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projeto fisiologia humana

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Disciplina: Fisiologia Humana
	Tarefa: Projeto
	Nome: Fabio Roque de Jesus Santos
	RA: 8072813
	Turma:(DGEFB1901FDSAOS)
	Parecer do Tutor: Camila Tavares Valadares da Silva
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO
a) Descrição do Projeto O projeto de prática profissional de Fisiologia Humana tem como objetivo discutir os conteúdos estudados na disciplina, as alterações fisiológicas do Sistema Cardiorrespiratório, que ocorrem durante e após a prática do exercício. Para a sua realização, o aluno deverá consultar na internet, as alterações agudas (no momento da atividade) e crônicas (como efeito do tratamento) nos sistemas circulatório, respiratório e muscular, durante e após a prática do exercício físico.
b) Público-alvo Alunos do curso de Bacharelado em Educação Física.
 c) Objetivo Compreender o comportamento dos sistemas circulatório, respiratório e muscular durante e após a prática do exercício físico. 
d) Realização e postagem A Prática deverá ser realizada individualmente, o que não impede que os alunos se reúnam em grupo para discussão. Cabe observar que cada aluno deverá desenvolver e postar o seu próprio projeto na Sala de Aula Virtual (SAV), na ferramenta Prática (Portfólio). Observação: não será permitida a entrega de textos iguais ou plágio. 
e) Carga horária Esta atividade vale 20 horas de Projeto de Prática para o curso de Educação Física – Bacharelado. 
f) Metodologia Neste trabalho você deverá explicar quais as alterações dos sistemas circulatório, respiratório e muscular durante e após o exercício físico. Após colocar as adaptações do sistema, você deverá argumentar por que estas adaptações são importantes para a realização do exercício e das atividades em intensidades maiores. Em seguida, você descreverá suas conclusões sobre as alterações colocadas no desenvolvimento e, como que estas alterações contribuem durante o exercício e, como pode possibilitar que indivíduos treinados consigam exercitar em uma intensidade maior, quando comparado com os destreinados. Este trabalho deve conter capa, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas. Você poderá pesquisar em livros, revistas, e sites confiáveis, desde que as referencie corretamente. 
g) Avaliação e validação da prática Para aprovação e validação da atividade de prática, você deverá cumprir criteriosamente aos objetivos propostos no projeto. Essa atividade, também, fará parte da avaliação continuada desta disciplina (vale de 0 a 1,0). É fundamental que você cumpra esta atividade em sua totalidade. Caso contrário, estará automaticamente em regime de dependência da Prática desta disciplina.
O sistema cardiovascular é constituído pelo coração e vasos sanguíneos), sendo responsável pela circulação do sangue. Uma das principais funções é conduzir para todas as células do corpo, hormônios, gases, nutrientes e transportar resíduos metabólicos para que sejam eliminados do corpo. A depreciação da capacidade funcional dos sistemas cardiovascular e nervoso autônomo (simpático e parassimpático) é acometida por conta do envelhecimento, determinada pela da perda de força e massa muscular, diminuição da freqüência cardíaca máxima e débito cardíaco. 
A resposta do sistema cardiovascular a um exercício depende de uma série de fatores, que podem influenciar na resposta do corpo. O tipo de exercício, a duração, intensidade. Conforme duração e intensidade do exercício transcorrem a produção de metabólicos, principalmente pelos músculos geram a produção de substâncias como a adenosina, prostaglandina e óxido nítrico, que são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa, proporcionando uma resposta vasodilatadora e como consequência o aumento do fluxo sanguíneo local.
Durante muito tempo o treinamento (musculação), foi contra-indicado para indivíduos portadores de diversas cardiopatias, pelo fato de, durante a execução dessa modalidade de exercícios, a freqüência cardíaca e a pressão arterial poderia sofrer uma elevação alterada o que representaria um risco para o rompimento de aneurismas cerebrais. 
O baixo índice de acidentes cardiovasculares durante os exercícios resistidos, e um melhor conhecimento da fisiologia do exercício por parte dos profissionais da área de saúde pode trazer uma maior tranquilidade quanto à utilização dos exercícios. A musculação passou a ser considerada adequada e aconselhada a vários grupos de indivíduos, como idosos, portadores de doença cardiovascular e os adultos saudáveis.
As adaptações, ou seja (a reposta), fisiológicas do exercício físico são decorrentes do processo de treinamento físico e podem ser de ordem aguda ou crônica. As adaptações agudas, também denominadas “respostas agudas”, são aquelas que ocorrem em associação direta com a sessão de exercício e podem ser subdivididas em imediatas ou tardias. As respostas agudas imediatas são as que ocorrem nos períodos pré-imediato e pós-imediato rápido, até alguns minutos após o término do exercício, como as elevações na freqüência cardíaca, na pressão arterial e na temperatura corporal. A resposta crônica ao exercício está relacionada ao efeito da prática regular de exercícios ao longo do tempo, que poderá ser influenciada pelas características do exercício e também pelas diferenças nos perfis apresentados por hipertensos.
Durante a execução de uma série de exercícios resistidos, a pressão arterial aumenta substancialmente, podendo alcançar cifras de 320/250 milímetros de mercúrio (mmHg) para pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, durante exercícios realizados com ações musculares voluntárias máximas, ou seja, intensidade máxima. Por outro lado, essas cifras exorbitantes não foram encontradas durante a execução de exercícios resistidos com intensidades submáximas Os níveis elevados de pressão arterial encontrados em estudos com fisiculturistas nos quais os exercícios foram realizados até o ponto de falência, ou seja, com ações musculares voluntárias máximas, não podem ser equiparados aos resultados encontrados em outras populações que realizaram exercícios submáximos.
Um estudo realizado por Meyer et al. em pacientes com insuficiência cardíaca, que realizaram exercícios no leg press, com carga relativa a 60% e 80% de uma repetição máxima, as respostas pressóricas foram de 144 mmHg (sistólica) e 71 mmHg (diastólica), durante 60% de uma repetição máxima, e 145 mmHg (sistólica) e 69 mmHg (diastólica), durante 80% de uma repetição máxima. De forma semelhante, porém com carga relativa a 70% de uma repetição máxima, Mckelvie el al. Obtiveram os resultados de 189/98 mmHg para as pressões arteriais sistólica e diastólica, respectivamente. A elevação da pressão arterial está provavelmente relacionada ao aumento do débito cardíaco, aumento das pressões intra-abdominal e intratorácica e ao aumento acentuado da pressão intramuscular que ocorre durante o esforço contrátil. Esse aumento da pressão intramuscular promove uma diminuição acentuada ou, até mesmo, uma obstrução do fluxo sanguíneo, em razão do bloqueio mecânico imposto pela massa muscular contraída.
A conclusão:
As maiores pressões arteriais são alcançadas com séries longas, levadas até exaustão, o que permite que ocorram todos os fatores que contribuem para um aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca), ao passo que as séries realizadas em intensidades submáximas são insuficientes em duração e intensidade para aumentar exacerbadamente a pressão arterial e a freqüência cardíaca. As reduções na pressão arterial para valores abaixo dos níveis de controle (pré-exercício) após o término do exercício físico são denominadas efeito hipotensivo pós-exercício. Por sua vez, as respostas pressóricas pós-exercício resistido apresentam resultados conflitantes, bem como os seus mecanismos de regulação permanecem ainda pouco estudados. Após uma sessão de exercícios resistidos realizada com carga referente a 40 e 70% de uma repetição máxima (1RM), o que perdurou até 5 min após o término de ambas as sessões. Percebe-se, então, que a magnitude da elevaçãoda pressão arterial sistólica pode estar relacionada com a intensidade do exercício. 
REFERENCIA
Por Redação, Sistema Cardiovascular, publicado 2018, horário não informado - Data de Acesso: 09 Out, 2020, 11h10, Disponível em: https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/
FONTANA, A; SCHNEIDER, N. Respostas cardiovasculares ao esforço máximo: efeitos vasodilatadores e hipotensores. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.71. Suplementar 2. p.920-931. Jan./Dez. 2017

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