Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Classe: ➢ molares, pré-molares, caninos ou incisivos. Tipo: ➢ central, lateral, primeiro, segundo ou terceiro. Arcada: ➢ superior ou inferior. Posição: ➢ esquerda ou direita. Conjunto: ➢ permanente ou decíduo. Notação dentária: Faces livres: ➢ faces que não tem contato com outros dentes na mesma arcada. ➢ vestibular, lingual (arcada inferior) ou palatal (arcada superior). ➢ são divididas em terços na vista frontal: em sentido horizontal (terço mesial, médio e distal) e vertical (incisal, médio e cervical). Faces proximais: ➢ faces que estão em contato com os dentes vizinhos. ➢ mesial e distal. ➢ são divididas em terços: em sentido horizontal (terço vestibular, médio e lingual) e vertical (oclusal ou incisal, médio e cervical). Face oclusal: ➢ face voltada para o arco antagonista nos dentes posteriores. ➢ dividida em terços: no sentido mésio-distal (terço mesial, medial e distal) e vestíbulo-lingual (terço vestibular, médio e lingual). Face incisal: ➢ formada pelo encontro das faces vestibular e lingual dos dentes anteriores. Linha do colo anatômico: ➢ é uma linha contínua e sinuosa que divide o dente em coroa e raiz. Bordas: ➢ segmentos que delimitam a transição entre as faces dentais. ➢ levam o nome das faces que são delimitadas. Cristas marginais: ➢ saliência de esmalte. ➢ são importantes estruturas de reforço. ➢ nos dentes anteriores estão localizadas nas margens da face lingual, se estendendo da borda incisal ao cíngulo. ➢ nos dentes posteriores localizam-se nos terços proximais da face oclusal e unem as cúspides linguais às vestibulares. Patológica: ➢ destruição do esmalte ou dentina. Terapêutica:: ➢ preparo cavitário: a execução dos procedimentos restauradores, na maioria dos casos, é precedida pelo preparo de cavidades, de forma a remover o tecido cariado e/ou conferir características compatíveis com o material restaurador selecionado. D� acord� co� � númer� d� face� envolvida� Simples: ➢ uma face envolvida. Composta: ➢ duas faces envolvidas. Complexa: ➢ três ou mais faces envolvidas. D� acord� co� a� face� envolvida� Simples: ex: oclusal (O). Composta: ex: ocluso-distal (OD). Complexa: ex: mésio-ocluso-distal (MOD); mésio-ocluso-disto-vestibular (MODV). D� acord� co� � extensã� d� cavidad� Intracoronária: ➢ sem envolver cúspide. Ex: inlays. Extracoronária parcial: ➢ envolve uma ou mais cúspide. Ex: onlays. Extracoronária total: ➢ envolve todas as cúspides. Ex: coroa total. Classificaçã� d� Blac� ➢ busca a padronização da classificação. Classe I: ➢ cavidades em regiões de fóssulas e fissuras. ➢ nas faces oclusais de molares e pré-molares e ⅔ oclusais das faces vestibulares oi lingual/palatal de molares. Classe II: ➢ cavidades que envolvem as faces proximais de dentes posteriores. ➢ podem envolver outras faces do dentes simultaneamente. Classe III: ➢ envolvem as faces proximais de dentes anteriores SEM comprometimento da borda incisal. Classe IV: ➢ envolvem as faces proximais de dentes anteriores COM comprometimento da borda incisal. Classe V: ➢ localizadas o terço cervical, nas faces vestibulares e lingual/palatal de qualquer dente. Nomenclatur� da� parede� da� cavidade� Circundantes: ➢ são as paredes laterais da cavidade, definindo seu contorno e extensão. ➢ recebem o nome da face a que correspondem. ➢ vestibular, lingual/palatal, mesial, distal. Fundo: ➢ correspondem ao soalho da cavidade, definindo a profundidade. ➢ pulpar: parede perpendicular ao longo eixo do dente e a paralela à face oclusal. ➢ axial: parede paralela ao longo eixo do dente. Material restaurador: ➢ substância metálica, cerâmica, metalocerâmica ou resinosa usada para substituir, reparar ou reconstruir dentes e/ou melhorar a estética. ➢ deve ser biocompatível; aderir permanentemente à estrutura dentária ou ao osso; reproduzir a aparência natural da estrutura dentária e dos demais tecidos visíveis; exibir propriedades semelhantes àquelas do esmalte, dentina e outros tecidos e, ser capaz de iniciar a reparação tecidual ou a regeneração de tecidos perdidos ou danificados. Provisória� ➢ curtas, intermediárias e até longas durações. → Exemplos incluem cimentos provisórios para fixação, cimentos provisórios ou outros materiais restauradores, fios ortodônticos e resinas acrílicas usadas para inlays, onlays, coroas e próteses fixas provisórias abrangendo dois ou mais elementos dentários. Outros materiais acessórios incluem ceras, gessos, godiva e guta-percha. Materiais: ➢ cimento de óxido de zinco e eugenol: restaurações provisórias de curto prazo com algumas atividades terapêuticas; pode ser uma forma reforçada (IRM), alongando o período. ➢ cimento de ionômero de vidro (CIV): adere no substrato lingual, com duração superior podendo ser usado para restaurações definitivas. Definitiva� Diretas: ➢ intra-oral. ➢ vantagens: custo acessível, simplicidade da técnica, estética favorável, redução no número de consultas. ➢ desvantagens: manejo do paciente como salivação e abertura de boca. ⇨ Materiais: ➢ resinas compostas; matriz orgânica e partículas de carga. Polimerizam por uma fonte de luz. Precisa de um adesivo dentinário. ➢ amálgama: liga dentária com boas propriedades mecânicas, entretanto não tem uma estética agradável. Indiretas: ➢ extra-oral, produzidas fora da boca do paciente. ➢ em laboratório ou no próprio consultório odontológico. ➢ vantagens: excelente propriedades mecânicas; estética favorável; exclui algumas dificuldades de manejo do paciente. ➢ desvantagens: maior número de consultas. ⇨ Materiais: ➢ cerâmicas: pode ser usada pura ou junto com outro metal. ➢ metais: usados de forma fundida para confeccionar próteses. Podem ser total ou ser uma infraestrutura. Restaurações provisórias indireta: ➢ resina acrílica: diferenciam na forma que iniciam a polimerização (autopolimerizáveis ou termopolimerizáveis) Outro termos: - Pt: prótese total. - Ppr: prótese parcial removível - Endodontia: tratamento de canal. - Retentor intrarradicular (pino). - Núcleo. - Implante. - Faceta. - Lente de contato. - Fotopolimerizador: material fotopolimerizável. - ART: tratamento restaurador atraumático. - Prótese totalmente cerâmica. - Prótese metalocerâmica: envolve dois materiais. - biomateriais: naturais ou sintetizados em laboratório. Obs: todo material é polimérico, metálico ou cerâmico, podendo haver combinação entre esses em determinados objetos. propriedades ➢ qualquer atributo de um objeto (material) que vai definir a aparência e o comportamento (físico, químico ou biológico). ➢ dados obtidos através de testes (como tração e flexão), que resultam na coleta de dados e consequente determinação da propriedade. propriedades físicas Térmica: ➢ comportamento do material quanto posto em determinadas temperaturas. ➢ determina se é condutor ou isolante. ➢ relação direta com o coeficiente de equação térmica, calculando o quanto o material se contrai ou dilata. Óptica: ➢ interação do material em relação a ondas eletromagnéticas, obtendo sua cor, fluorescência e radiopacidade. Mecânica: ➢ comportamento relativo quando aplicada força. ➢ obtém-se a resistência e módulo de elasticidade (rigidez). resistência ➢ nível máximo de tensão que o material exibe quando ocorre a fratura. Força: ➢ aquilo externo que pode alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo. ➢ F= m x a (aceleração do Planeta Terra 9.8). Tensão: ➢ é a força pela unidade de área atuando em milhões de átomos ou moléculas em um dado plano de material. ➢ reação interna do corpo à força aplicada. ➢ quando a tensão supera a reação da carga aplicada, ter-se-á o aparecimento de deformações. Toda tensão gera uma deformação. ➢ cálculo: é a força por unidade de área de um material submetido a ação de uma carga. ➢ N/mm2 = MPa (Mega Pascal) Obs: tensão aumenta na medida que a área diminui. ➢ dependendo do sentido da força, pode-se ter diferentes tipos de tensão: ⤿ sentidos oposto → tração. Alonga.⟵⟶ ⤿ sentido convergente (uma a outra) → compressão. comprime ou encurta.⟶⟵⤿ sentido paralelo → cisalhamento/torção. Deslizamento de uma porção do corpo sobre a outra. ⟶⟵ ⤿ combinação entre as forças de tração (inf.) e compressão (sup.) → flexão. Obs: geralmente os materiais suportam mais forças de tensão do que de compressão. Deformação: ➢ variação do comprimento em relação ao comprimento inicial. ➢ elástica: reversível, quando se remove a carga, não existe deformação permanente. Proporcional a tensão. ➢ plástica: irreversível, permanente, permanece após remoção da carga. RMT: resistência máxima à tração. Limite elástico: tensão máxima que o material suporta sem ter alterações permanente. → até o limite proporcional (LP). Quando a tensão induzida ultrapassa o limite proporcional, uma deformação plástica é verificada e o fio não mais se recupera, permanecendo entortado, esticado ou comprimido. Módulo de elasticidade: descreve a rigidez do material, sendo medida pela inclinação da região elástica do gráfico. Obs: a tensão de tração ou de compressão, abaixo do LP, dividida pelo valor correspondente de deformação representa uma constante de proporcionalidade conhecida como módulo de elasticidade ou de Young. → fragilidade: refere-se a incapacidade de se deformar permanentemente. Assim, se fratura sem apresentar grandes alterações, como o vidro. Obs: esses materiais suportam pouca ou nenhuma deformação plástica antes de se fraturar. Em outras palavras, um material friável fratura muito próximo ou no seu limite de proporcionalidade 1°: não sofre deformação permanente, sendo mais resistente e rígido, com menos modulações elásticas. Quando um material suporta tensões provocando somente deformações elásticas e não plásticas diz-se que se enquadra na Lei de Hooke. Demais: apresentam muitas modulações elásticas antes de se fraturar. obs: borracha com baixo índice de elasticidade. → flexibilidade: capacidade de suportar deformações elásticas;. Ex: fio ortodôntico, materiais de moldagem. Obs: um material é chamado flexível quando sofre grandes deformações elásticas sob a ação de tensões pequenas. → ductilidade e maleabilidade: capacidade de suportar modulações elásticas sem fraturar, sob a ação de forças de tração (ductilidade) ou compressão (maleabilidade). Obs: uma propriedade que diminui com o aumento da temperatura. Obs: cerâmica apresenta alto índice de elasticidade, assim, não apresenta alterações permanentes.. Obs: na restauração, procurar materiais com índice de elasticidade semelhante à dentina. → resiliência: quantidade de energia absorvida pela estrutura quando tensionada até o limite proporcional, ou seja, é a capacidade que um corpo tem de absorver energia sem deformar-se plasticamente. Ex: mola. Obs: a resiliência de um material informa sobre a capacidade deste resistir mais ou menos ao choque com outra substância. O material com maior área de superfície possui maior resiliência, sendo que a medida de resiliência nos informa sobre a tenacidade de um material. → tenacidade: quantidade total de energia absorvida até a fratura. Quanto maior for a resistência e a ductilidade, maior será a tenacidade. cor ➢ interação do material com a luz visível (pequena parcela do espectro eletromagnético). ➢ cor visível pelo comprimento de onda que o material está transmitindo. Escalas: Dimensões das cores: ➢ Matiz: são as cores puras, cores primárias, cor principal. Descreve o tipo de cor dominante de um objeto. Por exemplo, na escala vita se teria como matizes as cores A, B, C e D. ➢ Croma ou Saturação: são as tonalidades, as cores primárias misturadas entre si e entre as cores secundárias. É o grau de intensidade de um matiz. Quantidade de saturação do matiz em uma cor. Por exemplo, na escala vita se teria como os índices dentro dos matizes. A1, A2, A3, A3,5. ➢ Brilho ou Valor ou Claridade: é a opacidade ou luminosidade, claridade ou escuridão de uma cor, que pode ser medida independente da matiz. Descreve a reflectância ou luminosidade total. fluorescência ➢ absorção e conversão de luz de comprimento de onda invisível (ultravioleta - a luz negra) em luz visível. ➢ resinas compostas apresentam características de fluorescência. obs: escorpião apresenta luz fluorescente. radiopacidade ➢ interação do biomaterial com a radiação X. ➢ radiopaco: bloqueia a radiação, aparecendo branco. Coeficiente de expansão térmica ➢ expressa o aumento de volume em função da alteração de temperatura. ➢ dada pela expansão ou contração de um material frente a uma temperatura. ➢ material restaurador deve ter coeficiente semelhante ao do dente. Alguns termos: ➢ "Smear Layer": também conhecida como lama dentinária ou "smear on" uma camada de espessura variável (2 a 5 µm) constituída de detritos dentais, restos bacterianos, sangue, colágeno, óleo que se aderem às paredes cavitárias. ➢ "Smear Plug": também conhecida como "smear in", são tampões de lama dentinária localizada dentro dos túbulos dentinários. ➢ "Tags": são prolongamentos de resina adesiva localizados dentro dos túbulos dentinários. ➢ Camada Híbrida ou Zona de Interdifusão: é uma camada ácido resistente formada pelo entrelaçamento de componentes da dentina com o adesivo a nível molecular, encapsulando os cristais de hidroxiapatita, selando a superfície contra a microinfiltração, além da potencial ação protetora para o tecido pulpar ou é a camada criada pela penetração e posterior polimerização de monômeros adesivos por entre as fibras colágenas expostas após a remoção e/ou modificação da "smear layer" e desmineralização superficial da dentina. ➢ tixotrópico: um líquido do tipo que se torna menos viscoso e mais fluido sob a ação de uma força tipo pressão. Esse tixotropismo é benéfico uma vez que, por exemplo, o material de moldagem não escoa da moldeira até que esta seja posicionada sobre os tecidos dentais. ➢ Creep; é a deformação plástica que um corpo sofre num determinado tempo, pela ação de uma carga estática ou tensão constante; ou é o escoamento de um material após a cristalização do mesmo. Ocorre à medida que a temperatura se aproxima de algumas centenas de graus de seu ponto de fusão. Por isso que os metais empregados na odontologia para a confecção de restaurações fundidas possuem ponto de fusão bem mais alto que a temperatura da boca, assim, não são susceptíveis ao creep. A única exceção é o amálgama que possui o seu ponto de fusão ligeiramente acima da temperatura intra-oral. ➢ Flow: é o escoamento que o material sofre antes da cristalização do mesmo. ➢ Galvanismo: a presença de diferentes materiais metálicos na cavidade bucal pode provocar uma corrente elétrica que produz sensibilidade. Por exemplo, restaurações de ouro e de amálgama em contato. Amálgama dental AMÁLGAMA DENTAL Definição de Amálgama Dentário: idealizado em 1885 por Black. material restaurador direto, formado pela mistura do mercúrio líquido com partículas sólidas de uma liga metálica. Composição Apresenta de diversas formas no mercado, entretanto os principais componentes são: prata, cobre, estanho e zinco. é o principal constituinte da liga (40 a 70%). aumento da resistência da restauração. diminui o escoamento sob ação de cargas mecânicas. desvantagem: aumento da expansão de presa. corresponde a aproximadamente ¼ da composição. facilita a mistura da liga com o mercúrio. vantagem: auxilia na redução da expansão de presa da prata. desvantagem: redução da resistência e dureza da liga e aumento do escoamento. as ligas podem conter alto ou baixo conteúdo de cobre. vantagem: aumento da resistência e dureza. desvantagem: diminui o escoamento e a corrosão. existentes ligas com ou sem zinco. auxiliar no processo de fabricação e atua como agente desoxidante durante a fusão da liga. vantagem: melhora as propriedades mecânicas da liga. desvantagem: produz um fenômeno chamado “expansão tardia” se houver contato com amálgama com água ou saliva. As ligas sem zinco são mais friáveis, e seus amálgamas tendem a ser menosplásticos durante a condensação e escultura. A função principal do zinco nas ligas do amálgama é a de desoxidação. Ele atua durante a fusão, unindo-se ao oxigénio para minimizar a formação de outros óxidos. O zinco pode ter alguns efeitos benéficos relacionados com a corrosão inicial e a integridade marginal, como mostrado em avaliações clínicas. Infelizmente, o zinco, mesmo em pequenas quantidades, causa uma expansão anormal do amálgama quando este é condensado na presença de umidade. algumas ligas contém uma pequena quantidade de mercúrio, sendo chamadas de pré- amalgamadas e possuem tempos de presa e de trabalho mais curtos. vantagem: o seu processo de incorporação na liga resulta em redução da Expansão tardia. Morfologia das partículas formato mais cúbico e irregular. como são vários metais, esses são fundidos e colocados em uma forma, obtendo-se o lingote, o qual é moído, resultando em partículas de pó de diferentes tamanhos, os quais passam por peneiras de diferentes calibragens, resultando partículas de diferentes tamanhos. → corte regular: 45 𝝁𝙢 → corte fino: 35 𝝁𝙢 → corte microfino: 26 𝝁𝙢 as partículas de corte regular e fino, possuem melhores características de manipulação, com restaurações com superfícies mais lisas. Quanto menor as partículas de pó, maior a quantidade de mercúrio necessária para o processo de amalgamação. afiado. Durante a escultura, as partículas maiores podem ser arrancadas da matriz, produzindo uma superfície áspera. Essa superfície provavelmente está mais suscetível à corrosão que uma lisa. formatos de esfera. obtidas também pela fundição, entretanto, essas passam pelo processo de atomização (borrifar dentro de um ambiente inerte, onde não há nenhuma interação química com o metal), resultando em partículas esféricas, as quais são peneiradas para obtenção de um tamanho específico. vantagem: as partículas esféricas necessitam de menos mercúrio para o processo de amalgamação quando comparadas às partículas cúbicas. Isso se deve à área superficial. Observação: amálgama com menor conteúdo de mercúrio geralmente apresentam melhores propriedades. LIMALHA ESFEROIDAL Maior resistência à condensação. Menor conteúdo de mercúrio (menor área superficial). A distribuição do tamanho de partículas pode afetar as características da superfície da restauração após o polimento. Envolve partículas de limalha e esferoidal em uma única liga. Esféricas. Tendem a resistir melhor à condensação do que os amálgamas produzidos totalmente com partículas esféricas. Como os amálgamas de partículas esféricas são muito plásticos, o clínico não pode confiar na pressão de condensação para estabelecer o contorno proximal. Uma tira de matriz bem-contornada e uma cunha de madeira bem adaptada são fundamentais para evitar contornos proximais achatados, contatos impróprios ou excessos nas margens cervicais. A boa técnica exige uma tira de matriz, independentemente da resistência do amálgama à condensação. Amalgamação É o processo de mistura do mercúrio líquido com uma liga metálica para formar o amálgama, que posteriormente será anexado à estrutura do dente. Classificação das ligas de amálgama: Ag2Sn + Hg liga de amálgama (prata + estanho) + mercúrio Ag3Sn + Hg → Ag2Hg3 + Sn7Hg + Ag3Sn Fase γ Fase γ1 Fase γ2 Fase γ γ- gama; ε- épsilon; η- eta nem todas as partículas são absorvidas durante a reação, a qual é finalizada quando todo o mercúrio e consumido, formando cristais. fase γ1 (G1): durante a formação de cristais, o amálgama e relativamente plástico e de fácil condensação e escultura, ideal para implantação na estrutura dentária. fase γ2 (G2): fase mais fraca, por conta do estanho. → amálgama rico de fase ℽ2 tem baixa resistência à compressão e à dureza, maior escoamento e tendência à maior corrosão. fase γ (P): a quantidade de Hg não é suficiente ( resta em torno de 27% do composto original) → ideal para a resistência. Geralmente, as fases γ (Ag3Sn) e γ1 pura (Ag2Hg3) são estáveis no meio oral. Entretanto, a fase γ1 no amálgama contém pequenas quantidades de estanho, que pode ser perdido em um ambiente corrosivo. A interface entre a fase γ e a matriz γ1 é importante. A alta proporção de fase γ não consumida não irá aumentar a resistência do amálgama, a menos que as partículas estejam aderidas à matriz. As propriedades físicas do amálgama endurecido dependem da porcentagem relativa das fases microestruturais. Quanto mais partículas de Ag-Sn não consumidas são retidas na estrutura final, mais resistente é o amálgama. Processo de cristalização: A: Dissolução da prata e do estanho dentro do mercúrio. B: Precipitação dos cristais γ1 no mercúrio. C: Consumo do mercúrio remanescente pelo crescimento dos grãos de γ1 e γ2. D: Presa final do amálgam Micrografia: Tomaram-se os materiais de preferência graças às suas propriedades mecânicas melhoradas, características de corrosão e melhor integridade marginal em avaliações clínicas, quando comparadas com as ligas tradicionais, de baixo teor de cobre. Há dois tipos de pós de ligas com alto teor de cobre. O primeiro é um pó de liga de fase dispersa, e o segundo é um pó de liga de composição única. Ambos contêm mais de 6% em peso de cobre Liga de Fase Dispersa: Composição: dois tipos de partículas de pó: limalha e partículas esféricas. ⅔ Liga convencional Ag2Sn (limalha) (Liga de amálgama - prata + estanho) ⅓ Liga Eutética Ag2Cu2 (esférica) (prata + cobre) Observação: Eutética quer dizer que quando fundidos, os metais se misturam bem, entretanto na fase sólida, é possível ver a diferença. Ag3Sn + Ag3Cu2 + Hg → Ag2Hg + Sn7Hg + Ag3Sn + Ag3Cu2 Fase γ eutética Fase γ1 Fase γ2 Fase γ eutética Sn7Hg + Ag3Sn → Ag2Hg3 + Cu6Sn5 Fase γ2 eutética Fase γ Fase 𝜂 Quando o mercúrio reage com o pó das ligas de fase dispersa, a prata proveniente da partícula da liga de prata-cobre se dissolve no mercúrio, da mesma forma que a prata e o estanho, provenientes das partículas prata-estanho se dissolvem ao se misturar com o mercúrio. O estanho em solução se difunde para as superfícies das partículas prata- cobre da liga e reage com o cobre para formar a fase γ) (Cu6Sn5). Uma camada de cristais η se forma ao redor das partículas prata-cobre não consumidas da liga. A camada η da superfície das partículas da liga Ag-Cu também contém alguns cristais de γ1. → redução substancial ou até prevenção da formação e Fase γ2. Liga de composição única: Composição: cada partícula dessa liga contém a mesma composição química. os componentes principais dessa liga são: prata, estanho e cobre. o conteúdo de cobre varia de 13 a 30% em peso. Ag3Sn Cu3Sn Fase γ Fase ℇ : Ag3Sn + Cu3Sn] + Hg → Ag2Hg3 + Cu6Sn5 + partículas não reagidas Fase γ Fase ℇ Fase γ1 Fase 𝜂 Na maioria das amálgamas de composição única, pouca ou nenhuma fase γ2 é formada. Assim, as ligas com alto teor de cobre, possuem propriedades mecânicas maiores que as com baixo teor. Se for formada fase γ2, ocorre essa reação: Fase γ2 + Fase ℇ → Fase 𝜂 + Fase γ1 A fase indesejável γ2 pode se formar quando o pó atomizado não foi submetido a tratamento térmico ou quando foi tratado por muito tempo em temperatura muito elevada. P - partículas não consumidas G1 - Fase γ1 H - cristais Fase γ Obs: fase Eta cobrindo as partículas não reagidas. Redes de cristais r| sobre as partículas da liga não consumidas da liga podem aumentar a resistência da união entre as partículas da liga e os grãos γ1, e os cristais η dispersos entre os grãos γ1 podem impedir o deslizamento dos grãos γ1 Acredita-se que este imbricamentoé capaz de aumentar a resistência do amálgama à deformação. Propriedades o amálgama pode se expandir ou se contrair, dependendo da sua manipulação. severa contração pode levar a infiltração, acúmulo de placa e cárie secundária. expansão excessiva pode produzir pressão na polpa e causar sensibilidade pós-operatória, podendo resultar ainda na protrusão da restauração. Alguns fatores influentes : menos mercúrio:, menos produto para reagir, menos formação de fase gama 1 e gama 2 → maior contração. mais mercúrio: mais reação, mais cristais, maior expansão. Se houver mercúrio líquido suficiente para formar uma matriz plástica, ocorrerá expansão quando os cristais γ1 colidirem. Após se ter se formado uma matriz γ1, rígida, o crescimento de cristais da fase γ1 não poderá mais forçar uma expansão da matriz. Em vez disso, os cristais γ1 irão crescer no interstício que contém mercúrio, consumindo o mercúrio e dando continuidade à reação. Conforme esse modelo, se estiver presente mercúrio suficiente na mistura, quando se inicia a mensuração da alteração dimensional, será observada uma expansão. Do contrário, será vista uma contração. : partículas pequenas aceleram o consumo do mercúrio, pois elas possuem maior área de superfície por unidade de massa que as partículas maiores. Como uma maior área de superfície será dissolvida, a prata entra mais rapidamente em solução, a fase γ1 cresce mais rapidamente e o consumo de mercúrio é acelerado. pressão de condensação: manipulação na cavidade dentária, pressionando o material na superfície. mercúrio aflora para a superfície, diminuindo a quantidade de mercúrio na matriz da reação → contração. os procedimentos da manipulação que aceleram a reação de presa e o consumo do mercúrio também favorecem a contração, incluindo tempos de trituração mais prolongados e o uso de ligas com partículas pequenas. ocorre em ligas contendo zinco. quando ocorre contaminação por umidade (água/saliva) durante a trituração ou condensação. geralmente ocorre 3 a 5 dias depois da inserção. liberação do hidrogênio causa expansão (exponencial) de presa. Zn + H2O → ZnO + H2 Deve-se enfatizar que a contaminação pode ocorrer durante a trituração ou condensação. Se o campo operatório não for mantido seco, o amálgama poderá ser contaminado pela água da seringa tríplice, pelo contato direto com as mãos ou pela saliva durante a condensação. Depois que o amálgama é condensado, a superfície externa pode entrar em contato com a saliva sem o aparecimento de expansão tardia. Todas as observações até agora apresentadas preocuparam-se com a alteração dimensional ocorrida durante as primeiras 24 horas. Alguns amálgamas de fase dispersa continuam a expandir por dois anos, pelo menos. Essa expansão pode estar relacionada com o desaparecimento de parte ou de toda a fase gama 2 nestes amálgamas com alto teor de cobre ou outras transformações que continuam a ocorrer no estado sólido por períodos prolongados. Apesar disso, quando manipulada adequadamente, a maioria dos amálgamas exibe pouca alteração dimensional adicional após 24 horas. a falta de resistência mecânica adequada é um dos pontos fracos inerentes das restauração de amálgama. restaurações adequadamente planejadas diminuem a possibilidade de falha. Alguns fatores influentes trituração: mistura do pó da liga com o mercúrio líquido. depende do tipo de liga, do tempo e da velocidade de trituração. sob sub trituração levam à diminuição da resistência do amálgama. SUB TRITURADO IDEAL SUPER TRITURADA Mistura esfarelada, com perda das propriedades. Obtenção de massa coesa, com temperatura média e brilho acetinado. Mistura amolecida, brilhante e quente, com diminuição do tempo de trabalho. : a resistência do amálgama é uma função do volume de partículas de iga não consumidas e fases contendo mercúrio. quantidade insuficiente de mercúrio gera uma mistura seca e granulosa que resultará em uma restauração com superfície irregular e rugosa. alta concentração de mercúrio promove maior formação de Fase Gama 2 (mesmo em ligas com alto teor de cobre), diminuindo a resistência do amálgama. limalha → mais mercúrio esferoidal → menos mercúrio ligas de amálgama com partículas pequenas, necessitam de mais mercúrio para molhar a superfície. : boas técnicas de condensação causam o afloramento do mercúrio e resultam em menor quantidade do mesmo na matriz. Limalha ↑ Pressão de condensação ↓ Esferoidal Amálgamas com partículas de limalha ou amálgamas de fase dispersa, oferecem resistência à condensação. Para as ligas esféricas, o condensador simplesmente penetra na massa do amálgama quando pressões fortes são empregadas. Felizmente, os espaços vazios não constituem um problema com esses amálgamas. Desse modo, podem ser usadas pressões mais suaves, sem perigo de prejudicar as propriedades. quando o paciente é dispensado, a resistência à compressão pode ser apenas 6% daquela que será adquirida em 1 semana → possibilidade de fratura sob forças mastigatórias. especificação n°1 ADA (American Dental Association) = mínimo 80 MPa na 1° hora aconselhar para evitar cargas compressivas excessivas na primeira semana. o amálgama possui resistência à compressão maior que à tração. em espessuras finas (menos de 2mm), o amálgama se torna mais suscetível à fratura → planejamento da restauração. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) 1 hora 7 dias Resistência à tração em 24 h (MPa) Baixo cobre 145 343 60 Fase dispersa (alto cobre) 137 431 48 Composição única (alto cobre) 262 510 64 Depois de 7 dias, as resistências à compressão dos amálgamas com alto teor de cobre são, em geral, maiores que aquelas dos amálgamas com baixo teor de cobre. Além disso, observe que a resistência à compressão em l hora, para um amálgama de composição única, é quase o dobro da resistência dos demais amálgamas. Esta tendência é, em geral, verdadeira para outros amálgamas de composição única Como a dentina possui um módulo de elasticidade relativamente baixo, deve-se preservar o máximo de estrutura dentária possível, para evitar a deflexão da dentina, separando-a da restauração, ou que esta se frature sob ação das forças mastigatórias. É importante ressaltar que o amálgama não pode suportar altas tensões de tração ou flexão. ocorre quando o material sólido lentamente sofre deformação plástica (permanente) sob pressão. maior valor de Creep → maior grau de degradação marginal CREEP (%) Baixo cobre 2,0 Fase dispersa (alto cobre) 0,4 Composição única (alto cobre) 0,13 é definida como a degradação progressiva de um metal por reação química ou eletroquímica com o meio no qual se encontra. CORROSÃO PERDA DE BRILHO SUPERFICIAL Aumento da porosidade, redução das propriedades mecânicas e liberação de produtos metálicos no ambiente oral. Pode ser benéfico quando ocorre depósito de subprodutos que podem selar a margem da restauração, agindo como autoselante. Formação de uma camada superficial de sulfeto de prata, não afetando as propriedades. É interessante ressaltar que, mesmo após um período de seis meses, alguns amálgamas podem ainda ter sua resistência aumentada. Essas observações sugerem que as reações entre as fases da matriz e as partículas da liga podem continuar indefinidamente. Não se sabe, ao certo, se as condições de equilíbrio entre elas serão algum dia alcançadas. o amálgama possui alto valor de condutividade e difusividade térmica em comparação com as estruturas dentárias. transmissão rápida e eficaz do calor de líquidos e alimentos ingeridos na boca para a polpa → desconforto para o paciente em caso de restauração extensa e profunda. baixo custo. alta resistência à compressão (suporta grandes esforços mastigatórios). vedamento marginal → corrosão história clínica longa e de sucesso menor sensibilidade técnica. estética. mercúrio. corrosão. maior desgaste da estrutura dental durante o preparo cavitário. Contaminantes habituais, como o arsênio, podem causar danos à polpa. a falta de pureza pode afetar adversamente as propriedades físicas do amálgama ausência de união química com as estruturas dentárias. depende única e exclusivamente da retenção friccional com as paredes cavitárias. a maior parte dos insucessos está relacionada com o preparo incorreto da cavidade e manipulação inadequada do material. Manipulação seleção da liga e proporcionamento. trituração. condensação. brunimento. escultura. acabamento e polimento. composição da liga: plas:referencialmente alto teor de cobre. formato e tamanho das partículas: preferencialmente as esféricas, ou ainda, a mista. Relação mercúrio/liga número de partes em peso de mercúrio número de partes em peso de liga Hg Liga de limalha - 50% em peso Hg Liga esférica - 42% em peso A quantidade de mercúrio presente na mistura única deve ser suficiente para produzir uma massa coesa e plástica após a trituração, mas deve ser baixo o suficiente para que o conteúdo de mercúrio na restauração final esteja em nível aceitável. → → → → Tem por objetivo a obtenção de uma amalgamação apropriada do mercúrio e da liga. Manual Após proporcionamento, a mistura é realizada através do gral e pistilo (bastão) de vidro ou metálico. Mecânica movimento do amalgamador (rotação por minuto). tempo de mistura, geralmente é segundos, variando conforme a marca. cor da cápsula indica o tempo de cristalização, e a cor do êmbolo, indica a quantidade de porções (que varia conforme a extensão da restauração). Observação: para cápsulas que tem o êmbolo, no ato da trituração, empurra-se o mesmo para baixo, assim, é rompido o invólucro que protege mercúrio. Já para cápsulas que não tem o êmbolo, existe uma porção pontiaguda de plástico que no momento da trituração, rompe o invólucro que protege o mercúrio. Tem por objetivo compactar o amálgama dentro da cavidade preparada, ocasionando o afloramento de mercúrio para a superfície. InstrumentaIS pote dappen. porta amálgama. condensador (calcador). Condensação: Após obtenção da massa ideal do amálgama, pela trituração, esse é virado da cápsula para o pote dappen, e posteriormente pressionado pelo porta amálgama. A mistura de amálgama nunca deve ser tocada com as mãos, porque a mistura recém-preparada da liga contém mercúrio livre. Além disso, a umidade existente na superfície da pele é uma fonte de contaminação do amálgama. Entretanto, como o controle da infecção exige que os profissionais usem luvas, o contato do mercúrio com a pele não deve ser uma preocupação. Ainda pressionando, posiciona-se a extremidade do porta amálgama, na cavidade dentária. Em seguida, aperta-se o êmbolo, e inicia-se o processo de condensação. Diferentes tamanhos de pontas para resultar diferentes pressões → condensadores com menor área, gera maior pressão. A condensação geralmente começa do centro do preparo, e então é aplicado em direção às paredes da cavidade. Inicia com condensador de menor ponta ativa, a fim de obter mais pressão. Após, aumenta-se a ponta ativa. Ou ainda, deve ser iniciada pelas áreas de menor acesso, como uma caixa próximas de uma cavidade classe II. Após a condensação de um incremento, a superfície deve ter uma aparência brilhante. Isso indica que existe, nessa região, mercúrio suficiente para se difundir no incremento seguinte. Assim, cada incremento, quando adicionado, irá aderir ao incremento já condensado. Se isso não for feito e os incrementos não se unirem, a restauração ficará laminada. Uma restauração deste tipo é análoga a uma pilha de tijolos sem cimento entre eles. Ela poderá sofrer fraturas subsequentes, provavelmente quando a matriz for removida. Na melhor das situações, a restauração não será homogênea e irá submeter-se a uma corrosão acentuada. Um dos fatores mais importantes na condensação é o volume dos incrementos de amálgama que são levados para a cavidade. Quanto maior for a porção, maior será a dificuldade de reduzir os espaços vazios e adaptar a liga às paredes da cavidade. Entretanto, quando uma restauração grande estiver sendo feita, um maior incremento poderá ser adicionado para aumentar o tempo disponível para a condensação. Em geral, todavia, incrementos de amálgama relativamente pequenos devem ser empregados ao longo de todo o procedimento de condensação, a fim de reduzir a formação de vazios e de obter o máximo de adaptação à cavidade. Da mesma forma, uma pressão suficiente de condensação deve ser usada para compactar as partículas da liga, reduzir os poros e aflorar mercúrio até a superfície, para alcançar a adesão entre os incrementos. Uma mistura seca, granulosa , tem mercúrio insuficiente e plasticidade inadequada, e uma mistura que está muito dura e quente ao tato foi provavelmente triturada durante muito tempo. Em ambos os casos, não devemos tentar fazer a condensação desse material, e sim preparar uma nova mistura. É o ato de esfregar a massa de amálgama em estado plástico com instrumentos com ampla superfície de contato (brunidores). Brunidura: pressão e deslizamento do brunidor sobre a massa, partindo do centro para as paredes da cavidade. Brunimento pré-escultura: o movimento resultará no afloramento, o qual será removido durante o procedimento de escultura. É o procedimento no qual se restaura a forma do dente. Grito do amálgama: significa que o amálgama está resistente ao corte e pode ser esculpido. Anatomia deve ser simples e realizada de maneira mais rápida possível. sugere-se a realização de sulcos pouco profundos e menos inclinações de cúspides, facilitando o procedimento de acabamento e polimento. sulcos muito profundos, favorecem a formação de biofilme. se a escultura for muito profunda, o volume do amálgama, particularmente nas áreas marginais, será reduzido. Se essa área for muito fina, poderá fraturar-se ao ser exposta às tensões da mastigação. Brunimento pós-escultura por muito tempo a realização desse procedimento foi controversa. objetivo: obtenção de uma superfície mais lisa, facilidade no polimento e redução do mercúrio residual na superfície. os instrumentos utilizados devem se adaptar à anatomia esculpida. é o passo final da confecção da restauração de amálgama. ajustes na anatomia e remoção de excessos indesejados. esses procedimentos só devem ser realizados após a amálgama adquirir resistência suficiente, esperando pelo menos 24 horas para finalizar a reação de cristalização. ACABAMENTO brocas multilaminadas para baixa rotação. Obs: diferentes faces para se ajustarem às diferentes estruturas da restauração. POLIMENTO brocas com formato de chama, taça e disco. ordem de granulação: grossa → média → fina. Essencialmente, devem-se usar abrasivos com abrasividade decrescente (aumento proporcional), evitando-se a produção de calor Temperaturas mais altas que 60 °C (140 °F) provocam uma liberação significativa de mercúrio. Esta condição pode levar à produção de um amálgama rico em mercúrio nas margens da restauração, o que resultará em corrosão acelerada, fratura, ou ambas. : Pode-se também utilizar pós abrasivos, como pedra- pomes e Branco de Espanha. - pasta (pó + água). - taça de borracha ou escova de Robinson em baixa rotação. Segurança no uso do amálgama longevidadeelevada. é possível fazer o reparo dessas restaurações → favorável em situações que o remanescente dentário é fino, a fim de evitar dano agressivo. toxicidade: devido ao uso do mercúrio. Na Minamata Convention on Mercury, foi acordado a diminuição do uso de amálgama dental, e em 2024, o cessamento usual total, na condição de que haja um substituto ao mesmo. → 1° convenção: os Estados devem ter políticas de prevenção de cárie e promoção de saúde a fim de reduzir os níveis de cárie, e consequentemente, de restaurações dentárias. Além de restringir o uso de amálgama de dentária na sua forma encapsulada. Também foi acordado práticas ambientais saudáveis sobre a coleta de resíduos. Em 2019, a FDA, fez uma revisão literária sobre a toxicidade do amálgama: Conclusões: a atual evidência científica é insuficiente para suportar uma associação causal entre o mercúrio proveniente do amálgama dental e relatos de efeitos adversos na saúde. a atual evidência científica não impede o uso do amálgama para restaurações dentárias nem sugere a necessidade de remoção preventiva de restaurações de amálgama pré-existentes. Segundo a International Association for Dental Research e a OMS, é seguro o uso de amálgama, exceto em pacientes alérgicos ou acometidos por Doença Renal Severa. Sem efeitos adversos sistêmicas, as vezes, locais. Estudos relataram que há aumento nos níveis de mercúrio na urina de pacientes que possuem restaurações de amálgama, estando relacionado ao modo de escovação, idade das restaurações (essa liberação tende a diminuir conforme os anos), entre outros fatores. Exposição do profissional é reduzida quando se usa as ligas encapsuladas, armazenamento e manuseio correto. Segundo a ANVISA 2019, é proibido a comercialização que não seja encapsulado. Efeitos colaterais do Amálgama Os efeitos colaterais fisiológicos mais prováveis com o uso do amálgama dental são representados pelas dermatites de contato ou reação de hipersensibilidade de Coombs Tipo IV; no entanto, tais reações são experimentadas por menos de 1% da população tratada. Apenas cerca de 100 relatos documentados sobre a toxicidade e alergia ao mercúrio relacionadas com o amálgama dental foram publicados nos últimos 60 anos na literatura científica. Destes casos, a maioria das pessoas afetadas era composta de cirurgiões-dentistas ou assistentes em uma clínica odontológica. Durante a mastigação, pequenas quantidades de mercúrio são liberadas. Todavia, a possibilidade de reações tóxicas no paciente, provenientes desses traços de mercúrio que penetram no dente ou, ainda, da sensibilidade aos sais de mercúrio que se dissolvem da superfície do amálgama, é bastante remota. A mais significativa contribuição para a assimilação do mercúrio a partir do amálgama dental é por meio da fase de vapor. O contato do paciente com o vapor de mercúrio durante a inserção da restauração é breve, e a quantidade total de vapor de mercúrio liberada neste momento é muito pequena para provocar injúrias. A estimativa mais realista sugere que o mercúrio do amálgama dental não contribui de forma significativa para a exposição total a que o paciente vive sujeito. Os possíveis riscos do mercúrio podem ser extremamente reduzidos por meio de algumas medidas de precauções. O consultório deve ser bem ventilado. Todo o excesso de mercúrio, incluindo os resíduos, as cápsulas descartáveis e o amálgama removido durante a condensação deve ser coletado e armazenado em recipientes perfeitamente vedados. Esses dispositivos apropriados devem ter um destino que evite a poluição ambiental. Ultimamente, tem havido uma ação legal em relação ao descarte adequado de materiais potencialmente danosos, incluindo o amálgama e o mercúrio. Fragmentos de amálgama e materiais contaminados pelo mercúrio não devem ser incinerados ou sujeitos à esterilização térmica. Gotas de mercúrio perdidas devem ser limpas o mais rápido possível. É extremamente difícil remover o mercúrio do carpete. Os aspiradores a vácuo simplesmente dispersam o mercúrio através do exaustor. A utilização de pós que suprimem o mercúrio é de grande auxílio, porém essa medida deve ser considerada como um auxílio temporário. Em caso de contato do mercúrio com a pele, esta deve ser lavada com água e sabão. MATERIAIS DENTÁRIOS II CIMENTOs Definição de cimento “caementum”. antigamente eram pedras fragmentadas, misturada com lama, para construções. Atualmente define-se como aglomerado de óxidos metálicos (em construções) que em contato com a água, produz reação exotérmica (libera calor) de cristalização, ganhando assim resistência mecânica. Cimento odontológico: “Substância que toma presa para agir como base, forrados, material restaurador ou adesivo para reter dispositivos e próteses à estrutura dentária. Versões especializadas são usadas para selar canais radiculares preparados.“ -Anusavice, 2013 Óxido de zinco e eugenol (OZE): principalmente para restaurações. OZE reforçado (IRM). policarboxilato. Ionômero de vidro (CIV): restauração e contenção de bases. CIV modificado por resina. compomérico. mineral trióxido agregado (MTA): endodontia. hidróxido de cálcio: forramento e endodontia. fosfato de zinco: cimentação. cimentos resinosos: cimentação Temporalidade t=0: início da manipulação. tempo de manipulação: tempo para ficar espatulando/misturando/aglutinando material. tempo de trabalho: tempo que se mantém a consistência do material para condições de uso. tempo de presa: termo genérico para descrever desde de o início até solidificação do material, seja por polimerização (material a base de polímeros), cristalização (óxidos metálicos), gelificação (materiais para moldagem, como o alginato). Restauração provisória permanecem por alguns dias/semanas. Requisitos e propriedades Facilidade de uso Tempo de trabalho longo ou controlável Tempo de presa curto Consistência Facilidade de remoção Baixa resistência mecânica Vedamento marginal Estabilidade dimensional CETL próximo ao dente Adesão ao dente Biocompatibilidade Atóxico / Ação medicamentosa CETL = coeficiente de expansão térmico linear. permanecem por ordem de algumas semanas/meses. Requisitos e propriedades Durabilidade Resistência mecânica Resistência ao desgaste Baixa solubilidade Baixa sorção de água Vedamento marginal Estabilidade dimensional CETL próximo ao dente Adesão ao dente Biocompatibilidade Atóxico / Ação medicamentosa ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL Eugenol 4-Alil-2-Metoxifenol composto aromático presente no óleo de cravo, canela, mirra. Efeito anódino/analgésico na polpa do dente → elevação do limiar de condução de fibras nervosas amielínicas. efeito tóxico sobre as bactérias. composição Convencional: pó de óxido de zinco + líquido eugenol. → curta duração Reforçados: nomes comerciais → IRM (dentsply), Interim (biodinâmica), MRI (iodont). longa duração pó: óxido de zinco (tratado com ácido propiônico), polimetacrilato de metila. líquido: eugenol, ácido acético, EBA. Reação Hidrólise do óxido de zinco: ZnO + H2O → Zn(OH)2 Reação do hidróxido de zinco com eugenol formando um quelato (matriz): Zn(OH)2 + eugenol → eugenolato de zinco + H2O após presa: partículas (não reagidas) + matriz água como “catalisador” da reação, no entanto é absorvida na reação. Manipulação Proporcionamento se for convencional, não precisa mensurar tanto. Já se for a forma reforçada, a quantidade é por volume, através de uma colher previamente estabelecida. líquido: uma gota mensurada por um conta-gotas. 1 colher de óxido de zinco para 1 colher de eugenol.. Espatulação: primeiro metade do pó, depois ¼ depois o restante do ¼. → de 45seg - 1 min o que muda nas espátulas é arigidez, no caso do óxido de zinco + eugenol, por precisar de uma espátula mais rígida, se usa a de 36. Tempo de trabalho: 2 a 3 minutos. resultado; uma massa mais plástica, densa, ideal para o manejo. Sem essas condições, não se tem como trabalhar. Tempo de presa: 5 minutos.. Manipulação na cavidade: para manipular na cavidade, se usa uma espátula de inserção (nesse caso, n° 1). Obs: nessa situação, restauração provisória de longa duração. Propriedades Propriedades vantajosas: bom isolante térmico, químico e elétrico. biocompatível. bactericida. anódino (devido ao eugenol). efeito sedativo e antiinflamatório. Propriedade desvantajosa: incompatível com materiais resinosos, como cimentos resinosos, resinas compostas e sedativos. Indicações: base: camada espessa abaixo da restauração, entretanto, desde que não seja em restauração de resina composta. restauração provisória de curta e longa duração. IONÔMERO DE VIDRO Cimento de ionômero de vidro é o termo genérico de um grupo de materiais que usam pó de vidro de silicato e uma solução aquosa de ácido poliacrílico, e que sofrem uma reação ácido-base entre esses componentes. Formulação composta pela união de dois cimentos que eram utilizados na odontologia (silicato e policarboxilato). Formulação policarboxilato: líquido. Composto pelo ácido carboxílico, o qual tem por propriedade estabelecer união química à estrutura dental. É responsável pela reação de presa, que é mais longa comparada ao óxido de zinco e eugenol. silicato: pó. Com flúor na formulação, o qual é liberado para o meio oral. composição pó: SiO2, Al2O3, fluoretos (CaF2, AlF3, NaF). líquido: ácido poliacrílico, itacônico, tartárico. outros ácidos para controlar a viscosidade e tempo de trabalho e de presa. Obs: podem estar em cápsulas; internamente o ácido e líquido estão separados. Reação líquido (policarboxilato) ataca as partículas do pó (silicato), o qual começa a liberar íons em meio aquoso, na ordem: cálcio - alumínio – flúor Formação de matriz de polissais; 1° reação: formação da matriz de policarboxilato de cálcio. 0 - 4 minutos. Ca2+ buscará estabelecer duas ligações com o ácido carboxílico, formando a Matriz de Policarboxilato de cálcio. 2° reação: formação da matriz de policarboxilato de alumínio. 4 - 8 minutos. Al3+ estabelece ligações com três moléculas de ácido carboxílico. Obs: o ácido não consome todo o pó, tendo ao final partículas de pó não atacadas. E quanto mais pó se adiciona, menos fluido e mais resistente fica. as duas matrizes dão a presa inicial do ionômero de vidro. os íons sódio e fluoreto não participam das ligações cruzadas do cimento. alguns dos íons sódio podem substituir íons hidrogénio dos grupos carboxílicos, enquanto os íons remanescentes são dispersos uniformemente, dentro do cimento que já tomou presa, com os íons fluoreto. A fase de ligações cruzadas torna-se hidratada ao longo do tempo, a partir da mesma água usada para a mistura. Esse processo é denominado maturação. após 24-48 horas: ao redor dessas partículas de vidro não-reagida é revestida pelo gel de sílica que se desenvolve durante a remoção de cátions da superfície das partículas. → início do tempo de presa final. assim, o cimento que tomou presa consiste em um aglomerado de partículas do pó que não reagiram, envolvidas por um gel de sílica em uma matriz amorfa de polissais de cálcio e alumínio hidratados . Liberação de flúor: o flúor fica na matriz de polissais e aos poucos é liberado para a cavidade oral. Já é bem conhecido que o fluoreto inibe o metabolismo de carboidratos da microflora acidogênica presente na placa. O fluoreto penetra nos microorganismos contra um gradiente de concentração e se acumula no interior dos mesmos, enquanto o pH do fluido extracelular diminui. O transporte do fluoreto de hidrogénio (HF) do meio extracelular para o interior do microorganismo permite a dissociação em íons H+ e F" no meio alcalino intracelular. O fluoreto iônico induz a inibição enzimática, levando a uma diminuição da taxa de produção de ácidos. Como o fluoreto aumenta a permeabilidade celular, ele pode rapidamente se difundir para fora da bactéria cariogênica, contribuindo novamente no conteúdo de fluoretos presente na matriz da placa. Propriedades Vantagens adesão química à estrutura dental. CETL próximo a estrutura dental. liberação gradual de flúor. tem capacidade de se recarregar de flúor através de um material, como o creme dental. A observação de 20.000 restaurações existentes de amálgama e Atualmente, existem três teorias principais para explicar o mecanismo anticariogênico do fluoreto: aumento da resistência do esmalte aos ácidos, intensificação da remineralização e inibição do metabolismo de carboidratos da microflora acidogênica da placa. A água tem um papel crítico na reação de presa do CIV. Inicialmente, ela serve como um meio para a reação e, então, lentamente hidrata a matriz formada de ligações cruzadas; dessa maneira, permite a formação de uma estrutura gel estável mais resistente e menos suscetível à umidade. Se o cimento recém-misturado for exposto ao meio ambiente sem nenhuma camada de proteção, a superfície irá apresentar fendas e trincas, como resultado da desidratação. Qualquer contaminação com água que aconteça neste estágio pode causar a dissolução da matriz formada por cátions e ânions nas áreas circundantes. Tanto a desidratação como a contaminação com água podem comprometer a integridade do material. Dessa forma, o CIV convencional deve ser protegido contra desidratação e alterações no conteúdo de água da estrutura durante sua colocação e por algumas semanas subsequentes após a inserção, se possível cimento de silicato revelou que 12% da incidência de cáries secundárias ocorriam ao redor de restaurações de amálgama, enquanto a incidência de cárie secundária era de somente 3% ao redor de restaurações de cimento de silicato. Além disso, a incidência de cárie nas superfícies proximais junto às restaurações de cimento de silicato era menor que a incidência de cárie nas superfícies proximais associadas às restaurações de amálgama. Indicações restaurações provisórias de longa duração. restaurações definitivas (classe V - região vestibular). bases. restaurações definitivas para ART - tratamento restaurador atraumático). Procedimento clínico feito sem o uso de brocas dentais, jato ar/água ou anestesia que consiste em escavação manual do tecido carioso e restauração da cavidade dentária com um cimento Tipo II que libera flúor. O tipo de aplicação depende da consistência do cimento, que varia de uma baixa viscosidade até uma viscosidade muito alta, por meio do ajuste da distribuição do tamanho das partículas e da proporção P/L. O CIV é menos rígido e mais suscetível à deformação elástica. Por esse motivo, ele não é tão favorável quanto o cimento de fosfato de zinco para suportar próteses fixas de cerâmica pura, em virtude das maiores tensões de tração que podem ser desenvolvidas na prótese fixa sob carga oclusal. Exemplo de materiais: cimentações definitivas (como de peças protéticas, sendo necessários ser mais fluido para um ajuste ideal da peça). colagem de braquetes. selante oclusal. Obs: descrição na embalagem para a finalidade → R: restauração; C- cimentação, luting; F: forramento/base. Vidrion: anidro - ácido também em forma de pó, tendo no líquido apenas água. As finalidades (R, C, F) se mantém. Quando o pó é misturado com a água, o ácido em pó se dissolve fazendo com que o líquido fique ácido e o processo é continuado pela reação ácido-base. Esse tipo de cimento é chamado de ionômerode vidro que toma presa por água ou, erroneamente, de ionômero de vidro anidro. Manipulação Proporcionamento: varia conforme a finalidade e a marca. Observações mais pó em restaurações. líquido despejado verticalmente para mais semelhança entre as proporções. espátulas de plástico, uma vez que se usasse de metal, as partículas de vidro (as quais são grandes) arranhariam o metal, depositando na massa partículas de metal, que poderiam incorporar cor. o cimento de silicato, como a maioria dos materiais friáveis, é relativamente resistente à compressão, porém é pouco resistente à tração Os CFVs para restauração são muito inferiores às resinas compostas em relação a esta propriedade. Eles são também mais vulneráveis ao desgaste do que as resinas compostas, quando submetidos a testes de abrasão in vitro com escovas de dente e testes que simulam o desgaste oclusal. após tomar presa Espatulação: divide o pó ao meio, incorporando primeiro uma ½ depois ¼ de cada vez. usa-se a técnica de aglutinar, uma vez que é necessária menos energia que imprimida na espatulação, evitando que a matriz de polissais se rompa e perca as propriedades do material. não se deve esfregar. tempo de manipulação: 30 - 60 segundos. ao final, obtém-se uma massa fluida e com brilho superficial necessário (provido pelo ácido poliacrílico que ainda não reagiu na espatulação, mas que irá reagir para adesão no dente). O ácido residual na superfície é crítico para a adesão ao dente. Uma aparência fosca indica que existe uma inadequada quantidade de ácido livre para a adesão. Inserção importante que haja brilho no material, que revela que o mesmo está apto para reagir com o dente. ao inserir o material na cavidade, o ácido remanescente reagirá com o cálcio do dente constituindo a adesão química característica do ionômero. COOH: terminal do ácido carboxílico. Estabelece uma ligação com o Ca do dente. Materiais de inserção: A mistura é feita em um amalgamador (triturador) após o rompimento da selagem que separa o pó do líquido. Observar que a cápsula contém um bico; desta forma, a mistura pode ser injetada diretamente no preparo dentário e/ou na prótese fixa a ser cimentada. O protocolo preciso de tempo de mistura e velocidade de Restauração Cimentação bASE trituração deve ser seguido. As principais vantagens do uso de cápsulas são a conveniência, o absoluto controle da proporção P/L e a eliminação de variações associadas à espatulação manual. Manipulação: tempo de trabalho: 1 - 3 minutos. tempo de presa inicial (perda do brilho): 3 - 8 minutos. → formação da matriz de polissais. tempo de presa final: 24 - 48 horas → material sujeito a ganhar (embebição) e perder (sinérese) de água, afetado as propriedades e aparência, por isso deve-se proteger. Proteção superficial: Após a colocação, a superfície deve ser coberta com uma matriz plástica, para proteger a tomada de presa do cimento contra perda ou ganho de água durante a presa inicial. A matriz permanece no local por, no mínimo, 5 min, embora o tempo varie de acordo com o produto, com base na velocidade de presa. Após a remoção da matriz, a superfície deve ser imediatamente protegida, enquanto o excesso de material é desgastado das margens. vaselina, manteiga de cacau, selante, adesivo, verniz-cavitário, esmalte de unha. Subsequentes procedimentos de acabamento, se necessários, devem ser feitos no mínimo 24 h depois. Entretanto, como esta não é a realidade clínica, o acabamento da restauração deve ser feito na mesma sessão. Por isso, os cimentos de presa rápida são preferíveis. Ainda assim, quanto mais o dentista esperar para proteger de forma apropriada a superfície, mais maduro o cimento se tornará, diminuindo o risco de trincas na superfície e a tendência da restauração a se tornar levemente opaca. No caso das aplicações para cimentação, a proteção da matriz não é necessária. O excesso de cimento pode ser removido imediatamente após o assentamento ou um período previamente descrito pelas instruções do fabricante. Antes de o paciente ir embora, o CIV restaurador Tipo II deve ser coberto novamente com um agente protetor, já que o cimento exposto após a remoção de excessos e nas margens ainda é vulnerável ao ambiente, até que alcance a total maturação. Se os procedimentos recomendados para promover a proteção não forem seguidos como resultado, ocorrerá inevitavelmente uma superfície porosa ou trincada. Cimento de ionômero modificado por resina - CIV pode ser fotopolimerizável. pó: partículas de pó vítreas. líquido: ácido poliacrílico, monômeros resinoso. Vantagens: melhor controle de tempo de presa. maior resistência mecânica. maior adesão. menos sensibilidade à umidade. Desvantagens: maior CETL. menor liberação de flúor. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO- PULPAR ⇨ manter vitalidade do tecido pulpar. Complexo dentina-polpa: dentina e polpa, por terem a mesma origem embrionária, correlacionam entre si. polpa tecido conjuntivo, suprimento vásculo-nervoso. limites: forame apical, câmara pulpar, canais radiculares. secreta, ao longo de toda sua vitalidade, componentes que dão origem a dentina. → em sentido de fora para dentro; diminuindo ao longo do tempo o tamanho da polpa. terminações nervosas: resposta a estímulos externos. Dentina Propriedades: condutividade térmica: (cal.cm-1·K-1S-1·°C-1) 0,0015 (prata 0,98); bastante isolante. resistência módulo de elasticidade: rígida para proteger contra ações mecânicas. morfologia tubular: túbulos dentinários desde a junção amelo dentinária (JAD) até a polpa. Aumenta a permeabilidade. Camada de esfregaço: ação abrasiva (pela broca ou outro instrumento manual) sobre a dentina → camada de esfregaço - “smear layer”. camada formado por resíduos de dentina, proteínas salivar, bactérias. obtura os túbulos. espessura de 0,5 - 5 um. Dentina primária: depositada durante toda a odontogênese até o final da erupção. Dentina secundária: após a formação radicular. Dentina terciária: em decorrência de fatores de agressão. geralmente mais escurecida; entretanto não deve ser confundida com lesão de cárie, não devendo ser removida; mas a cárie pode desencadeá-la; fatores de agressão: estímulos térmicos e/ou elétricos, material restaurador, trauma, preparo cavitário (devido a geração de calor, secagem, etc). reacional: estímulos de baixa intensidade → túbulos tortuosos e número reduzido. reparadora: estímulos de alta intensidade → morfología irregular, porosa, poucos túbulos. Fatores de agressão: teoria hidrodinâmica → movimento do fluido dentinário. → deslocamento dos prolongamentos odontoblásticos. → estímulo do feixe nervoso. (eugenol age nesse) → dor. obs: deve-se evitar essa movimentação do fluido dentinário, a aquela é responsável pela sensação de dor. Fatores de agressão: químicos → toxinas bacterianas. → materiais restauradores. Fatores influentes na resposta pulpar Profundidade: quanto mais profunda a cavidade, menor a capacidade da dentina proteger a polpa. quanto mais profundo, mais denso fica os túbulos dentinários, com permeabilidade aumentada. Idade: com o aumento da idade, ocorre aumento da espessura da dentina, diminuindo a permeabilidade e a polpa, conferindo maior resistência a agressão. Abordagens Selante: película protetora (1 a 50mm). ideia de fechar todos os túbulos dentinários, a fim de vedar a dentina. Forramento: pelicula protetora (0,2 a 1mm)maior que no selante, só na porção mais profunda da cavidade. induzir a formação de dentina. capeamento direto: quando há exposição pulpar, e o material é inserido diretamente no tecido pulpar. capeamento indireto: não teve exposição pulpar. Base: película espessa (maior de 1mm). isolamento termo-elétrico. restaurar forma. eliminar retenção, as quais impediriam sucesso nas restaurações, como nas restaurações indiretas). Requisitos dos materiais inócuo à polpa. isolamento elétrico. propriedades bactericidas/bacteriostáticas. adesão. compatibilidade com material restaurador. favorecer formação de dentina. baixa solubilidade. altas propriedades mecânicas. Agentes para selamento Agentes líquidos que produzem película protetora extremamente fina, revestindo a estrutura dentária recém cortada ou instrumentada. Objetivos: vedar embocadura dos túbulos. vedar espaço dentina/material restaurador. Sistemas adesivos: materiais resinosos, usados como selantes. composição: monômeros resinosos (dimetacrilatos e/ou HEMA) + solventes (álcool, água, acetona). indicação: sob restaurações de amálgama, resina e ionômero; cavidades rasas, médias e profundas. vantagens: melhor vedamento em relação aos vernizes cavitários; isolante elétrico; evita manchamento do esmalte causado por restaurações de amálgama. Agentes para forramento Materiais cimentosos apresentados na forma pó + liquido ou pasta, que formam uma película fina. Objetivos: proteger a polpa de agressões externas. estimular formação de dentina. Cimento de Hidróxido de cálcio: na forma de duas pastas. se há exposição pulpar, utiliza-o na forma pura - pró análise (PA.). composição: base + catalisador. base: hidróxido de calcio (50%), oxido de zinco (10%) sulfonamida (40%). → hidróxido de cálcio responsável por estimular a formação de dentina, os demais, para a presa. → capeamento indireto. catalisador: fosfato de cálcio, óxido de zinco e salicilato. PA: hidróxido de cálcio. → capeamento direto. indicações: sob restaurações de amálgama, resina e ionômero; cavidades profundas e muito profundas. manipulação: proporções iguais de base e catalisador; espátula de hidróxido de cálcio; coloração uniforme. manipulação PA: mistura o PA com a água destilada ou solução anestésica, formando uma pasta. Não tem tempo de presa. vantagens: estimula a formação de dentina terciária; tem efeito bactericida e bacteriostático; isolante termoelétrico. desvantagens: baixa resistência mecânica; alta solubilidade; necessidade de ser coberto com material de base mais resistente. Agentes para base Materiais geralmente apresentados na forma pó + líquido. que formam uma película mais espessa. Objetivos: proteger o material de forramento. reconstruir parte da dentina perdida. adequar o preparo cavitário. homogeneizar a cavidade. Obs: deixar espaço para o material restaurador. vantagens: adesão química à estrutura dental; CETL próximo a estrutura dental; liberação de flúor. Restauração provisória Principalmente quando se quer evitar uma exposição pulpar. Objetivos: prote Obs: se continuar removendo o tecido cariado, pode haver exposição pulpar. Quando percebe- se uma resistência maior de remoção,, se faz um Tratamento Expectante → para a remoção e realiza uma restauração provisória, com óxido de zinco e eugenol ou ionômero de vidro, mantendo por 45-90 dias. Após, intervém removendo a restauração, e em ótimos casos, encontra-se uma dentina mais espessa, com menos chance de exposição. SISTEMAS DE CIMENTAÇÃO Cimentação provisória de inlay/onlay Provy Rely X Temp Hydro C/ Dycal (Dentsply) Temp Bond (Kerr) Temp Bond NE (Kerr): óxido de zinco sem eugenol, uma vez que o eugenol pode interferir na polimerização dos cimentos resinosos, que são muitas vezes utilizados para cimentação definitiva. Assim, se ficar resíduos de eugenol, pode ser que interfira na presa do cimentos resinoso definitivo. Então, geralmente quando se usa um cimento resinoso para cimentação final (cimentação definitiva), tem sido bastante recomendada como cimentação provisória materiais sem eugenol. Obs: quando na cimentação provisória, os cimentos devem ter baixa resistência mecânica, visando a facilidade de remoção. Convencional (fosfato de zinco) CIV convencional CIV resinoso Cimento resinoso (convencional ou auto-adesivo) Composição química Composição base, a depender da marca. Pó: óxido de Zn (90%) e óxido de Mg. Líquido: ácido fosfórico (40-45%), água, fosfato de Al. Apresenta um pH baixo nas primeiras horas, entre 1-3, a depender da marca comercial. Só vai ter um pH mais neutro, entre 24-48 horas. Assim, quando aplicado no dente, tem acidez, a qual na dentina pode causar sensibilidade temporária. Reação de presa Pó + líquido -- fosfato de Zn Reação exotérmica reação ácido-base, em que nem todos os componentes são consumidos na reação, assim, o resultado será uma base de fosfato de zinco, com partículas de óxido de zinco e magnésio não reagidas, as quais também contribui com a resistência mecânica. Manipulação manipulação lenta, parcial, com placa de vidro resfriada, objetivando obter uma boa fluidez com capacidade de escoamento. placa de vidro resfriada, no entanto, não deve ser muito resfriada, a fim de evitar a formação de gostas de orvalho, uma vez que a água pode ser um acelerador de reação, reduzindo o tempo de trabalho. a adição de pó no líquido deve ser aos poucos, utilizando a maior área da placa (por ter boa dissipação de calor). o tempo de manipulação total depende de cada fabricante, variando entre 60-90 segundos. Obs: fluidez suficiente geralmente quando o material realiza um “fio” entre 2 cm. Fatores que influenciam TT e TP velocidade de incorporação do pó: de velocidades menores, para maiores. relação pó/líquido: quanto maior a relação p-l menor vai ser o tempo de trabalho; quanto mais líquido, maior o tempo de trabalho e menor a resistência mecânica. tempo de espatulação temperatura da placa: como é um processo exotérmico, com a placa resfriada e o uso da maior área desta, desacelera essa reação aumentando o tempo de travalho. Obs: relação p-l e TT recomendados pelo fabricante não devem ser alterados. Propriedades solubilidade em água é boa, mas em ácido (ambiente oral) a solubilidade é um pouco maior. resistência a compressão boa. boa retenção mecânica. ácido nas primeiras horas. CIV Convencional Composição química Pó: silicato de cálcio, alumínio e flúor. Líquido: ácido poliacrílico + água o ácido poliacrílico é um ácido menor que o ácido fosfórico, assim tem menor agressão à dentina. Também possui uma molécula grande e viscosa, tempo de trabalho curto. Por essas propriedades, adicionou-se alguns ácidos, a fim de melhores propriedades como resistência mecânica, fluidez, formas de manipulação e viscosidade. outros ácidos: itacônico, maleico, tartárico e tricarboxílico. Reação de presa basicamente os ácidos atacam as partículas do vidro, roubando cálcio. Em segundo momento, ocorre ligações do alumínio. Esse processo demora para completar, alguns terminam a reação de presa após 24 horas, ou seja, sua resistência se dá só após 24 horas, assim, deve-se impedir a entrada e saída de água, a fim de que o processo ocorra corretamente. Para isso, se isola a restauração com um adesivo verniz. no final, terá partículas de cálcio e alumínio formadas, e varias partículas livre de flúor que fornecem a capacidade de liberaçãode flúor no meio, auxiliando no processo de mineralização. As partículas de vidro não reagidas conferem aumento da resistência mecânica. Em verde se tem a configuração do ionômero de vidro convencional, somente com ácido poliacrílico. Já na linha em vermlho, descreve o acréscimo dos outros ácidos, onde se demora um pouco mais para ficar viscoso, conferindo tempo de trabalho maior, no entando, quando começa a endurecer, toma presa rapidamente, no entanto, a reação ainda está ocorrendo. Problemas Sinérise/embebição. Baixa resistência mecânica quando comparada ao cimento resinoso. CIV modificado por resina Composição Pó: silicato de cálcio, alumínio e flúor. Líquido: ácido poliacrílico + água + monômeros de metacrilato (HEMA) + iniciadores (foto ou químico). pode ter três tipos de presa: a convencional (reação ácido-base), fotopolimerização (quando se tem iniciador foto), mais uma reação química ácido-base (quando se tem iniciador químico), ou ainda uma reação ácido-base foto ativada e quimicamente ativada (quando o fabricante por os dois tipos de iniciadores). Vantagens em relação ao convencional melhores propriedades mecânicas sinérise e embebição menores. Etapas 1. Preparo do dente (limpeza, ácido): a maioria indicam um condicionamento ácido prévio, que geralmente é feito com ácido poliacrílico, não sendo indicado o ácido fosfórico. 2. Manipulação: diferente da do fosfato de zinco, sem necessidade de resfriar placa e dividir tantas vezes o material, sendo manipulado de uma vez só, dentro do tempo preconizado pelo fabricante. 3. Inserção do cimento. 4. Remoção de excessos. 5. Colocação da proteção: vedando para impedir a sinérese e embebição. Semelhante a resina composta, no entanto tem maior quantidade de matriz e menor quantidade de carga, além disso, por ser usado na cimentação, precisa ser mais fluido que a resina composta, pois precisa escoar mais, e para essa finalidade, se adiciona maior quantidade de matriz resinosa com capacidade de fluidez. São divididos conforme o tipo de tratamento na superfície dental: Cimentos resinosos convencionais: sistema adesivo + cimento Cimentos resinosos auto-adesivos ou auto-condicionante (cimento): geralmente apresentam um pH mais baixo e alguns componentes que propiciam adesividade sem adição prévia do adesivo. Tipos de polimerização Quimicamente ativos Foto-ativados Dual (químico-foto): mais usados. Cimento resinoso convencional Ácido + adesivo + cimento: adesivo pode ser universal (não requer condicionamento ácido) ou convencional (requer condicionamento ácido). Adesivo self-etching + cimento Autocondicionantes RelyX U200 (3M-Espe) BIFIX SE (VOCO) Max Cem (Kerr) Cimentação de sistemas cerâmicos Etapas Escolha do sistema de cimento resinoso. Sistema com condicionamento ácido ou auto-adesivos: ambos, no tratamento em restaurações indiretas, devem respeitar o tratamento que o fabricante preconiza para a técnica. Tratamento de superfície da restauração Microjateamento: Quando usar: restaurações metalocerâmica, ou alguns trabalhos como cerâmicas não condicionáveis, como o óxido de alumínio (varia de 30-100 micrômetros, para fazer embricamento nessa superfície).. Ataque ácido Onde usar: superfícies de porcelana ou de vidro, pode-se usar ácido fluorídrico em concentrações variando de 5- 10%, em tempos que variam de 20 segundos a 3 minutos, à depender do tipo de material trabalhado. por exemplo, em uma cerâmica de vidro de dissilicato de lítio, se usa ácido fluorídrico de 5-10%, em tempos de 20- 30 segundos. Já em uma porcelana convencional, se usa ácido fluorídrico de 5-10% por 2 minutos. O ácido fluorídrico tem pouca ação em porcelanas aluminizadas. Assim, quando em porcelana aluminizada (não condicionável) não se aplica ácido fluorídrico, tendo melhores resultados de adesão com micro-jateamento + silano + cimento resinoso. Adesão em cerâmicas “ácido resistentes”: Micro- jateamento com partículas pequenas + silano + cimento resinoso Sinalização sempre que utiliza ácido fluorídrico em uma porcelana, se usa uma silanização. importante pois faz um elo de ligação entre as partículas vitrias expostas junto com o adesivo ou cimento resinoso. quando aplicar: toda vez que fizer um ataque com ácido fluorídrico em cerâmicas. tempo: 1-2 minutos. Materiais dentários i – ufsM Resinas compostas Primeiro usava-se o cimento de silicato. Depois, passou-se a usar resinas de polimetacrilato de metila → semelhante às bases de dentaduras ainda usadas atualmente. Entretanto apresentavam limitações, como baixa resistência ao desgaste, pigmentação e contração. Assim, foi incorporado pó de quartzo (carga), que não apresentava união com a resina. Buonocore desenvolveu o condicionamento ácido → possibilitando a união do material restaurador com a superfície do dente. 1962: Rafael Lee Bowen sintetiza o Bisfenol A-Glicidil metacrilato Bis-GMA. Compósito restaurador É um material polimérico, reforçado por partículas de carga que são unidas a matriz por um agente de união. : material resinoso orgânico que forma uma fase única envolvendo as partículas de carga. partículas de reforço dispersas na matriz. promove a adesão entre carga e matriz. necessário para converter a resina de uma pasta maleável em um material rígido. prolongam o período validade e o tempo de trabalho do material. É uma mistura de monômeros dimetacrilatos aromáticos e/ou alifáticos: Bisfenol A-Glicidil Metacrilato (Bis-GMA): dois anéis aromáticos que garantem um grande peso molecular. Uretano Dimetacrilato (UDMA) Trietilenoglicol Dimetacrilato (TEGDMA) → diluente, por ser um material leve e que apresenta facilidade em se movimentar entre as cadeias dos outros dois materiais. Como o bis-GMA e o UDMA possuem aproximadamente cinco vezes o peso molecular do metacrilato de metila, a densidade de grupos com ligações insaturadas nos metacrilatos é aproximadamente um quinto maior que nos primeiros monômeros, o que reduz proporcionalmente a contração de polimerização. O uso de um dimetacrilato também resulta em um grande número de ligações cruzadas, o que aumenta a resistência e a rigidez do polímero. Partículas inorgânicas e/ou orgânicas formuladas para fortalecer uma resina composta, diminuir a expansão térmica, reduzir a contração de polimerização e reduzir o aumento de volume causado pela absorção de água. Foram incorporadas à matriz resinosa para melhorar as propriedades mecânicas das resinas compostas. Variam de 30% a 70% em volume, ou 50% a 85% em peso do compósito. Uma distribuição de vários tamanhos de partículas é necessária para se incorporar uma quantidade máxima de carga na matriz resinosa Quartzo: um dos primeiros a ser usado. quimicamente inerte, não reagindo com outras substância. Assim, mantém suas características.. pouco usado devido ao seu grande potencial abrasivo, difícil obtenção (moagem) e dificuldade de polimento. Vidros e cerâmicas: bário-alumínio-silicato. menos inertes que o quartzo, susceptíveis ao ataque de ácidos, fluidos orais e soluções como géis de flúor fosfato acidulado. → apesar dessas características, ainda é possível obter suas propriedades. Sílica: apresenta-se inerte como o quartzo, porém não é tão dura, facilitando o polimento da resina composta. muito usada devido a sua possibilidade de união à superfície dentária, como também da possibilidade de obter partículas muito pequenas. sílica amorfa. sílica coloidal. aumento da viscosidade, melhora a consistência de trabalho → evitando o escoamento, mantendo a estrutura durante o trabalho. redução da sorção de água, amolecimento e
Compartilhar