Tópicos Contitucionais - Slides

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Tópicos de Direito Constitucional
Professor Lael Viana
Fonte: Foto: Nelson Jr./SCO/STF
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• Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8222655260256559
• Plano de Ensino: Acórdãos, do Supremo Tribunal Federal e dos demais
Tribunais Superiores, sobre temas relevantes.
• Objetivos: Proporcionar ao aluno, em complementação ao Conteúdo
Programático do curso, o estudo teórico-reflexivo e prático dos conteúdos
de Direito Constitucional, numa leitura interdisciplinar com temas
relevantes e atuais da área para a formação do bacharel em Direito.
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• Bibliografia:
• BULOS, Uadi Lamêgo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo:
Saraiva.
• LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo:
Saraiva
• MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO,
Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo:
Saraiva.
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• Pronunciamentos:
(Manifestação pública de uma opinião, de um ponto de vista – Dic. Aulete)
(Declaração da resolução tomada por uma autoridade judicial – Dicionário On Line da Língua
Portuguesa)
“Art. 205. Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão
redigidos, datados e assinados pelos juízes.”
• Acórdão:
“Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.”
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• Partes do Acórdão:
Ementa: síntese do julgado.
Relatório: descrição suscinta dos principais fatos do processo.
Voto: discussão analítica das teses jurídicas trazidas pelas partes e da apreciação dos fatos,
quando for o caso.
Certidão de Julgamento: declaração pública da ocorrência do julgado.
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• Pesquisa de Acórdãos:
STF: http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/pesquisarInteiroTeor.asp
STJ: https://scon.stj.jus.br/SCON/acordaos/
TSE: http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/decisoes/jurisprudencia
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http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/pesquisarInteiroTeor.asp
https://scon.stj.jus.br/SCON/acordaos/
http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/decisoes/jurisprudencia
• Aula 1:
Tema Geral: Intervenção Federal e Estadual – arts. 34 a 36 da CF/88
Temas Específicos: Princípios
a) Mínimo existencial
b) Reserva do Possível
c) Proporcionalidade
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
Federação: forma de organização do Estado em que coexistem vários centros de decisão
política – art. 18 da CF/88
“Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição”
Autonomia: existência de governo próprio e posse de competência exclusiva (competência
para agir dentro de um círculo preestabelecido ).
 Natureza: é ato político, contrapõe-se a autonomia. É medida excepcional e temporária que
somente ocorrerá nos casos taxativamente elencados na Constituição.
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• Aula 1: Intervenção Federal nos Estados e no Distrito Federal – (art. 34)
 Pressupostos Materiais: (situações em que se autoriza a intervenção)
a) Defesa do Estado: 34, I e II
b) Defesa do Princípio Federativo: 34, II, III e IV
c) Defesa das Finanças estaduais: 34, V
d) Defesa da Ordem Constitucional: 34, VI e VII
“VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;”
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• Aula 1: Intervenção Federal nos Estados e no Distrito Federal
 Pressupostos Formais: (limites, requisitos e modo)
a) Efetiva-se : por Decreto do Presidente da República, que especificará prazo, amplitude e
condições de execução e nomeará interventor. Deve ser ouvido o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional. A natureza dos atos do interventor poderá ser federal ou
estadual e tem ele responsabilidade civil por seus atos assim como responde o ente político
interventor e o que sofre a intervenção.
Ex.: Decreto nº 9.288/18 - grave comprometimento da ordem pública – Intervenção no Estado do
Rio de Janeiro e 9.602/18 – grave comprometimento da ordem pública no Estado de Roraima.
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• Aula 1: Intervenção Federal nos Estados e no Distrito Federal
 Pressupostos Formais: (limites, requisitos e modo)
b) Pode ser de iniciativa:
b1: espontânea: para defesa da unidade nacional, ordem pública e finanças públicas
(discricionária). Ex: Intervenção no Rio de Janeiro em 2018.
b2: provocada, por solicitação dos poderes executivo e legislativo locais ou requisição,
quando for coação contra o Poder Judiciário (STF), para cumprimento de ordem ou decisão
judicial (STF, TSE e STJ), para execução de lei federal (STF) – ação de execução, e ADIN
interventiva
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• Aula 1: Intervenção Federal nos Estados e no Distrito Federal
 Controle Político e Jurisdicional:
a) O decreto deve ser remetido em 24 horas ao Congresso Nacional, que será, inclusive,
convocado extraordinariamente (não haverá apreciação do Congresso quando se
tratar de representação do PGR)
b) Aprova ou suspende – 49, IV – através de Decreto Legislativo.
c) O Poder Judiciário não pode apreciar o ato quanto ao mérito, apenas se este não
cumprir os requisitos constitucionais.
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• Aula 1: Intervenção Estadual e Federal nos Municípios de Território: (art. 35)
• Pressupostos Materiais: (situações em que se autoriza a intervenção)
• I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
• II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
• III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
• IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios
indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
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• Aula 1: Intervenção Estadual e Federal nos Municípios de Território
 Pressupostos Formais: (limites, requisitos e modo)
Efetiva-se : por Decreto do Governador de Estado, que especificará prazo, amplitude e condições
de execução e nomeará interventor. A natureza dos atos do interventor poderá ser estadual ou
municipal e tem ele responsabilidade civil por seus atos assim como responde o ente político
interventor e o que sofre a intervenção.
Ex.: Requisição do TJSP para o Estado de São Paulo promover intervenção no Município de São
Paulo por não ter pago precatório decorrente de desapropriação em 2010.
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• Aula 1: Intervenção Estadual e Federal nos Municípios de Território
 Controle Político e Jurisdicional:
a) O decreto deve ser remetido em 24 horas à Assembleia Legislativa, que será, inclusive,
convocada extraordinariamente (não haverá apreciação do Parlamento Estadual quando se
tratar de representação do PGJ) – não há controle pelo Legislativo no caso do inciso IV, do
art. 35.
b) Aprova ou suspende – através de Decreto Legislativo.
c) O Poder Judiciário não pode apreciar o ato quanto ao mérito, apenas se este não cumprir os
requisitos constitucionais.
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
• Caso:
Pedido de Intervenção nº 2.915, em que o STF não determinou a intervenção federal no Estado
de São Paulo em razão da comprovada falta de recursos do Estado para quitar Precatórios em
dia.
Os processos foram movidos por servidores públicos paulistas que ganharam, há mais de dez
anos, ações judiciaiscontra o Estado. Até aquele momento, contudo, não tiveram os
Precatórios em seu favor pagos.
As ações judiciais foram propostas em 1992 e em 1987 por servidores estaduais, sendo que, no
processo encabeçado por Leonice Duarte Cunha, os requerentes tinham a receber
aproximadamente R$ 74 mil, que deverão ser divididos entre 123 interessados. O valor mais
alto a ser pago era cerca de R$ 2.700,00.
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
• Caso:
Pedido de Intervenção nº 2.915, em que o STF não determinou a intervenção federal no Estado
de São Paulo em razão da comprovada falta de recursos do Estado para quitar Precatórios em
dia.
Os processos foram movidos por servidores públicos paulistas que ganharam, há mais de dez
anos, ações judiciais contra o Estado. Até aquele momento, contudo, não tiveram os
Precatórios em seu favor pagos.
As ações judiciais foram propostas em 1992 e em 1987 por servidores estaduais, sendo que, no
processo encabeçado por Leonice Duarte Cunha, os requerentes tinham a receber
aproximadamente R$ 74 mil, que deverão ser divididos entre 123 interessados. O valor mais
alto a ser pago era cerca de R$ 2.700,00.
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
Princípios:
a) Mínimo existencial
b) Reserva do Possível
c) Proporcionalidade
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
 Princípio do Mínimo Existencial (artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos do Homem
(1948)
“Toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para assegurar sua saúde, o seu bem-
estar e o de sua família, especialmente para a alimentação, o vestuário, a moradia, a assistência
médica e para os serviços sociais necessários, e direito à segurança em caso de desemprego,
doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle.”
 Na Constituição Federal de 1988 (art. 6º):
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
 Princípio Reserva do Possível
“De acordo com a noção de reserva do possível, a efetividade dos direitos sociais a prestações materiais
estaria sob a reserva das capacidades financeiras do Estado, uma vez que seriam direitos fundamentais
dependentes de prestações financiadas pelos cofres públicos.” (SARLET; FIGUEIREDO,2008)
Origem: Corte Constitucional Alemã / vagas em universidades públicas /
“[...]não pode existir qualquer obrigação constitucional que faça incluir o dever de, no sistema
educacional, fornecer vagas a qualquer tempo e a qualquer um que as pleiteie, exigindo altos
investimentos destinados a suprir demandas individuais sem qualquer consideração sobre o interesse
coletivo.”
 Na Constituição Federal de 1988 (arts. 165 e ss.)
Na legislação (LC 101/2000)
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
 Princípio da Proporcionalidade
“significa adequar meios aos fins; evitar-se sacrifício desnecessário de direitos.
Uma hermenêutica do razoável. Menor ônus para se chegar ao resultado. Ilustra
esse princípio um adágio popular que diz que “não se deve usar uma bomba para
matar um formigueiro, pois seria desproporcional.”
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• Aula 1: Intervenção Federal e Estadual
Subprincípios:
a) Adequação: o meio escolhido contribui para a obtenção do resultado
pretendido? O interventor poderia promover o pagamento de todos os
precatórios, ou estaria também limitado às normas financeiras?
b) Necessidade: ausência de outro meio menos gravoso (a ruptura do princípio
federativo é grave e está a justificar a intervenção?)
c) Proporcionalidade em sentido estrito: no conflito entre dois direitos ou
princípios fundamentais, qual deve prevalecer, e até que ponto em relação ao
outro?
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• Aula 2:
Tema Geral: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido
Processo Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
• Origem dos Direitos Fundamentais
a) cláusula de contensão do poder estatal (Absolutismo)
b) Magna Carta de 1215, Declaração de Direitos do Homem de 1789 e Declaração 
Universal de 1948
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• Aula 2:
Tema Geral: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo Legal – art. 5º, LIV e
LV da CF/88
• Geração/Dimensão de Direitos
a) 1ª Geração: Direitos Civis (liberdades públicas, inviolabilidade) e direitos políticos – direitos individuais 
(estado liberal) – oponíveis ao Estado.
b) 2ª Geração: direitos sociais, culturais e econômicos - realização do princípio da igualdade – exigíveis do 
Estado.
c) 3ª Geração: direitos coletivos e difusos – meio ambiente, consumidor (solidariedade e fraternidade) –
exigíveis da sociedade, do outro.
4ª geração: engenharia genética, das minorias (idoso, criança – ações positivas,) à informação – exigíveis 
entre as gerações.
5ª Geração: direito à paz mundial – exigíveis da universalidade dos seres humanos
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
• Fundamentos filosóficos:
a) jusnaturalismo: existe um direito natural, diferente daquele positivado pelo
Estado, que tem validade em si mesmo, é anterior e superior ao direito positivo e,
em caso de conflito, prevalece sobre este último (BOBBIO, MATTEUCCI E
PASQUINO, 2000, P. 655).
b) Positivismo: justo é o que está na lei. O Direito define o que é justo por
convenção, o que está na lei. O Juiz não julga o que é certo ou errado, mas se está
conforme a lei, se o comportamento está autorizado na lei. Na visão do
positivismo o Direito e a ética não estão no mesmo campo, não há um ponto de
intersecção; são realidades diferentes.
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
• Devido Processo legal (LIV)
a) não privação da liberdade e de bens
b) formal: regras prévias, conhecimento prévio de como será julgado, não 
admissão de provas ilícitas, sem juízo de exceção, contraditório e ampla defesa
c) substancial: análise concreta da justiça de um ato praticado, sua razoabilidade e 
proporcionalidade (art. 3º, I CF/88)
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
• Contraditório e ampla defesa (LV)
a) igualdade das partes / par conditio / igualdade de armas
b) defesa técnica
c) previa ciência da acusação
b) processo dialético / contraposição
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
 Eficácia dos Direitos Fundamentais
a) Vertical
b) Horizontal
Origens da teoria da eficácia horizontal: Caso “Lüth”, julgado pelo Tribunal
Constitucional Federal Alemão em 1958 (Veit Harlan cineasta nazista e antisemitista –
produziu o filme “Jud Süss”. Pós guerra lança o filme “Amada Imortal” que sofre vários
ataques de Lüth, incitando a todos a boicotarem o filme)
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•Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e
Devido Processo Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
•Teorias sobre a eficácia horizontal dos direitos fundamentais
a) teorias da ação estatal e da função pública (state action)
b) Teoria da eficácia indireta e mediata (mediada pela lei)
c) Teoria da eficácia direta e imediata (aplica-se o texto constitucional)
“§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata.” – art. 5º CF
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
 RE : 201.819
EMENTA: SOCIEDADE CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS. UNIÃO BRASILEIRA DE
COMPOSITORES. EXCLUSÃO DE SÓCIO SEM GARANTIA DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES
PRIVADAS. RECURSO DESPROVIDO.
ECAD/UBC – exercício de atividade pública (state action)
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
 RE : 158.215
EMENTA: DEFESA - DEVIDO PROCESSO LEGAL - INCISO LV DO ROL DAS GARANTIAS
CONSTITUCIONAIS - EXAME - LEGISLAÇÃO COMUM. COOPERATIVA - EXCLUSÃO DE
ASSOCIADO - CARÁTER PUNITIVO - DEVIDO PROCESSO LEGAL.
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
 MS : 24.268
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. 2. CANCELAMENTO DE PENSÃO ESPECIAL
PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ADOÇÃO
POR INSTRUMENTO JURÍDICO ADEQUADO. PENSÃO CONCEDIDA HÁ VINTE ANOS.
3. DIREITO DE DEFESA AMPLIADO COM A CONSTITUIÇÃO DE 1988. ÂMBITO DE
PROTEÇÃO QUE CONTEMPLA TODOS OS PROCESSOS, JUDICIAIS OU
ADMINISTRATIVOS, E NÃO SE RESUME A UM SIMPLES DIREITO DE MANIFESTAÇÃO
NO PROCESSO.[...]
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88 – Questões de Concursos
1) (FUNIVERSA/PCDF/AGENTE/2009) Tendo em conta o histórico do nascimento
dos direitos fundamentais, não há que se considerar a sua aplicação em face dos
particulares.
2) (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS/2008) Se
uma empresa francesa, estabelecida no Brasil, conferir vantagens aos seus
empregados franceses, diferentes e mais benéficas que as vantagens concedidas
aos empregados brasileiros. Nessa situação, configurar-se-á ofensa ao princípio
da igualdade, pois a diferenciação, no caso, baseia-se no atributo da
nacionalidade.
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• Aula 2: Direitos Fundamentais. Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo
Legal – art. 5º, LIV e LV da CF/88
3) (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS/2008) A
retirada de um dos sócios de determinada empresa, quando motivada pela
vontade dos demais, deve ser precedida de ampla defesa, pois os direitos
fundamentais não são aplicáveis apenas no âmbito das relações entre o
indivíduo e o Estado, mas também nas relações privadas. Essa qualidade é
denominada eficácia horizontal dos direitos fundamentais.
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• Aula 3 - Acórdãos:
• ADPF nº 132
• ADIN nº 3.510
• ADPF nº 54
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Fonte: Foto: Nelson Jr./SCO/STF
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Não
discriminação. Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, art. 5º, caput, arts. 226
e 227CF/88
• ADPF nº 132
• ADIN nº 3.510
• ADPF nº 54
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227 CF/88
• Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF – art. 102, § 1º CF, Lei
nº 9.882/99 (controle concentrado de constitucionalidade)
Objeto:
a) Autônoma: evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do
Poder Público”, poderá ter caráter preventivo (evitar lesão a preceito fundamental)
ou repressivo (reparar lesão a preceito fundamental).
b) Por equiparação: quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional
sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à
Constituição (divergência).
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227 CF/88
• Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF – art. 102, § 1º
CF, Lei nº 9.882/99
Preceito Fundamental: normas que se nomeiam de “vigas mestres” da
Constituição, tais como os princípios fundamentais dos artigos 1º a 4º, os direitos
e garantias fundamentais, especialmente os do artigo 5º até o 17, os princípios
sensíveis elencados no artigo 34, VII .
Tem caráter subsidiário: Não será admitida arguição de descumprimento de
preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a
lesividade no âmbito do controle concentrado.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227 CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• Origem:
a) Pensamento cristão/judaico: “ser humano é formado à imagem e semelhança de
Deus”.
b) Antiguidade Clássica: se referia à posição social ocupada pelo indivíduo
c) Idade Média: pensamento Estoico (extirpação das paixões e a aceitação resignada do
destino) + Tomista (o ser humano é diferente dos demais, se autodetermina, tem
liberdade, e sendo diferente dos demais seres vivos, se reconhece uma igualdade
entre todos os humanos) + Razão
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• Origem:
d) Idade Moderna: passa por um processo de laicização e racionalização. Kant
anota que a partir da natureza racional do ser humano, a autonomia da vontade,
entendida como a faculdade de determinar a si mesmo e agir em conformidade
com a representação de certas leis, é um atributo apenas encontrado nos seres
racionais, de maneira que, como ser racional ele é um fim em si mesmo, e não
pode ser objeto da vontade impositiva de outro.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227 CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• Origem:
e) Idade Contemporânea: como consequência de sua racionalidade, o ser humano
entende que é merecedor de respeito, de uma condição de existência que lhe
permita exprimir todo seu potencial como ser humano, não lhe podendo tolher
sua liberdade, sua forma de pensar e agir, a busca pela felicidade e pelo que
entende melhor para si.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• Origem:
e) Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com
espírito de fraternidade.”
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• A funçãodo Estado:
“a dignidade da pessoa humana reclama que este guie as suas ações tanto no sentido de
preservar a dignidade existente, quanto objetivando a promoção da dignidade,
especialmente criando condições que possibilitem o pleno exercício e fruição da
dignidade, sendo portanto dependente (a dignidade) da ordem comunitária, já que é de
perquirir até que ponto é possível ao indivíduo realizar, ele próprio, suas necessidades
existenciais básicas, ou se necessita, para tanto, do concurso do Estado.” (Ingo Sarlet)
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, III CF
• Conceito:
“é a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz
merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade,
implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que
assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano,
como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para sua vida saudável, e
sua participação ativa na promoção desses fins.” (Ingo Sarlet)
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Não discriminação de qualquer espécie: art. 3º, IV CF:
“IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.”
• Conceito: “distinção desfavorável alicerçada em um determinado motivo, de
caráter antijurídico e desprovida de razoabilidade e racionalidade”
• Contrasta com o princípio de igualdade
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Não discriminação de qualquer espécie: art. 3º, IV CF
• Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades 
estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, 
cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou 
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Direito à vida: art. 5º, CF
• Conceito: direito de não ser morto (proibição da pena de morte, salvo em caso
de guerra), e ter uma vida digna (proibição de tratamento desumano, tortura,
penas cruéis).
• Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
Tópicos de Direito Constitucional
Professor Lael Viana
• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227 CF/88
• Direito à vida: art. 5º, CF
• Limites da vida: início (fixação do embrião no útero – nidação, 6º dia), fim
(cessação da atividade cerebral – morte encefálica).
Discussão:
a) concepção (fecundação/fertilização – zigoto )
b) Embrião (a partir da primeira divisão celular)
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• ADPF nº 132/RJ (União Homoafetiva). Conjugação dos artigos 226 e 227, CF com
a dignidade da pessoa humana e a não discriminação e preconceito (casamento
homoafetivo, adoção de crianças por casais do mesmo sexo e questões
correlatas.
• Inconstitucionalidade do art. 1723 do CC – Interpretação Conforme a
Constituição – não discriminação de sexo.
• A expressão homem e mulher, no art. 226, § 3º da CF, foi cunhada para maior
proteção à mulher, e não para definir o que é família.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• ADPF nº 132/RJ (União Homoafetiva). Conjugação dos artigos 226 e 227, CF com a
dignidade da pessoa humana e a não discriminação e preconceito (casamento
homoafetivo, adoção de crianças por casais do mesmo sexo e questões correlatas.
“O texto da Constituição Federal de 1988, em especial o artigo 226, estabelece a família
matrimonial, advinda do casamento, a família informal, constituída pela união estável
“[...] é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar[...]” e a família monoparental, constituída por qualquer dos pais e os filhos
“Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos
pais e seus descendentes”.”
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• Família:
“Importante anotar que o conceito de família, ou, a noção de família, na legislação
ordinária brasileira, parte do pressuposto da existência de liames de afinidade e
afetividade, de maneira que os vínculos jurídicos formais podem não existir, mas
haverá, ainda assim, a noção de família, que terá especial proteção do Estado.”
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226
e 227CF/88
• Composições Familiares:
a) Família natural: formada pelos pais biológicos e a prole.
b) Família monoparental, constituída por qualquer dos pais e os filhos
c) família socioafetiva abarcará os tios avós e demais parentes por extensão como família ampliada (art. 25, parágrafo único, da
Lei nº 8.069/90 )
d) família substitutas provisórias, sob a modalidade de guarda ou tutela, previstas no artigo 28 da Lei nº 8.069/90 (ECA)
e) família acolhedora, estatuída pela Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009.
f) família anaparental, que é aquela formada por pessoas com relação de parentesco colateral, como irmãos ou primos
g) família multiparental ou pluriparental, em que a criança é registrada por múltiplos pais ou mães, em que se estabelece uma
coexistência de parentalidade biológica e por adoção.
h) família ectogenética, para “qualificar a família que possui filhos nascidos a partir da utilização dessa técnica de reprodução
assistida”
.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• ADIN nº 3.510 – permissão de extração de células-tronco e descarte do embrião
fecundado. Discussão sobre o Direito à Vida. O caput do art. 5º, CF.
pesquisa com células-tronco embrionárias (inviáveis biologicamente ou para os
fins a que se destinam) significa a celebração solidária da vida.
Questão superada pela ciência.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• A ADPF nº 54: que firmou entendimento no sentido da possibilidade do aborto, pela
gestante, do feto anencéfalo (decisão pela interpretação conforme a Constituição).
Princípios constitucionaiscorrelatos, como liberdade, intimidade e vida privada.
• Condição do anencéfalo: má formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência
parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo
neural nas primeiras semanas da formação embrionária. Ausência de vida extrauterina.
• Condição da mãe: autodeterminação, autossofrimento, tortura, sacrifício que atenta
contra a dignidade da pessoa humana.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana. Direito à
Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
- A anencefalia é uma patologia com baixa expectativa de vida extra-uterina. Segundo
JAQUIER (2006), cerca de 72% dos fetos anencéfalos levados a termo sobrevivem ao
nascimento, enquanto que 27% morrem antes ou durante o parto.
- Dos que sobrevivem, 67% morre no primeiro dia, 25% entre o segundo e o quinto dia,
3% entre o sexto e o nono dia, e 4% entre o décimo e o vigésimo oitavo dia.
- A pesquisa de POMERANCE (1987) confirma que quase 10% dos anencéfalos consegue
sobreviver mais de uma semana.
- O avanço da Medicina permite agora que cerca de 25% das crianças nascidas com
anencefalia sobrevivam até 10 dias.
- O The New England Journal of Medicine relata a existência de casos de três crianças
anencéfalas que sobreviveram dois, três e até mesmo quatorze meses fora do útero.
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• Aula 3: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Dignidade da Pessoa Humana.
Direito à Vida. – art. 1º, III, art. 3º, I e IV, arts. 226 e 227CF/88
• A ADPF nº 54: que firmou entendimento no sentido da possibilidade do aborto,
pela gestante, do feto anencéfalo (decisão pela interpretação conforme a
Constituição). Princípios constitucionais correlatos, como liberdade, intimidade e
vida privada.
• Julgamento: Interpretação conforme a Constituição para não se subsumir à
tipificação penal de aborto consentido (art. 124 CP) ou aborto provocado por
terceiro com consentimento art. 126 CP.
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Assinale a opção correta acerca da união estável e do casamento.
A) A CF inaugurou uma nova fase do direito de família, fundada na adoção de um explícito polimorfismo familiar, em que
arranjos multifacetados são igualmente aptos a constituir esse núcleo doméstico denominado família, recebendo todos eles a
especial proteção do Estado, o que torna possível o reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo, muito
embora não se dê a estas o direito ao casamento, em virtude da literalidade da norma constitucional.
B) O singularismo familiar fundado no casamento engendrado pela CF impede que famílias formadas por pares homoafetivos
possam ter a mesma proteção legal destinada aos casais heteroafetivos.
C) De acordo com a jurisprudência do STJ, o casamento civil é a melhor forma de proteção do Estado à família e, sendo
múltiplos os arranjos familiares reconhecidos pela Carta Magna, não há de ser negada essa via a nenhuma família que por ela
optar, independentemente da orientação sexual dos partícipes, muito embora as famílias constituídas por pares homoafetivos
não possuam os mesmos núcleos axiológicos das constituídas por casais heteroafetivos.
D) Os artigos do Código Civil vigente relativos ao casamento vedam expressamente o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, razão por que não se admite o casamento civil entre pessoas que estejam vivendo uma união homoafetiva.
E) O STF conferiu ao artigo do Código Civil que reconhece como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher
uma interpretação conforme com a CF, para dele excluir todo significado que impeça o reconhecimento da união contínua,
pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família.
• Aula 3 - Acórdãos:
• Habeas Corpus nº 82.424 - STF
• Habeas Corpus nº 83.996 - STF
• Habeas Corpus nº 59.104 - STF
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Fonte: Foto: Nelson Jr./SCO/STF
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/listarImagem.asp?servico=&palavraChave=&pagina=1&dataDE=&dataATE=
• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Habeas Corpus nº 82.424 - STF
• Habeas Corpus nº 83.996 - STF
• Habeas Corpus nº 59.104 - STF
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Habeas Corpus: art, 5º, LXVII CF, arts. 647/667 CPP
Objeto: “LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer
(repressivo) ou se achar ameaçado (preventivo) de sofrer violência ou coação em
sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade de
expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º, IV, IX e
XLII da CF/88
• Habeas Corpus: art, 5º, LXVII CF, arts. 647/667 CPP
Instrumento de garantia: “XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair
com seus bens;”
Competência: art. 102, I, “i”
“i) o habeas corpus , quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o
paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à
jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição
em uma única instância; ”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade de expressão
artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º, IV, IX e XLII da CF/88
• Da Liberdade de Expressão: art. 5º, IV a VI e VIII e IX
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica 
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença;
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Da Liberdade de Expressão: art. 5º, IV a VI e VIII e IX
Objeto: “É o direito que tem o indivíduo de manifestar as suas convicções internas 
sobre os mais diversos assuntos da vida, como a religião, a filosofia, ciência, arte, 
ou qualquer outro assunto que lhe interesse.”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Da Liberdade de Expressão: art.5º, IV a VI e VIII e IX
Artigo 18° da DUDH
“Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de
religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção,
assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em
comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e
pelos ritos. ”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade de expressão
artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º, IV, IX e XLII da CF/88
• Do Direito de Liberdade:
• Liberdade da pessoa física (circulação – entrar, sair e permanecer e locomover-se) - XV
• Liberdade de Pensamento (opinião X informação, religião, artística, comunicação do 
conhecimento) – IV, VI e IX
• Liberdade de Expressão Coletiva: reunião (temporária) e associação (permanente) – XVI a XXI
• Liberdade de Ação Profissional (escolha do ofício, trabalho e profissão) – XIII, art. 7º
• Liberdade de Conteúdo Econômico e Social (liberdade de iniciativa, comércio, etc) XIII – arts. 
170 a 192
• Direito à privacidade
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Da Liberdade de Expressão: art. 5º, IV a VI e VIII e IX
Vedação: A Constituição assegura esse direito observando apenas que é vedado o 
anonimato, ou seja, que quem expressa o seu pensamento deve ostentar a sua 
autoria, a fim de que, se houver abuso, possa também haver a responsabilidade.
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade de opinião, inciso IV: (juízo de valor)
“Constitui-se na liberdade mais primária do ser humano, que consiste em
interiormente se posicionar sob a forma de pensar que mais entenda adequada e
de exteriorizar essa forma de pensamento em seu comportamento e palavras.”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade de opinião, inciso IV:
Artigo 19° da DUDH
“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica
o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e
difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio
de expressão.”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade Locomoção, inciso XV:
“Corresponde ao direito de ir, vir e permanecer e deslocar-se de um ponto do
território nacional para outro por meio de vias públicas sem necessidade de
autorização prévia em tempo de paz.”
Protegido pela garantia do Habeas Corpus
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade Locomoção, inciso XV:
Artigo 13° da DUDH
“1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no
interior de um Estado.
2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o
seu, e o direito de regressar ao seu país. ”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade Religiosa e convicção filosófica, incisos VI, VII, VIII e art. 19, I:
“Compreende a liberdade de escolha de religião, de mudar de religião e de não
aderir a nenhuma religião (ateísmo) ou o agnosticismo (nunca será possível saber
se Deus existe), a liberdade de culto, de prática da fé, dos ritos, cerimônias e de
liberdade de organização religiosa sem interferência do Estado, pois este é laico
(sem religião oficial), ou seja, a abertura de outra ou novas religiões e sua
formalização jurídica.”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação- inciso
IX e Art. 220 da CF/88:
“corresponde à produção de obras cientificas ou filosóficas (produção científica), a
manifestação da arte, em todos os seus aspectos (pintura, música, dança, etc...) e a
liberdade de comunicação, que envolve qualquer meio, jornal, televisão, rádio,
internet, etc”
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Liberdade de informação- inciso XIV:
“Compreende a liberdade de informar e de ser informado.”
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade de
expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º, IV, IX e
XLII da CF/88
• Discurso de ódio:
“Manifestações de ódio, desprezo ou intolerância contra determinados grupos,
motivados por preconceitos ligados à etnia, religião, gênero, deficiência física ou mental e
orientação sexual, dentre outros fatores.”
Caso: Hate Speech) Tribunal Alemão – 1994 – Proibiu que um historiador, em um
congresso, discursasse negando o Holocausto. Declarou inconstitucional a criação de
alguns partidos com viés nazista.
Tópicos de Direito Constitucional
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Não discriminação de qualquer espécie: art. 3º, IV CF
• Conceito: “distinção desfavorável alicerçada em um determinado motivo, de
caráter antijurídico e desprovida de razoabilidade e racionalidade”
• Contrasta com o princípio de igualdade
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
“XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à
pena de reclusão, nos termos da lei;”
A imprescritibilidade decorre no fator histórico, para que fique eternamente na
memória os horrores decorrentes de fatos notórios da história humana.
A inafiançabilidade decorre da gravidade do fato.
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade de expressão
artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º, IV, IX e XLII da CF/88
• Crime de Racismo: Lei 7.716/89, art. 20
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou 
procedência nacional. 
Pena: reclusão de um a três anos e multa. 
§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos 
ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.
Pena: reclusão dedois a cinco anos e multa. 
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de 
comunicação social ou publicação de qualquer natureza:
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Crime de Injúria Racial: art. 140, § 3º Código penal - HC 154248 (pendente de
julgamento – prescritível? Inafiançável?)
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, 
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 
(Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Pena - reclusão de um a três anos e multa. .
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Habeas Corpus nº 83.996:
Ato obsceno (art. 233 do Código Penal). 3. Simulação de masturbação e exibição de
nádegas, após o término de peça teatral, em reação a vaias do público. 3.
Discussão sobre a caracterização da ofensa ao pudor público. Não se pode olvidar
o contexto em se verificou o ato incriminado. O exame objetivo do caso concreto
demonstra que a discussão está integralmente inserida no contexto da liberdade
de expressão, ainda que inadequada e deseducada.[...]
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Habeas Corpus nº 59.104:
“Habeas Corpus. Trottoir. Pedido de salvo conduto para praticá-lo.
-Não há direito constitucionalmente assegurado à prática de trottoir, a qual é
contrária aos bons costumes, ofensiva da moralidade pública e fonte de
constrangimento para transeuntes e residentes.
- Recurso Ordinário a que se nega provimento.”
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• CONSTRANGIMENTO ILEGAL - Ameaça - Meretrizes molestadas em seu direito de
locomoção por praticarem o "trottoir" - Inadmissibilidade - Concessão de salvo-
conduto - Recurso de "habeas corpus" provido - Inteligência do art. 647 do CPP
(Ement.) RT 559/330
"HABEAS CORPUS" PREVENTIVO - Ameaça de constrangimento ilegal - "Trottoir" -
Polícia preventiva exercida sobre tal atividade, ofensiva à moral pública - Poder de
polícia reconhecido - Salvo-conduto cassado - Inteligência do art. 647 do CPP
553/319
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• Aula 4: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de expressão e liberdade
de expressão artística. Direitos de personalidade. – art. 1º, III, art. 3º, IV, art. 5º,
IV, IX e XLII da CF/88
• Habeas Corpus nº 82.424:
1. escrever, editar, divulgar e comerciar livros “fazendo apologia de ideias
preconceituosas e discriminatórias” contra a comunidade judaica (Lei 7716/89,
artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às
cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII).
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Referente à prática do racismo no Brasil, analise as assertivas e assinale a
alternativa que aponta as corretas.
I. É crime imprescritível, ou seja, não sofre prescrição.
II. É crime inafiançável que não admite o pagamento de fiança para que o
preso seja solto.
III. O racismo é punível com a pena de detenção, nos termos da lei.
IV. Constitui crime de racismo comerciar livros fazendo apologia de ideias
preconceituosas e discriminatórias contra a comunidade judaica.
A) Apenas I, II e III.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas II, III e IV.
D) Apenas II e III.
E) I, II, III e IV.
• Aula 5 - Acórdãos:
• Recurso Extraordinário nº 511.961 e ADPF nº 130/08 - STF
• Resolução nº 21.920 do TSE
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Fonte: Foto: Nelson Jr./SCO/STF
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/listarImagem.asp?servico=&palavraChave=&pagina=1&dataDE=&dataATE=
• Aula 5: Tema Geral: Direitos Fundamentais. Liberdade de imprensa. Liberdade
de profissão. Direitos Políticos - art. 5º, IV, V, IX, XIII e XIV, art. 14 a 16 e art. 220
da CF/88
• ADPF nº 130/08 - STF
• RE nº 511.961 - STF
• Resolução nº 21.920 do TSE
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• Aula 5:
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Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma,
processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação
jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º Compete à lei federal:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles,
as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre
inadequada;
II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de
programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da
propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
• Aula 5:
• Liberdade de Imprensa: integra a ideia de liberdade de pensamento e de
expressão, mas se constitui dos atos que expressam informação, opinião. – art.
5º, IV e IX
• Liberdade de Comunicação Social: é o ato de emitir ideias, veiculadas em jornais,
revistas, rádios, ou televisão, ou, ainda, em qualquer mídia atual (internet, rede
social) – art. 220 CF
Veicula-se informação e opinião.
Não está sujeita a censura prévia (art.220, §§ 1º e 2º) – Jurisprudência do STF
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• Aula 5:
• Liberdade de Comunicação Social:
Conselho de Comunicação Social (fixa parâmetros de programação, limite etário
aconselhado, etc)
Está sujeita a controle pelo Poder Judiciário
Proibição de monopólio dos canais de comunicação social
Está sujeita ao sigilo processual
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• Aula 5:
• Liberdade de Comunicação Social:
“Daí que, no limite, as relações de imprensa e as relações de intimidade, vida
privada, imagem e honra são de mútua excludência, no sentido de que as
primeiras se antecipam, no tempo, às segundas; ou seja, antes de tudo prevalecem
as relações de imprensa como superiores bens jurídicos e natural forma de
controle social sobre o poder do Estado, sobrevindo as demais relações como
eventual responsabilização ou consequência do pleno gozo das primeiras.”
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• Aula 5:
• Liberdade de profissão: é a liberdade decorrente do regime econômico em que
as pessoas podem livremente exercer qualquer atividade profissional. Art. 5º, XIII
 A limitação deve estar prevista em lei e deve ter conexão com fatos relevantes
para segurança da sociedade e do Estado.
Até aqui, falta falar sobre direitos políticos... Já foi visto os acórdãos de liberdade
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• Aula 5:
• Direitos Políticos: Consistem na disciplina dos meios necessários ao exercício da
soberania popular (somente estados Democráticos). Art. 14 a 17• Espécies de democracias:
a) Democracia Direta: o povo exerce o poder sem intermediários.
b) Democracia Representativa: o povo elege representantes, outorgando-lhes 
poder.
c) Democracia Semidireta ou Participativa: o povo atua diretamente, mas também 
elege representantes (art. 1º, parágrafo único e art. 14 CF/88)
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• Aula 5:
• Direitos Políticos: Art. 14 a 17
• Conceituações:
a) Sufrágio: é o direito de votar e ser votado
b) Escrutínio: a maneira como será exercido o voto (público ou secreto)
c) Voto: é o ato através do qual se exercita o sufrágio.
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• Aula 5:
• Direito Político Positivo: Capacidade Eleitoral Ativa e Passiva
• Capacidade Eleitoral Ativa/Pressuposto para votar: o alistamento eleitoral que 
é:
• Obrigatório: para os maiores de dezoito anos art. 14, § 1º, I
• Facultativo: analfabetos, maiores de setenta anos e maiores de dezesseis e 
menores de dezoito anos. 14, § 1º, II
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• Aula 5:
• Direito Político Positivo: Capacidade Eleitoral Ativa e Passiva
• Qualidade do voto:
a)Direto: vota no candidato, sem intermediários (tem exceção)
b) Secreto: não se dá publicidade do voto do eleitor
c) Universal: seu exercício é um direito de todos, sem qualquer discriminação (situação 
econômica, intelectualidade)
d) Periódico: mandatos por prazo determinado (República)
e) Livre: votar, anular ou votar em branco
f) Personalíssimo: não existe voto por procuração
g) Igualitário: um homem um voto
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• Aula 5:
• Capacidade Eleitoral Passiva: direito a concorrer a um cargo político
• Condições de elegibilidade: art. 14, § 3º
a) a nacionalidade brasileira;
c) o pleno exercício dos direitos políticos;
d) o alistamento eleitoral; 
e) o domicílio eleitoral na circunscrição; 
f) a filiação partidária;
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• Aula 5:
• Capacidade Eleitoral Passiva: direito a concorrer a um cargo político
• Condições de elegibilidade: art. 14, § 3º
g) a idade mínima de:
g1) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
g2) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito 
Federal;
g3) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, 
Vice-Prefeito e juiz de paz;
g4) 18 anos para Vereador.
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• Aula 5:
• Direitos Políticos Negativos: disposições constitucionais restritivas e impeditivas 
das atividades político-partidárias.
Inelegibilidades: impedem, total ou parcialmente o exercício da capacidade 
eleitoral passiva. art. 14, § 2º e 4º
a) Inalistáveis: estrangeiros e conscritos
b) analfabeto
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• Aula 5:
• ADPF nº 130/08 : EMENTA: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO
FUNDAMENTAL (ADPF). LEI DE IMPRENSA. ADEQUAÇÃO DA AÇÃO. REGIME
CONSTITUCIONAL DA "LIBERDADE DE INFORMAÇÃO JORNALÍSTICA", EXPRESSÃO
SINÔNIMA DE LIBERDADE DE IMPRENSA. A "PLENA" LIBERDADE DE IMPRENSA
COMO CATEGORIA JURÍDICA PROIBITIVA DE QUALQUER TIPO DE CENSURA
PRÉVIA.
- Núcleo da Democracia
- Ampla Liberdade
- Nenhuma Censura prévia – Lei de Imprensa nº 5.250/67
- Responsabilidade “a posteriori” – elementos já previstos na constituição (dano)
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• Aula 5:
“respeitada sempre a ideia-força de que quem quer que seja tem o direito de
dizer o que quer que seja. Logo, não cabe ao Estado, por qualquer dos seus
órgãos, definir previamente o que pode ou o que não pode ser dito por
indivíduos e jornalistas.”
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• Aula 5:
• RE nº 511.961: EMENTA: JORNALISMO. EXIGÊNCIA DE DIPLOMA DE CURSO
SUPERIOR, REGISTRADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, PARA O EXERCÍCIO DA
PROFISSÃO DE JORNALISTA. LIBERDADES DE PROFISSÃO, DE EXPRESSÃO E DE
INFORMAÇÃO. CONSTITUIÇÃO DE 1988 (ART. 5°, IX E XIII, E ART. 220, CAPUT E §
1°). NÃO RECEPÇÃO DO ART. 4°, INCISO V, DO DECRETO-LEI N° 972, DE 1969.
- é uma profissão diferenciada por sua estreita vinculação ao pleno exercício das 
liberdades de expressão e de informação.
- Não pode haver controle estatal sobre a profissão (Conselho de classe)
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• Aula 5:
- A Corte Interamericana de Direitos Humanos proferiu decisão no dia 13 de
novembro de 1985, declarando que a obrigatoriedade do diploma universitário e
da inscrição em ordem profissional para o exercício da profissão de jornalista
viola o art. 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos, que protege a
liberdade de expressão em sentido amplo.
- a Organização dos Estados Americanos - OEA, por meio da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos, entende que a exigência de diploma
universitário em jornalismo, como condição obrigatória para o exercício dessa
profissão, viola o direito à liberdade de expressão
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• Aula 5:
- Resolução nº 21.920:
“Art. 1º O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todas as pessoas
portadoras de deficiência.
Parágrafo único. Não estará sujeita a sanção a pessoa portadora de deficiência que
torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações
eleitorais, relativas ao alistamento e ao exercício do voto.”
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Diante de informação relativa a iminente publicação de matéria considerada
ofensiva à intimidade e à honra de autoridade pública em jornal local, nos
termos definidos pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADPF 130/DF,
é possível conceder ordem judicial que
a) proíba a circulação da publicação jornalística considerada ofensiva, com base no
art. 5º , V e X, da Constituição Federal.
b) assegure, após configurado o dano causado à honra e à intimidade, a sua
reparação.
c) imponha alteração do conteúdo da matéria a ser divulgada, a fim de riscar ou
suprimir expressões ofensivas à honra e à intimidade da vítima.
d) proíba a inserção da matéria considerada ofensiva naquela publicação
jornalística, embora autorizada sua circulação.
• Aula 6 - Acórdãos:
• Mandado de Segurança nº 27.483/DF – STF
• ADINs 2.386, 2.390
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