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Após o fim do casamento, a guarda do único filho, de apenas dois anos, ficou exclusivamente com a genitora e o pai comprometeu-se ao pagamento de pensão alimentícia no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Porém, há três meses deixou de cumprir com sua obrigação, sob alegação de que constituiu nova família e não tem mais condições de arcar com o valor.
Diante da situação fática apresentada, discorra sobre a obrigação alimentar. Justifique sua resposta.
Nesta situação devemos analisar o que diz a legislação sobre:
Temos a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º inciso LXVII, que diz: Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
Nesta situação narrada a alegação do pai de não possuir condições de arcar com o valor em razão de ter constituído nova família não é suficiente, ou seja, a obrigação de pagar pensão alimentícia permanece, inclusive o pai pode ter prisão decretada conforme art. 528, parágrafo 3º do Novo Código de Processo Civil.: 
O que pode ser feito pelo pai nesta situação é entrar com uma ação revisional de valores, já que sua condição socioeconômica sofreu mudanças, conforme a Lei nº 5.478/68 em seu Art. 15: 
 “Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados”.

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