problemas como anorexia. Observou-se, na análise bruta, que aquelas que acessavam as redes sociais Facebook e Instagram diariamente e acessavam o Snapchat de 1 a 5 vezes e de 5 a 10 vezes por dia tinham maior chance de serem insatisfeitas com sua IC, comparadas àquelas que acessavam mensalmente (LIRA, 2017, p 167). O uso excessivo das redes sociais de alguma maneira pode estar alinhado a questões como falta de diálogo com os pais, ou seja, um estreitamento no vínculo afetivo, às vezes até por parte dos amigos, o que é capaz de trazer riscos à saúde mental. A falsa ilusão causada pelo ambiente virtual com esse contexto de desestruturação familiar e social influencia na aquisição de transtornos mentais, tais como: ansiedade e depressão (SILVA, 2017). Outro fator de risco aos jovens com grande exposição em redes sociais é o chamado cyberbulling. Conforme Wendt (2013) o ambiente virtual propicia o anonimato como também assim a reincidência do fato de agressão, o que gera vários desconfortos na vida de um jovem. A efemeridade causada pelas redes, como por exemplo, os stories do instagram podem provocar sintomas ansiosos e depressivos. A falsa imagem causada pelo alto compartilhamento da vida na rede traz a não satisfação pelo lazer e sim apenas a exposição (LACERDA, 2017). Em decorrência também do uso das redes sociais, diversas pesquisas apontam o surgimento de uma síndrome conhecida como nomofobia. A nomofobia está associada à ausência dos aparelhos digitais, pessoas que a possuem, ao serem colocadas em situações de afastamento dos mesmo apresentam alguns indícios de ansiedade, tremores (MAZIERO, 2016). 3.3 Ansiedade Ansiedade pode ser caracterizada como uma emoção ou sentimento indesejável, de preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, gerando tensão ou desconforto 10 derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho (Castillo et. al, 2000). Ao remeter-se a transtorno de ansiedade, de acordo com a perspectiva Psicanalítica, podem-se distinguir três tipos, a ansiedade objetiva, neurótica e moral. Freud (1936) citado por Batista e Oliveira (2005) baseia nas fontes de onde provém a ansiedade e não em aspectos qualitativos. Assim, a ansiedade como medo do mundo externo seria a ansiedade objetiva, enquanto que a ansiedade neurótica teria como fonte o medo do id e a moral o medo do superego. A ansiedade tem uma inegável relação com a expectativa, sendo a ansiedade por algo. Se o verdadeiro perigo é um perigo conhecido, tem-se a ansiedade realística, a ansiedade por esse perigo conhecido; e a ansiedade neurótica é a ansiedade por um perigo desconhecido, ainda a ser descoberto. Esclarece também que em alguns casos as características da ansiedade realística e da ansiedade neurótica se acham mescladas, pois o perigo pode ser conhecido, mas se a ansiedade referente a ele for muito grande, maior do que parece apropriado, o excedente caracterizaria a presença de um elemento neurótico. Nesse contexto, diversos fatores internos e externos podem exercer influências relacionadas ao transtorno da ansiedade. Atualmente esse transtorno é bastante comum e está fortemente associadoao uso excessivo das redes sociais. (BATISTA e OLIVEIRA, 2005). Partindo de um princípio atual de influência e relação das redes sociais com a ansiedade, nota-se que os avanços tecnológicos, a mídia e a constante busca por status são fatores que estão diretamente associados aos sintomas de ansiedade vivenciados pelos indivíduos. Redes sociais como o Facebook, Instagram e Whatsapp são úteis em muitos casos, visto que, proporciona uma comunicação rápida e eficaz. Contudo, o seu uso excessivo pode estimular aspectos um tanto quanto negativos e gerar diversas problemáticas como, o mau gerenciamento do tempo, prejuízos físico-psicológicos e conflitos nas atividades diárias ou nos relacionamentos com amigos e familiares. Tudo isto são fatores que vem contribuindo para a ansiedade (MOROMIZATO et al, 2017). As redes sociais, com toda a sua utilidade, pode resultar ao indivíduo total dependência pela mídia, ou seja, o indivíduo altamente ligado torna-se obsessivo e determina inconscientemente as redes sociais como um fator primordial para a sua satisfação diária e até pessoal. Como afirma Moromizato & Pimentel (2017), a problemática com o uso da internet pode ser também associado ao comportamento de dependência, sendo mais suscetível em indivíduos que buscam estimulação externa e expressam mais intolerância ao tédio em que se encontra. Segundo Elhai (2016), essa dependência é caracterizada através do comportamento compulsivo no desejo de buscar sentimentos positivos, como um processo de aprimoramento do humor, podendo ser prejudicial ou adaptativo. Isso 11 ocorre quando os indivíduos apresentam alterações em seu comportamento, sendo controlado por estes meios tecnológicos, havendo uma necessidade compulsiva e descontrolada para obter uma realização veloz através de “likes” e elogios dos usuários das redes. Quando ocorre de maneira contrária ao que se espera, gera frustrações e o sentimento de incapacidade que potencializam o sentimento de medo, levando assim a apresentar progressivamente sintomas de ansiedade por características de dependências. A fim de compreender essas características, destacam-se como causa os fatores físicos e psicológicos. Essa dependência física ocorre quando o corpo do indivíduo se torna dependente ao ponto de vivenciar sintomas de abstinência. A dependência psicológica, que é considerada uma das principais problemáticas apresentadas pelos indivíduos, ocorre quando o mesmo passa a ter sintomas de abstinência por estar desconectado, gerando, como exemplo, ansiedade, insônia, irritabilidade e até depressão. (STRAUB, 2014 apud YOUNG, YUE, & YING, 2010). O indivíduo, devido à falta de acesso às redes sociais, sofre alterações no humor, demonstrando sintomas ansiosos pelo incômodo de não estar conectado. Este incômodo é a preocupação constante no que acontece nas redes quando não é possível ficar conectado, ou seja, incapacidade de regular o próprio tempo e continuar conectado durante um longo período, sem negligenciar outras tarefas importantes (MAYATE & BLAS, 2014). Esta relação entre redes sociais e o transtorno de ansiedade terá forte indícios de fatores que vem a contribuir e desencadear outro transtorno, como, a depressão, em decorrência desses comportamentos ansiosos provocados pelo uso compulsivo das redes sociais. Tendo em vista a expectativa que é direcionada ao campo virtual, quando não correspondidas, culminam gradativamente aos indivíduos os sintomas da depressão, que tem similaridade com os da ansiedade, dentre eles, o medo, insegurança e inquietação. 12 4 MÉTODO A pesquisa trata-se de um estudo de campo correlacional. Para Moore (2007) “A correlação mensura a direção e o grau da relação linear entre duas variáveis quantitativas”. O trabalho objetivou, através de questionários aplicáveis, analisar a relação entre ansiedade e as redes sociais de cunho transversal e abordagem quantitativa, ou seja, com mensuração de dados feitos em um único espaço. 4.1 Participantes A realização da pesquisa com caráter de correlação e transversalidade foi analisado com uma amostra de 150 estudantes universitários, maiores de 18 anos, de uma faculdade privada do interior da Paraíba. A instituição dispõe de 11 cursos de graduação, sendo eles: Administração; Arquitetura & Urbanismo; Biomedicina; Enfermagem; Engenharia Civil; Farmácia; Fisioterapia; Medicina; Nutrição; Odontologia e Psicologia. 4.2 Procedimentos A coleta de dados realizou-se de modo online através da plataforma Google Forms, visto o momento de distanciamento social em detrimento da pandemia do COVID-19, com alunos da instituição Faculdade Santa Maria (FSM), 504, BR-230, s/n - Bairro Cristo Rei, Cajazeiras - PB, 58900-000504. Onde foram aplicados em três escalas, questionários relativos ao presente tema constatados no tópico seguinte. A pesquisa foi direcionada aos discentes da instituição matriculados em quaisquer dos cursos.. Ademais, os participantes foram informados que a participação para a pesquisa seria totalmente voluntária e sigilosa, os questionários acompanharam um termo que continha o consentimento livre e esclarecido, conforme as resoluções 466/12 do conselho nacional de saúde, onde o participante, ao ler as informações constatadas e de acordo com o que lhe foi informado, marcaria a opção “concordo”, se fosse de acordo com o que estava prescrito. Este termo discorre de tudo o que lhes foi dito antes da aplicação dos questionários. Estimou-se que a pesquisa aplicada durou em torno de 15 a 20 minutos para cada participante. 4.3 Instrumentos Para fins da pesquisa foram utilizadas três escalas, uma para ansiedade outra em relação às redes sociais e um questionário sócio demográfico. 13 O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) produzido por Spielberger et al e traduzido por Biaggio e Natalício muito utilizada para medir questões relativas a ansiedade. O IDATE possui duas escalas distintas de auto relato uma que mede o traço e outro estado de ansiedade. Ambas possuem 20 questões, pontuadas de 1 a 4. A pessoa deverá marcar o que ela sente. Na escala de traço vai de: 1. Quase nunca; 2. Às vezes; 3. Frequentemente e 4. Quase sempre. A de estado segue a mesma linha embora na questão do agora, sendo assim: 1. Absolutamente não; 2. Um pouco; 3. Bastante e 4. Muitíssimo. O Internet Addiction Test (IAT), validado no Brasil por Conti et al 2012, foi utilizado para mensurar as questões referentes ao uso da internet. O instrumento conta com 20 questões de fácil entendimento que variam em respostas de raramente à sempre. Quanto maior a pontuação maior o nível de dependência do sujeito. Questionário sócio demográfico com finalidade de recolher alguns dados como curso, idade, sexo dentre outras questões relativas aos participantes da pesquisa. 4.4 Análise de Dados Os dados foram analisados no SPSS (versão 25). Utilizando o teste de correlação de Pearson, com significância estatística de p ≤ 0,05. 14 5 RESULTADOS As seguintes tabelas contém o resultado dos dados obtidos de acordo com os critérios do SPSS (versão 25) com significância estatística de p < 0,05. Tabela 1. Média de Ansiedade entre o sexo masculino e feminino Sexo Nível de Ansiedade Média Desvio padrão Masculino 0-5 2,0 0,4 Feminino 0-5 3,5 0,8 P-valor 0,01 A tabela 1 acima apresenta os resultados acerca da relação de ansiedade entre homens e mulheres. Apresenta também significância estatística, visto o valor de P = 0,01. A tabela mostra em uma pontuação de 0-5 para ansiedade, sendo 0 considerado como ausência e 5 como o grau mais alto, uma média no valor 2,0 com desvio padrão de 0,4 para o sexo masculino e uma média superior de 3,5 com desvio padrão de 0,8 para o sexo feminino. Tabela 2. Média de Ansiedade entre o turno de estudonoturno e diurno Turno Nível de Ansiedade Média Desvio padrão Diurno 0-5 2,0 0,7 Noturno 0-5 3,2 0,4 P-valor 0,03 A tabela 2 apresenta o resultado da análise de dados acerca do turno de estudo e da relação com a ansiedade, cujo foi encontrado um p-valor de 0,03 e uma verificação de pontuação de 0-5 para indicar o nível de ansiedade. A média encontrada para o turno diurno foi de 2,0 e 3,2 para o turno noturno, apresentando um desvio padrão de 0,7 e 0,4 entre os dois turnos, respectivamente. Dessa maneira, é possível verificar a variação destes turnos, onde o turno noturno apresenta maior incidência. Tabela 3. Média de Ansiedade entre o uso de psicotrópicos Uso de psicotrópicos Nível de Ansiedade Média Desvio padrão Sim 0-5 2,8 0,5 Não 0-5 1,5 0,3 P-valor 0,05 A tabela 3 mostra uma comparação de dados sociodemográficos com relação ao uso de psicotrópicos e ansiedade, apresentando um p-valor de 0,05. Foi possível verificar a partir desta, uma média de 2,8 aos indivíduos que fazem o uso de psicotrópicos, enquanto 1,5 não fazem o uso, com um desvio padrão, respectivamente de 0,5 e 0,3. Sendo possível, dessa forma, observar que há um maior nível de incidência estatística em relação às pessoas que fazem o uso de algum medicamento da ordem de psicotrópicos. 15 Tabela 4. Média de Ansiedade entre a frequência de uso de redes sociais, idade e período de estudo Ansiedade r p-valor Frequência de uso de redes sociais 0,39 0,01 Idade 0,31 0,02 Período 0,17 0,71 Na tabela 4 refere-se à correlação entre a frequência do uso de redes sociais, idade, período de estudo e ansiedade. Nos dados analisados apresentou um p valor de redes sociais e ansiedade de 0,01 de idade e ansiedade de 0,02 sendo uma significância estatística, mas em relação ao período de curso e ansiedade que teve um p valor de 0,71 não havendo significância entre o período de curso e ansiedade, visto que o valor encontrado foi de P > 0,05. Referente à correlação foi encontrado correlações positivas com a ansiedade, r de 0,39 para frequência de uso, r de 0,31 para idade e r de 0,17 para período de curso. 16 6 DISCUSSÃO Os resultados encontrados na tabela 1 por meio das escalas: IDATE-traço e IDATE-estado mostram uma diferença de níveis de ansiedade entre os sexos. Estudantes do sexo feminino apresentaram maior nível de ansiedade em comparação aos dos sexo masculino. Percentuais esses, já demonstrados em pesquisas anteriores (Costa et al, 2020; Gama, 2008; Lantyer et al, 2016; La Rosa, 1998; Soares & Martins, 2010). Alguns estudos destacam fatores genéticos, principalmente questões hormonais como aspectos que estão ligados ao índice de ansiedade mais prevalente em mulheres, como também maior chance para desenvolver outras condições psicológicas de comorbidades (Costa et al, 2020; Kynris & Wygant, 2005) Além disso, evidenciam-se vários aspectos sociais impostos as mulheres, como exemplo, os diversos papéis e faces que lhes são determinados pela sociedade. Ademais a busca de mais espaço em um mercado de competitividade que traz diversas vezes o homem como líder (Costa et al, 2020). Os resultados encontrados conforme a análise de dados da tabela 2 apresenta uma incidência que confere aos níveis de ansiedade em relação aos turnos de estudo (diurno e noturno). Através da análise de dados, foi possível verificar que estudantes que correspondem ao turno noturno apresentam maior nível de ansiedade dos que estudam no período diurno. Ademais, pesquisas desenvolvidas anteriormente Silva, De Oliveira e Dos Santos (2019), Grolli et al. (2017 apud Barbosa, 2012; Rezende et al., 2012) mostram também diferenças significativas quanto a estudantes do período noturno e diurno, pois, geralmente, estudantes do período diurno tem maior tendência apenas a estudar quando comparado aos do período noturno, onde a grande maioria correspondente a este turno tende a trabalhar e a estudar, podendo assim, apresentar mais cansaço, gerando dificuldades de sono e concentração, contribuindo para o aumento do nível de ansiedade e podendo interferir no desemprenho nos estudos. Diante a presente pesquisa e a partir dos dados demonstrados conforme a tabela 3 foi possível apontar que há significância estatística dos níveis de ansiedade em relação aos estudantes que fazem uso de psicotrópico e aos que não fazem. Dessa maneira, verificou-se que há maior prevalência entre o grupo de pessoas que fazem o uso de 17 algum medicamento da ordem de psicotrópicos, dados como estes já demonstrados em estudos anteriores. O uso de fármacos principalmente ao que se refere aos psicotrópicos, pode acarretar grandes efeitos no sistema nervoso central (SNC), pois produzem alterações no humor e comportamento do indivíduo, sendo passíveis de autoadministração. O uso prolongado de psicofámacos também causa dependência química, gerando cada vez mais uma maior dificuldade para o termino do tratamento, e assim, favorecer para um aumento elevado dos índices e graus da ansiedade (Lopes & Grigoleto, 2013; Nasario & Silva, 2014) Ademais, o uso das redes sociais apresentou-se como fator importante no que diz respeito a sintomas ansiosos. De acordo com Cury (2017) a ansiedade pode ser considerada como o mal do século, onde a sociedade se encontra com a mente agitada, estressada e perturbada. E buscando cada vez mais as redes sociais, como ferramenta essencial ao cotidiano, com toda a pressão social imposta. Outros estudos vêm apresentar que a maior partes dos estudantes fazem o uso diário das redes sociais sendo destacado o predomínio de diversos sinais do uso prejudicial. Dados revelam que o maior uso de redes sociais relacionados a estudantes universitários apresentam idade média de 23,24 anos que utilizam as redes sociais por sintomas de solidão e baixa autoestima (Fonseca et al 2018; Moromizato et al 2017). 18 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante os dados analisados e tomando como base o objetivo principal da pesquisa, verificar se existe relação entre ansiedade e o uso de redes sociais, ocorreu uma demonstração de resultados que possibilitaram analisar essa correlação em estudantes universitários. O uso das redes sociais pode acarretar para o aumento do nível de ansiedade de diferentes formas, dessa maneira, também com base em dados sociodemográficos, foi possível perceber que as pessoas do sexo feminino apresentam maiores níveis de ansiedade do que as pessoas de sexo masculino. Os mesmos dados se aplicam em relação ao turno de estudo, pois verificou que estudantes do turno noturno apresentam maiores níveis de ansiedade às que estudam em período diurno, assim como as pessoas que fazem o uso de psicotrópicos também apresentam maior incidência desses níveis em relação as que não fazem o uso. Algumas limitações foram encontradas frente à pesquisa, visto o momento de pandemia que o país encontra-se, ou seja, o que de certa maneira expõe o indivíduo a uma condição de estresse e ansiedade. Ademais, podem existir mais pesquisas em relação à exposição às redes sociais e autoestima, visto que foi demonstrado nos dados da pesquisa e está relacionado também à ansiedade. Considerando assim, a pensar em estratégias que auxiliem na manutenção da saúde mental. REFERÊNCIAS BATISTA, M. A.; OLIVEIRA, S. M. da S. S. Sintomas de ansiedade mais comuns em adolescentes. Psic: Revista da Vetor Editora, v. 6, n. 2, p. 43-50, 2005. CASTILLO, A. R. GL et al. Transtornos de ansiedade. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 22, p. 20-23, 2000. CATELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Tradução De Maria Luiza X. de A. Borges; revisão técnica, Paulo Vaz. – Riode Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. CEREJA, M. T. J; NOBRE, T. L. O uso da internet e a relação com o sentimento de ansiedade em jovens entre 18 a 25 anos. Leopoldianum, v. 44, n. 124, p. 12, 2018. CONTI, M. A. et al. Avaliação da equivalência semântica e consistência interna de uma versão em português do Internet Addiction Test (IAT). Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 39, n. 3, p. 106-110, 2012. COSTA, D. S. da et al. 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Sinto-me bem 1 2 3 4 2. Canso-me com facilidade 1 2 3 4 3. Tenho vontade de chorar 1 2 3 4 4. Gostaria de ser tão feliz como os outros parecem ser 1 2 3 4 5. Perco oportunidades porque não consigo tomar decisões rapidamente 1 2 3 4 6. Sinto-me descansado (a) 1 2 3 4 7. Sou calmo (a), ponderado (a) e senhor(a) de mim mesmo (a) 1 2 3 4 8. Sinto que as dificuldades estão se acumulando de tal forma que não consigo resolvê-las 1 2 3 4 9. Preocupo-me demais com coisas sem importância 1 2 3 4 10. Sou feliz 1 2 3 4 11. Deixo-me afetar muito pelas coisas 1 2 3 4 12. Não tenho confiança em mim mesmo (a) 1 2 3 4 13. Sinto-me seguro (a) 1 2 3 4 14. Evito ter que enfrentar crises ou problemas 1 2 3 4 15. Sinto-me deprimido (a) 1 2 3 4 16. Estou satisfeito (a) 1 2 3 4 17. Ideias sem importância me entram na cabeça e ficam me pressionando 1 2 3 4 18. Levo os desapontamentos tão a sério que não consigo tirá- los da cabeça 1 2 3 4 19. Sou uma pessoa estável 1 2 3 4 20. Fico tenso (a) e perturbado (a) quando penso em meus problemas do momento 1 2 3 4 INVENTÁRIO ANSIEDADE-ESTADO Leia cada um dos itens abaixo e assinale o número que melhor indica como você se sente neste momento. Não perca muito tempo em um só item. Absoluta mente não Um Pouco Bastante Muitíssimo 1. Sinto-me calmo (a) 1 2 3 4 2. Sinto-me seguro (a) 1 2 3 4 3. Estou tenso (a) 1 2 34 4. Estou arrependido (a) 1 2 3 4 5. Sinto-me a vontade 1 2 3 4 6. Sinto-me perturbado (a) 1 2 3 4 7. Estou preocupado (a) com possíveis problemas 1 2 3 4 8. Sinto-me descansado (a) 1 2 3 4 9. Sinto-me ansioso 1 2 3 4 10. Sinto-me em “casa” 1 2 3 4 11. Sinto-me confiante 1 2 3 4 12. Sinto-me nervoso (a) 1 2 3 4 13. Estou agitado (a) 1 2 3 4 14. Sinto-me uma “pilha de nervos” 1 2 3 4 15. Estou descontraído (a) 1 2 3 4 16. Sinto-me satisfeito (a) 1 2 3 4 17. Estou preocupado (a) 1 2 3 4 18. Sinto-me super agitado (a) e confuso (a) 1 2 3 4 19. Sinto-me alegre 1 2 3 4 20. Sinto-me bem 1 2 3 4 INTERNET ADDICTION TEST 1: Raramente 2: Às vezes 3: Frequentemente 4: Muito Frequente 5: Sempre 1. Com que frequência você acha que passa mais tempo na internet do que pretendia? 2. Com que frequência você abandona as tarefas domésticas para passar mais tempo na internet? 3. Com que frequência você prefere a emoção da internet à intimidade com seu parceiro? 4. Com que frequência você cria relacionamentos com novos(as) amigos(as) da internet? 5. Com que frequência outras pessoas em sua vida se queixam sobre a quantidade de tempo que você passa na internet? 6. Com que frequência suas notas ou tarefas da escola pioram por causa da quantidade de tempo que você fica na internet? 7. Com que frequência você acessa o seu e-mail antes de qualquer outra coisa que precise fazer? 8. Com que frequência piora o seu desempenho ou produtividade no trabalho por causa da internet? 9. Com que frequência você fica na defensiva ou guarda segredo quando alguém pergunta o que você faz na internet? 10. Com que frequência você bloqueia pensamentos perturbadores sobre sua vida pensando em se conectar para acalmar-se? 11.Com que frequência você se pega pensando em quando vai entrar na internet novamente? 12. Com que frequência você teme que a vida sem internet seria chata, vazia e sem graça? 13. Com que frequência você explode, grita ou se irrita se alguém o(a) incomoda enquanto está na internet? 14. Com que frequência você dorme pouco por ficar conectado(a) até tarde da noite? 15. Com que frequência você se sente preocupado(a) com internet quando está desconectado(a) imaginando que poderia estar conectado(a)? 16. Com que frequência você se pega dizendo “só mais alguns minutos” quando está conectado? 17. Com que frequência você tenta diminuir o tempo que fica na internet e não consegue? 18. Com que frequência você tenta esconder a quantidade de tempo em que está na internet? 19. Com que frequência você opta por passar mais tempo na internet em vez de sair com outras pessoas? 20. Com que frequência você se sente deprimido(a), mal- humorado(a) ou nervoso(a) quando desconectado(a) e esse sentimento vai embora assim que volta a se conectar à internet? Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br FACULDADE SANTA MARIA CNPJ 03.945.249/0001-68 CAJAZEIRAS – PB TERMO DE ANUÊNCIA E DE CORRESPONSABILIDADE Declaro concordar com a realização da pesquisa intitulada Relação entre ansiedade e o uso das redes sociais desde que seja apresentado parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria (CEP/FSM), instituição proponente, após a sua revisão ética. Declaro, ainda, conhecer e cumprir as Resoluções Éticas Brasileiras, em especial a Resolução CNS 466/12. Esta instituição está ciente de suas corresponsabilidades como instituição coparticipante desse projeto de pesquisa, com a participação do (a) (s) aluno (a) (s) Jessyca Aquino de Oliveira, Luanna Mikaelly da Silva Lima, Maria Suyanne Oliveira de Morais e Mylena Kelly Lima da Silva, do Curso de Psicologia, Matrícula: 20182055002; 20182055001; 20182055003; 20182055052 e sob a responsabilidade do (a) pesquisador(a) Dr. Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo e de seu compromisso no resguardo da segurança e do bem-estar dos participantes da pesquisa nela recrutados(as), através de observação direta ou de utilização de dados, dispondo de infraestrutura necessária para a realização da pesquisa e para a garantia destes. Cajazeiras – PB, ___ de _________ de _____. __________________________________________ Diretora da FSM http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br FACULDADE SANTA MARIA CNPJ 03.945.249/0001-68 CAJAZEIRAS – PB TERMO DE COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE DOS PESQUISADORES – RESPONSÁVEL E PARTICIPANTE(S) Pelo presente termo, eu, Dr. Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo Professor da Faculdade Santa Maria, responsabilizo-me pela orientação de Jessyca Aquino de Oliveira, Luanna Mikaelly da Silva Lima, Maria Suyanne Oliveira de Morais e Mylena Kelly Lima da Silva, do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Santa Maria, no desenvolvimento do projeto de pesquisa intitulado: Relação entre ansiedade e o uso das redes sociais. Concomitantemente nós declaramos estarmos cientes e comprometidos (as) em assegurar que sejam cumpridos os preceitos éticos previstos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e demais documentos complementares. Também, é de nossa responsabilidade zelar pela pesquisa ao assegurarmos a privacidade e o sigilo das informações, resguardando a segurança e bem-estar dos (as) participantes nela recrutados (as), pelos resultados obtidos e posterior divulgação no meio acadêmico e científico, pela comunicação ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria (CEP – FSM) sobre qualquer alteração no projeto e/ou ocorrência de eventos adversos que impliquem no cancelamento da pesquisa, bem como pelo arquivamento durante 5 (cinco) anos, após o término da pesquisa, de uma das vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos(as) participante(s) convocados(as) durante a execução da mesma. Cajazeiras – PB, ___ de _________ de _____. ___________________________________________ Pesquisador Responsável ____________________________________________ Pesquisador Participante http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br FACULDADE SANTA MARIA CNPJ 03.945.249/0001-68 CAJAZEIRAS – PB TERMO DE COMPROMISSO DE DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS Nós, abaixo-assinados, respectivamente, autor (a) e orientador (a) da pesquisa intitulada Relação entre ansiedade e o uso das redes sociais, assumimos o compromisso de, primeiramente, preservar a identidade e privacidade dos (as) participantes cujos dados serão coletados; assegurar que as informações sejam utilizadas unicamente na realização dessa pesquisa; assegurar e garantir que os benefícios da pesquisa retornem aos participantes através de retorno social e acesso aos procedimentos, produtos ou agentes da pesquisa; assegurar que as informações sejam divulgadas de forma anônima: sem iniciais do (s) nome (s) ou quaisquer outras indicações que possam identificar os (as) participantes; assegurar que os resultados da pesquisa serão encaminhados para a publicação, com os devidos créditos aos autores. Nestes termos, eu, Dr. Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo, responsável pela referida pesquisa, asseguro meu compromisso e o de meu (s) colaborador (es), de divulgar e publicarquaisquer que sejam os resultados encontrados na pesquisa em veículos de divulgação científica, e cumprirei os requisitos da Resolução CNS 466/2012 e suas complementares, e comprometo-me a anexar os relatórios parciais e/ou finais contendo os resultados da pesquisa na Plataforma Brasil para apreciação ética. Cajazeiras-PB,___de _______de________. ________________________________________ Orientador (a) ________________________________________ Orientando (a) http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br FACULDADE SANTA MARIA CNPJ 03.945.249/0001-68 CAJAZEIRAS – PB TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Sou aluno (a) do curso de Bacharelado em Psicologia da Faculdade Santa Maria e o (a) Sr. (a) está sendo convidado (a), como voluntário (a) para participar da pesquisa “RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E O USO DAS REDES SOCIAIS” da disciplina de Pesquisa em Psicologia, ministrada pelo Professor Dr Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo. JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS E PROCEDIMENTOS: A proposta do projeto de pesquisar é verificar a correlação entre os níveis de ansiedade e o uso das redes sociais, o qual se mostra pertinente tendo em vista em ser um tema atual e que afeta muitas pessoas. A coleta de dados será realizada a partir da aplicação de questionários. DESCONFORTOS, RISCOS E BENEFÍCIOS: Informamos que a pesquisa apresenta riscos mínimos seja em questões físicas, psicológicas e sociais. Não haverá a identificação dos seus dados e estes serão trabalhados em cima de padrões éticos segundo a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O risco previsto pode apresentar-se na resolução do questionário que em caso haja desconforto poderá ser interrompida a coleta de dados e se houver necessidade o Sr. (a) será encaminhado para a clínica escola de Psicologia da Faculdade Santa Maria. Os resultados poderão trazer benefícios a cerca de dados que servirão para pesquisa futuras, assim como também a busca por intervenções tendo em vista o compromisso de transformação social da Psicologia enquanto ciência e profissão. FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA: http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br A participação do (a) Sr.(a) nessa pesquisa não implica necessidade de acompanhamento e/ou assistência posterior, tendo em vista que a presente pesquisa não tem finalidade de realizar um diagnóstico, apenas verificar fatores gerais da população. Como também não haverá identificação individualizada visto que não há coleta de dados específicos como nome, RG, CPF, etc. GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SIGILO: Ao (à) Sr.(a) será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. O (a) Sr. (a) é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou perda de prestação de serviços aqui no estabelecimento. Os pesquisadores tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados do da pesquisa permanecerão confidenciais podendo ser utilizados apenas para a execução dessa pesquisa. O (a) Sr. (a) não será citado (a) nominalmente ou por qualquer outro meio que o identifique individualmente, em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Uma cópia deste consentimento informado, assinada pelo(a) Sr. (a) na última folha e rubricado nas demais, ficará sob a responsabilidade do (s) pesquisador (es) responsável (is) e outra será fornecida ao (à) Sr. (a). CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS DANOS: A participação nesse estudo não acarretará custos para o (a) Sr. (a) e não será disponível nenhuma compensação financeira adicional Não é previsível dano decorrente dessa pesquisa ao(à) Sr. (a), e caso haja algum dano, será garantido indenização por parte do (s) responsável (is)." DECLARAÇÃO DO PARTICIPANTE/VOLUTÁRIO OU DO RESPONSÁVEL PELO PARTICIPANTE/VOLUTÁRIO: Eu, _________________________________________, fui informado (a) dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci todas as minhas dúvidas. Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informações e desistir de participar http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br da pesquisa se assim eu desejar. O (a) pesquisador (a) certificou-me de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais, no que se refere a minha identificação individualizada, e deverão ser tornados públicos através de algum meio. Ele (a) compromete-se, também, em seguir os padrões éticos definidos na Resolução CNS 466/12. Compreendi que em caso de dúvidas poderei contatar o (a) estudante Mylena Kelly Lima da Silva através do telefone: (83) 9.98818003 e-mail: mylenakelly41@gmail.com ou o(a) professor(a) orientador(a): Rômulo Lustosa Pimenteiro de Melo do telefone (83 9.93189210) e-mail romulo.psiq@gmail.com. Além disso, fui informado (a) que em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo poderei consultar o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria – FSM/PB; situado na BR 230, Km 504, Bairro Cristo-Rei, Cajazeiras-Paraíba, CEP: 58.900-000, ou através do Telefone: (83) 3531-1346. E-mail: cepfsm@gmail.com Nota importante: toda pesquisa encaminhada ao CEP/FSM/PB; cadastro 5180, deverá constar seu endereço completo, como citado acima. http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br / / Nome Assinatura do Participante da Pesquisa Data / / Nome Assinatura do Pesquisador Responsável Data http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br APÊNDICE http://www.fsm.edu.br/ Faculdade Santa Maria. BR 230, KM, 504. Caixa Postal 30, Cristo Rei. CEP: 58900-000 - Cajazeiras – PB. Telefone: (83) 3531-1346. www.fsm.edu.br QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO Idade: ___ Período: ___ Cidade em que reside: ________________ Curso: ( ) Administração ( ) Arquitetura & Urbanismo ( ) Biomedicina ( ) Enfermagem ( ) Engenharia ( ) Farmácia ( ) Fisioterapia ( ) Medicina ( ) Nutrição ( ) Odontologia ( ) Psicologia Turno: ( ) Manhã ( ) Noite Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Estado Civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Divorciado(a) ( ) Outro ___________ Religião: ( ) Católica ( ) Evangélica ( ) Espírita ( ) Outra _________ Diagnosticado com algum transtorno psiquiátrico ou psicológico? (Ex: Depressão, Ansiedade, Fobia Social). ( ) Sim ( ) Não Faz uso de algum medicamento psicotrópico? ( ) Sim ( ) Não http://www.fsm.edu.br/ 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral 2.2 Objetivos Específicos 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Redes Sociais 3.2 Jovens 3.3 Ansiedade 4 MÉTODO 4.1 Participantes 4.2 Procedimentos 4.3 Instrumentos 4.4 Análise de Dados 5 RESULTADOS 6 DISCUSSÃO 7 CONSIDERAÇÕESFINAIS REFERÊNCIAS ANEXO APÊNDICE
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