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A ciência da químicaA ciência da químicaqq Observações e modelos A química é uma ciência empírica.q p Estudo da química feito por meioq p de medida de propriedades da substâncias e observações de reações químicas. Criação de modelos para ajudar a organizar e interpretar os dados Medida: É uma aproximação melhor ou pior do verdadeiro valor daÉ uma aproximação, melhor ou pior, do verdadeiro valor da quantidade medida. Esta deve não só conter o valor numérico estimado, mas também a incerteza associada e a unidade respectiva, quando a tem. A medida é o resultado da medição. Medição: é uma operação que compara o valor de uma dada grandezaé uma operação que compara o valor de uma dada grandeza com a respectiva unidade padrão. Esta pode ser indireta ou direta. As medições de um comprimento, de uma massa ou de um tempo, por exemplo, são diretas porque comparamos diretamente o valor da grandeza com a unidade-padrão. Como se faz Ciência?Como se faz Ciência? O i i d é d i ífiOs cientistas costumam usando o método científico O método pode tomar muitas formas. Como se faz Ciência?Como se faz Ciência? Amostra Lei Identificação de tendências HipóteseIntuição Experimentos Dados Proposta de explicação Hipóteseç Hipótese com t Hipótese sem t TeoriaModelo suporte experimental suporte experimental TeoriaModelo Verificação Principais etapas do método científico As As observaçõesobservações nana ciênciaciência As observações da natureza envolvem algum nível de incerteza Como não é possível observar a natureza com certeza absolutaComo não é possível observar a natureza com certeza absoluta precisamos estabelecer os tipos de incerteza que encontramos ao fazermos observações.ç Precisão e exatidão Exatidão: indica a concordância entre o valor medido e o valor normalmente aceito para a quantianormalmente aceito para a quantia. Precisão:indica a concordância entre diversas determinações da mesma quantidadeq •As medidas que estão próximas do valor “correto” são exatas. A did tã ó i t i ã i•As medidas que estão próximas entre si são precisas. A A incertezaincerteza nana medidamedida Precisão e exatidão A A incertezaincerteza nana medidamedida Precisão e exatidão A A incertezaincerteza nana medidamedidaA A incertezaincerteza nana medidamedida Erros nas medidasErros nas medidas Os erros experimentais dependem normalmente do aparelho utilizado, do operador ou das condições experimentais. Estes podem ser erros experimentais sistemáticos ou aleatórios. Erro aleatório: Estes erros decorrem de fatores imprevisíveisErro aleatório: Estes erros decorrem de fatores imprevisíveis. flutuações, para cima ou para baixo, que fazem com que aproximadamente a metade das medidas realizadas estejap o d e e e de d s ed d s e d s es ej desviada para mais, e a outra metade esteja desviada para menos, afetando a precisão da medida. Decorre da limitação do equipamento ou do procedimento de medição, que impede que medidas exatas sejam tomadas. Nem sempre é possível identificar as fontes de erros aleatóriossempre é possível identificar as fontes de erros aleatórios. A A incertezaincerteza nana medidamedida Erros nas medidas A A incertezaincerteza nana medidamedida Erros nas medidas Erro sistemático: Está associado à existência de algumaErro sistemático: Está associado à existência de alguma tendenciosidade desconhecida no equipamento de medida. Perturbações que influenciam todas as medições da mesma quantidade no mesmo sentido, por excesso ou por defeito. Podem ser corrigidos se a causa for descoberta e eliminada. Alguns exemplos podem ser: calibração incorreta ou regulaçãoAlguns exemplos podem ser: calibração incorreta ou regulação do aparelho de medida; posição inadequada ou manipulação incorreta do operador durante a medição; simplificação nop ç ; p ç modelo matemático em medições indiretas; entre outros. A incerteza na medidaA incerteza na medida Algarismos significativos A incerteza na medidaA incerteza na medida Algarismos significativos O ú d dí it i f d did fl t• O número de dígitos informado em uma medida reflete a exatidão da medida e a precisão do aparelho de medição. • Todos os algarismos conhecidos com certeza mais um• Todos os algarismos conhecidos com certeza mais um algarismo extra são chamados de algarismos significativos. A incerteza na medidaA incerteza na medida Algarismos significativos A incerteza na medidaA incerteza na medida Algarismos significativos • Números diferentes de zero são sempre significativos• Números diferentes de zero são sempre significativos. • Zeros entre números diferentes de zero são sempre significativos (1 005 kg -4 algarismos significativos; 1 03 – 3significativos. (1,005 kg 4 algarismos significativos; 1,03 3 algarismos significativos) • Zeros antes do primeiro dígito diferente de zero não sãoZeros antes do primeiro dígito diferente de zero não são significativos. (Exemplo: 0,0003 tem um algarismo significativo.) • Zeros no final do número depois de uma casa decimal são significativos. 3,0 – 2 algarismos significativos • Zeros no final de um número antes de uma casa decimal são ambíguos (por exemplo, 10.300 g). Análise dimensionalAnálise dimensional Utilizando dois ou mais fatores de conversãoUtilizando dois ou mais fatores de conversão • Em análise dimensional sempre faça três perguntas:• Em análise dimensional, sempre faça três perguntas: – Quais dados nos são fornecidos? Qual a quantidade que precisamos?– Qual a quantidade que precisamos? – Quais fatores de conversão estão disponíveis para nos levar a partir do que nos é fornecido ao que precisamos?levar a partir do que nos é fornecido ao que precisamos? U id d d didU id d d didUnidades de medidaUnidades de medida Muitas propriedades da matéria são quantitativas. Quando um número representa uma medida quantitativa, as id d d d d ifi dunidades de grandeza devem ser especificadas As unidades usadas em medidas científicas são as do i t ét i (d l id F )sistema métrico (desenvolvido na França) U id d SIUnidades SI • Existem dois tipos de unidades: id d f d i ( bá i )– Unidades fundamentais (ou básicas); – Unidades derivadas. • Existem 7 unidades básicas no sistema SI. Unidades de medidaUnidades de medidaUnidades de medidaUnidades de medida Unidades SIUnidades SI Os prefixos são usados para indicar frações decimais ou múltiplos de várias unidadesmúltiplos de várias unidades • As potências de dez são utilizadas por conveniência com menores ou maiores unidades no sistema SI. U id d d didU id d d did Unidades SI Unidades de medidaUnidades de medida Unidades SI Prefixos usados com freqüência em Química Unidades de medidaUnidades de medida Unidades SI • Observe que a unidade SI para comprimento é o metro (m), enquanto a unidade SI para massa é o quilograma (kg). – 1 kg tem 2,2046 lb. Temperatura Medida do calor ou frieza de um objeto E i t t ê l d t tExistem três escalas de temperatura: • Escala Kelvin – Usada em ciênciaUsada em ciência. – Mesmo incremento de temperatura como escala Celsius. – A menor temperatura possível (zero absoluto) é o zero Kelvin. – Zero absoluto: 0 K = -273,15 oC. U id d d didU id d d didUnidades de medidaUnidades de medida Temperatura • Escala Celsius Também utilizada em ciência– Também utilizada em ciência. – A água congela a 0 oC e entra em ebulição a 100 oC. – Para converter: K = oC + 273,15. a a co e te : C 73, 5. • Escala Fahrenheit G l ã é ili d iê i– Geralmente não é utilizada em ciência. – A água congela a 32 oF e entra em ebulição a 212 oF. – Para converter:– Para converter: 32-F5C 32C9F 9 5 Unidades de medidaUnidades de medida Temperatura Unidades de medidaUnidades de medida Unidades de medidaUnidades de medida Volume Unidades de medidaUnidades de medida Volume • As unidades de volume • As unidades de volume são dadas por (unidades de comprimento)3. – A unidade SI de volume é o 1 m3. • Normalmente usamos 1 mL = 1cm3. O id d d • Outras unidades de volume: 1 L 1 dm3 1000 cm3– 1 L = 1 dm3 = 1000 cm3 = 1000 mL. Unidades de medidaUnidades de medida Volume Unidades de medidaUnidades de medida Volume Unidades de medidaUnidades de medida Densidade (mais correto massa específica) Unidades de medidaUnidades de medida • Usada para caracterizar as substâncias. • Definida como massa dividida por volume: • Densidade de sólidos e líquidos: Unidades: g/cm3 ou g/mL • Originalmente baseada em massa (a densidade era definida como a massa de 1,00 g de água pura). • A maioria das substâncias varia o volume quando é aquecida ou resfriada: as densidades dependem da temperatura. • Densidade e peso causam confusão. Unidades de medidaUnidades de medida Densidade de algumas substâncias a 25°C Unidades de medidaUnidades de medida Substância Densidade (g/cm3) Densidade de algumas substâncias a 25°C Ar 0,001 Etanol 0,79 ÁÁgua 1,00 Etilenoglicol 1,09 Açúcar refinado 1 59Açúcar refinado 1,59 Sal de cozinha 2,16 Ferro 7,9Ferro 7,9 Ouro 19,32 As observações na CiênciaAs observações na Ciência Os plásticos apareceram com força nos anos 70 nas primeiras tentativas de tornar o carro mais leve por razões ligadas aotentativas de tornar o carro mais leve por razões ligadas ao consumo de combustível, diante das crises do petróleo de 1973 e 1976.1973 e 1976. Seguiu-se então uma década de rápidas conquistas, começando pelo interior do veículo e carroceria, primeiro no lugar da madeira e dos metais, passando depois a constituir novos acessórios ligados à introdução da eletrônica, a partir dos anos 80dos anos 80. Em 15 anos os plásticos dobraram sua participação no peso total dos veículos mas não mantiveram esse ritmo detota dos e cu os as ão a t e a esse t o de crescimento por diversas razões, entre as quais as ligações de interface entre o projeto e a industrialização final do produto. As observações na CiênciaAs observações na Ciência Inovação mais global da Renault, a partir de um novo material polimérico introduzido na nova versão do modelo çç material polimérico introduzido na nova versão do modelo Clio, que foi lançada na Europa em outubro de 1998 e no Brasil em dezembro de 1999.Brasil em dezembro de 1999. A estratégia maior dentro do processo de inovação tecnológica e industrial é trabalhar em parceria compartilhando conhecimentos e especialidades com industria química em prol do desenvolvimento mais rápido e melhor de novos materiais automotivos em especial plásticosmelhor de novos materiais automotivos em especial plásticos e compósitos de base polimérica. Os pára-lamas de plástico são feitos de material pertencente àOs pára lamas de plástico são feitos de material pertencente à grande família dos polímeros, origem comum a inúmeros materiais desde a borracha, fibras e adesivos até os plásticos e compósitos de engenharia, que têm aplicações múltiplas no automóvel. As observações na CiênciaAs observações na Ciência Conforme descrito na Revista Interna da Renault, trata-se de uma liga de dois polímeros de estruturas diferentes (cristalina e çç g p ( amorfa, combinação necessária para obter estabilidade à 190ºC), de um elastômero resistente a pequenos choques e com uma carga de cor preta que lhe confere propriedades condutoras muito próximas as do aço permitindo a pintura por deposição eletrostáticaeletrostática. Este termoplástico condutor foi especialmente desenvolvido pela GE Plastiques em parceria com a Renault para ser, aop q p p , mesmo tempo, flexível e resistente, e suportar as altas temperaturas da pintura, que se faz a cerca de 190°. Constata-se a necessidade de cientistas e engenheiros trabalharem em parceria para reunir observações quetrabalharem em parceria para reunir observações que confirmem as vantagens do uso desse polímero no pára-choque do automóvel.
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