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HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

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HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
- Principal material usado para forramento cavitário
APRESENTAÇÕES COMERCIAIS
- Pó (PA – pró-análise): puro
- Solução: pó e líquido, em suspensão
- Pasta: mistura do pó com soro, água destilada, anestésico
- Cimento
PROPRIEDADES GERAIS
- pH bastante alcalino: desempenha algumas funções de cauterização, de limpeza nas regiões onde esse hidróxido de cálcio irá atuar. 
- Apresenta ação bacteriostática e bactericida. É um dos materiais mais biocompatíveis quando há exposição da polpa.
- Neutraliza pH ácidos liberando íos hidroxila (OH-): A presença de ácidos causa a desmineralização de esmalte e dentina.
- Formação de dentina reparadora: o que ajuda na proteção pulpar, principalmente em pacientes mais jovens
- Obliteração dos túbulos dentinários.
- Esse é o material de escolha em cavidades profundas – possibilidade de microexposições.
- Não possui uma resistência mecânica suficiente ou uma capacidade de isolamento térmico
- Alta solubilidade em água comparado a outros cimentos odontológicos
- Dificuldade de uso em presença de umidade (rápido endurecimento e descolamento).
1. Solução de hidróxido de cálcio
- Solução alcalina, responsável por neutralizar o pH (pH maior que 12)
INDICAÇÕES
- Lavagem de cavidades – limpeza após o preparo cavitário
- Irrigação de condutos – em endodontia
- Obliteração de túbulos dentinários
- Formação de dentina reparadora, principalmente nos mais jovens
- Material de forramento
Se quiser produzir a própria solução não é difícil. É possível fazer a solução ou a pasta
2. Suspensão de hidróxido de cálcio
- Agitando-se a solução, tem-se a suspensão. 
 - Suspensão de Ca(OH)2 + Metilcelulose-> estabilidade.
 INDICAÇÃO: 
- Forramento cavitário. Não é muito utilizado atualmente.
3. Pastas de hidróxido de cálcio
COMPOSIÇÃO
- Produtos comerciais: cloreto de sódio, cálcio e carbonato de cálcio, sulfato de bário (radiopacidade), metilcelulose
- Pura, ou composição com paromono. Mais usado na endodontia
INDICAÇÕES
- Proteções pulpares diretas ou curativos endodônticos 
- Depois da preparação do conduto, a pasta é aplicada dentro do conduto e deixa lá alguns dias
- Pode ser aplicadas em seringas ou são pré fabricadas em formato de tubete. É só colocar na seringa específica e injetar diretamente no conduto
- Hemostática (o sangue vai dar uma parada) em caso de uso em exposição pulpar 
DESVANTAGENS
- Não tomar presa, continuando a ser uma pasta, só que mais solúvel
- Propriedades físicas deficientes
- Diminuição da resistência mecânica
- Alta solubilidade, que é muito importante para que as funções terapêuticas possam ser desempenhadas.
- Necessidade de sobrebase (proteção)
3. Cimentos de hidróxido de cálcio
São classificados em:
- Quimicamente ativados – tomar presa e endurecer
- Ativados por luz visível - com uso fotopolimerizadores
MECANISMO DE AÇÃO
- Revestimento de áreas específicas de cavidades profundas 
- Reparo pulpar e capeamento pulpar direto.
- Formação/ reparo de dentina reacional
- A solubilidade é necessária para que o material possa liberar íons hidroxila e induzir a reparação tecidual
VANTAGENS
- Relativa dureza e resistência mecânica, diferente da pasta. Pode substituir dependendo do caso clínico
- Impermeáveis aos monômeros
- Isolantes térmicos e elétricos
OBS:
- Apesar da baixa resistência a compressão, eles suportam a condensação do amálgama, desde que totalmente endurecido. Entretanto, dependendo da inclinação em que as forças de condensação são feitas, esses materiais podem ser deslocados da cavidade.
- A inserção de resina composta sobre o HC também pode deslocar ou quebrar o HC, devido à contração da resina composta, reduzindo propriedades terapêuticas. Para evitar isso, deve-se colocar um material de base entre o forramento e o material restaurador definitivo
A. Cimentos de hidróxido de cálcio quimicamente ativados
 COMPOSIÇÃO:
2 seringas + bloco de espatulação de papel
--> Pasta base
- Tungstato de cálcio – radiopacidade e reparação
- Fosfato de cálcio trifásico
- Óxido de zinco em saliclato de glicol 
--> Pasta catalisadora
- Hidróxido de cálcio 
- Óxido de zinco 
- Esterato de zinco
- Sulfonamida de etileno tolueno 
 
MANIPULAÇÃO
- Comprimentos/porções iguais de pastas base e catalisadora
- Devem ser misturados entre si por cerca de 15 segundos até que uma cor uniforme seja alcançada. 
- Deve ser levado a cavidade antes que tome presa (em cerca de 2 minutos). 
- Levar a cavidade com sonda exploradora ou instrumento próprio – aplicador de hidróxido de cálcio
- O hidróxido de cálcio deve ser aplicado na parede profunda. Material de proteção só toca em parede de fundo, não toda em parede circundante. Se tocar em parede circundante, a área precisará ser limpa antes de continuar realizando a restauração.
- Quando se aumenta quantidade de pasta catalisadora não levará a um endurecimento mais rápido, pois apesar do nome não há catalizadores na pasta. Porém, haverá uma maior quantidade de hidróxido de cálcio e este estará menos resistente e menos radiopaco
REAÇÃO DE PRESA
- Radiopacidade - Tungstato de cálcio ou sulfato de bário
- Reação ácido-base com a produção de sal altamente básico e solúvel
- O produto final que tem as propriedades terapêuticas. Com o tempo ele vai apresentar solubilidade para que com essa solubilidade ele comece a atuar na região.
- Os responsáveis pelo endurecimente do material são os íons cálcio e zinco, presente na pasta-base. Ocorre uma quelação do óxido de zinco para formar uma matriz cristalina dura de um quelato de silicato de cálcio-zinco. O tungstato de cálcio, o óxido de titânio e o sulfato de bário dão a radiopacidade e resistência ao material
PROPRIEDADES
- Baixa resistência à compressão, mas é suficiente para suportar as pressões de condensação do amálgama dentário
- O cimento recém-misturado é altamente alcalino, com um pH de 11-12. Esse pH faz com que quando a pasta é colocada em contato com a polpa, causa uma camada tripla de necrose em torno de 1,5 mm de espessura. Isto em geral dá origem a uma camada calcificada e estimula a formação de dentina secundária pela polpa dental.
- Alta solubilidade
- Dificuldade de uso em presença de umidade: rápido endurecimento e deslocamento
B. Cimentos de Hidróxido de Cálcio Fotopolimerizáveis
COMPOSIÇÃO:
- 1 pasta
- Hidroxido de cálcio e sulfato de bário dispersos numa resina de uretano dimetacrilato
- UDMA ou BisGMA
- Só reage com fotopolimerizador, tendo alguns componentes resinosos para que desencadeie a reação com esses monômeros
- Mais fácil de manipular, mas tem menos propriedades terapêuticas que o cimento quimicamente ativado
MANIPULAÇÃO
- Deve ser dispensada uma pequena quantidade sobre a placa de vidro, protegendo-o da luz ambiente.
- O material deve ser inserido na área desejada, seguindo de fotoativação com luz azul por 20seg
REAÇÃO DE PRESA
- O endurecimento dos cimentos fotoativados se dá através da aplicação de luz sobre a pasta de hidróxido de cálcio, que também é composta por monômeros resinosos de alto peso molecular, de maneira semelhante fotoativáveis.
INDICAÇÕES
- Forramento em proteções indiretas sob restaurações de amálgama
- Proteção em exposições pulpares acidentais
VANTAGENS
- Menor solubilidade em ácido e água
- Maior resistência à compressão
- Maior tempo de trabalho por ser um cimento monocomponente: elimina espatulação
- Endurece quando fotoativado
- União com materiais fotopolimerizáveis
DESVANTAGENS
- Menores propriedades antibacterianas
- Foto-polimerizáveis: pH mais baixo - menor necrose

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